A principal diferença entre o VLS das Karel Doorman e o das Vasco da Gama é que nas Vasco da Gama, só é possível disparar oito misseis enquanto nas Doorman é possível disparar dezasseis.
Quer o lançador octuplo das Vasco da gama quer o das Karel Doorman podem ser adaptados para a utilização de ESSM. O problema não é o lançador, o problema são os radares que permitam aproveitar os ESSM aio máximo (para lá dos limites oficiais dos ESSM, que como todos sabemos parece ser maior que aquilo que é admitido pelo fabricante.
No entanto, valores oficiais são valores oficiais, ou seja, são os valores garantidos.
Por tudo isto, eu não creio que haja uma especial necessidade de alterar o lançador das Vasco da Gama apenas por mudar.
As fragatas continuam a corresponder às necessidades e têm capacidade para resistir às ameaças para que foram desenhadas.
Elas não são navios de defesa aérea, e não é possível transforma-las nisso.
Como já disse, o projecto australiano parece ser o mais sofisticado. Mas eles tiveram uma forma diferente de analisar a questão.
De qualquer forma, embora não tenhamos navios de defesa aérea, acredito que serão uma mais valia, embora não tenham nem SM-1 nem SM-2 (e sendo que eu me guio pelos valores oficiais que dizem que o SM-tem um alcance garantido bastante superior ao ESSM).
Por outro lado, as fragatas Karel Doorman, que são quase contemporâneas das Vasco da Gama, chegariam ao fim-de-vida ao mesmo tempo, que estas últimas.
Com um pouco de sorte, nessa altura já não precisamos de fragatas, porque já haverá um exército e uma marinha europeus para nos defenderem.
Poderemos utilizar o dinheiro de sobra para comprar bandas gástricas para as gordas incapazes de comer menos e para as mulheres feias, que têm o direito consitucional de ter uma cara melhorzinha e por isso têm direito a uma plástica ou um face-lift.
O face-lift, também será um direito adquirido.
Cumprimentos[/list]