Fórum Defesa Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:

PRick escreveu:Esse pessoal ainda não entendeu, nem Suecos, nem Americanos, a fase de promessas acabou. A França veio com seu Presidente, e entregou uma Carta, um documento Oficial, para o Presidente Brasileiro, não estão enrolando via mídia, não estão pedindo nada no Congresso. O Sarkozy tem o poder de mandar na Dassault, tem mandato e a Assembléia Francesa do seu lado.

Deixamos a fase das promessas, para superar o lance francês, é necessário agora a derrocada da proposta francesa e a oferta de algo mirabolante do outro lado, algo que os Suecos não tem capacidade de fazer, não pertencem ao CS da ONU, não detém por completo as tecnologia de seu produto.

Quem sabe se o Obama ou a Hilary aparecesse aqui, fazendo uma oferta casada de F-18E e F-35, em documento, aprovado pelo Congresso dos EUA, com preços conforme anunciados, ToT´s, comprarem os 100 ALX´s, uns 100 KC 390. É isso que vale agora, tem que assinar os contratos com as ofertas mirabolantes, caso contrário, é material para gastar tinta e papel nos jornais, nada mais.

[]´s

Pode até chover, mas nisso concordo com você em 100%.

orestespf escreveu:

Edu Lopes escreveu:

Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil

Publicada em 10/09/2009 às 16h03m
GloboNews TV; O GloboReuters

RIO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reconheceu nesta quinta-feira que há uma disputa acirrada para a venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB) e afirmou que os Estados Unidos precisam ser mais claros sobre a sua disposição de transferir tecnologia para o país.

- É preciso ver o que se entende por (tecnologia) necessária. Necessária deles ou nossa?[/b] Há a posição francesa no sentido de transferência irrestrita, mas isso tem que ser avaliado pela comissão (Comissão da Aeronáutica que está cuidando da concorrência), o pessoal da comissão é que vai nos dar os dados - disse Jobim.

Segundo ele, as negociações para a compra de 36 caças Rafale da empresa francesa Dassault ainda estão abertas e devem ser retomadas nesta semana. O ministro ressaltou, no entanto, que existe uma decisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma aliança estratégica com a França.

- O problema é que agora há uma disputa acirrada e há uma decisão política. O importante é que há uma decisão política do presidente da República de ampliar a sua aliança estratégica com a França. Nós temos vários entendimentos com a França, ou seja, para que essa decisão política não possa ser executada, vai depender da Dassault e também das outras porque aí você precisa ter comparativo.

Também nesta quinta-feira, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, demonstrou otimismo sobre a negociação. E afirmou que "a venda está adiantada e será concluída no dia em que for assinada".

A compra dos jatos só deverá ser consumada daqui a 6 ou 9 meses, prevê a Dassault, construtora dos aviões. É o tempo do acerto final de detalhes (do financiamento ao preço), quando Brasil e França - cada qual do seu lado - vão tentar arrancar o máximo de vantagens. A barganha começou na visita do presidente francês Nicolas Sarkozy ao Brasil.

Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos reagiu à decisão do presidente Lula de abrir, em caráter preferencial, negociação com a Dassault para a compra dos caças, em detrimento da americana Boeing e da sueca Saab. As três participam da disputa para a venda dos aviões à Força Aérea Brasileira.

Em nota, a Embaixada dos EUA informa que a Boeing fará nova oferta e não abre mão de participar das negociações da venda dos caças. Segundo especialistas, a oferta dos EUA promete acirrar a disputa.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 552162.asp

Pra mim o NJ voltou ao jogo e com as mesmas retóricas de sempre, basta ver o destacado por mim no texto acima.

Esse "necessária deles ou nossa" foi dez! Diz tudo, ou seja, uma coisa é dizer "no geral", outra coisa é colocar claramente no papel. As falas do ministro sugere claramente que a proposta americana ainda não chegou perto da proposta francesa. Verdade ou mentira, não sei, apenas destaco o fato que o ministro voltou a comentar sobre o mais do mesmo, isto é, voltou a falar com tempos atrás.

