Ninguém tá criticando o que foi feito, mas o que não foi feito. Pelo menos eu acho isso. Não entendo nada de logística, militarismo, bla bla bla, tem muita gente que tem isso como profissão aqui e nos ajuda e ensina os 'poréns' todos pra gente. Mas de imagem de marca, pessoa ou mesmo país eu entendo um pouco. Podia ter feito mais, e até acho que vamos fazer, mas podia ter feito mais rápido.Loki escreveu:Morosidade? O hospital de campanha da FAB já atendeu mais de 200 pacientes e só não foi montado antes porque o c 130 ficou retido por 2 dias aguardando permissão americana!
Porque todos agora querem ser o dono da bola? o Brasil, a Argentina, o Chile e os outros componentes do MINUSTAH estão seguindo estritamente e muito mais até que acordado com a ONU, se os outros não fazem e tem outras prioridades não quer dizer que estão certos.
Jogar comida do alto apenas alimenta e municia a violência, ajuda muito pouco ou quase nada. E quer saber os outros voos só foram liberandos quando os americanos já haviam sido evacuados.
Houve falhas sim, e várias, mas numa calamidade o mundo não é nada perfeito, por exemplo, o Comando da ONU deveria ter ordenado o controle do aeroporto, mas deixaram para os americanos e suas prioridades.
Não é uma luta de boxe, não há disputas, muito menos concurso de mister universo! O que se perde ai são vidas.
Os paises componentes da Minustah obedecem a regras da ONU. Essa é uma das principais diferença e um dos motivos da antipatia dos haitianos com o tipo de ajuda americana.
Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Infraestrutura esta atrapalhando no Haiti???? É mesmo???? Olha, estou surpreso!!!
Nunca ninguém viu isto antes??? Logo os americanos que são tão dedicados a povos oprimidos, nunca pensei num absurdo desses. Estou consternado.
Acho que agora todo mundo acordou já que antes o Haiti não valia nada . Jogar alimentos em cidades do interior é aceitável mas na capital com seus helicópteros não era necessário, acabou provocando tumutos.
Nunca ninguém viu isto antes??? Logo os americanos que são tão dedicados a povos oprimidos, nunca pensei num absurdo desses. Estou consternado.
Acho que agora todo mundo acordou já que antes o Haiti não valia nada . Jogar alimentos em cidades do interior é aceitável mas na capital com seus helicópteros não era necessário, acabou provocando tumutos.
Editado pela última vez por EDSON em Ter Jan 19, 2010 5:32 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Missão de Paz no Haiti
alex escreveu:Jogar comida é melhor que não jogar nada....
Leia de novo meu caro .Eu disse que na capital poderia ser feito de modo diferente.
Se doa pelos brasileiros, não pelos americanos.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Tulio...Túlio escreveu:cb_lima escreveu:
Olha... estou com voces.
Todo o ser vivo daqui at'e a outra galaxia sabe que os americanos de santos nao tem nada... isso 'e fato.
Todos criticam que jogar alimentos 'e um problema... bom... o problema 'e que existem regioes do pais que simplesmente nao tem como chegar la... e a'i? Vao deixar todo mundo morrer de fome at'e liberarem as estradas?
Na boa... criticar 'e f'acil para caramba... mas temos que entender o contexto como as coisas estao ocorrendo.
Para ser bem simplista: Caos!!! La a situacao 'e de Caos... acoes tem que ser tomadas... para tentar levar alguma coisa para as pessoas... e ao mesmo tempo em que a solucao mais "correta" tem que ser estabelecida tambem.
E 'e o que os caras estao fazendo... colocar uma logistica para fornecer infra-estrutura para um pais inteiro destruido nao 'e mole nao... 'e claro que as gangues vao tentar tirar proveito do "caos" ... 'e assim que funciona sempre, mas nesse momento 'e assim que tem que ser e em seguida deixar o pessoal mais "coordenado" atuar.
Mal ou bem... eles estao la... mandando toneladas de alimentos pelos C-17 da vida, com navio hospital e PA la e helicopteros que nao param de voar.
Enquanto isso na sala de justica... reunioes reunioes reunioes... os italianos talvez mandando o navio deles para dar uma ajuda a MB... e o SP em berco esplendido.
