Alternativas para fim do FX2
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- Bourne
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Re: Alternativas para fim do FX2
Se fosse só pela capacidade, a Boeing teria oferecido o F15 para o FX. Porém, se é pelo custo/beneficio, o produto mais adequado que ela tinha era o Super Hornet. Pelo menos buscaram evitar a chance de serem eliminados na primeira devido a "ser caro demais de operar, manter e adquirir, além da logística é complicada".
- Luís Henrique
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Re: Alternativas para fim do FX2
Tulio, eu não sou expert, mas pelo que li, a diferença de RCS precisa ser de ORDEM DE MAGNITUDE para compensar uma diferença significativa no radar.Túlio escreveu:Sem querer me intrometer no Super Trunfo mas até que ponto um radar mais potente é superior diante de um menor RCS? Ademais, quem puder vai emitir em LPI, e isso se não mantiver o radar em stand-by e se basear nas informações do AEW/AWACS/GCI.
Ligar um radar potente em full é o mesmo que berrar "ei, estou aqui, atirem em mim" para todo mundo num raio enorme...
Só como exemplo. Um grande e poderoso radar detecta um alvo com RCS de 5m² a 400 km.
Um alvo com RCS de 0,5m² (uma redução de 10x em RCS), será detectado a 40 km????
Não. Este alvo de 0,5m² será detectado a 240 km.
Ou seja, como eu disse acima, se existe uma diferença razoável nas capacidades do radar, a vantagem de RCS, mesmo que seja significativa, não fará diferença. A menos que seja uma diferença MUITO significativa. A menos que seja uma diferença na ORDEM DE MAGNITUDE. Ou seja, teria que ser uma aeronave FURTIVA para fazer a diferença.
Agora, claro que se os radares forem equivalentes, ou se a diferença entre os radares FOR PEQUENA, ai a diferença de RCS faz toda a diferença.
E a redução da RCS, mesmo na mesma ordem continua sendo muito importante pois também existe vários outros meios na guerra moderna, como aeronaves AEWAC´s.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- Luís Henrique
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Re: Alternativas para fim do FX2
Apenas uma correção.gabriel219 escreveu:Nem sempre. Se for para ambos desligarem radar para se manterem mais furtivos, tchau-tchau SH, pois só terá como dispara de curta distância, com mísseis guiados por IR, já o Su-35S não, possui IRST. No caso do F-15E, não sei.Túlio escreveu:Sem querer me intrometer no Super Trunfo mas até que ponto um radar mais potente é superior diante de um menor RCS? Ademais, quem puder vai emitir em LPI, e isso se não mantiver o radar em stand-by e se basear nas informações do AEW/AWACS/GCI.
Ligar um radar potente em full é o mesmo que berrar "ei, estou aqui, atirem em mim" para todo mundo num raio enorme...
Lembrando que é dito que o Su-35S e seu radar Iris-E detecta aeronaves com 0,1m² há 90 km de distância. O SH não possui um RCS deste tamanho.
Se for para desligar seus radares e usar AEW&C, bem, ficaria um pouco complicado para o SH, já que o Su-35S terá disponível armamentos anti-AEW&C e o SH ficará limitado há mísseis AIM-120D (futuramente) e não poderá disparar primeiro. Ai terá que ligar o seu radar.
Já no caso do F-15E seria muito relativo.
Um abraço.
O Irbis-E detecta alvos com 0,1m² de RCS à 165 km de distância.
90 km é o alcance de detecção para alvos com RCS de 0,01m². (estava faltando um 0).

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Re: Alternativas para fim do FX2
Obrigado Luís, meu celular está uma porcaria
.
Tem vezes que eu teclo em espaço e o celular desliga
.
Um abraço.

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Re: Alternativas para fim do FX2
F-X2: Petista condiciona polo industrial de defesa à compra de caças suecos

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, condicionou a continuidade do projeto de construção de um polo aeronáutico na cidade à compra, por parte do governo federal, dos caças suecos Gripen, produzidos pela Saab. Para Marinho, a aquisição das aeronaves suecas “facilitaria o parque aeronáutico” porque os modelos estão em fase de desenvolvimento. O que, segundo ele, traz mais garantia de transferência de tecnologia para deixar o projeto mais viável.