E a SAAB? Bem, se continuar com o mesmo discurso de sempre (vide matéria do Site DB pra confirmar), então que esteja preparada para levar um sonoro não, independentemente de ter um forte grupo, ligado ou não ao COPAC, tendo forte quedas por este vetor.

A explicação pra isso está nesta frase que dizem ser do NJ: "O ministro ressaltou, no entanto, que existe uma decisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma aliança estratégica com a França."

Ainda não foi? Vamos de novo... O que seria travar uma aliança estratégica com a Suécia??? Respondam, analisem e concluam.



Abraços,

Orestes

Uma espécie de renda mínima de louras gostosas?

Edu Lopes escreveu:Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil

Vinicius Pimenta escreveu:

Edu Lopes escreveu:Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil

O que já ficou claro para mim há algum tempo é que os únicos motivos (talvez não únicos, mas ao menos os principais) para a permanência dos EUA na concorrência até hoje são dois: 1- pressionar os franceses a melhorarem a proposta e; 2- não desagradar logo de cara um país que, gostemos ou não, ainda tem muito peso (positivo e negativo) aqui dentro.

A opção 1 se deve porque os EUA eram os únicos que poderiam cobrir ou até vaporizar a proposta francesa, se realmente quisessem, especialmente na questão de preços e financiamento. Por outro lado, sabia-se de antemão que teriam dificuldades (não impossibilidade, mas dificuldades) na questão de transferência de tecnologia pelas políticas internas deles. Porém, os franceses não poderiam pagar para ver, senão aconteceria o mesmo que ocorreu no Marrocos, onde eram os favoritos mas não venceram porque não se acertaram, isso segundo o próprio presidente da Dassault em entrevista (tem lá no DB, se alguém ainda não leu). Então a permanência dos EUA forçou (e força) os franceses a continuarem se esforçando pela melhor proposta.

Sob esse aspecto é que eu questiono o fato de autoridades políticas declararem abertamente preferência pessoal por um lado. Dando mais autoconfiança para um concorrente, ele pode se esforçar menos. Parece ter sido o caso dos franceses, não fosse a providencial ajuda (ordem) do Sarkozy. Tanto é que, pelas notícias tidas aqui como mais bem fundamentas (as do Sergio Leo), os franceses ainda precisam melhorar a questão do preço, pelo menos para igualar aos praticados para as Forças Armadas francesas.

A opção 2 acho que é bem lógica. Não acho que valesse a pena deixá-los logo de fora, a menos que tivéssemos dúvida de sermos capazes de resistir a eles no final, o que não parece ser o caso. Fica bem claro pelo fato do Rafale ter ganho por antecipação (segundo, creio, todo mundo já entendeu), que o Brasil não parece ter mais dificuldades de dizer não aos EUA. Então, considerando isso tudo, e a importância que eles tinham para a opção 1, me parece a explicação para eles permanecerem até hoje na concorrência.

Do contrário, não há lógica um concorrente ser finalista em um processo no qual o comprador afirma publicamente que não confia em suas garantias.

Túlio escreveu:

Bolovo escreveu:Foi um erro estratégico da SAAB colocar um Gripen bem diferente dos anteriores. Deveriam ter oferecido um Gripen C tunado, com o radar NORA, desenvolvimento nacional e etc. Que tivesse no mínimo uns 60% de compatibilidade com as versões mais antigas. Teriam levado essa, na minha opinião. Erraram e agora é tarde.

Taí! Simples e lógico! Daí sim eu acreditaria em custos imbatíveis e em uma frota de 120 caças ou mais. Agora, me dizer que vão fazer isso com caça virtual ou caríssimos como Rafale e SH, francamente...

Carlos Mathias escreveu:Agora uma hipótese:
- Se a Rússia ainda estivesse na parada com SU-35BM e PAK-FA, que poder de barganha teríamos frente aos EUA e França abanando uma proposta assim?