'E claro que vao me criticar, mas nao adianta ter o atleta prometido do reino encantado e capaz de milagres se na hora do jogo fica no banco...
Como disse o Vinicius... nao adianta querer estar no CS da Vida... querer todo mundo quer mamata...
Que isso sirva de umas boas licoes quanto ao comportamento e a agilidade do Governo em horas como essa...
Nao estou fazendo criticas aos nossos soldados por la e os que estao anciosos por ir e fazer a diferenca... esses a'i s'o tenho elogios pela coragem... mas as cabecas acima desses... deve ser frustrante voce querer agir e nao poder.
Enquanto issso, estalaram os dedos e a galera est'a por la'.
Licoes para o que as nossas FA "querem ser" com o END e etc.
[]s
CB_Lima
Eu não estou dizendo que o governo do Brasil está certo, errou e feio: quem não tem competência que não se estabeleça.
Agora, fico curioso com essa agilidade toda dos ianques, pareciam estar esperando, POWS!!!
Ademais, por que não mostraram essa capacidade toda quando a josta foi no País deles? É só ver o caso do Katrina, nem a si próprios eles souberam ajudar...
Eles aprenderam a licao Sacou?
[]s
CB_Lima
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Re: Missão de Paz no Haiti
Exatamente.Mental Ray escreveu:Ninguém tá criticando o que foi feito, mas o que não foi feito. Pelo menos eu acho isso. Não entendo nada de logística, militarismo, bla bla bla, tem muita gente que tem isso como profissão aqui e nos ajuda e ensina os 'poréns' todos pra gente. Mas de imagem de marca, pessoa ou mesmo país eu entendo um pouco. Podia ter feito mais, e até acho que vamos fazer, mas podia ter feito mais rápido.Loki escreveu:Morosidade? O hospital de campanha da FAB já atendeu mais de 200 pacientes e só não foi montado antes porque o c 130 ficou retido por 2 dias aguardando permissão americana!
Porque todos agora querem ser o dono da bola? o Brasil, a Argentina, o Chile e os outros componentes do MINUSTAH estão seguindo estritamente e muito mais até que acordado com a ONU, se os outros não fazem e tem outras prioridades não quer dizer que estão certos.
Jogar comida do alto apenas alimenta e municia a violência, ajuda muito pouco ou quase nada. E quer saber os outros voos só foram liberandos quando os americanos já haviam sido evacuados.
Houve falhas sim, e várias, mas numa calamidade o mundo não é nada perfeito, por exemplo, o Comando da ONU deveria ter ordenado o controle do aeroporto, mas deixaram para os americanos e suas prioridades.
Não é uma luta de boxe, não há disputas, muito menos concurso de mister universo! O que se perde ai são vidas.
Os paises componentes da Minustah obedecem a regras da ONU. Essa é uma das principais diferença e um dos motivos da antipatia dos haitianos com o tipo de ajuda americana.
Obrigado por resumir bem
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Re: Missão de Paz no Haiti
cb_lima escreveu:Tulio...Túlio escreveu:
Eu não estou dizendo que o governo do Brasil está certo, errou e feio: quem não tem competência que não se estabeleça.
Agora, fico curioso com essa agilidade toda dos ianques, pareciam estar esperando, POWS!!!
Ademais, por que não mostraram essa capacidade toda quando a josta foi no País deles? É só ver o caso do Katrina, nem a si próprios eles souberam ajudar...
Eles aprenderam a licao Sacou?
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Não é que aprenderam, mas sim mostrar que o governo Obama não iria fazer o mesmo erro de subestimar uma grande emergência, e fazer o barco andar um pouco mais rápido, um pouco mais no "GAS".
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Re: Missão de Paz no Haiti
Os americanos, certos ou não, estão fazendo algo.
Eles são a unica infraestrutura, agora, no Haiti.
Eles podem fazer nada e não correm o risco de errar.
Ou podem tentar fazer algo e cometer erros.
Qual seria a melhor opção a ser escolhida?
Eles são a unica infraestrutura, agora, no Haiti.
Eles podem fazer nada e não correm o risco de errar.
