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Re: Projeto VANT

Enviado: Qui Dez 17, 2009 9:37 am
por WalterGaudério
Brasileiro escreveu:E em que pé anda isso? No começo do ano lançaram RFI... já temos algo a mais do que propostas em mãos?




abraços]
A data Cabalística é 2012.

Re: Projeto VANT

Enviado: Qui Dez 17, 2009 11:30 am
por pedrohakial
O VANT vem à acrescentar ao programa do EB Combatente do Futuro, o NJ deu uma palestra sobre esse programas. É realmente sensível o desenvolvimento dessas tecnologias ao Brasil por que você pode ter areas gigantes sendo vigiadas sem precisar deslocar um único soldado. O VANT vem à ser o "macaco gordo" das FFAA

Re: Projeto VANT

Enviado: Qui Dez 17, 2009 12:33 pm
por Junker

Re: Projeto VANT

Enviado: Qui Dez 17, 2009 9:50 pm
por Brasileiro
Junker escreveu:AVIBRAS – Sistemas VANT

https://www.defesa.gov.br/ciencia_tecno ... a/VANT.pdf
Porra velho! Que achado! :)

Na apresentação da Orbisat tem até uma imagem do SABER M-200!

https://www.defesa.gov.br/ciencia_tecnologia

Esse evento deve ter sido o máximo.




abraços]

Re: Projeto VANT

Enviado: Qui Dez 17, 2009 10:41 pm
por Junker
tenho todos baixados aqui faz tempo... :twisted:

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Dez 18, 2009 1:36 am
por WalterGaudério
Brasileiro escreveu:
Junker escreveu:AVIBRAS – Sistemas VANT

https://www.defesa.gov.br/ciencia_tecno ... a/VANT.pdf
Porra velho! Que achado! :)

Na apresentação da Orbisat tem até uma imagem do SABER M-200!

https://www.defesa.gov.br/ciencia_tecnologia

Esse evento deve ter sido o máximo.




abraços]
Sobre o Míssil matador, eu já havia adiantado que tinham tirado a poeira de cima, jogado creolina e mandado ver. Ele sai sim, mas lá para 2012.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Dez 18, 2009 2:14 am
por jumentodonordeste
tem tudo para ser o melhor míssil brasileiro.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Dez 18, 2009 11:30 am
por Brasileiro
Walterciclone escreveu: Sobre o Míssil matador, eu já havia adiantado que tinham tirado a poeira de cima, jogado creolina e mandado ver. Ele sai sim, mas lá para 2012.
Até porque nossa indústria ainda não deve estar madura o suficiente.

Não sei o que deu na Avibras quando inventou de propor aquele míssil e naquela época. Naquele tempo (ano 2001 mais ou menos), não tínhamos domínio nenhum sobre automação de vôo, sistemas inerciais, microturbinas, fibras de carbono, materiais absorvedores de ondas eletromagnéticas, VANT, radares e outros tipos de sensores, teríamos de importar tudo, sem contar com a "bela" perspectiva em relação ao setor de defesa com propostas como comprar Kfir e transformar o EB em polícia.

Hoje é muuito diferente, dominamos boa parte destas tecnologias, ou estamos por dominar. Nossa indústria de defesa está bem mais forte, a Avibras está mais sadia, sabemos fazer VANTs, sensores, turbinas, INS, GPS, IMU, etc. E temos uma perspectiva bem mais animadora para as próximas décadas.
Talvez hoje, podemos propor um míssil tático bem mais matador do que o 'Matador'.

E se preparem porque dentro de dois anos (talvez na próxima LAAD) a Avibras deve apresentar um Kit de guiamento para os foguetes de médio porte do sistema Astros.



abraços]

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 10:53 am
por Marino
JCNET (BAURU)


Lígia Ligabue


Bauruense projeta turbina a jato 100% nacional para aviões de monitoramento

Produzir uma turbina 100% nacional para equipar aviões não tripulados em ações de monitoramento. Esse é o objetivo de um grupo de especialistas em aviação, física e engenharia aeronáutica que, em 2008, desenvolveu a TR 3500 - primeira turbina totalmente desenvolvida no Brasil. O equipamento foi testado com sucesso inclusive para combustíveis alternativos. Além da querosene usada em aviação, a turbina nacional funcionou com álcool. O tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Francisco Antônio Correa Domingues, bauruense e filho do professor Muricy Domingues, foi o responsável pelo funcionamento da turbina.

O protótipo levou nove meses para ser produzido. Ele foi desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com a empresa de engenharia Polaris Tecnologia. Fazem parte do grupo, o coordenador geral e professor do ITA, Homero Santiago Maciel e, pela empresa, o engenheiro aeronáutico Alberto Carlos Pereira Filho, o engenheiro de infraestrutura aeronáutica Milton Sanches, o engenheiro de mecatrônica Mairum Médici, o engenheiro eletricista Antônio Hadade Neto, além de Domingues, que dá consultoria técnica para a empresa.