*Sem entrar no mérito do caro/barato, com apoio/sem apoio e etc. Até porque isso está rolando até hoje com os short-list, prova que isso nem tem tanto valor.

Carlos Mathias escreveu:Agora uma hipótese:
- Se a Rússia ainda estivesse na parada com SU-35BM e PAK-FA, que poder de barganha teríamos frente aos EUA e França abanando uma proposta assim?

*Sem entrar no mérito do caro/barato, com apoio/sem apoio e etc. Até porque isso está rolando até hoje com os short-list, prova que isso nem tem tanto valor.

A FAB amarelou por esse motivo.Não foi essa balela de transferência de tecnologia,mesmo por quê os EUA tão ai disputando e são os maiores sonegadores de tudo que começa com a letra T.Menos:Toma,Toma,Toma que é o que eles mais gostam de fazer com todo mundo.

orestespf escreveu:
O Vinícius "opinando" é muito melhor do que o Vinícius que "informa".


Abração,

Orestes

orestespf escreveu:

Edu Lopes escreveu:

Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil

Publicada em 10/09/2009 às 16h03m
GloboNews TV; O GloboReuters

RIO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reconheceu nesta quinta-feira que há uma disputa acirrada para a venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB) e afirmou que os Estados Unidos precisam ser mais claros sobre a sua disposição de transferir tecnologia para o país.

- É preciso ver o que se entende por (tecnologia) necessária. Necessária deles ou nossa?[/b] Há a posição francesa no sentido de transferência irrestrita, mas isso tem que ser avaliado pela comissão (Comissão da Aeronáutica que está cuidando da concorrência), o pessoal da comissão é que vai nos dar os dados - disse Jobim.

Segundo ele, as negociações para a compra de 36 caças Rafale da empresa francesa Dassault ainda estão abertas e devem ser retomadas nesta semana. O ministro ressaltou, no entanto, que existe uma decisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma aliança estratégica com a França.

- O problema é que agora há uma disputa acirrada e há uma decisão política. O importante é que há uma decisão política do presidente da República de ampliar a sua aliança estratégica com a França. Nós temos vários entendimentos com a França, ou seja, para que essa decisão política não possa ser executada, vai depender da Dassault e também das outras porque aí você precisa ter comparativo.

Também nesta quinta-feira, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, demonstrou otimismo sobre a negociação. E afirmou que "a venda está adiantada e será concluída no dia em que for assinada".

A compra dos jatos só deverá ser consumada daqui a 6 ou 9 meses, prevê a Dassault, construtora dos aviões. É o tempo do acerto final de detalhes (do financiamento ao preço), quando Brasil e França - cada qual do seu lado - vão tentar arrancar o máximo de vantagens. A barganha começou na visita do presidente francês Nicolas Sarkozy ao Brasil.

Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos reagiu à decisão do presidente Lula de abrir, em caráter preferencial, negociação com a Dassault para a compra dos caças, em detrimento da americana Boeing e da sueca Saab. As três participam da disputa para a venda dos aviões à Força Aérea Brasileira.

Em nota, a Embaixada dos EUA informa que a Boeing fará nova oferta e não abre mão de participar das negociações da venda dos caças. Segundo especialistas, a oferta dos EUA promete acirrar a disputa.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 552162.asp

Pra mim o NJ voltou ao jogo e com as mesmas retóricas de sempre, basta ver o destacado por mim no texto acima.

Esse "necessária deles ou nossa" foi dez! Diz tudo, ou seja, uma coisa é dizer "no geral", outra coisa é colocar claramente no papel. As falas do ministro sugere claramente que a proposta americana ainda não chegou perto da proposta francesa. Verdade ou mentira, não sei, apenas destaco o fato que o ministro voltou a comentar sobre o mais do mesmo, isto é, voltou a falar com tempos atrás.

E a SAAB? Bem, se continuar com o mesmo discurso de sempre (vide matéria do Site DB pra confirmar), então que esteja preparada para levar um sonoro não, independentemente de ter um forte grupo, ligado ou não ao COPAC, tendo forte quedas por este vetor.

