Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54844
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2323 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#181 Mensagem por P44 » Sex Ago 14, 2009 4:57 pm

EDSON escreveu:14/08/2009
Uribe pressiona pela aprovação da lei que permitirá sua reeleição como presidente da Colômbia
El País
Pilar Lozano
Em Bogotá (Colômbia)
Duas frentes ocuparam nos últimos dias a atenção do presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na frente interna, o dirigente está empenhado em levar adiante o projeto de lei do referendo que lhe abriria as portas para um terceiro mandato.

(...)
ena ena, então o Santo Uribe, defensor da liberdade e da democracia, dos direitos humanos, cruzado da luta contra as sanguinárias Farc, remete para os métodos dos DEMÓNIOS CHavez e Zelaya????? tsch tsch tsch

Como é isso possivel? :mrgreen: :twisted: [003]

Onde anda o coro de indignação? :twisted: :twisted:




Triste sina ter nascido português 👎
Enlil
Sênior
Sênior
Mensagens: 8577
Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
Agradeceram: 28 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#182 Mensagem por Enlil » Sex Ago 14, 2009 4:58 pm

+ um mandato? Hum... talvez ele tenha se espelhado no Chávez...




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54844
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2323 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#183 Mensagem por P44 » Sex Ago 14, 2009 5:00 pm

Nukualofa77 escreveu:+ um mandato? Hum... talvez ele tenha se espelhado no Chávez...


a vida é muito irónica :mrgreen:




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceram: 442 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#184 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 14, 2009 8:25 pm

O Uribe tinha tudo para ficar na história como um dos melhores presidentes que a Colômbia já teve. Agora se o cara quiser ficar se queimando assim, lamento. Mais um projeto de caudillo para região, que alias, está na moda. Acho que foi o Clermont que disse uma vez, que vendo essa situação em nossa região, parece que nós, brasileiros, somos governados por uma reencarnação do Bismark. [003]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Avatar do usuário
Edu Lopes
Sênior
Sênior
Mensagens: 4549
Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#185 Mensagem por Edu Lopes » Sáb Ago 15, 2009 1:10 pm

México e Uruguai querem mediar confilito entre países sulamericanos

Os presidentes do México, Felipe Calderón, e do Uruguai, Tabaré Vázquez, acordaram hoje (14) a necessidade de negociar o fim do conflito diplomático entre Colômbia, Venezuela e Equador, ocasionado pelo acordo militar com os Estados Unidos. A crise entre os três países foi intensificada quando o governo de Álvaro Uribe anunciou a negociação de um tratado com os EUA, que prevê o envio de um contingente de até 1.400 norte-americanos a sete bases colombianas. Os governos da Venezuela e Equador repudiam a presença de militares norte-americanos na região e dizem que isso representa uma “ameaça” para a soberania latino-americana. Segundo o mandatário mexicano, a América Latina “tem muitos problemas e os conflitos entre os países não contribuem para resolvê-lo”, mas “faço votos para que além das nossas diferenças tenhamos sempre a sensatez de resolvê-los pela via do diálogo”.


Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Ó o Calderón se assanhando. À mando de...




ImagemImagem
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceram: 630 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#186 Mensagem por Marino » Dom Ago 16, 2009 11:58 am

Panoram Político

Ilimar Franco
BASES AMERICANAS. Não foi à toa que o presidente Lula não bombardeou, na reunião da Unasul, a proposta de uso pelos americanos de bases militares colombianas. O presidente Álvaro Uribe foi convincente no encontro privado que tiveram. Ele contou que a decisão tinha o apoio de 80% da população de seu país. E argumentou: “O (Hugo) Chávez andou dizendo que basta um gesto meu e os seus Sukoys vão sobrevoar Bogotá. Que presidente toleraria essa declaração?”.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceram: 630 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#187 Mensagem por Marino » Dom Ago 16, 2009 11:59 am

Caracas e Moscou voltam a negociar armas

Vice-presidente venezuelano e vice-premiê russo debatem acordo bélico e petrolífero

Reuters e AP, SÃO PETERSBURGO



Rússia e Venezuela se aproximaram ontem de um acordo para venda de armas e extração de petróleo, ampliando uma parceria que pode envolver os russos na polêmica sobre a presença militar dos EUA em bases militares na Colômbia.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que viajará para a Rússia em setembro, afirmou na semana passada que está preparado para comprar dezenas de tanques russos para responder à intenção da Casa Branca de aumentar a presença militar dos EUA na Colômbia.

