Super Etendard
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- Luiz Bastos
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- Plinio Jr
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Luiz Bastos escreveu:Nao entendo o porque ele nao serve para defesa aerea. Poderia ser mais explicito?
Vetor projetado para ataque e reconhecimento, possui somente limitada capacidade de auto-defesa com misseis Magic 2, não possui capacidade para misseis BVR...vendo por cima estas afirmações, dá-se uma clara ideia que nao possui capacidade de defesa de frota, em serviço com a Marinha da França, quem providenciava isto, eram os F-8Ns sendo substituidos pelos Rafales...
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Plinio Jr escreveu:Luiz Bastos escreveu:Nao entendo o porque ele nao serve para defesa aerea. Poderia ser mais explicito?
Vetor projetado para ataque e reconhecimento, possui somente limitada capacidade de auto-defesa com misseis Magic 2, não possui capacidade para misseis BVR...vendo por cima estas afirmações, dá-se uma clara ideia que nao possui capacidade de defesa de frota, em serviço com a Marinha da França, quem providenciava isto, eram os F-8Ns sendo substituidos pelos Rafales...
Como falei isto não é um fato, os F-8N não foram substituídos pelos Rafales, mas pelos SEM, e eles não possuíam capacidade BRV. Por sinal, nunca tiveram.
Quem não pode realizar defesa áerea são os A-4, de foram autônoma, porque não dispõe de radar para tal.
A limitação dos SEM, é não terem um míssil BRV integrado, no entanto, o Radar dele, não fica nada a dever ao Grifo em matéria de tecnologia, é um pulso dopler, até mais recente que os RDI dos M-2000C, usados pela FAB. Deve até possuir mais modos de ataque naval e terrestre que os Grifos dos F-5.
Mas eles tem eletrônica semelhante ao F-5M, por sinal, eu diria se forem comprados, a MB terá o melhor vetor de ataque do Brasil, capaz de fazer bombardeios de precisão noturnos, com uma suíte eletrônica que integra o pod Damocles, que será usado no Rafales F-3.
Por sinal, muita coisa que será usada no Rafale F-3 ou e é usada nos M-2000C, o SEM usam.
[]´s
Bom dia a todos,
Numa conversa com um amigo oficial da MB que participava da Tropicalex (não me recordo se foi em 2001 ou 2002), quando a mesma passou aqui por Salvador, questionei quais seriam os próximos passos em relação à aviação embarcada.
O mesmo informou que a razão da vinda do A-4 e posteriormente o A-12 (compra de oportunidade) era a criação da aviação embarcada de asa fixa na MB, que partiu do ZERO. E que todo aprendizado iria se materializar no A-13 e na sua futura aeronave. Segundo o mesmo, a única coisa que ele vislumbrava era elevar o A-4 a um padrão aceitável de modernidade e a busca por aeronaves AEW (também para criar doutrina).
Desde então isso ficou muito claro para mim, por mais que eu deseje ver (como a maioria aqui) um F/A-18 ou um Rafale com as cores da MB. É difícil de eu assimilar: criar doutrina (em termos mais simples: aprender a operar aviação de caça embarcada) com Rafale ou F/A-18, um desperdício para uma marinha que não se pode dar a este luxo.
Bem, quando tive esta conversa, tínhamos 4 ou 6 (não lembro) A-4 embarcados e operando e todo um otimismo e planejamento realizado, mas aí.....todos já sabem a história. Uma pena, poderíamos estar hoje em outro estágio.
Em relação ao SUE ou SEM , não posso opinar pois não conheço o estado das mesmas. Mas, continuo acreditando que precisamos de aeronaves que possam voar muito (o que o A-4 não está conseguindo) com um grau aceitável de modernidade, para daí sim, com bastante experiência e conhecimento prático delinearmos o que precisamos para o A-13.
Desculpem o tamanho da mensagem.
Gostaria de confirmar com o Marino e com o Padilha se a proa continua esta ou foi alterada?
Grande Abraço!
Mascarenhas
Numa conversa com um amigo oficial da MB que participava da Tropicalex (não me recordo se foi em 2001 ou 2002), quando a mesma passou aqui por Salvador, questionei quais seriam os próximos passos em relação à aviação embarcada.
O mesmo informou que a razão da vinda do A-4 e posteriormente o A-12 (compra de oportunidade) era a criação da aviação embarcada de asa fixa na MB, que partiu do ZERO. E que todo aprendizado iria se materializar no A-13 e na sua futura aeronave. Segundo o mesmo, a única coisa que ele vislumbrava era elevar o A-4 a um padrão aceitável de modernidade e a busca por aeronaves AEW (também para criar doutrina).
Desde então isso ficou muito claro para mim, por mais que eu deseje ver (como a maioria aqui) um F/A-18 ou um Rafale com as cores da MB. É difícil de eu assimilar: criar doutrina (em termos mais simples: aprender a operar aviação de caça embarcada) com Rafale ou F/A-18, um desperdício para uma marinha que não se pode dar a este luxo.
