A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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- suntsé
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Na verdade não acho a comparação com Hitler Descabida...porque afinal o cara não falou em exterminio de Judeus?
Quando o pimenta nos olhos dos outros é refresco!
Se eu fosse Israelence estaria muito, preocupado com este cidadão.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Não estou dizendo para não vender. Só avisei que a Pérsia não é tão rica como outrora, não é para esperar nenhum oba-oba. É uma economia com uma forte e incompetente intervenção estatal. A produção de petróleo lá está em decadência, por volta de 2015 eles vão para de exportar. Além da instatibilidade política.Túlio escreveu:Vitor, o petróleo está subindo de novo e o Irã é um dos raros Países da região que se industrializaram também, há muito mercado lá para nós, deixar de aproveitar só porque o Grande Pai Branco (bem...agora preto) de alguns acha feio...qualews...
Nossa agropecuária e a Indústria de bens e serviços devem ter uma opinião bem diferente da tua, na Grande Crise os mercados encolhem, vamos VOLUNTARIAMENTE encolher ainda mais os nossos para agradar aos ianques? Desde quando eles fizeram algo assim por nós?
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Encontro com ditadores deixa Lula em saia justa
Com agências internacionais
TRÍPOLI. Na Líbia, onde participará como convidado da reunião de cúpula da União Africana (UA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confrontado com perguntas sobre se havia contradição em defender a restituição de Manuel Zelaya e estar numa reunião que inclui líderes polêmicos, como o sudanês Omar al-Bashir, que tem uma ordem de captura internacional por crimes contra a Humanidade, o ditador líbio Muamar Kadafi e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reeleito num pleito sob suspeita de fraude.
- O Brasil está lutando em Honduras contra um golpe militar desnecessário, em cima de um governo democrático. Não vamos misturar as coisas, porque isso não interessa a ninguém. Nós tínhamos um presidente eleito e o que queremos é que se restabeleça a normalidade - disse Lula, que, recentemente, no Qatar evitou um almoço em que se sentaria ao lado de Bashir. - Sou convidado da UA. Quando você é convidado, não pergunta quem são os outros convidados, você vai. Não vejo nenhum problema.
Sobre uma possível moção de apoio da UA a Bashir, Lula respondeu:
- A UA pode ser favorável a quem quer que seja, o Brasil não é obrigado a pensar igual. Se aprendermos a respeitar e levar em conta que cada país é livre para tomar suas decisões, estaremos muito bem.
Com agências internacionais
TRÍPOLI. Na Líbia, onde participará como convidado da reunião de cúpula da União Africana (UA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confrontado com perguntas sobre se havia contradição em defender a restituição de Manuel Zelaya e estar numa reunião que inclui líderes polêmicos, como o sudanês Omar al-Bashir, que tem uma ordem de captura internacional por crimes contra a Humanidade, o ditador líbio Muamar Kadafi e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reeleito num pleito sob suspeita de fraude.
- O Brasil está lutando em Honduras contra um golpe militar desnecessário, em cima de um governo democrático. Não vamos misturar as coisas, porque isso não interessa a ninguém. Nós tínhamos um presidente eleito e o que queremos é que se restabeleça a normalidade - disse Lula, que, recentemente, no Qatar evitou um almoço em que se sentaria ao lado de Bashir. - Sou convidado da UA. Quando você é convidado, não pergunta quem são os outros convidados, você vai. Não vejo nenhum problema.
Sobre uma possível moção de apoio da UA a Bashir, Lula respondeu:
- A UA pode ser favorável a quem quer que seja, o Brasil não é obrigado a pensar igual. Se aprendermos a respeitar e levar em conta que cada país é livre para tomar suas decisões, estaremos muito bem.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Lula mais uma vez se mostra um fervoroso fã do conceito orwelliano de duplipensar.
Duplipensar é um conceito criado por George Orwell no livro 1984.
Na descrição do próprio autor:
"Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra "duplipensar" era necessário usar o duplipensar."
E também, numa descrição mais resumida:
"Duplipensar é a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias, e aceitá-las ambas."
Duplipensar é um conceito criado por George Orwell no livro 1984.