“Tudo começou quando o Alberto foi fazer seu doutorado no ITA. Ele partiu para a área de plasma e um professor perguntou se ele se interessava pela área de pequenas turbinas”, conta o tenente-coronel. Na época, ele estava trabalhando na Força Aérea, no setor de manutenção de motores a jato e foi procurado pelo grupo, pois precisavam balancear a turbina. Foi aí que o baurense, que atualmente mora em São José dos Campos, se envolveu no projeto.

Após conseguir investimento de R$ 1,8 milhão do governo federal, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o grupo se lançou ao desafio de construir uma turbina a jato nacional, a partir do zero. Nove meses depois, após uma verdadeira gestação, o primeiro equipamento estava pronto.

A proposta era fazer uma turbina 100% nacional. Para isso, as peças necessárias foram desenhadas pela Polaris e usinadas por empresas brasileiras ou pelo próprio ITA. Apenas um componente não foi feito no País. Um rolamento importado foi utilizado no protótipo. Porém, a expectativa é que ele seja desenvolvido em breve no Brasil. De acordo com Domingues, a empresa desenvolveu uma turbina semelhante para a Vale do Rio Doce utilizar na geração de eletricidade. O engenheiro explica que a mineradora vai solicitar que a indústria fornecedora passe a fabricar o rolamento necessário.

Presidente

Um dos principais impulsos para o futuro da turbina nacional foi a visita do presidente Lula ao ITA. De acordo com o tenente-coronel Domingues, no dia 27 de setembro de 2008, o presidente iria participar de um comício político na região de São José dos Campos. Ele pousou nas dependências do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), onde está instalado o instituto.

Aproveitando a passagem do presidente, o brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, diretor do CTA, convidou Lula para conhecer o equipamento. “O presidente ficou muito interessado no projeto, tanto que dias depois, ele pediu para o ministro da Defesa, Nélson Jobim, e o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Juniti Saito, conhecerem a turbina”, conta Domingues.

Em outubro do ano passado, o protótipo da turbina foi entregue ao ITA. De acordo com Domingues, ela será utilizada na instrução de alunos. “Antes, os estudantes não tinham equipamento para analisar durante as aulas”, conta o engenheiro.

História


O tenente-coronel da Aeronáutica Francisco Antônio Correa Domingues é bauruense, filho de Muricy e Maria Luiza Domingues. Ele estudou no então Instituto de Educação Ernesto Monte, na escola Silvério São João, Christino Cabral e conseguiu bolsa de estudos no colégio Prevê, após passar em primeiro lugar em um vestibular para engenharia elétrica, quando ainda estava no primeiro ano do ensino médio.

Ele ingressou no Instituto Tecnológico da Aeronáutica e optou por servir à Força Aérea. Ele se formou como primeiro tenente e em 2008 entrou para a reserva de 1.ª classe como tenente-coronel. Desde então, presta consultoria técnica para a empresa Polaris.

Ficha técnica


A turbina utiliza querosene de aviação como combustível, mas também foi acionada com álcool e gás natural e gera 3.500 Newtons (N) de empuxo. Possui compressor centrífugo, câmara de combustão do tipo anular de fluxo direto e turbina axial.

O TR 3500 tem 1,30 metro de comprimento por 54 centímetros de diâmetro. O propósito inicial da turbina é atender a aviação não-tripulada de alto rendimento, voltada a fins militares e civis específicos como missões de reconhecimento e vigilância. O motor é capaz de mover uma aeronave de até 1,2 tonelada com autonomia de 1.000 a 1.500 quilômetros.

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 1:10 pm
por thicogo
Complementando, a noticia do Marino, acima.
É da mesma fonte.

Empresa brasileira construirá mais três

Lígia Ligabue
Com o sucesso na fabricação da primeira turbina nacional, a empresa de engenharia Polaris já deu o passo seguinte no projeto. No mês passado, o grupo conseguiu aprovação de R$ 4,6 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a construção de mais três turbinas.

De acordo com o tenente-coronel da Aeronáutica Francisco Domingues, o objetivo é testar a capacidade e os possíveis problemas que o equipamento pode oferecer. Como até o ano passado o grupo só tinha uma turbina, não era possível atingir a potência máxima esperada, para não correr o risco do equipamento quebrar.

“Vamos testar até que ponto ela aguenta, quais as probabilidades de apresentar problemas e o que fazer quando surgirem”, explica Domingues. Aliás, a experiência dele será muito importante neste ponto. O engenheiro atuava exatamente na manutenção de motores e turbinas de aviões.

Com a verba, ele explica que será possível construir um laboratório, além de desenvolver as três turbinas. A unidade será erguida dentro da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), que vai “incubar” a empresa. “Provamos que é possível construir uma turbina no Brasil. Ela não é sofisticada, não possui tecnologia refinada, mas isso é obtido com o tempo”, diz. Agora, a empresa busca a certificação da turbina, que deve demorar mais alguns anos.