Bem, quando tive esta conversa, tínhamos 4 ou 6 (não lembro) A-4 embarcados e operando e todo um otimismo e planejamento realizado, mas aí.....todos já sabem a história. Uma pena, poderíamos estar hoje em outro estágio.
Em relação ao SUE ou SEM , não posso opinar pois não conheço o estado das mesmas. Mas, continuo acreditando que precisamos de aeronaves que possam voar muito (o que o A-4 não está conseguindo) com um grau aceitável de modernidade, para daí sim, com bastante experiência e conhecimento prático delinearmos o que precisamos para o A-13.
Desculpem o tamanho da mensagem.
Gostaria de confirmar com o Marino e com o Padilha se a proa continua esta ou foi alterada?
Grande Abraço!
Mascarenhas
CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!!
Colaborem, tigrada!!! (By Túlio)
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PRick escreveu:Plinio Jr escreveu:Luiz Bastos escreveu:Nao entendo o porque ele nao serve para defesa aerea. Poderia ser mais explicito?
Vetor projetado para ataque e reconhecimento, possui somente limitada capacidade de auto-defesa com misseis Magic 2, não possui capacidade para misseis BVR...vendo por cima estas afirmações, dá-se uma clara ideia que nao possui capacidade de defesa de frota, em serviço com a Marinha da França, quem providenciava isto, eram os F-8Ns sendo substituidos pelos Rafales...
Como falei isto não é um fato, os F-8N não foram substituídos pelos Rafales, mas pelos SEM, e eles não possuíam capacidade BRV. Por sinal, nunca tiveram.
Quem não pode realizar defesa áerea são os A-4, de foram autônoma, porque não dispõe de radar para tal.
A limitação dos SEM, é não terem um míssil BRV integrado, no entanto, o Radar dele, não fica nada a dever ao Grifo em matéria de tecnologia, é um pulso dopler, até mais recente que os RDI dos M-2000C, usados pela FAB. Deve até possuir mais modos de ataque naval e terrestre que os Grifos dos F-5.
Mas eles tem eletrônica semelhante ao F-5M, por sinal, eu diria se forem comprados, a MB terá o melhor vetor de ataque do Brasil, capaz de fazer bombardeios de precisão noturnos, com uma suíte eletrônica que integra o pod Damocles, que será usado no Rafales F-3.
Por sinal, muita coisa que será usada no Rafale F-3 ou e é usada nos M-2000C, o SEM usam.
[]´s
Ta cada dia pior... Comparar o Radar dos SEM com os Grifo-BR dos Mikes já é absolutamente demais... Por um acaso os SEM tem varredura SAR? Tem modo BVR? Atacacam quantos alvos ao mesmo tempo? Qual o alcance ar-ar, ar-mar, ar-terra?
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
G&P M4 CARBINE V5
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G&P M16A3+M203
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Alitson escreveu:PRick escreveu:Plinio Jr escreveu:Luiz Bastos escreveu:Nao entendo o porque ele nao serve para defesa aerea. Poderia ser mais explicito?
Vetor projetado para ataque e reconhecimento, possui somente limitada capacidade de auto-defesa com misseis Magic 2, não possui capacidade para misseis BVR...vendo por cima estas afirmações, dá-se uma clara ideia que nao possui capacidade de defesa de frota, em serviço com a Marinha da França, quem providenciava isto, eram os F-8Ns sendo substituidos pelos Rafales...
Como falei isto não é um fato, os F-8N não foram substituídos pelos Rafales, mas pelos SEM, e eles não possuíam capacidade BRV. Por sinal, nunca tiveram.
Quem não pode realizar defesa áerea são os A-4, de foram autônoma, porque não dispõe de radar para tal.
A limitação dos SEM, é não terem um míssil BRV integrado, no entanto, o Radar dele, não fica nada a dever ao Grifo em matéria de tecnologia, é um pulso dopler, até mais recente que os RDI dos M-2000C, usados pela FAB. Deve até possuir mais modos de ataque naval e terrestre que os Grifos dos F-5.
Mas eles tem eletrônica semelhante ao F-5M, por sinal, eu diria se forem comprados, a MB terá o melhor vetor de ataque do Brasil, capaz de fazer bombardeios de precisão noturnos, com uma suíte eletrônica que integra o pod Damocles, que será usado no Rafales F-3.
Por sinal, muita coisa que será usada no Rafale F-3 ou e é usada nos M-2000C, o SEM usam.
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Ta cada dia pior... Comparar o Radar dos SEM com os Grifo-BR dos Mikes já é absolutamente demais... Por um acaso os SEM tem varredura SAR? Tem modo BVR? Atacacam quantos alvos ao mesmo tempo? Qual o alcance ar-ar, ar-mar, ar-terra?