"O presidente da Venezuela é um dos principais políticos internacionais. Ele tem uma personalidade muito forte e é um grande amigo da Rússia", afirmou ontem o vice-primeiro-ministro russo, Igor Sechin.

"Eu sei, por experiência, que se ele (Chávez) disser algo, cumprirá", afirmou Sechin, em coletiva de imprensa após uma reunião com o vice-presidente venezuelano, Ramón Carrizalez, após ser perguntado se a Rússia venderia tanques à Venezuela.

Sechin disse que a cooperação militar com a Venezuela ajudará o complexo industrial bélico russo, que passa por graves dificuldades, a lidar com a crise econômica, mas se negou a detalhar o acordo envolvendo a venda de tanques. "Isto é um assunto pata os presidentes", disse.

O governo colombiano anunciou na sexta-feira que concluiu as negociações para ceder algumas de suas bases militar aos EUA. O acordo deve ser assinado ainda este mês, dando a Washington amplo acesso a postos avançados na América Latina que seriam usados para combater o tráfico de drogas e as guerrilhas marxistas que atuam em território colombiano.



AMEAÇA

No entanto, o governo da Venezuela classificou o plano como uma ameaça à instabilidade regional. "Nós, como um Estado soberano, precisamos proteger nosso povo e, nesse sentido, podemos comprar as armas que acharmos necessárias", afirmou ontem Carrizalez, após o encontro com Sechin. "Essas bases, sem dúvida, criam uma ameaça para todos os países da América Latina."

Entre 2005 e 2007, Caracas assinou com Moscou 12 contratos para a compra de armamentos no valor total de US$ 4,4 bilhões. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, usa essa aproximação entre russos e venezuelanos como argumento para defender o acordo com os EUA.

Além da aproximação militar, contudo, Rússia e Venezuela devem apresentar no próximo mês uma parceria que tem como meta a exploração do campo de petróleo em Junin 6, na Bacia do Rio Orinoco, onde a Venezuela estima que exista a maior reserva de hidrocarbonetos do mundo. Sechin afirmou que a estatal venezuelana PDVSA e um consórcio de empresas russas deverão investir nos próximos anos US$ 30 bilhões m Junin 6.

A Rússia, segunda maior exportadora de petróleo do mundo, quer restaurar seus laços com a América Latina, cultivados durante a era soviética. A recente viagem de Sechin à América Latina incluiu Cuba e Nicarágua, tradicionais aliados de Moscou.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceram: 630 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#188 Mensagem por Marino » Dom Ago 16, 2009 12:10 pm

Alguem sabia disto?
====================
Recordar é viver
Elio Gaspari

O governo americano salgou suas relações com a América Latina expandindo sua presença militar na Colômbia. Depois de perder a base de Manta, no Equador, e de desistir de outra, em Marechal Estigarribia, no Paraguai, o Pentágono reescreveu as normas de sua presença. A operação colombiana não instalará bases, mas permitirá que militares americanos, comandados por oficiais americanos, operem em quartéis colombianos.

Guardadas as diferenças logísticas, em 1956 os Estados Unidos tentaram obter de Juscelino Kubitschek um acordo que lhes permitia instalar postos de rastreamento de mísseis em Maceió, Natal, Fortaleza, Belém e Fernando de Noronha. JK cedeu Noronha e, pelo acordo, brasileiros não podiam ter acesso a algumas das dependências do posto de observação. A base foi desativada em 1965 e no seu prédio funciona hoje um hotel.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Junker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1214
Registrado em: Sex Jan 19, 2007 3:47 pm

