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Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Dom Ago 03, 2008 5:46 pm
por bruno mt
Chávez: banco estatal seguirá exemplo da Caixa Econômica

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, declarou neste domungo que, quando for nacionalizado, o Banco da Venezuela, atualmente do grupo espanhol Santander, será uma entidade "ultramoderna" e se baseará no modelo da Caixa Econômica Federal.



"Será um banco ultramoderno para ajudar a todos, não só aos ricos e à classe média, mas também ao povo, até nos lugares mais afastados e pobres", disse Chávez.

A referência à nacionalização do Banco da Venezuela, anunciada em 31 de julho por Chávez, aconteceu durante o programa "Alô Presidente", realizado em Caicara do Orinoco, 950 km ao sul de Caracas.

O governante disse que a futura instituição seguirá o modelo da Caixa Econômica Federal, que é um banco público de quase 150 anos e é um dos maiores da América Latina.

Chávez explicou que essa entidade brasileira é "municipalizada", querendo dizer que está em todos os lugares e permite ao sistema financeiro o acesso para até mesmo os mais pobres.

"Um dos planos que tenho com o Banco da Venezuela, assim que for nacionalizado nas próximas semanas, será municipalizá-lo, que chegue a todo o país", afirmou o presidente venezuelano.

Referiu-se depois às reações positivas que a nacionalização teve para os bancos privados venezuelanos, no grupo Santander e no governo espanhol e contrapôs essas posições com as assumidas por alguns representantes da oposição venezuelana.

Depois perguntou se referindo a esses opositores: "E esses querem governar a Venezuela? Nunca mais a governarão. Irão retornar o Super-Homem, o Rim Tim Tim (...), mas os senhores nunca voltarão", ressaltou.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 04, 2008 3:51 pm
por jauro
Chávez anuncia a criação das Forças Armadas Bolivarianas


Caracas .- O presidente Chavez defendeu a aprovação e publicação no Boletim Oficial último 31 de julho de 26 decretos lei de habilitação por lei.

"A oposição quer criar um alvoroço em torno da aprovação destas leis", disse o primeiro agente.

"Este grupo de leis foi analisado, estudado e debatido antes de ser aprovada, pelo que não há nada para criticar", disse ele.

"Quem não está de acordo em ir para o Supremo Tribunal, porque na Venezuela há um Estado de direito", insistiu ele.

Chávez lembrou que recebeu pela Assembleia Nacional poderes para passar decretos legislativos para permitir que um ano e meio.

"O mais tardar, discutimos o afastou julho 31, incluindo a Lei Orgânica das Forças Armadas Nacional Bolivariana. Agora, pela lei do Bolivariana FAN é, como deve, principalmente, que tem significado histórico, esta é uma reivindicação", disse ao abrigo do aplausos da platéia.

Ele acrescentou que, para além do Exército, Guarda Nacional, da Marinha e da Aviação fará parte da nova Milícia Nacional Bolivariana.

"Ele começou uma mudança no conceito, e não apenas um nome mudança é uma mudança de padrão na estrutura das Forças Armadas", comentou.

"Para os Senhores Deputados da oposição, sugiro que saem do barulho, porque essas leis são para a libertação e desenvolvimento da Venezuela", ele pediu.

"As leis de vocês são apátridas. Existem leis impostas pelo império. Aqui, em outros governos, as leis feitas em empresas de direito privado, elaborado a favor da oligarquia, mas isso mudou. Enquanto Chávez está no poder irá enviar o povo" Ele acrescentou.

No que diz respeito à nova Lei das Forças Armadas, Chávez salientou a renovação das armas nacionais e anunciou que 24 aviões russos sukhoy vir ao país para completar a frota que inclui também AK 47 tanques e gunships.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Ago 05, 2008 9:30 am
por delmar
...visita oficial de Lula à Argentina teve um terceiro e incômodo participante. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, insistiu e conseguiu reter Lula em Buenos Aires para que conversassem por cerca de 40 minutos no Palácio San Martín, sede da chancelaria argentina. Patrocinado por Cristina, o encontro permitiu um acordo entre os três líderes sobre um esforço para incentivar a produção de adubos, insumo agrícola derivado do petróleo que tem pressionado a alta nos preços dos alimentos.

Nos últimos dois dias, o encontro entre Lula e Chávez não era confirmado pelo Itamaraty, que resistia ao agendamento desse evento improvisado, o qual poderia ofuscar a tentativa de fortalecer a relação Brasil-Argentina. Segundo o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, uma nova conversa entre os três presidentes sobre o incentivo aos fertilizantes deverá ocorrer em Pernambuco, no dia 6 de setembro.
O presidente Chavez tem aparecido, de maneira inoportuna, em todos os encontros que o presidente Lula tem realizado, nos últimos tempos, com os presidentes da Argentina e Bolivia. Aparece por conta própria, sem ser convidado. Talvez esteja apenas com ciume ou temeroso de perder sua influência. O certo é que isto acabará gerando atritos pois ninguém mais aguenta as intromissões dele. O homem não tem desconfiômetro. É um chato juramentado.

