Nomes para os novos navios

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Nomes para os novos navios

#181 Mensagem por hotm » Qui Dez 29, 2011 4:36 pm

Porque o Brasil, comprou esses navios?
Vocês tem capacidade de produzir esses meios?
a marinha do Brasil esta com falta de meios?




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Re: Nomes para os novos navios

#182 Mensagem por Paisano » Qui Dez 29, 2011 4:36 pm

FABIO escreveu:É paisano,surpresa para min Apodi além de ser o nome de um rio é também nome de uma
cidade,perto dé Mossoró,na verdade amigo paisano o FÁBIO é de Recife,porém moro em
Mossoró a quase 10 anos. :lol: since 09/03/2002 :lol:
:wink:




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Re: Nomes para os novos navios

#183 Mensagem por Cougar_PH » Qui Dez 29, 2011 8:02 pm

paisano
é mesmo...
kkkkkkkkkk




EDITADO POR PAISANO!!!
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Re: Nomes para os novos navios

#184 Mensagem por Paisano » Qui Dez 29, 2011 8:51 pm

hotm escreveu:Porque o Brasil, comprou esses navios?
Vocês tem capacidade de produzir esses meios?
a marinha do Brasil esta com falta de meios?
Binômio Necessidade/oportunidade.

O Brasil está precisando navios de patrulha e apareceu essa oportunidade. :wink:




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Re: Nomes para os novos navios

#185 Mensagem por Hammer-Nikit » Sex Dez 30, 2011 11:28 pm

Alguem me explica como um patrulheiro OCEÂNICO pode ter nome de RIO??? Porque não usar estes nomes nos navios fluviais? ;)

[]s Hammer




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Re: Nomes para os novos navios

#186 Mensagem por Túlio » Sex Dez 30, 2011 11:31 pm

Creio eu que pela mesma razão pela qual o Capitânia da Esquadra se chama São Paulo e não Tamandaré (ainda bem, Tamandaré por anos e anos na doca não ia ser nada bom para a moral da tropa)...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Nomes para os novos navios

#187 Mensagem por Paisano » Sex Dez 30, 2011 11:59 pm

Hammer-Nikit escreveu:Alguem me explica como um patrulheiro OCEÂNICO pode ter nome de RIO??? Porque não usar estes nomes nos navios fluviais? ;)

[]s Hammer
Creio já ser uma tradição, vide o nome dos navios que participaram da Batalha do Riachuelo:
2ª. Divisão: Comandante, Chefe de Divisão Francisco Manuel Barroso da Silva.

Fragata a vapor, de rodas Amazonas (capitânea) - comandante, Capitão-de-Fragata Teotônio Raimundo de Brito. 6 canhões.
Corveta Parnaíba - Capitão-Tenente Aurélio Garcindo Fernandes de Sá. 7 canhões.
Canhoneira Iguatemi - Primeiro-Tenente Justino José de Macedo Coimbra. 5 canhões.
Canhoneira Araguari - Primeiro-Tenente Antônio Luís von Hoonholtz (futuro Barão de Tefé). 4 canhões.
Canhoneira Mearim - Primeiro-Tenente Elisiário José Barbosa. 7 canhões.

3ª. Divisão: Comandante, Capitão-de-Mar-e-Guerra José Secundino de Gomensoro.

Corveta Jequitinhonha (capitânea) - comandante, Capitão-Tenente Joaquim José Pinto. 8 canhões.
Corveta Beberibe - Capitão-Tenente Joaquim Bonifáco de Santana. 7 canhões.
Corveta Belmonte - Primeiro-Tenente Joaquim Francisco de Abreu. 8 canhões.
Canhoneira Ipiranga - Primeiro-Tenente Álvaro Augusto de Carvalho. 7 canhões.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_Naval_do_Riachuelo
Posso estar enganado, mas todos os navios tinham nomes de rios brasileiro.




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Re: Nomes para os novos navios

#188 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Dez 31, 2011 12:00 am

Hammer-Nikit escreveu:Alguem me explica como um patrulheiro OCEÂNICO pode ter nome de RIO??? Porque não usar estes nomes nos navios fluviais? ;)

[]s Hammer

Prezado Amigo

O fato e que não existe uma correlação direta do nome do navio com a sua classe ou emprego.A MB já teve navios especializados para a guerra ASW, por exemplo, com nomes de rios os Rio Negro e Rio Pardo, diversos CT's da classe A tinham nomes de rios. Em outras Marinhas também temos exemplos semelhantes. O nome Mistral que batiza os NMP franceses e o de um vento, seco e frio de terra, mais freqüente no inverno e na primavera, que sopra através da costa meridional da França, a partir de Nice e se estende pela Espanha e Itália, até Genova. Concluindo, acredito que existe uma certa dificuldade em estabelecer qual a logica que os Almirantados mundo a fora praticam ao escolher os nomes de belonaves.