Porém, o futuro é ainda mais promissor. Com o desenvolvimento da turbina nacional, o governo já acenou com a possibilidade de investir na fabricação em série do equipamento. E esse é o caminho que a empresa deseja seguir. De acordo com Domingues, a ideia é que a planta seja construída dentro do CTA. Dessa forma, ficaria protegida de investidas internacionais contrárias, uma vez que o País entraria num patamar seleto de cinco países que possuem a tecnologia para a construção desse tipo de turbina.

O equipamento seria empregado em aviões com motores turboélice, como o Bandeirantes e o Tucano. Domingues adianta que a proposta é criar turbinas para aviões não-tripulados que vão monitorar a fronteira do País. “O mercado é dominado por apenas quatro empresas estrangeiras. Se pudermos construir o turboélice, ele poderá ser empregado para o uso militar. Aí passa a ser estratégico, já que não dependeríamos de fornecedores estrangeiros”, observa. “Além disso, criaria toda uma cadeia de geração de empregos diretos e indiretos”, observa.

Atualmente, as turbinas que equipam as aeronaves nacionais são fornecidas por empresas estrangeiras, como a canadense Pratt & Whitney, a francesa Turbomeca, a americana General Elétric e a inglesa Rolls Royce.

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 2:00 pm
por ciclope
Esse VANT da avibras, o Falcão, e muito bom. Porém tenho duas observações:
1° O seu alcance de 150KM não me parece adequado para uso pela força aérea, tá mais para o exército que terá meios de ação nessa faixa de alcance.
2° No meu intender um VANT para a FAB teria que ter pelo menos o mesmo alcance dos nossos aviões de combate uma vez que a sua função e realizar o reconhecimento de objetivos que oferessam um risco elevado para os tripulados.

Essa e minha opinião. Os senhores não concordam?

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 4:02 pm
por Brasileiro
Olá ciclope,

Você falou do VANT Falcão, da Avibrás, um VANT tático, de curto e médio alcance. Fruto de um processo de seleção que está sendo feito pela FAB para, exatamente, um VANT tático.

A turbina nacional será usada em um futuro motor turboélice, este sim, será usado em um VANT estratégico, com alcance e tempo de missão muito maiores e, inclusive, capacidade de DISPARAR ARMAMENTOS INTELIGENTES.



abraços]

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 4:55 pm
por WalterGaudério
ciclope escreveu:Esse VANT da avibras, o Falcão, e muito bom. Porém tenho duas observações:
1° O seu alcance de 150KM não me parece adequado para uso pela força aérea, tá mais para o exército que terá meios de ação nessa faixa de alcance.
2° No meu intender um VANT para a FAB teria que ter pelo menos o mesmo alcance dos nossos aviões de combate uma vez que a sua função e realizar o reconhecimento de objetivos que oferessam um risco elevado para os tripulados.

Essa e minha opinião. Os senhores não concordam?

CICLOPE, tu tens que se lembrar de um detalhe. O Link de dados via satélite, o data link digital, que no nosso caso não é ainda via satélite, mas sim via -rádio. O que limita o alcance do VANT

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 6:34 pm
por Centurião
Walterciclone escreveu:
ciclope escreveu:Esse VANT da avibras, o Falcão, e muito bom. Porém tenho duas observações:
1° O seu alcance de 150KM não me parece adequado para uso pela força aérea, tá mais para o exército que terá meios de ação nessa faixa de alcance.
2° No meu intender um VANT para a FAB teria que ter pelo menos o mesmo alcance dos nossos aviões de combate uma vez que a sua função e realizar o reconhecimento de objetivos que oferessam um risco elevado para os tripulados.

Essa e minha opinião. Os senhores não concordam?

CICLOPE, tu tens que se lembrar de um detalhe. O Link de dados via satélite, o data link digital, que no nosso caso não é ainda via satélite, mas sim via -rádio. O que limita o alcance do VANT
Eu me pergunto até que ponto é possivel usar técnicas de inteligência artificial para dar autonomia ao VANT. Ao menos na parte de reconhecimento.

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Jan 03, 2010 7:53 pm
por ciclope
Senhores obrigado pelos esclarecimentos!
Agora walter eu me pregunto se não séria possível fazer esse Link de dados via satélite usando os nossos futuros satélites geo-estacionários uma vez que a previsão e de entrada em serviço, quase que simultanea dos dois?
Já que a sua principal missão será a de patrulha de nossas fronteiras portanto dentro da cobertura dos nossos futuros satélites.
É que não consigo vislumbrar um grupo de terra da FAB próxima de um objetivo, com todo o seu aparato,(pelo que vimos no caso do Falcão).
O mais lógico séria o exercito fazer isso uma vez que se for a FAB mesmo como vai ser?
Um C-130 ou KC-390 pousa numa pista ha 50km da fronteira para realizar uma missão de reconhecimento a 100Km território inimigo a dentro.