saudações

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Ago 05, 2008 11:50 am
por jauro
Intruso. O PRESIDENTE Chávez se notabiliza por atropelar reuniões bilaterais de chefes de Estado sul-americanos.
Foi assim em julho, quando pediu para participar de um encontro entre Lula e Morales.
Foi igual ontem em Buenos Aires, quando Cristina Kirchner recebia Lula.
O Brasil tem assuntos a tratar com Bolívia e Argentina que não passam por Caracas.
Alguém tem de dar um "chega para lá" em Chávez, que age como tutor de alguns países. Como se não tivesse problemas suficientes para resolver em casa.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Qua Ago 06, 2008 8:24 am
por Edu Lopes
Chávez aprova decretos que reforçam projeto socialista

CARACAS - Com a promulgação de 26 decretos-leis, o presidente Hugo Chávez pretende criar milícias atuando em bairros nas cidades venezuelanas, além de levar adiante seu projeto de uma economia socialista para o país e aumentar o controle do Estado sobre a agricultura. As mudanças envolvem vários setores - desde o militar até o de empréstimos para pequenas empresas.

Chávez assinou o pacote legislativo no último dia do período de 18 meses durante o qual os legisladores garantiram a ele poderes especiais para legislar. Os críticos das medidas reclamam que Chávez não consultou os grandes grupos empresariais do país antes de sancionar o pacote de leis e alertam que a nova legislação vai afugentar o investimento privado, além de debilitar ainda mais a empresa privada.

"Perguntamos ao presidente: por que ele teme a democracia?", afirmou Jose Manuel Gonzalez, líder da câmara de comércio Fedecamaras, numa coletiva de imprensa. Gonzalez disse que os líderes empresariais estavam analisando o alcance desses decretos, cuja publicação os pegou de surpresa. E alertou que o novo pacote inclui conceitos socialistas que os eleitores rejeitaram no ano passado, pois faziam parte da revisão da Constituição proposta por Chávez. "Estamos certos de que isso nada mais é do que impor o projeto de reforma rejeitado em dezembro", declarou Gonzalez.

O vice-presidente Ramon Carrizalez negou isso, dizendo que "há coisas que podem ser feitas sem necessidade de reformular a Constituição." Com base no novo pacote de medidas, os distribuidores e varejistas da área de alimentos que tentarem escapar dos controles de preço impostos pelo governo ou açambarcarem produtos poderão ser presos por até seis anos.

Os empresários que se recusarem a produzir, importar, transportar ou vender "produtos de primeira necessidade" estarão sujeitos a uma pena de até 10 anos de prisão. Com base num dos decretos, o governo poderá "restringir ou proibir a importação, exportação, distribuição, troca ou venda" de determinados alimentos ou produtos agrícolas e "assumir o controle da distribuição quando julgar necessário."

Outras medidas aumentam o controle estatal sobre o comércio, serviços e publicidade. As empresas que violarem as novas regras poderão ser multadas ou fechadas por tempo indeterminado. Um outro decreto vem corroborar os esforços no sentido de uma economia socialista a nível comunitário, oferecendo meios para o intercâmbio de produtos e para empresas de "propriedade social" operarem de forma comunitária.

"O governo acredita que pode avançar na direção de um sistema econômico estatal e centralizado, mas isso vai provocar mais conflito com a comunidade empresarial", disse Jorge Botti, economista que dirige o comitê da Fedecameras que vem estudando o impacto da política governamental sobre o setor privado.

Os críticos das medidas também estão preocupados com o decreto que cria a nova Milícia Nacional Bolivariana - uma ramificação do exército formada por voluntários civis que ajudarão os "conselhos comunais" de bairros nas cidades do país a criarem "comitês de defesa. "O ex-ministro da Defesa Fernando Ochoa alertou que esses grupos de defesa se assemelham muito aos Comitês para Defesa da Revolução de Cuba, que encorajam os cidadãos a ficarem atentos a atividades "contra-revolucionárias." As informações são da Associated Press


Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... nacional03

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Dom Ago 10, 2008 9:54 am
por Edu Lopes
A ditadura chavista avança

Assim que foram conhecidos os resultados do referendo de 2 de dezembro do ano passado, quando os eleitores venezuelanos rejeitaram o texto da Constituição bolivariana que a Assembléia Nacional havia aprovado - uma confusa mistura de populismo e socialismo, feita sob medida para a perpetuação do caudilho no poder -, Hugo Chávez declarou que respeitaria o veredicto popular, mas não desistiria de instaurar um regime socialista na Venezuela. Mais uma vez, o coronel golpista prova que, quando se trata de seu projeto político, não faz promessas vãs.

Há 18 meses, quando se iniciou o processo de elaboração da frustrada Constituição, Chávez obteve da dócil Assembléia autorização para governar por decreto - a chamada Lei Habilitante. Surpreendentemente, fez uso relativamente moderado desse instrumento de exceção, tendo abusado apenas quando pretendeu transformar o serviço de inteligência num instrumento de controle social à maneira da Gestapo e da KGB. Tamanha foi a reação dos venezuelanos que Chávez revogou o malsinado decreto.