Sds


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Re: Nomes para os novos navios

#189 Mensagem por Hammer-Nikit » Sáb Dez 31, 2011 1:09 am

No caso dos franceses existe uma tradição de nomes "meteorológicos" nos navios anfíbios (o novo Dixmude é uma exceção).

Ouragan (Furacão)
Orage (Tempestade)
Foudre (Raio)
Mistral
Tonerre (Trovão)
Siroco (vento do deserto para a Europa)

[]s Hammer




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Re: Nomes para os novos navios

#190 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 01, 2012 6:57 am

Lord Nauta escreveu:Nome para o primeiro SNA - ÁLVARO ALBERTO - Em minha opinião nada mais do que o justo.

Álvaro Alberto da Mota e Silva (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1889 — 1976) foi um vice-almirante da Marinha brasileira e cientista brasileiro.Foi inventor de explosivos e tintas antivegetativas polivalentes.Sua contribuição principal foi a implementação do Programa nuclear brasileiro. Foi o representante do Brasil na comissão de energia atômica da ONU.

Era filho do médico e político Álvaro Alberto da Silva, mas foi fortemente influenciado por seu avô João Álvaro da Silva, militar e inventor.
Álvaro Alberto ingressou na Escola Naval em 1906.
Em 1910 envolve-se na Revolta da Chibata, sendo o primeiro oficial a ser gravemente ferido na noite de 22 de Novembro. É socorrido e consegue sobreviver.

Oficial de Carreira da Marinha brasileira, começa a se interessar pela química de explosivos e ingressa na Escola Politécnica em 1911. Em 1916 é professor de química e explosivos da Escola Naval.
Tornou-se catedrático do Departamento de Físico-Química da Escola Naval e incluiu o estudo da física nuclear no currículo da Escola Naval (1939).
Tinha em mente a criação de uma instituição governamental, cuja principal função seria incrementar, amparar e coordenar a pesquisa científica nacional. Nomeado representante brasileiro (1946) na Comissão de Energia Atômica do Conselho de Segurança da recém-criada Organização da Nações Unidas (ONU), associou-se aos representantes russos na rejeição às propostas no Plano Baruch, em que os norte-americanas pressionavam para controlar as reservas mundiais de tório e urânio (1946).
O Almirante qualificou a política dos EUA de "tentativa de desapropriação".

De 1946 a 1953 os EUA evitaram qualquer cooperação nuclear com os demais países, mesmo para fins pacíficos. O Plano garantia o monopólio dos Estados Unidos sobre a tecnologia e os materiais nucleares no mundo ocidental com a criação de uma agência internacional, mas que de fato teria os EUA como o "Big Brother". Sabendo que a tecnologia que os levou a construírem bombas nucleares não era um segredo, o assunto já fôra abordado em revistas científicas alemãs, inglesas e francesas, o jeito era concentrar técnicos e material.
Álvaro Alberto propôs o Princípio das Compensações Específicas: nenhuma transação comercial com minerais estratégicos (termo cunhado por Alberto) deveria se realizar contra pagamento em dólares, mas sim na base de troca de tecnologia, em que o Brasil, assim como outros países subdesenvolvidos, forneceriam a matéria-prima desejada em troca da prioridade na instalação, em seu território, de reatores nucleares de todos os tipos .
O Brasil na época não tinha noção de quanto urânio poderia extrair de si, mas já vendia areia monazítica para os EUA, que é rica em tório (1945). O acordo era válido por 3 anos e prorrogável por 10 triênios consecutivos. Exportando 3.000 t de monazita por ano ao final seriam mais de 110.000 t, mais do que já havia sido inventariado pelo Brasil. Em 1946 o Conselho de Segurança Nacional pede que o acordo seja denunciado, mas as exportações continuam e ocorre também contrabando, a monazita sendo inocentemente embarcada como lastro de navio.
Em virtude, disso o almirante Álvaro Alberto pediu autorização ao governo brasileiro para encetar negociações com outros países. Em missão do CNPq, ele viajou para a Europa no fim de 1953, onde faria contato na França e na Alemanha ocupada pelos aliados.