Ou podem tentar fazer algo e cometer erros.
Qual seria a melhor opção a ser escolhida?
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Re: Missão de Paz no Haiti
O navio italiano Cavour esta partindo aqui da Itália, do porto de La Spezia. 20:50
1° parada Civitàvecchia.
2° parada Recife- Brasil. Carregar Medicos, enfermeiros, e outros operadores sanitarios e mais Helis brasileiros, dizem aqui na TV.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Os Super Puma do Esq. HU-2, por exemplo.
[]'s
[]'s
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Missão de Paz no Haiti
EUA abrirão duas pistas de pouso para facilitar ajuda ao Haiti
Publicidade
da Efe, em Washington
da Folha Online
Os Estados Unidos vão abrir duas pistas de aterrissagem --uma no Haiti e outra na República Dominicana-- para a facilitar a chegada da ajuda às vítimas do terremoto de 7 graus que atingiu o Haiti há uma semana, anunciou nesta terça-feira o general Daniel Allyn.
"Começaremos a usar dois aeroportos alternativos em 24-48 horas para aliviar a pressão sobre Porto Príncipe", disse Allyn em uma entrevista coletiva na sede do Pentágono.
No aeroporto da capital haitiana, só há uma pista funcionando, o que limita o quantidade de voos com destino à cidade. Além disso, o terminal está lotado de ajuda, dada a falta de coordenação na distribuição do que chega, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os EUA esperam que, em 24 horas, voos comecem a chegar à localidade haitiana de Jacmel, onde aviões de carga Hércules irão aterrissar para dar apoio às operações de assistência humanitária do Canadá, destacou Allyn.
É desta localidade que partirá a ajuda às Províncias do sul do país caribenho, segundo o general. Já a outra pista será aberta em San Isidro, na República Dominicana.
O Pentágono quer ainda que aviões lancem água e alimentos para a população. Allyn explicou que a medida não foi tomada antes porque são necessárias tropas para vigiar os locais em que os mantimentos serão distribuídos, para que não se forme uma situação de caos.
Tropas dos EUA
Tropas dos Estados Unidos chegaram nesta terça-feira de helicóptero ao Palácio Presidencial do Haiti, na capital Porto Príncipe, para assumir a segurança do local --medida considerada por alguns haitianos como uma afronta à soberania de seu país.
Cerca de 50 paraquedistas da 82ª Divisão Aerotransportada chegaram em pelo menos quatro helicópteros para vigiar o palácio, que, assim como boa parte de Porto Príncipe e outras três cidades, sofreu graves danos no terremoto de magnitude 7 do último dia 12.
Milhares de outros militares americanos estão no caminho ao Haiti depois que o presidente Barack Obama aprovou um reforço de entre 9.000 e 10 mil soldados.
Na prática, o reforço nas tropas americanas pode dar a Washington o controle de fato das operações de resgate, auxílio e de segurança, apesar de o controle de direito ser das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), hoje com cerca de 7.000 soldados e comandadas militarmente pelo Brasil --que tem 1.266 militares no país, informa reportagem de Sérgio Dávila, da Folha de S. Paulo.
As tropas americanas chegam para trabalhar na distribuição de medicamentos e na manutenção da ordem pública no país --uma tarefa que estava, até então, a cargo das tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) e sob o comando dos militares brasileiros.
Tragédia
O terremoto ocorreu às 16h53 do dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da missão de paz da ONU no país, a Minustah, liderada militarmente pelo Brasil.
Ainda não há um dado preciso do total de mortos. A Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à ONU, afirma que podem ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já a Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil.
O governo do Haiti já chegou a estimar em 200 mil o número de mortos. Cerca de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns desde o terremoto, disse neste domingo o secretário de Alfabetização local, Carol Joseph.
Segundo o governo brasileiro, 19 brasileiros morreram no país --17 militares e dois civis, a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado (16).
O ministro da Defesa, Nelson Jobim,diz que há ainda um terceiro civil não identificado. O governo não confirma a informação.
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da Efe, em Washington
da Folha Online
Os Estados Unidos vão abrir duas pistas de aterrissagem --uma no Haiti e outra na República Dominicana-- para a facilitar a chegada da ajuda às vítimas do terremoto de 7 graus que atingiu o Haiti há uma semana, anunciou nesta terça-feira o general Daniel Allyn.