Desde o início da discussão para compra de caças pelo governo brasileiro Marinho mostra predileção pela empresa sueca. Ele chegou a viajar para a Suécia para conhecer in loco o processo de construção do avião. Em seu primeiro mandato, articulou diversas visitas dos executivos da Saab a interlocutores da União para tentar emplacar os modelos suecos.
O petista afirmou que as vantagens trazidas pelos caças Gripen não são observadas nas propostas da norte-americana Boeing, fabricante do F-18, e da francesa Dassault, desenvolvedora do modelo Rafale.
“Os suecos estão em desenvolvimento e é a melhor maneira de fazer transferência de tecnologia exatamente num desenvolvimento que o Brasil está convidado a partilhar. Se o Gripen for escolhido facilita mais nosso parque aeronáutico. Se for os norte-americanos, vamos ver o que dá para salvar. Se for os franceses a mesma coisa. Por isso é a minha torcida pelo Gripen, porque cria maior possibilidade do parque aqui”, explicitou o prefeito. “Nunca falei tão claro como falei desse assunto.”
Em março, Marinho almoçou com diretores da Saab e reforçou o favoritismo da empresa sueca na licitação para compra de 36 caças para a União por meio do projeto F-X2.
“Se comprar (o governo federal) o norte-americano, a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) terá uma ilusão de ganhar com isso. Acho que é ilusão. Os norte-americanos estão oferecendo em tese o mercado para os produtos da Embraer. Eles dizem que transferem tecnologia, mas tenho muita dúvida. A manutenção dos franceses é muito cara e não confio em transferência de tecnologia”, justificou o prefeito de São Bernardo.
PROJETO
A sinalização para aquisição dos modelos foi feita ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006, e desde então se arrasta, principalmente pelo preço: as propostas variam de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões.
A FAB (Força Aérea Brasileira), em 2010, emitiu documento em que também inclina favoritismo para a Saab. A empresa começou a produzir os caças Gripen em julho e diretores garantem que ainda há tempo para inclusão do Brasil no processo de desenvolvimento da aeronave.
Fonte: Diário do Grande ABC – Raphael Rocha
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, condicionou a continuidade do projeto de construção de um polo aeronáutico na cidade à compra, por parte do governo federal, dos caças suecos Gripen, produzidos pela Saab. Para Marinho, a aquisição das aeronaves suecas “facilitaria o parque aeronáutico” porque os modelos estão em fase de desenvolvimento. O que, segundo ele, traz mais garantia de transferência de tecnologia para deixar o projeto mais viável.
Desde o início da discussão para compra de caças pelo governo brasileiro Marinho mostra predileção pela empresa sueca. Ele chegou a viajar para a Suécia para conhecer in loco o processo de construção do avião. Em seu primeiro mandato, articulou diversas visitas dos executivos da Saab a interlocutores da União para tentar emplacar os modelos suecos.
O petista afirmou que as vantagens trazidas pelos caças Gripen não são observadas nas propostas da norte-americana Boeing, fabricante do F-18, e da francesa Dassault, desenvolvedora do modelo Rafale.
“Os suecos estão em desenvolvimento e é a melhor maneira de fazer transferência de tecnologia exatamente num desenvolvimento que o Brasil está convidado a partilhar. Se o Gripen for escolhido facilita mais nosso parque aeronáutico. Se for os norte-americanos, vamos ver o que dá para salvar. Se for os franceses a mesma coisa. Por isso é a minha torcida pelo Gripen, porque cria maior possibilidade do parque aqui”, explicitou o prefeito. “Nunca falei tão claro como falei desse assunto.”
Em março, Marinho almoçou com diretores da Saab e reforçou o favoritismo da empresa sueca na licitação para compra de 36 caças para a União por meio do projeto F-X2.
“Se comprar (o governo federal) o norte-americano, a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) terá uma ilusão de ganhar com isso. Acho que é ilusão. Os norte-americanos estão oferecendo em tese o mercado para os produtos da Embraer. Eles dizem que transferem tecnologia, mas tenho muita dúvida. A manutenção dos franceses é muito cara e não confio em transferência de tecnologia”, justificou o prefeito de São Bernardo.
PROJETO
A sinalização para aquisição dos modelos foi feita ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006, e desde então se arrasta, principalmente pelo preço: as propostas variam de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões.