Na França, negociou a aquisição de uma usina de "yellow cake", assinando contrato com a Societé des Produits Chimiques des Terres Rares e na Alemanha, onde havia estudado física antes da Segunda Guerra, usando de seus antigos contatos encomendou a físicos alemães à margem da legalidade aliada, em janeiro de 1954, a construção de três conjuntos de centrifugação para o enriquecimento de urânio. Convidou William Groth, Bayerle e Otto Hahn, descobridor da fissão nuclear. Conseguiu obter 3 unidades de enriquecimento pelo processo de ultracentrifugação ao preço de 80 mil dólares.

Neste ponto a missão do almirante Álvaro Alberto tomava aspectos de missão secreta, na medida em que suas ações passaram a não levar em conta outras instâncias decisórias, como o Conselho de Segurança Nacional, o Departamento de Produção Mineral, pois, para completar sua tarefa, isto é, transferir os protótipos das centrífugas de urânio para o Brasil, ele dependia de uma diplomacia secreta à margem do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
A embaixada brasileira em Bonn recomendou que se aguardasse o estabelecimento da plena soberania da Alemanha Ocidental, quando então seria possível a importação das centrífugas.
Formalmente o CNPq aceitou a recomendação, mas Álvaro Alberto solicitou a Getúlio Vargas uma autorização especial no sentido de que o Ministério das Relações Exteriores apoiasse o embarque secreto das máquinas.

Através do Banco Germânico para a América do Sul, os alemães receberam 80.000 dólares para a fabricação de três ultracentrifugadoras. As centrifugadoras foram apreendidas em Göttingen e Hamburg pelo Military Board of Security, menos de 24 horas após esta consulta. Os conjuntos acabaram sendo interceptados pelo Alto Comissariado do Pós Guerra, 24 horas antes do embarque para o Brasil, a partir de denúncia feita pelo militar brasileiro Octacílio Cunha. Documentos revelados posteriormente mostraram que o Brasil estaria sendo impedido de buscar o enriquecimento do urânio por ser um país localizado dentro da área de influência dos EUA.
O plano do golpe feito contra a encomenda fora forjado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA. Alberto, ao contatar o presidente desta Comissão, almirante Lewis Strauss, não recebeu deste, nenhuma esperança de que as máquinas apreendidas pelos aliados fossem liberadas. Por outro lado Strauss, habilmente, contra-atacaria em uma oferta de "ajuda" dos EUA nos moldes permitidos pela política nuclear americana.

Álvaro Alberto, mais uma vez, repetiria os desejos de seu governo: usinas de enriquecimento, uma fábrica de produção de hexafluoreto de urânio, além de reatores de pesquisa. O que foi tentado através de acordos secretos com os alemães e mais tarde descobertos pelos americanos.
Fundou a Sociedade Brasileira de Química em 1922 e presidiu a Academia Brasileira de Ciências em 1935. Grande entusiasta da energia nuclear, foi o representante do Brasil na Comissão de Energia Atômica da ONU, onde chegou à presidência. Foi também o responsável pela criação do Conselho Nacional de Pesquisa, CNPq, que presidiu até 1955.
O presidente General Médici nomeou a Central Nuclear de Angra dos Reis como Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Álvaro Alberto faleceu em 31 de janeiro de1976.

Sds

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31 de outubro de 2012
Os nomes dos novos submarinos brasileiros


Os quatro submarinos convencionais já adquiridos pelo Brasil — derivados da classe “Scorpène” e conhecidos no país como “S-BR”— terão os nomes de “Riachuelo”, “Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura”. Já o submarino nuclear, conhecido como “SN-BR”, terá o nome de “Álvaro Alberto”, em homenagem ao oficial da Marinha que conseguiu trazer para o Brasil as primeiras centrifugadoras.

Fonte: Segurança & Defesa




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Re: Nomes para os novos navios

#191 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 01, 2012 6:58 am

Lord Nauta escreveu:Nome para o primeiro SNA - ÁLVARO ALBERTO - Em minha opinião nada mais do que o justo.

Álvaro Alberto da Mota e Silva (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1889 — 1976) foi um vice-almirante da Marinha brasileira e cientista brasileiro.Foi inventor de explosivos e tintas antivegetativas polivalentes.Sua contribuição principal foi a implementação do Programa nuclear brasileiro. Foi o representante do Brasil na comissão de energia atômica da ONU.