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#189 Mensagem por Junker » Dom Ago 16, 2009 12:59 pm

http://img200.imageshack.us/img200/7082/amtr.jpg
U.S. Air Force Missile Test Center, Patrick Air Force Base, Fla. Cape Canaveral (Historical)

In October 1952, the Air Research and Development Command approved a plan to extend the Eastern Range's length to 5,000 miles to meet SNARK and NAVAHO missile testing requirements. Antigua, St. Lucia, Fernando de Noronha and Ascension were tentatively selected as host sites, and agree-ments were negotiated with the governments of Britain, St. Lucia, Brazil and Ascension to authorize construction. The St. Lucia and Ascension agree-ments were signed on 26 June 1956, and the Brazilian Agreement was signed on 21 January 1957. Following an exchange of notes with the State Department, Britain granted the U.S. access to Antigua on 15 January 1957. The St. Lucia site was activated on 5 December 1956, and Antigua and Ascension were ready for operations in October 1957. The Fernando de Noronha station was activated off the coast of Brazil on 18 September 1958. Twelve small telemetry ships were positioned downrange to fill in the gaps between Antigua and Ascension in 1957 and 1958.** The Eastern Range supported its first 5,000-mile-long mission (a SNARK test flight) on 31 October 1957. The Missile Guidance Annex on Fernando de Noronha was returned to Brazil on 14 January 1969.

_________________
** All twelve ships were modified World War II cargo vessels. Six were FS-type ships and six were C1-M-AV-1 vessels. The FS ships were named Echo, Foxtrot, Golf, Hotel, India and Kilo. The C1-M-AV-1s were the Timber Hitch, Coastal Sentry, Rose Knot, Coastal Crusader, Sword Knot and Sampan Hitch. In addition to telemetry systems, the Coastal Sentry and Rose Knot were equipped with command/control transmitters.
http://www.patrick.af.mil/library/facts ... sp?id=4516

http://www.siloworld.com/DOWNLOADS/AMTR ... educed.pdf




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceram: 630 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#190 Mensagem por Marino » Dom Ago 16, 2009 1:11 pm

Obrigado.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceram: 630 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#191 Mensagem por Marino » Ter Ago 18, 2009 10:02 am

Chefe militar da Amazônia diz que bases "preocupam"

General diz que Brasil está "vigilante na fronteira" por acordo Colômbia-EUA

Brasileiro, porém, reconhece que parceria com Forças Armadas americanas é de grande ajuda para Bogotá no combate à narcoguerrilha

KÁTIA BRASIL

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O novo chefe do CMA (Comando Militar da Amazônia), general Luis Carlos Gomes Mattos, disse que "é motivo de preocupação" o acordo entre EUA e Colômbia para o aumento da presença militar americana em uma área estratégica de segurança na Amazônia, próxima da fronteira do Brasil.

O Exército brasileiro tem 26.300 homens na região. "Qualquer coisa que aconteça próxima às nossas fronteiras é motivo de preocupação, e a recíproca é verdadeira", disse.

"Qualquer coisa que nós fazemos próxima das nossas fronteiras causa uma certa preocupação naquele país fronteiriço, mesmo que tenhamos excelente relacionamento."

Segundo o acordo militar entre os EUA e a Colômbia, 1 das 3 bases aéreas que os aviões americanos poderão usar ficará na região colombiana de Apiay, a cerca de 50 km (em linha reta) da divisa com a chamada Cabeça de Cachorro, no noroeste do Amazonas. O governo brasileiro respeita o acordo, mas quer garantias de que a atuação militar americana se restrinja ao território colombiano.

Luis Carlos Gomes Mattos, 62, assumiu o comando do CMA em abril, no lugar do general Augusto Heleno. Foi chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e vice-chefe do Estado-Maior do Exército.

Ele disse que há nas unidades militares na fronteira brasileira dispositivos que podem impedir um eventual transbordamento do conflito na Colômbia, caso a "soberania" brasileira seja afetada. "O que significaria afetar a nossa soberania? Adentrar o nosso território, ações no nosso território. Aí nós teríamos outra providência", afirmou o general.