A FAB (Força Aérea Brasileira), em 2010, emitiu documento em que também inclina favoritismo para a Saab. A empresa começou a produzir os caças Gripen em julho e diretores garantem que ainda há tempo para inclusão do Brasil no processo de desenvolvimento da aeronave.
Fonte: Diário do Grande ABC – Raphael Rocha
- gingerfish
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Re: Alternativas para fim do FX2
A essa altura da vida, qual é o melhor caça?
F18
Rafale
Gripen
Ou um outro...?
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Ou um outro...?
A vida do homem na Terra é uma guerra.
Jó 7:1
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- gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2
Em minha opinião nenhum destes. Fecharia o F-X2 e abriria o F-X3, com aeronaves de 4,5ª Geração e 5ª Geração. Sendo que 84 aeronaves de 4,5ª Geração e 48 de 5ª geração, podendo se estender para 60 aeronaves.
Os concorrentes deveriam ser:
Rússia: 48 Su-50 Firefox (parece que a OTAN dará a nominação "Firefox" para o caça) + 84 Su-35S.
China: 48 J-20 + 84 J-11B.
EUA: 48 F/A-35A + 84 F/A-16E/F Block 60 (SE a LM fizer um acordo com a Boeing poderia sr F/A-15, mas acho muito difícil isso).
Suécia: 48 FS2020 + 84 Gripen E/F.
Acho que a melhor oferta seria a Russa, mas dependendo da oferta da SAAB poderia ser bom.
Acho que a Rússia deveria levar essa (MEU F-X3) porque nos abriria a possibilidade para o Su-32FN/MF e para até poder desenvolver em conjunto a versão naval do Su-50, o que já resolveríamos todo o problema de nossa aviação em uma só tacada.
Deveria ter transferência de tecnologia (das aeronaves de 4,5ª Geração), não irrestrita, mas o suficiente para manutenirmos aqui e poder modifica-las quando quisermos, integração de armamentos ocidentais (no caso Russo e Chinês) e armamentos que usamos, além de fazer modificações de aviônica para Israelense, para mudar o idioma da aeronave (não seria necessário no caso do EUA).
Já no F-X2, torço para o Gripen E/F. Já temos o tampão (Gripens Africanos) e ainda desenvolveríamos em conjunto.
Um abraço.
Os concorrentes deveriam ser:
Rússia: 48 Su-50 Firefox (parece que a OTAN dará a nominação "Firefox" para o caça) + 84 Su-35S.
China: 48 J-20 + 84 J-11B.
EUA: 48 F/A-35A + 84 F/A-16E/F Block 60 (SE a LM fizer um acordo com a Boeing poderia sr F/A-15, mas acho muito difícil isso).
Suécia: 48 FS2020 + 84 Gripen E/F.
Acho que a melhor oferta seria a Russa, mas dependendo da oferta da SAAB poderia ser bom.
Acho que a Rússia deveria levar essa (MEU F-X3) porque nos abriria a possibilidade para o Su-32FN/MF e para até poder desenvolver em conjunto a versão naval do Su-50, o que já resolveríamos todo o problema de nossa aviação em uma só tacada.
Deveria ter transferência de tecnologia (das aeronaves de 4,5ª Geração), não irrestrita, mas o suficiente para manutenirmos aqui e poder modifica-las quando quisermos, integração de armamentos ocidentais (no caso Russo e Chinês) e armamentos que usamos, além de fazer modificações de aviônica para Israelense, para mudar o idioma da aeronave (não seria necessário no caso do EUA).
Já no F-X2, torço para o Gripen E/F. Já temos o tampão (Gripens Africanos) e ainda desenvolveríamos em conjunto.
Um abraço.
- Túlio
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Re: Alternativas para fim do FX2
Luís Henrique escreveu:Apenas uma correção.gabriel219 escreveu: Nem sempre. Se for para ambos desligarem radar para se manterem mais furtivos, tchau-tchau SH, pois só terá como dispara de curta distância, com mísseis guiados por IR, já o Su-35S não, possui IRST. No caso do F-15E, não sei.
Lembrando que é dito que o Su-35S e seu radar Iris-E detecta aeronaves com 0,1m² há 90 km de distância. O SH não possui um RCS deste tamanho.