"Começaremos a usar dois aeroportos alternativos em 24-48 horas para aliviar a pressão sobre Porto Príncipe", disse Allyn em uma entrevista coletiva na sede do Pentágono.
No aeroporto da capital haitiana, só há uma pista funcionando, o que limita o quantidade de voos com destino à cidade. Além disso, o terminal está lotado de ajuda, dada a falta de coordenação na distribuição do que chega, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os EUA esperam que, em 24 horas, voos comecem a chegar à localidade haitiana de Jacmel, onde aviões de carga Hércules irão aterrissar para dar apoio às operações de assistência humanitária do Canadá, destacou Allyn.
É desta localidade que partirá a ajuda às Províncias do sul do país caribenho, segundo o general. Já a outra pista será aberta em San Isidro, na República Dominicana.
O Pentágono quer ainda que aviões lancem água e alimentos para a população. Allyn explicou que a medida não foi tomada antes porque são necessárias tropas para vigiar os locais em que os mantimentos serão distribuídos, para que não se forme uma situação de caos.
Tropas dos EUA
Tropas dos Estados Unidos chegaram nesta terça-feira de helicóptero ao Palácio Presidencial do Haiti, na capital Porto Príncipe, para assumir a segurança do local --medida considerada por alguns haitianos como uma afronta à soberania de seu país.
Cerca de 50 paraquedistas da 82ª Divisão Aerotransportada chegaram em pelo menos quatro helicópteros para vigiar o palácio, que, assim como boa parte de Porto Príncipe e outras três cidades, sofreu graves danos no terremoto de magnitude 7 do último dia 12.
Milhares de outros militares americanos estão no caminho ao Haiti depois que o presidente Barack Obama aprovou um reforço de entre 9.000 e 10 mil soldados.
Na prática, o reforço nas tropas americanas pode dar a Washington o controle de fato das operações de resgate, auxílio e de segurança, apesar de o controle de direito ser das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), hoje com cerca de 7.000 soldados e comandadas militarmente pelo Brasil --que tem 1.266 militares no país, informa reportagem de Sérgio Dávila, da Folha de S. Paulo.
As tropas americanas chegam para trabalhar na distribuição de medicamentos e na manutenção da ordem pública no país --uma tarefa que estava, até então, a cargo das tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) e sob o comando dos militares brasileiros.
Tragédia
O terremoto ocorreu às 16h53 do dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da missão de paz da ONU no país, a Minustah, liderada militarmente pelo Brasil.
Ainda não há um dado preciso do total de mortos. A Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à ONU, afirma que podem ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já a Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil.
O governo do Haiti já chegou a estimar em 200 mil o número de mortos. Cerca de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns desde o terremoto, disse neste domingo o secretário de Alfabetização local, Carol Joseph.
Segundo o governo brasileiro, 19 brasileiros morreram no país --17 militares e dois civis, a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado (16).
O ministro da Defesa, Nelson Jobim,diz que há ainda um terceiro civil não identificado. O governo não confirma a informação.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Mental Ray escreveu:Uia, quais helis? Alguém pode supor algo?
Não falaram na TV daqui, não tenho informações sobre isto, foi o segundo em comando do navio em entrevista que disse isso.
Falaram também que o bRasil vai dobrar o contingente no Haiti...serà mesmo???
Re: Missão de Paz no Haiti
Fico com a "coluna do meio" da "zebrinha" do Fantástico!alex escreveu:Os americanos, certos ou não, estão fazendo algo. Ah, tá... Só eles e mais ninguém??
Eles são a unica infraestrutura, agora, no Haiti. Acho melhor trazer de volta os hospitais de campanha do Brasil e da Argentina, a infraestrutura está sobrando!
Eles podem fazer nada e não correm o risco de errar. Katrina, remember...
Ou podem tentar fazer algo e cometer erros. Somalia, Iraque, Afeganistão, Haiti, remerber...
Qual seria a melhor opção a ser escolhida?
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Missão de Paz no Haiti
Tenho pouco tempo pra escrever, então tentarei ser breve, depois aprofundo minha opinião.