"Enquanto isso não acontecer, nós estamos vigilantes na fronteira. E esse é o motivo de estarmos aqui. E esse é o motivo pelo qual a estratégia nacional de defesa prevê a vinda de mais tropas para a Amazônia."

Sobre a justificativa da Colômbia para o acordo com os EUA -combater o narcotráfico e a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)-, o general Mattos disse que nos últimos anos houve vitórias significativas do Exército colombiano. Ele atribui as vitórias ao apoio da tecnologia americana.

"Se esse grupo está encurralado hoje, ele pode crescer. O tipo de combate que esse grupo trava com as tropas do governo é um combate irregular, então isso pode evoluir rapidamente, a não ser que ela seja completamente eliminada, e ela não está completamente eliminada. Acredito que [esse aspecto justificaria a presença dos EUA] sim", afirmou o general.

Encontro nos EUA

O Departamento de Estado americano anunciou ontem que a secretária Hillary Clinton receberá hoje o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, para discutir a questão das bases. Os dois países chegaram a um acordo na sexta, mas ele ainda passará por revisão técnica antes da assinatura.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceram: 610 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#192 Mensagem por jauro » Ter Ago 18, 2009 11:14 am

Chefe militar da Amazônia diz que bases "preocupam"
Mas não muito. Melhor americanos do que guerrilheiros das FARC.
Além do que, os primeiros nos beneficiam bem mais no incremento às FA, pois incomodam ao CHAVES que nos "preocupa" muito mais que as FARC.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Avatar do usuário
Paisano
Sênior
Sênior
Mensagens: 16163
Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
Agradeceram: 285 vezes
Contato:

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#193 Mensagem por Paisano » Ter Ago 18, 2009 12:15 pm

Se não puderem comprar, vão tomar*

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Sendo quatro ou sendo sete as novas bases militares americanas na Colômbia, parece bom atentar para números bem superiores e mais perigosos. Porque no mundo inteiro eram 865 os estabelecimentos castrenses que os Estados Unidos mantém fora de seu território. Aliás, agora são 872. Registre-se que por bem ou por mal, 46 países abrigam essas bases, em todos os continentes, perfazendo o total de 290 mil soldados ao preço de 250 bilhões de dólares por ano.

Some-se a esse predomínio indiscutível das forças armadas americanas no planeta a presença de sete frotas da sua Marinha de Guerra, patrulhando todos os oceanos com porta-aviões e submarinos nucleares. Para não falar, é claro, dos mísseis de todos os tamanhos e alcances, incrustados em boa parte das bases terrestres. E fora delas, também.

Até a queda do Muro de Berlim, a explicação envolvia a bipolaridade mundial, pois a extinta União Soviética dispunha, senão de igual, ao menos de razoável presença militar em países ao seu redor. Desaparecido o “perigo vermelho”, porém, faltam justificativas para a existência de tamanho poder fora de suas fronteiras. Afinal, mesmo que o complexo industrial-militar dos Estados Unidos se beneficie enormemente com encomendas sempre maiores de armas letais, 250 bilhões de dólares anuais bastariam para o presidente Barack Obama estabelecer o mais formidável sistema de saúde pública de todo o Universo, favorecendo sua população. Como isso não acontece, há que indagar porque.

Quem deu a resposta foi o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general James Jones, em recente visita ao Brasil. Em demorada audiência com o ministro Edison Lobão, o gringo abriu o jogo. Reconheceu que segurança, hoje, para a nação americana, traduz-se em energia. Garantir petróleo e outras fontes energéticas transformou-se na maior preocupação e no principal objetivo de seu país. Sem combustível, que não produz mais nas quantidades necessárias ao consumo, os Estados Unidos iriam atrás da vaca, quer dizer, para o brejo. Assim, todo o aparato militar é mobilizado para sustentar o abastecimento.

O general não falou, e nem precisava, que por esses motivos os americanos invadiram o Afeganistão e o Iraque, como poderão estar a um passo de fazer o mesmo com o Irã. Fica ridículo inventar perigos e provocações inexistentes, como a existência de armas de destruição em massa ou instalações nucleares nos países cobiçados por dispor de petróleo.