Na descrição do próprio autor:
"Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra "duplipensar" era necessário usar o duplipensar."
E também, numa descrição mais resumida:
"Duplipensar é a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias, e aceitá-las ambas."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
O Lula, como dizem aqui em Minas, tá naquela: dá uma martelada na ferradura e outra no prego...
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
O Lula é o Big Brother!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
DIPLOMACIA À BRASILEIRA
Lula pede que ditadores condenem golpe militar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje na cidade líbia de Sirte um apelo aos membros da União Africana para que incluam na declaração final de sua reunião de cúpula um “repúdio’’ ao golpe de Estado que derrubou o presidente de Honduras, Manuel Zelaya.
O apelo foi feito a poucos metros do anfitrião do encontro, o ditador líbio Muamar Kadafi, que chegou ao poder por meio de um golpe militar há quase 40 anos, e de vários outros ditadores do continente africano.
A participação do presidente brasileiro na Cúpula da União Africana, aberta ontem, foi ressaltada pela ausência dos demais convidados especiais. Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália, e Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), cancelaram suas presenças, até a véspera anunciadas como certas pelo cerimonial do evento. Outro ausente foi Mahmoud Ahmadinejad, presidente reeleito do Irã, cuja falta não foi justificada publicamente. Lula ficaria sentado entre Ahmadinejad e Kadafi.
Em seu discurso, Lula definiu Kadafi como “meu amigo, meu irmão e líder”. Logo de início, elogiou “a persistência e a visão de ganhos cumulativos que norteia os líderes africanos” e ressaltou que “consolidar a democracia é um processo evolutivo”.
Lula pede que ditadores condenem golpe militar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje na cidade líbia de Sirte um apelo aos membros da União Africana para que incluam na declaração final de sua reunião de cúpula um “repúdio’’ ao golpe de Estado que derrubou o presidente de Honduras, Manuel Zelaya.
O apelo foi feito a poucos metros do anfitrião do encontro, o ditador líbio Muamar Kadafi, que chegou ao poder por meio de um golpe militar há quase 40 anos, e de vários outros ditadores do continente africano.
A participação do presidente brasileiro na Cúpula da União Africana, aberta ontem, foi ressaltada pela ausência dos demais convidados especiais. Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália, e Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), cancelaram suas presenças, até a véspera anunciadas como certas pelo cerimonial do evento. Outro ausente foi Mahmoud Ahmadinejad, presidente reeleito do Irã, cuja falta não foi justificada publicamente. Lula ficaria sentado entre Ahmadinejad e Kadafi.
Em seu discurso, Lula definiu Kadafi como “meu amigo, meu irmão e líder”. Logo de início, elogiou “a persistência e a visão de ganhos cumulativos que norteia os líderes africanos” e ressaltou que “consolidar a democracia é um processo evolutivo”.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Aposto que, na saída, todo mundo escorregou na quantidade imensa de vaselina derramada pelo nosso Presidente...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Engraçado, quem teve a primazia de reabilitar o Kadafi foi a Europa e os EUA... por acaso ganharam gordos contratos para modernizar a infra-estrutura e a petroleira líbia... Sem falar q estão ávidos por contratos de bilhões (sobretudo a França q tenta emplacar uns Rafales por lá) para modernizar as obsoletas FA's líbias... Árabia Saudita, Quatar, Kuwait (ditaduras petro-dinásticas), Egito, dente outros, são discarada e hipocritamente apoiadas pelo ocidente... e o Brasil não pode ganhar dinheiro lá também?... onde estão os defendores do mercado?... Será q por puro oportunismo político não temos mais uma contradição aqui? Um pseudo-moralismo...
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Fazer negócio tudo bem, apresentar dissonância cognitiva extrema que me incomoda.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
TRAÍDO PELA AMBIÇÃO.
Do blog Esquerda, direita e centro - Blog do Noblat.
Por Malu Gaspar - Depois do post sobre a pós-graduação que o neto de José Sarney diz ter feito, mas não fez, recebi várias dicas de personagens que também ostentam títulos que não têm.
Um deles é o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Seu currículo na página do Itamaraty na internet diz que o chanceler tem doutorado em ciência política pela London School of Economics (LSE).