Era filho do médico e político Álvaro Alberto da Silva, mas foi fortemente influenciado por seu avô João Álvaro da Silva, militar e inventor.
Álvaro Alberto ingressou na Escola Naval em 1906.
Em 1910 envolve-se na Revolta da Chibata, sendo o primeiro oficial a ser gravemente ferido na noite de 22 de Novembro. É socorrido e consegue sobreviver.

Oficial de Carreira da Marinha brasileira, começa a se interessar pela química de explosivos e ingressa na Escola Politécnica em 1911. Em 1916 é professor de química e explosivos da Escola Naval.
Tornou-se catedrático do Departamento de Físico-Química da Escola Naval e incluiu o estudo da física nuclear no currículo da Escola Naval (1939).
Tinha em mente a criação de uma instituição governamental, cuja principal função seria incrementar, amparar e coordenar a pesquisa científica nacional. Nomeado representante brasileiro (1946) na Comissão de Energia Atômica do Conselho de Segurança da recém-criada Organização da Nações Unidas (ONU), associou-se aos representantes russos na rejeição às propostas no Plano Baruch, em que os norte-americanas pressionavam para controlar as reservas mundiais de tório e urânio (1946).
O Almirante qualificou a política dos EUA de "tentativa de desapropriação".

De 1946 a 1953 os EUA evitaram qualquer cooperação nuclear com os demais países, mesmo para fins pacíficos. O Plano garantia o monopólio dos Estados Unidos sobre a tecnologia e os materiais nucleares no mundo ocidental com a criação de uma agência internacional, mas que de fato teria os EUA como o "Big Brother". Sabendo que a tecnologia que os levou a construírem bombas nucleares não era um segredo, o assunto já fôra abordado em revistas científicas alemãs, inglesas e francesas, o jeito era concentrar técnicos e material.
Álvaro Alberto propôs o Princípio das Compensações Específicas: nenhuma transação comercial com minerais estratégicos (termo cunhado por Alberto) deveria se realizar contra pagamento em dólares, mas sim na base de troca de tecnologia, em que o Brasil, assim como outros países subdesenvolvidos, forneceriam a matéria-prima desejada em troca da prioridade na instalação, em seu território, de reatores nucleares de todos os tipos .
O Brasil na época não tinha noção de quanto urânio poderia extrair de si, mas já vendia areia monazítica para os EUA, que é rica em tório (1945). O acordo era válido por 3 anos e prorrogável por 10 triênios consecutivos. Exportando 3.000 t de monazita por ano ao final seriam mais de 110.000 t, mais do que já havia sido inventariado pelo Brasil. Em 1946 o Conselho de Segurança Nacional pede que o acordo seja denunciado, mas as exportações continuam e ocorre também contrabando, a monazita sendo inocentemente embarcada como lastro de navio.
Em virtude, disso o almirante Álvaro Alberto pediu autorização ao governo brasileiro para encetar negociações com outros países. Em missão do CNPq, ele viajou para a Europa no fim de 1953, onde faria contato na França e na Alemanha ocupada pelos aliados.

Na França, negociou a aquisição de uma usina de "yellow cake", assinando contrato com a Societé des Produits Chimiques des Terres Rares e na Alemanha, onde havia estudado física antes da Segunda Guerra, usando de seus antigos contatos encomendou a físicos alemães à margem da legalidade aliada, em janeiro de 1954, a construção de três conjuntos de centrifugação para o enriquecimento de urânio. Convidou William Groth, Bayerle e Otto Hahn, descobridor da fissão nuclear. Conseguiu obter 3 unidades de enriquecimento pelo processo de ultracentrifugação ao preço de 80 mil dólares.

Neste ponto a missão do almirante Álvaro Alberto tomava aspectos de missão secreta, na medida em que suas ações passaram a não levar em conta outras instâncias decisórias, como o Conselho de Segurança Nacional, o Departamento de Produção Mineral, pois, para completar sua tarefa, isto é, transferir os protótipos das centrífugas de urânio para o Brasil, ele dependia de uma diplomacia secreta à margem do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
A embaixada brasileira em Bonn recomendou que se aguardasse o estabelecimento da plena soberania da Alemanha Ocidental, quando então seria possível a importação das centrífugas.
Formalmente o CNPq aceitou a recomendação, mas Álvaro Alberto solicitou a Getúlio Vargas uma autorização especial no sentido de que o Ministério das Relações Exteriores apoiasse o embarque secreto das máquinas.