Se for para desligar seus radares e usar AEW&C, bem, ficaria um pouco complicado para o SH, já que o Su-35S terá disponível armamentos anti-AEW&C e o SH ficará limitado há mísseis AIM-120D (futuramente) e não poderá disparar primeiro. Ai terá que ligar o seu radar.
Já no caso do F-15E seria muito relativo.
Um abraço.
O Irbis-E detecta alvos com 0,1m² de RCS à 165 km de distância.
90 km é o alcance de detecção para alvos com RCS de 0,01m². (estava faltando um 0).
PUTZ, que radar MILAGROSO, ganha até do Erieye! Dá até para aposentar os -99...

![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Alternativas para fim do FX2
Ouvir falar (ou melhor, li o que estava escrito
) que o radar do Su-50 Firefox será melhor. Imagina então...
Vai detectar até partículas de gases do(s) motor(es) dos caças
.

Vai detectar até partículas de gases do(s) motor(es) dos caças



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Re: Alternativas para fim do FX2
Sim, voar na estratosfera, "enchergar" além da curvatura da terra e abater F-5 desde os Urais ... praticamente uma ave de rapina klingon ...gabriel219 escreveu:Ouvir falar (ou melhor, li o que estava escrito) que o radar do Su-50 Firefox será melhor. Imagina então...
Vai detectar até partículas de gases do(s) motor(es) dos caças![]()
![]()
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Sds
kirk
Obs: e não solta as "pecinhas" quando voa !
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: Alternativas para fim do FX2
Brasil e Turquia criam grupos para estudar desenvolvimento de projetos conjuntos em defesa
http://www.defesa.gov.br/index.php/ulti ... -em-defesa
Ancara, 22/08/2013 – Brasil e Turquia vão fortalecer a cooperação bilateral em defesa por meio da criação de cinco grupos de trabalho para estudo de parcerias nas áreas naval, aeronáutica, espacial, comando e controle e defesa cibernética. A decisão é resultado da viagem oficial realizada esta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao país euroasiático.
Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.
Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.
A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países - nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional - têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.
Projetos conjuntos
Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.
No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.
A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.
O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.
O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.
Outras parcerias
Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas res de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficias e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontou Amorim ao colega turco.
Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.
Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.
O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.
Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.
Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas as instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.
A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
Fotos: MD
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http://www.defesa.gov.br/index.php/ulti ... -em-defesa
Ancara, 22/08/2013 – Brasil e Turquia vão fortalecer a cooperação bilateral em defesa por meio da criação de cinco grupos de trabalho para estudo de parcerias nas áreas naval, aeronáutica, espacial, comando e controle e defesa cibernética. A decisão é resultado da viagem oficial realizada esta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao país euroasiático.
Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.
Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.
A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países - nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional - têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.
Projetos conjuntos
Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.
No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.
A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.
O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.
O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.
Outras parcerias
Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas res de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficias e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontou Amorim ao colega turco.
Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.
Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.
O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.
Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.
Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas as instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.
A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
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Re: Alternativas para fim do FX2
Penguin escreveu:Brasil e Turquia criam grupos para estudar desenvolvimento de projetos conjuntos em defesa
http://www.defesa.gov.br/index.php/ulti ... -em-defesa
Ancara, 22/08/2013 – Brasil e Turquia vão fortalecer a cooperação bilateral em defesa por meio da criação de cinco grupos de trabalho para estudo de parcerias nas áreas naval, aeronáutica, espacial, comando e controle e defesa cibernética. A decisão é resultado da viagem oficial realizada esta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao país euroasiático.
Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.
Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.
A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países - nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional - têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.
Projetos conjuntos
Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.
No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.
A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.
O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.
O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.
Outras parcerias
Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas res de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficias e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontou Amorim ao colega turco.
Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.
Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.
O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.
Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.
Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas as instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.
A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
Fotos: MD
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Os turcos não estão trabalhando com ajuda da Saab? Um indício do resultado do F-X2?
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Re: Alternativas para fim do FX2
grupo de estudo é bem coisa do PT, e dali não deve sair muita coisa além de uma carta de intenções é muita reuniões que tem como pauta marcar outras reuniões...