Em artigos para a imprensa, o ministro também usa o título "doutor em ciência política pela LSE". Mas a informação que obtive da própria escola, por email, é que Amorim nunca concluiu seu doutorado.
Em resposta ao meu pedido de informações, a LSE enviou um link para a transcrição de uma palestra feita por Amorim em 2006 na universidade.
Em Londres, ele passou boa parte de sua fala se justificando: "nunca terminei meu doutorado, provavelmente por causa do meu excesso de ambição à época. O tempo da academia e da burocracia não coincidiram, então fui transferido para Londres antes que pudesse terminá-lo".
Estranho, né? Por que será que Amorim diz aos brazucas que é doutor se a história, como ele contou para os ingleses, é bem diferente?
DILMA DEVE UMA EXPLICAÇÃO.
De Renata Lo Prete - Folha de S. Paulo - Blog do Noblat.
Reportagem na próxima [edição da revista] "Piauí" questiona o currículo de Dilma divulgado pelo site da Casa Civil. Ali se informa que ela é mestre em teoria econômica e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. A universidade disse à revista que não há registro de matrícula no mestrado e que o doutorado foi abandonado.
Do blog Esquerda, direita e centro - Blog do Noblat.
Por Malu Gaspar - Depois do post sobre a pós-graduação que o neto de José Sarney diz ter feito, mas não fez, recebi várias dicas de personagens que também ostentam títulos que não têm.
Um deles é o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Seu currículo na página do Itamaraty na internet diz que o chanceler tem doutorado em ciência política pela London School of Economics (LSE).
Em artigos para a imprensa, o ministro também usa o título "doutor em ciência política pela LSE". Mas a informação que obtive da própria escola, por email, é que Amorim nunca concluiu seu doutorado.
Em resposta ao meu pedido de informações, a LSE enviou um link para a transcrição de uma palestra feita por Amorim em 2006 na universidade.
Em Londres, ele passou boa parte de sua fala se justificando: "nunca terminei meu doutorado, provavelmente por causa do meu excesso de ambição à época. O tempo da academia e da burocracia não coincidiram, então fui transferido para Londres antes que pudesse terminá-lo".
Estranho, né? Por que será que Amorim diz aos brazucas que é doutor se a história, como ele contou para os ingleses, é bem diferente?
DILMA DEVE UMA EXPLICAÇÃO.
De Renata Lo Prete - Folha de S. Paulo - Blog do Noblat.
Reportagem na próxima [edição da revista] "Piauí" questiona o currículo de Dilma divulgado pelo site da Casa Civil. Ali se informa que ela é mestre em teoria econômica e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. A universidade disse à revista que não há registro de matrícula no mestrado e que o doutorado foi abandonado.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Reação dos EUA e Israel
Revelação pela ISTOÉ de acordo entre Brasil e Irã constrange o Itamaraty
Claudio Dantas Sequeira
COBRANÇA Becher pede solidariedade internacional
A revelação de que Brasil e Irã negociaram em segredo um acordo que poderia ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a driblar as sanções impostas pelos EUA e pela ONU, publicada por ISTOÉ, provocou reações israelenses e norte-americanas.
O embaixador de Israel, Giora Becher, cobrou solidariedade: "A comunidade internacional deve aplicar todos os esforços, incluindo medidas econômicas e financeiras, para pressionar o Irã a abandonar o programa nuclear", disse. Em seguida, afirmou que a Embaixada de Israel comunicou o caso ao chanceler Avigdor Liberman, que estará em Brasília no dia 22, A embaixada americana em Brasília enviou para Washington uma cópia da ata da reunião entre os representantes do Brasil e do Irã. Antes de viajar para a Líbia na segunda-feira 29, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu apuração sobre o vazamento da ata da reunião ocorrida a portas fechadas. A diplomacia brasileira trabalha, agora, para conter a repercussão negativa do acordo. "Assim o Brasil entra na linha de tiro das tendências mais radicais do Oriente Médio", avalia o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Revelação pela ISTOÉ de acordo entre Brasil e Irã constrange o Itamaraty
Claudio Dantas Sequeira
COBRANÇA Becher pede solidariedade internacional
A revelação de que Brasil e Irã negociaram em segredo um acordo que poderia ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a driblar as sanções impostas pelos EUA e pela ONU, publicada por ISTOÉ, provocou reações israelenses e norte-americanas.