Através do Banco Germânico para a América do Sul, os alemães receberam 80.000 dólares para a fabricação de três ultracentrifugadoras. As centrifugadoras foram apreendidas em Göttingen e Hamburg pelo Military Board of Security, menos de 24 horas após esta consulta. Os conjuntos acabaram sendo interceptados pelo Alto Comissariado do Pós Guerra, 24 horas antes do embarque para o Brasil, a partir de denúncia feita pelo militar brasileiro Octacílio Cunha. Documentos revelados posteriormente mostraram que o Brasil estaria sendo impedido de buscar o enriquecimento do urânio por ser um país localizado dentro da área de influência dos EUA.
O plano do golpe feito contra a encomenda fora forjado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA. Alberto, ao contatar o presidente desta Comissão, almirante Lewis Strauss, não recebeu deste, nenhuma esperança de que as máquinas apreendidas pelos aliados fossem liberadas. Por outro lado Strauss, habilmente, contra-atacaria em uma oferta de "ajuda" dos EUA nos moldes permitidos pela política nuclear americana.

Álvaro Alberto, mais uma vez, repetiria os desejos de seu governo: usinas de enriquecimento, uma fábrica de produção de hexafluoreto de urânio, além de reatores de pesquisa. O que foi tentado através de acordos secretos com os alemães e mais tarde descobertos pelos americanos.
Fundou a Sociedade Brasileira de Química em 1922 e presidiu a Academia Brasileira de Ciências em 1935. Grande entusiasta da energia nuclear, foi o representante do Brasil na Comissão de Energia Atômica da ONU, onde chegou à presidência. Foi também o responsável pela criação do Conselho Nacional de Pesquisa, CNPq, que presidiu até 1955.
O presidente General Médici nomeou a Central Nuclear de Angra dos Reis como Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto.
Álvaro Alberto faleceu em 31 de janeiro de1976.

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Re: Nomes para os novos navios

#192 Mensagem por sarto » Qui Nov 01, 2012 10:57 am

Olha,com todo o respeito,defendo que o A-16 se chame LULA.Mas do que justo o reconhecimento por este grande Brasileiro.




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Re: Nomes para os novos navios

#193 Mensagem por Paisano » Qui Nov 01, 2012 1:02 pm

Lord Nauta escreveu:31 de outubro de 2012
Os nomes dos novos submarinos brasileiros


Os quatro submarinos convencionais já adquiridos pelo Brasil — derivados da classe “Scorpène” e conhecidos no país como “S-BR”— terão os nomes de “Riachuelo”, “Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura”. Já o submarino nuclear, conhecido como “SN-BR”, terá o nome de “Álvaro Alberto”, em homenagem ao oficial da Marinha que conseguiu trazer para o Brasil as primeiras centrifugadoras.

Fonte: Segurança & Defesa
Com todo respeito, mas discordo do nome.

O nome do Vice-Almirante Álvaro Alberto pode ter relevância e importância dentro da MB, mas o mesmo não acontece em relação ao povão.

O SNA é o mais importante projeto da MB e esta deveria tentar criar um vínculo subjetivo entre esse projeto e o povão, que muitos acusam de não se importar com temas de defesa.

Sendo, que é através o nome é a forma mais fácil criar esse tal vínculo.

Assim, ao invés de de colocar o nome desse Vice-Almirante (que merece todo respeito, consideração e homenagens) no SNA, na minha opinião, deveria ser este batizado com um nome que seja uma referência para o povão, como por exemplo, um personagem, um lugar ou mesmo um fato da história do Brasil.

E nomes de Almirante, na minha humilde opinião, deveriam ser reservados para os buques de 2ª linha da esquadra, como, por exemplo, navios tanques, de desembarque de tropas, etc.




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Re: Nomes para os novos navios

#194 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 01, 2012 1:24 pm

Paisano escreveu:
Lord Nauta escreveu:31 de outubro de 2012
Os nomes dos novos submarinos brasileiros


Os quatro submarinos convencionais já adquiridos pelo Brasil — derivados da classe “Scorpène” e conhecidos no país como “S-BR”— terão os nomes de “Riachuelo”, “Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura”. Já o submarino nuclear, conhecido como “SN-BR”, terá o nome de “Álvaro Alberto”, em homenagem ao oficial da Marinha que conseguiu trazer para o Brasil as primeiras centrifugadoras.