Como o Brasil acaba de requerer passaporte para entrar no clubinho dos privilegiados produtores em massa, é bom tomar cuidado. Por certo que adiantará muito pouco mantermos as reservas enterradas no pré-sal. Precisamos extrair e vender, lógico que para os maiores compradores, entre os quais destacam-se os Estados Unidos. A China também, mas essa é outra história. O perigo está em nossa histórica falta de recursos e nossa natural mania de deixar para amanhã o que podemos fazer hoje. Mesmo tendo os chineses oferecido quinze bilhões de dólares, e o Eximbank, sete, para ajudar nas operações do pré-sal, a coisa pode demorar. E eles exigem pagamento em petróleo, daquele que vier a ser extraído. Se a demora causar preocupação ou acirrar necessidades prementes por parte dos Estados Unidos, explica-se a razão de tantas bases, frotas e mísseis. Se puderem obter o produto por vias comerciais, ótimo. Não podendo, tomarão…

Para comprovar não se tratar de sinistrose essa previsão, basta olhar para a História. Ao entrar na II Guerra Mundial os Estados Unidos decidiram começar pela invasão do Norte da África. Naqueles idos, nenhum avião conseguia sair de seu território e chegar ao Marrocos ou, mesmo, à Mauritânia. Tornavam-se necessárias bases intermediárias. O Nordeste e até o Norte brasileiros eram essenciais. Antes mesmo que o presidente Franklin Roosevelt se encontrasse com o presidente Getúlio Vargas, em Natal, os gringos já haviam fincado pé em Belém, Fortaleza, Recife e Salvador, para não falar na capital do Rio Grande do Norte. Construíram aeroportos, pistas e estradas que hoje fingimos só terem aparecido depois do aval do presidente brasileiro. Mentira. Já estavam sendo implantados, sabe-se lá em função de que acordo. Com a reunião dos dois presidentes mascarou-se a face da soberania nacional através da versão de que as bases só vieram depois que o americano comprometeu-se a mandar, desmontada, uma usina siderúrgica para sediarmos em Volta Redonda. Acrescente-se que os Estados Unidos estavam prontos para conseguir pela força o que conseguiram pelo diálogo a posteriori. Foi muito bom porque, naquele caso, estariam lá até hoje.

*Carlos Chagas




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54844
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2323 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#194 Mensagem por P44 » Ter Ago 18, 2009 12:19 pm

Quem deu a resposta foi o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general James Jones, em recente visita ao Brasil. Em demorada audiência com o ministro Edison Lobão, o gringo abriu o jogo. Reconheceu que segurança, hoje, para a nação americana, traduz-se em energia. Garantir petróleo e outras fontes energéticas transformou-se na maior preocupação e no principal objetivo de seu país. Sem combustível, que não produz mais nas quantidades necessárias ao consumo, os Estados Unidos iriam atrás da vaca, quer dizer, para o brejo. Assim, todo o aparato militar é mobilizado para sustentar o abastecimento.
por terra as bases na colombia, por mar a 4ª frota...adivinhem o que fica no meio...




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
EDSON
Sênior
Sênior
Mensagens: 7303
Registrado em: Sex Fev 16, 2007 4:12 pm
Localização: CURITIBA/PR
Agradeceram: 335 vezes

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#195 Mensagem por EDSON » Ter Ago 18, 2009 12:35 pm

Paisano escreveu:Se não puderem comprar, vão tomar*

Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Sendo quatro ou sendo sete as novas bases militares americanas na Colômbia, parece bom atentar para números bem superiores e mais perigosos. Porque no mundo inteiro eram 865 os estabelecimentos castrenses que os Estados Unidos mantém fora de seu território. Aliás, agora são 872. Registre-se que por bem ou por mal, 46 países abrigam essas bases, em todos os continentes, perfazendo o total de 290 mil soldados ao preço de 250 bilhões de dólares por ano.

Some-se a esse predomínio indiscutível das forças armadas americanas no planeta a presença de sete frotas da sua Marinha de Guerra, patrulhando todos os oceanos com porta-aviões e submarinos nucleares. Para não falar, é claro, dos mísseis de todos os tamanhos e alcances, incrustados em boa parte das bases terrestres. E fora delas, também.