- andrelemos
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Re: Alternativas para fim do FX2
Complementando a notícia do Penguin, realmente seria muito interessante, e seria exatamente o que está escrito na END:
http://www.aviationweek.com/Article.asp ... 87.xml&p=1
http://www.aviationweek.com/Article.asp ... 87.xml&p=1
Ou seja, estão tendo assistência da Saab e estão abertos a parcerias, acho que é uma grande oportunidade...Turkey Looks Into Fifth-Gen Complement To JSF
By Tony Osborne
Source: Aviation Week & Space Technology
June 10, 2013
Credit: TAI concept
Turkey's aviation industry has come a long way since it began building F-16 Fighting Falcons in the 1980s. Now it is confident that it can produce an aircraft in-country that will not only replace the F-16 but complement the F-35 Joint Strike Fighter in years to come.
Turkish Aviation Industries (TAI) has been working quietly on ideas for a fifth-generation fighter, dubbed the F-X, for several years, but 2013 represents a critical year in the decision-making process for the project. A $20 million two-year concept phase, started in August 2011, will end this September, and a meeting of Turkey's Defense Industry Executive Committee, which takes place at year-end, will define how the program will begin to take shape.
At the IDEF defense show in Istanbul last month, TAI displayed three potential single-seat design concepts for the aircraft: two conventional monoplane layouts, one with a single engine, not dissimilar to the F-35, and one with two engines, while the third featured canard foreplanes and a large delta wing. Each of the concepts features elements of design associated with fifth-generation fighter aircraft, such as faceted fuselages to reduce radar cross-section, internal weapons bays, super-cruise capability as well as advanced avionics and an active, electronically scanned array (AESA) radar system. Engineers have received input from Saab, which was drafted to consult on the program.
TAI officials suggest that the two single-engine concepts will have maximum takeoff weights (MTOW) of 50,000-60,000 lb., while the twin-engine version will have an MTOW of 60,000-70,000 lb. Diagrammatic drawings of the twin-engine aircraft show two weapons bays, one located between the air intakes that can house a pair of small short-range air-to-air missiles, and the other in front of the engines housing four larger missiles around the size of the AIM-120 Amraam.
According to industry officials, the requirements defined by the Turkish air force have changed at least three times, with the specification narrowing to what TAI and Turkish industry will be able to achieve in the coming years. Of the designs shown at IDEF, the twin-engine concept meets the requirements set by the air force, say industry officials, but the service prefers a single-engine aircraft to reduce cost and complexity. Although envisaged as a multirole fighter, TAI officials say the air force may give the resulting aircraft more of an air-to-air/air-dominance role as a primary mission.
Under the current timetable, Turkey will develop the aircraft at the same time as it is paying for the F-35. TAI wants to achieve a first flight for the F-X within 10 years. While the F-35 is set to replace the F-4 Phantoms and early F-16s in the air force inventory, the service sees the F-X replacing later models of the F-16 fleet purchased through various iterations of the Peace Onyx program. The last F-16 produced by TAI was delivered to the air force in December as part of the Peace Onyx IV program.
A number of technologies are being envisioned for the aircraft. Ozcan Ertem, executive vice president for aircraft at TAI, tells Aviation Week, “we are looking at options for two crew to zero crew members.” He suggests that in aircraft with two crew, one pilot could be working separately as a mission commander in control of a fleet of unmanned combat air vehicles, for instance.
Perhaps the biggest obstacle to the aircraft's development will be finding a powerplant, particularly if the air force sticks to its single-engine requirement. TAI began talks at last year's Farnborough air show with major engine manufacturers from the U.S., Europe and Russia
“We are looking for the next generation up in performance and we are in contact with all the major engine suppliers,” says Ediz Tarhan, program manager for F-X at TAI. “It might be possible to develop something jointly with TEI,” he notes, referring to Tusas Engine Industries.
Tarhan adds that the company is exploring a number of development models, including teaming with a foreign partner that could help fund the program based on a common baseline set of requirements. A second model could be a partnership with a country that has similar goals in producing a fifth-generation aircraft and would be willing to cooperate in developing, building and ultimately marketing the aircraft for export. South Korea was named in the Turkish press as being interested in joining the project when the concept phase began in 2011. The third model could involve a country or a company partner with experience in fighter design and development to provide technical assistance with the project, in a similar way as Saab is doing at the concept stage.
Turkey has a long way to go before it can realize its ambitions, but the resulting investment and spin-offs from the program could give the country's aviation industry significant credibility in the coming years as well as a product that could be widely exportable to nations unable to join the Joint Strike Fighter program.