Fonte: Segurança & Defesa
Com todo respeito, mas discordo do nome.

O nome do Vice-Almirante Álvaro Alberto pode ter relevância e importância dentro da MB, mas o mesmo não acontece em relação ao povão.

O SNA é o mais importante projeto da MB e esta deveria tentar criar um vínculo subjetivo entre esse projeto e o povão, que muitos acusam de não se importar com temas de defesa.

Sendo, que é através o nome é a forma mais fácil criar esse tal vínculo.

Assim, ao invés de de colocar o nome desse Vice-Almirante (que merece todo respeito, consideração e homenagens) no SNA, na minha opinião, deveria ser este batizado com um nome que seja uma referência para o povão, como por exemplo, um personagem, um lugar ou mesmo um fato da história do Brasil.

E nomes de Almirante, na minha humilde opinião, deveriam ser reservados para os buques de 2ª linha da esquadra, como, por exemplo, navios tanques, de desembarque de tropas, etc.


Com todo respeito a sua opinião. O colega leu a biografia completa do almirante Álvaro Alberto? Este oficial prestou grandes serviços ao Brasil e quase perdeu a vida no exercício do dever. Nada mais justo que seu nome seja lembrado. Ele não trouxe somente centrifugas para o Brasil, na realidade introduziu o país na era nuclear. Quanto a divulgação e interação de seu nome com a população não tenho duvidas que os especialistas em comunicação social da MB encontrão os meios de realizar esta tarefa.
Agora se for levar a ''ferro e fogo'' a interação de um povo que ''caga'' para a sua própria defesa com nome de navios militares os mesmos deveriam ser batizados com nomes de sambistas, carnavalescos ou de jogadores de futebol.

Eu, fico contente que minha opinião quanto ao nome do primeiro SNA brasileiro correspondeu ao pensamento do almirantado brasileiro.

Sds


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Re: Nomes para os novos navios

#195 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 01, 2012 1:25 pm

Paisano escreveu:
Lord Nauta escreveu:31 de outubro de 2012
Os nomes dos novos submarinos brasileiros


Os quatro submarinos convencionais já adquiridos pelo Brasil — derivados da classe “Scorpène” e conhecidos no país como “S-BR”— terão os nomes de “Riachuelo”, “Humaitá”, “Tonelero” e “Angostura”. Já o submarino nuclear, conhecido como “SN-BR”, terá o nome de “Álvaro Alberto”, em homenagem ao oficial da Marinha que conseguiu trazer para o Brasil as primeiras centrifugadoras.

Fonte: Segurança & Defesa
Com todo respeito, mas discordo do nome.

O nome do Vice-Almirante Álvaro Alberto pode ter relevância e importância dentro da MB, mas o mesmo não acontece em relação ao povão.

O SNA é o mais importante projeto da MB e esta deveria tentar criar um vínculo subjetivo entre esse projeto e o povão, que muitos acusam de não se importar com temas de defesa.

Sendo, que é através o nome é a forma mais fácil criar esse tal vínculo.

Assim, ao invés de de colocar o nome desse Vice-Almirante (que merece todo respeito, consideração e homenagens) no SNA, na minha opinião, deveria ser este batizado com um nome que seja uma referência para o povão, como por exemplo, um personagem, um lugar ou mesmo um fato da história do Brasil.

E nomes de Almirante, na minha humilde opinião, deveriam ser reservados para os buques de 2ª linha da esquadra, como, por exemplo, navios tanques, de desembarque de tropas, etc.


Com todo respeito a sua opinião. O colega leu a biografia completa do almirante Álvaro Alberto? Este oficial prestou grandes serviços ao Brasil e quase perdeu a vida no exercício do dever. Nada mais justo que seu nome seja lembrado. Ele não trouxe somente centrifugas para o Brasil, na realidade introduziu o país na era nuclear. Quanto a divulgação e interação de seu nome com a população não tenho duvidas que os especialistas em comunicação social da MB encontrão os meios de realizar esta tarefa.
Agora se for levar a ''ferro e fogo'' a interação de um povo que ''caga'' para a sua própria defesa com nome de navios militares os mesmos deveriam ser batizados com nomes de sambistas, carnavalescos ou de jogadores de futebol.

Eu, fico contente que minha opinião quanto ao nome do primeiro SNA brasileiro correspondeu ao pensamento do almirantado brasileiro.

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