O embaixador de Israel, Giora Becher, cobrou solidariedade: "A comunidade internacional deve aplicar todos os esforços, incluindo medidas econômicas e financeiras, para pressionar o Irã a abandonar o programa nuclear", disse. Em seguida, afirmou que a Embaixada de Israel comunicou o caso ao chanceler Avigdor Liberman, que estará em Brasília no dia 22, A embaixada americana em Brasília enviou para Washington uma cópia da ata da reunião entre os representantes do Brasil e do Irã. Antes de viajar para a Líbia na segunda-feira 29, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu apuração sobre o vazamento da ata da reunião ocorrida a portas fechadas. A diplomacia brasileira trabalha, agora, para conter a repercussão negativa do acordo. "Assim o Brasil entra na linha de tiro das tendências mais radicais do Oriente Médio", avalia o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Essa imprensa... Que o nosso governo prossiga defendendo nossos interesses, nossas exportações e nossos empregos. Chega desse complexo de terceiro mundismo. Temos que proteger os nossos interesses, Israel que defenda o deles.Marino escreveu:Reação dos EUA e Israel
Revelação pela ISTOÉ de acordo entre Brasil e Irã constrange o Itamaraty
Claudio Dantas Sequeira
COBRANÇA Becher pede solidariedade internacional
A revelação de que Brasil e Irã negociaram em segredo um acordo que poderia ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a driblar as sanções impostas pelos EUA e pela ONU, publicada por ISTOÉ, provocou reações israelenses e norte-americanas.
O embaixador de Israel, Giora Becher, cobrou solidariedade: "A comunidade internacional deve aplicar todos os esforços, incluindo medidas econômicas e financeiras, para pressionar o Irã a abandonar o programa nuclear", disse. Em seguida, afirmou que a Embaixada de Israel comunicou o caso ao chanceler Avigdor Liberman, que estará em Brasília no dia 22, A embaixada americana em Brasília enviou para Washington uma cópia da ata da reunião entre os representantes do Brasil e do Irã. Antes de viajar para a Líbia na segunda-feira 29, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu apuração sobre o vazamento da ata da reunião ocorrida a portas fechadas. A diplomacia brasileira trabalha, agora, para conter a repercussão negativa do acordo. "Assim o Brasil entra na linha de tiro das tendências mais radicais do Oriente Médio", avalia o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Israel é um dos principais fornecedores da nossa Força Aérea, então se dar bem com Israel é do nosso interesse.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Sem alarde, Brasil envia embaixador à Coreia do Norte
Chegada de Arnaldo Carrilho havia sido congelada depois de teste nuclear de Pyongyang, em maio
MARCELO NINIO
DE GENEBRA
O primeiro embaixador da história do Brasil na Coreia do Norte, cuja missão foi retardada em mais de um mês pelo Itamaraty devido ao teste nuclear conduzido pelo país asiático em maio, já está em Pyongyang.
Sem alarde, numa operação cercada de sensibilidade diplomática, o veterano diplomata Arnaldo Carrilho chegou na última sexta-feira à capital norte-coreana para assumir o posto inédito e o desafio de dialogar com um dos regimes mais fechados e isolados do mundo.
O adiamento não poupou a missão de Carrilho de um início marcado pela tensão regional. Na véspera de sua partida de Pequim para Pyongyang, o governo norte-coreano disparou quatro mísseis de curto alcance, em testes que voltaram a pôr os vizinhos em alerta.
Dois dias depois, em um novo desafio à comunidade internacional, mais sete mísseis balísticos foram disparados. Os disparos foram tema de um dos primeiros telegramas do novo embaixador do Brasil no país.
No dia 25 de maio, a apenas quatro dias da data marcada para Carrilho oficializar a abertura da embaixada brasileira em Pyongyang, a Coreia do Norte anunciou ter realizado um teste nuclear subterrâneo.