A explicação pra isso está nesta frase que dizem ser do NJ: "O ministro ressaltou, no entanto, que existe uma decisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma aliança estratégica com a França."

Ainda não foi? Vamos de novo... O que seria travar uma aliança estratégica com a Suécia??? Respondam, analisem e concluam.



Abraços,

Orestes

Vinicius Pimenta escreveu:

Edu Lopes escreveu:Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil

O que já ficou claro para mim há algum tempo é que os únicos motivos (talvez não únicos, mas ao menos os principais) para a permanência dos EUA na concorrência até hoje são dois: 1- pressionar os franceses a melhorarem a proposta e; 2- não desagradar logo de cara um país que, gostemos ou não, ainda tem muito peso (positivo e negativo) aqui dentro.

A opção 1 se deve porque os EUA eram os únicos que poderiam cobrir ou até vaporizar a proposta francesa, se realmente quisessem, especialmente na questão de preços e financiamento. Por outro lado, sabia-se de antemão que teriam dificuldades (não impossibilidade, mas dificuldades) na questão de transferência de tecnologia pelas políticas internas deles. Porém, os franceses não poderiam pagar para ver, senão aconteceria o mesmo que ocorreu no Marrocos, onde eram os favoritos mas não venceram porque não se acertaram, isso segundo o próprio presidente da Dassault em entrevista (tem lá no DB, se alguém ainda não leu). Então a permanência dos EUA forçou (e força) os franceses a continuarem se esforçando pela melhor proposta.

Sob esse aspecto é que eu questiono o fato de autoridades políticas declararem abertamente preferência pessoal por um lado. Dando mais autoconfiança para um concorrente, ele pode se esforçar menos. Parece ter sido o caso dos franceses, não fosse a providencial ajuda (ordem) do Sarkozy. Tanto é que, pelas notícias tidas aqui como mais bem fundamentas (as do Sergio Leo), os franceses ainda precisam melhorar a questão do preço, pelo menos para igualar aos praticados para as Forças Armadas francesas.

A opção 2 acho que é bem lógica. Não acho que valesse a pena deixá-los logo de fora, a menos que tivéssemos dúvida de sermos capazes de resistir a eles no final, o que não parece ser o caso. Fica bem claro pelo fato do Rafale ter ganho por antecipação (segundo, creio, todo mundo já entendeu), que o Brasil não parece ter mais dificuldades de dizer não aos EUA. Então, considerando isso tudo, e a importância que eles tinham para a opção 1, me parece a explicação para eles permanecerem até hoje na concorrência.

Do contrário, não há lógica um concorrente ser finalista em um processo no qual o comprador afirma publicamente que não confia em suas garantias.

Túlio escreveu:

orestespf escreveu:
O Vinícius "opinando" é muito melhor do que o Vinícius que "informa".


Abração,

Orestes

Incrível, Cabôco, raríssimas vezes te vejo errando em interpretação contextual, e FEIO, dessa vez: eu e alguns que preferiram falar comigo por MP concordamos todos num ponto: aqueles posts NÃO eram para consumo interno, alguns 'consumidores internos' é que não entenderam e levaram pras cabeças, o Pepper aparentemente se envaretou ao ver que não era compreendido - e que isso talvez prejudicasse a compreensão daqueles a quem ele se dirigia - e entrou em loop...

Na verdade, Mano véio, ainda estamos começando a compreender o 'poder de fogo' do DB e vamos levar um tempo ainda até termos um panorama mais claro. O fato é que, COMO MUITO QUE BEM SABES, somos lidos por gente que tem caneta do tamanho de um poste e sabe usar. Curiosamente, comecei a prestar atenção a isso justamente por causa de um post teu em resposta a um meu, que deixava entrever que nem tudo era o que parecia, e naquele momento eu achava que ninguém dava bola pra nós, lembras? Eu tinha dito 'algum dias vamos ter alguma influência' ou algo assim e respondeste...?

NÃO FOI MP, deve estar ainda por aí...