Até a queda do Muro de Berlim, a explicação envolvia a bipolaridade mundial, pois a extinta União Soviética dispunha, senão de igual, ao menos de razoável presença militar em países ao seu redor. Desaparecido o “perigo vermelho”, porém, faltam justificativas para a existência de tamanho poder fora de suas fronteiras. Afinal, mesmo que o complexo industrial-militar dos Estados Unidos se beneficie enormemente com encomendas sempre maiores de armas letais, 250 bilhões de dólares anuais bastariam para o presidente Barack Obama estabelecer o mais formidável sistema de saúde pública de todo o Universo, favorecendo sua população. Como isso não acontece, há que indagar porque.

Quem deu a resposta foi o Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general James Jones, em recente visita ao Brasil. Em demorada audiência com o ministro Edison Lobão, o gringo abriu o jogo. Reconheceu que segurança, hoje, para a nação americana, traduz-se em energia. Garantir petróleo e outras fontes energéticas transformou-se na maior preocupação e no principal objetivo de seu país. Sem combustível, que não produz mais nas quantidades necessárias ao consumo, os Estados Unidos iriam atrás da vaca, quer dizer, para o brejo. Assim, todo o aparato militar é mobilizado para sustentar o abastecimento.

O general não falou, e nem precisava, que por esses motivos os americanos invadiram o Afeganistão e o Iraque, como poderão estar a um passo de fazer o mesmo com o Irã. Fica ridículo inventar perigos e provocações inexistentes, como a existência de armas de destruição em massa ou instalações nucleares nos países cobiçados por dispor de petróleo.

Como o Brasil acaba de requerer passaporte para entrar no clubinho dos privilegiados produtores em massa, é bom tomar cuidado. Por certo que adiantará muito pouco mantermos as reservas enterradas no pré-sal. Precisamos extrair e vender, lógico que para os maiores compradores, entre os quais destacam-se os Estados Unidos. A China também, mas essa é outra história. O perigo está em nossa histórica falta de recursos e nossa natural mania de deixar para amanhã o que podemos fazer hoje. Mesmo tendo os chineses oferecido quinze bilhões de dólares, e o Eximbank, sete, para ajudar nas operações do pré-sal, a coisa pode demorar. E eles exigem pagamento em petróleo, daquele que vier a ser extraído. Se a demora causar preocupação ou acirrar necessidades prementes por parte dos Estados Unidos, explica-se a razão de tantas bases, frotas e mísseis. Se puderem obter o produto por vias comerciais, ótimo. Não podendo, tomarão…

Para comprovar não se tratar de sinistrose essa previsão, basta olhar para a História. Ao entrar na II Guerra Mundial os Estados Unidos decidiram começar pela invasão do Norte da África. Naqueles idos, nenhum avião conseguia sair de seu território e chegar ao Marrocos ou, mesmo, à Mauritânia. Tornavam-se necessárias bases intermediárias. O Nordeste e até o Norte brasileiros eram essenciais. Antes mesmo que o presidente Franklin Roosevelt se encontrasse com o presidente Getúlio Vargas, em Natal, os gringos já haviam fincado pé em Belém, Fortaleza, Recife e Salvador, para não falar na capital do Rio Grande do Norte. Construíram aeroportos, pistas e estradas que hoje fingimos só terem aparecido depois do aval do presidente brasileiro. Mentira. Já estavam sendo implantados, sabe-se lá em função de que acordo. Com a reunião dos dois presidentes mascarou-se a face da soberania nacional através da versão de que as bases só vieram depois que o americano comprometeu-se a mandar, desmontada, uma usina siderúrgica para sediarmos em Volta Redonda. Acrescente-se que os Estados Unidos estavam prontos para conseguir pela força o que conseguiram pelo diálogo a posteriori. Foi muito bom porque, naquele caso, estariam lá até hoje.

*Carlos Chagas
Sub Nuc jáááá!!!!!!!!!!!




Responder