O radar dos SEM, deve ser melhor que o Grifo para ataque naval, não consegui informações muito precisas sobre o seu alcance no diversos modos de operação, porém, o alcance divulgado para os Grifos não é nenhuma maravilha. Quanto ao SAR, não sei, agora, ataques BVR ele não pode realizar, pelo menos agora. Não sei quano custaria a integração do Mica por exemplo nele, nem mesmo se valeria a pena. Estou pensando em um vetor com nomáximo 10 anos de operação futura.
Mas como nem tudo na vida é radar, os SEM fizeram operações de ataque na Sérvia, e nenhum foi abatido. Está capacitado para fazer ataques nucleares, portanto, seus sistemas tem um precisam invejável. No campo da eletrônica ECM e ECCM, sempre achei que os franceses são os melhores da Europa, e muitos de seus sistemas são considerados os melhores.
Como alguém falou, o papel dos A-4 era voar, voar muito, mas o que estamos vendo é dificuldade de manutenção e sistemas completamente defasados, assim, teremos que saber qual o preço do pacote dos SEM, e comparar com uma modernização dos A-4 que dê as mesmas capacidades.
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- Túlio
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Prick, os SEM podem até ter tido recentes modernizações, mas nada muda no que refere-se a desempenho e para aquilo que fora projetado, ser um vetor de ataque/reconhecimento....nunca foi uma aeronave de defesa aérea ou de frota, justamente por não possuir tais caracteristicas.
Ele pode ser superior em termos de avionica que os atuais A-4s, mas a MB continuará sentindo a falta de um vetor que possa dar proteção ao A-12 e suas escoltas de ameaças aéreas, s/ contar tbm, que estas células de SEM, devem estar literalmente no osso, depois de décadas em operações com a Marinha Francesa e com poucos exemplares fabricados.....será um tormento para aquisição de peças de reposição no futuro....
Ele pode ser superior em termos de avionica que os atuais A-4s, mas a MB continuará sentindo a falta de um vetor que possa dar proteção ao A-12 e suas escoltas de ameaças aéreas, s/ contar tbm, que estas células de SEM, devem estar literalmente no osso, depois de décadas em operações com a Marinha Francesa e com poucos exemplares fabricados.....será um tormento para aquisição de peças de reposição no futuro....
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- Vinicius Pimenta
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Querem barato mesmo? Mudem essa lei estúpida que restringe a MB em relação a asa fixa, transfiram uns 10 T-27 da FAB para o VF-1 e modernizem os A-4.
SEM só se vier tão de graça quanto o São Paulo. E olha que mesmo assim o barato pode sair caro.
O que não dá é ficar nessa novela mexicana.
SEM só se vier tão de graça quanto o São Paulo. E olha que mesmo assim o barato pode sair caro.
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Vinicius Pimenta
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Túlio escreveu:QUE outro caça, amigo Alex? Que caiba no SP, que decole com suas catapultas, que pare em seus cabos, que caiba em seus hangares e que, sobretudo, seja MODERNO e possa ser usado em sua plenitude?
Isso já me parece kôza para o A13...
Até a versão C/D do Hornet dá para operar bem, com um ligeiro incremento nas catapultas.
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- Túlio
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O problema maior do São Paulo não é a potência das catapultas. O problema é a falta de pista. São 50 metros no A12 contra 75 em um NAe americano. Esses 25 metros fazem muita diferença. Lembrem-se que o São Paulo lançou Rafales, mas com uma improvisação que aumentava a pista em alguns metros. Ao aumentar muito a potência para compensar a pouca pista, o número de lançamentos (vida útil) cai drasticamente.
Vinicius Pimenta
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Que eu saiba o Hawk 200 tem cinco pontos duros e capacidade BVR.
O T-45 é uma versão navalizada do Hawk 100 (ou do 50, alguém confirma?)
As estruturas do Hawk 100 e do 200 são as mesmas, exceção feita aos pontos duros extras.
A idéia seria, então, fazer um T-45 com todos os equipamentos do Hawk 200, o que daria um caça com as mesmas capacidades de um A-4 modernizado, só que mais barato de usar e manter e com alta disponibilidade.
O T-45 é uma versão navalizada do Hawk 100 (ou do 50, alguém confirma?)
As estruturas do Hawk 100 e do 200 são as mesmas, exceção feita aos pontos duros extras.
A idéia seria, então, fazer um T-45 com todos os equipamentos do Hawk 200, o que daria um caça com as mesmas capacidades de um A-4 modernizado, só que mais barato de usar e manter e com alta disponibilidade.
- Immortal Horgh
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Vinicius Pimenta escreveu:O problema maior do São Paulo não é a potência das catapultas. O problema é a falta de pista. São 50 metros no A12 contra 75 em um NAe americano. Esses 25 metros fazem muita diferença. Lembrem-se que o São Paulo lançou Rafales, mas com uma improvisação que aumentava a pista em alguns metros. Ao aumentar muito a potência para compensar a pouca pista, o número de lançamentos (vida útil) cai drasticamente.
Mesmo assim, Vinicius, o Hornet é mais leve que o Rafale, assim acho que a vida útil não será tão comprometida.
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