Lamentavelmente as últimas páginas se polarizaram em uma discussão estéril. O anti-americanismo exacerbado foi incapaz de entender que ninguém aqui está morrendo de amores pelos EUA nem dizendo que eles estão fazendo tudo certo e nós tudo errado.
O que EU disse e fora acompanhado por vários outros colegas foi o simples: eles, certo ou errados, agiram. Não estou aqui querendo saber se eles estão certos ou errados. Como eu falei, se eu estivesse sob escombros ou morrendo de fome, eu estaria me lixando se quem ia me ajudar tinha aval de qualquer um. Eu só ia querer sobreviver.
Insisto. Nós, mais uma vez, patinamos. É uma palhaçada quem chega aqui e diz um monte de baboseiras de que fulano é pró-EUA, que deveria se mudar para os EUA, etc. Um dos graves problemas do Brasil que eu vejo é essa mania de tentar se escorar nos erros dos outros, se livrar dos problemas ou simplesmente se irritar quando alguém aponta um erro nosso ao invés de tentar acertar.
Se eles estão distribuindo comida errado, se estão certos, se têm medo, se não têm, se são incapazes de agir como nós, dane-se. A discussão não é essa. O que eu digo é que eles AGIRAM rapidamente. Se eles quiseram evacuar seus cidadãos rapidamente, e com isso são um bando de fdp, tudo bem, mas a discussão também não é essa. A minha questão é: quando o Brasil resolveu mandar UM hospital de campanha, eles já estavam com milhares de soldados, helicópteros, navios, etc. Só dava pra gente ter feito isso?
Não é possível comparar a capacidade deles com ninguém. É evidente que nós não temos como chegar perto. Mas nós não enviamos SEQUER os 1300 homens que estavam prontos pra ir. Dobraríamos de imediato o efetivo. Já era o mínimo que poderíamos fazer em apoio aos nossos homens que ficaram por lá.
Só estou dizendo isso. Fizemos mais que muito país grande? Fizemos. Fizemos o que podíamos fazer? Eu acho que não.
Depois continuo.
Lamentavelmente as últimas páginas se polarizaram em uma discussão estéril. O anti-americanismo exacerbado foi incapaz de entender que ninguém aqui está morrendo de amores pelos EUA nem dizendo que eles estão fazendo tudo certo e nós tudo errado.
O que EU disse e fora acompanhado por vários outros colegas foi o simples: eles, certo ou errados, agiram. Não estou aqui querendo saber se eles estão certos ou errados. Como eu falei, se eu estivesse sob escombros ou morrendo de fome, eu estaria me lixando se quem ia me ajudar tinha aval de qualquer um. Eu só ia querer sobreviver.
Insisto. Nós, mais uma vez, patinamos. É uma palhaçada quem chega aqui e diz um monte de baboseiras de que fulano é pró-EUA, que deveria se mudar para os EUA, etc. Um dos graves problemas do Brasil que eu vejo é essa mania de tentar se escorar nos erros dos outros, se livrar dos problemas ou simplesmente se irritar quando alguém aponta um erro nosso ao invés de tentar acertar.
Se eles estão distribuindo comida errado, se estão certos, se têm medo, se não têm, se são incapazes de agir como nós, dane-se. A discussão não é essa. O que eu digo é que eles AGIRAM rapidamente. Se eles quiseram evacuar seus cidadãos rapidamente, e com isso são um bando de fdp, tudo bem, mas a discussão também não é essa. A minha questão é: quando o Brasil resolveu mandar UM hospital de campanha, eles já estavam com milhares de soldados, helicópteros, navios, etc. Só dava pra gente ter feito isso?
Não é possível comparar a capacidade deles com ninguém. É evidente que nós não temos como chegar perto. Mas nós não enviamos SEQUER os 1300 homens que estavam prontos pra ir. Dobraríamos de imediato o efetivo. Já era o mínimo que poderíamos fazer em apoio aos nossos homens que ficaram por lá.
Só estou dizendo isso. Fizemos mais que muito país grande? Fizemos. Fizemos o que podíamos fazer? Eu acho que não.
Depois continuo.
Vinicius Pimenta
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