A detonação levou o Itamaraty a retardar a partida do embaixador. O gesto equivale a convocar o embaixador "para consultas", o que na linguagem diplomática representa forte sinal de descontentamento.
Na época, Carrilho contou à Folha estar "acampado" em Pequim junto com sua equipe, aguardando o sinal verde do Itamaraty para seguir viagem.
A espera terminou na sexta. Apesar dos disparos de novos mísseis, o Itamaraty não viu motivos para adiar de novo a missão: Carrilho, 71, deixou o celular na fronteira, exigência das autoridades norte-coreanas, e entrou no país.
De acordo com um diplomata ouvido pela Folha, a decisão de autorizar a ida de Carrilho se deu porque o protesto já fora feito, e o Itamaraty concluiu ser mais produtivo dar início aos trabalhos do embaixador.
O mesmo diplomata observou que o gesto do Brasil foi único no cenário diplomático, já que nenhum dos 25 países com embaixadores na Coreia do Norte decidiu chamar seu representante em protesto.
As relações entre Brasil e Coreia do Norte foram restabelecidas em 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, mas só em 2005 Pyongyang abriu sua embaixada em Brasília. No ano passado, tiveram início preparativos para a abertura da Embaixada do Brasil.
É a segunda embaixada na Coreia do Norte de um país das Américas, depois de Cuba. Carrilho diz ter entre seus objetivos aumentar o comércio bilateral, que foi de US$ 380 milhões em 2008.
Chegada de Arnaldo Carrilho havia sido congelada depois de teste nuclear de Pyongyang, em maio
MARCELO NINIO
DE GENEBRA
O primeiro embaixador da história do Brasil na Coreia do Norte, cuja missão foi retardada em mais de um mês pelo Itamaraty devido ao teste nuclear conduzido pelo país asiático em maio, já está em Pyongyang.
Sem alarde, numa operação cercada de sensibilidade diplomática, o veterano diplomata Arnaldo Carrilho chegou na última sexta-feira à capital norte-coreana para assumir o posto inédito e o desafio de dialogar com um dos regimes mais fechados e isolados do mundo.
O adiamento não poupou a missão de Carrilho de um início marcado pela tensão regional. Na véspera de sua partida de Pequim para Pyongyang, o governo norte-coreano disparou quatro mísseis de curto alcance, em testes que voltaram a pôr os vizinhos em alerta.
Dois dias depois, em um novo desafio à comunidade internacional, mais sete mísseis balísticos foram disparados. Os disparos foram tema de um dos primeiros telegramas do novo embaixador do Brasil no país.
No dia 25 de maio, a apenas quatro dias da data marcada para Carrilho oficializar a abertura da embaixada brasileira em Pyongyang, a Coreia do Norte anunciou ter realizado um teste nuclear subterrâneo.
A detonação levou o Itamaraty a retardar a partida do embaixador. O gesto equivale a convocar o embaixador "para consultas", o que na linguagem diplomática representa forte sinal de descontentamento.
Na época, Carrilho contou à Folha estar "acampado" em Pequim junto com sua equipe, aguardando o sinal verde do Itamaraty para seguir viagem.
A espera terminou na sexta. Apesar dos disparos de novos mísseis, o Itamaraty não viu motivos para adiar de novo a missão: Carrilho, 71, deixou o celular na fronteira, exigência das autoridades norte-coreanas, e entrou no país.
De acordo com um diplomata ouvido pela Folha, a decisão de autorizar a ida de Carrilho se deu porque o protesto já fora feito, e o Itamaraty concluiu ser mais produtivo dar início aos trabalhos do embaixador.
O mesmo diplomata observou que o gesto do Brasil foi único no cenário diplomático, já que nenhum dos 25 países com embaixadores na Coreia do Norte decidiu chamar seu representante em protesto.
As relações entre Brasil e Coreia do Norte foram restabelecidas em 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, mas só em 2005 Pyongyang abriu sua embaixada em Brasília. No ano passado, tiveram início preparativos para a abertura da Embaixada do Brasil.
É a segunda embaixada na Coreia do Norte de um país das Américas, depois de Cuba. Carrilho diz ter entre seus objetivos aumentar o comércio bilateral, que foi de US$ 380 milhões em 2008.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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