Mas no dia 1º deste mês, último dia de vigência da Lei Habilitante, o caudilho mostrou por que exigiu poderes especiais para legislar: baixou 26 decretos, a maioria reproduzindo - e, às vezes, tornando mais radicais - dispositivos contidos na Constituição rejeitada no referendo. "A Lei Habilitante é uma emboscada para passar de contrabando a reforma constitucional que o povo recusou", disse Luiz Miquilena, ex-mentor político de Hugo Chávez, de quem foi ministro do Interior. "A única coisa que Hugo Chávez não pode fazer pela Lei Habilitante é perpetuar-se no poder com reeleição indefinida."

Em qualquer país governado pelas leis, não se admite que matéria rejeitada em referendo entre no ordenamento jurídico por meio de decreto. Na Venezuela de Chávez, não apenas isso é possível, como ele chegou ao cúmulo de mandar publicar na Gaceta Oficial, no último dia de vigência da Lei Habilitante, apenas as emendas dos decretos. Só nas edições seguintes a população tomou conhecimento do texto completo de alguns decretos - outros ainda serão publicados, o que significa que os diplomas legais não existem, embora vigorem os seus resumos. Nem nos momentos mais negros do regime soviético chegou-se a esse nível de desfaçatez e de desprezo pelas formalidades legais.

Assim, os venezuelanos tomaram conhecimento da existência de um decreto, cujo texto não conhecem, que pune com até 10 anos de prisão quem "impeça, direta ou indiretamente, a produção, fabricação, importação, transporte, distribuição ou comercialização de bens de primeira necessidade". Como Chávez atribuiu às milícias bolivarianas a responsabilidade pela administração dos estoques de alimentos e produtos agrícolas - militarizando a cadeia de produção, distribuição e comercialização -, está claro que aquele decreto não se destina a proporcionar "segurança alimentar" à população nem a regular o abastecimento. Na verdade, tomará 10 anos de cadeia quem se atrever a organizar protestos contra a ditadura chavista, como fizeram os petroleiros e os produtores industriais e rurais que paralisaram o país em 2002.

Outro decreto reorganiza as Forças Armadas, criando uma Reserva que nada mais é do que um misto de guarda pretoriana e "comitês de defesa". Como essa Reserva será constituída por civis, aproveitando a estrutura das já existentes milícias bolivarianas, Chávez poderá exercer mais facilmente o "controle social" da população, consolidando uma cópia dos Comitês para a Defesa da Revolução de Cuba.

No plano econômico, o pacote introduz as medidas da Constituição rejeitada que implantavam o socialismo. O Estado intervirá nas empresas que não se adaptarem ao "modelo socialista". Da mesma forma, poderá expropriar e suspender a produção de fábricas e interromper greves de trabalhadores. O processo de expropriação de bens fica abreviado com a extinção da exigência prévia de declaração de utilidade pública pela Assembléia.

Sobre um único passo para a consolidação do projeto bolivariano Chávez não precisou legislar. Como ele quer "ganhar, bem ganhas" as eleições regionais de novembro, e anunciou que "aos inimigos, nem água", a Controladoria-Geral, que ele controla, declarou inelegíveis 272 oposicionistas que poderiam atrapalhar seus planos. E ainda há quem diga que a Venezuela de Chávez é uma democracia!


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0897,0.php

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 1:43 pm
por delmar
E agora? O Chavez está ai do lado, no Paraguai, botando pilha no padreco contra o Brasil. Já fez a mesma coisa com os bolivianos. Prometeu mundos e fundos para o Morales, disse que a petrolera venezuelana iria substituir a Petrobras, iria ajudar e dar dinheiro para investir no gaz e outras cosas mas. Os bolivianos nunca viram nada de dinheiro e ajuda venezuelana.
Agora faz a mesma coisa com os paraguaios. Vai fazer e acontecer. Já está posando de compadre do bispo. Vai dar petróleo subsidiado e outras coisas. E o padreco canta de galo. Vai dar um chega prá lá no Brasil e na Argentina e propor a entrada imediata da Venezuela no Mercosul para "equilibrar" as forças.
O Chavez está abusado e tem, sistematicamente, procurado sabotar o Brasil. Isto não vai acabar bem. Mesmo o mais renitente Petista já percebeu, em Brasilia, que o Chavez está sacaneando o Brasil. Alguma coisa vai acontecer em um futuro próximo.

saudações

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 10:47 pm
por Carlos Mathias
O Paraguai vai vender muamba prá Venezuela?Não? Então acabou a discussão.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 11:05 pm
por Kratos
Chavez está sistemáticamente sabotando intenções brasileiras em nossos países satélites, enquanto isso os traidores em Brasília fingem que nada acontece.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 11:13 pm
por Paisano
Nossos países satélites? :shock:

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 11:35 pm
por Carlos Mathias
Tâmo ficando bom hein? Já temos satélite e tudo, só falta invadir algum. :lol:

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Ago 18, 2008 11:57 pm
por Quiron
Esses vizinhos, sei não... eles adoram a integração com o Brasil: eles entram com o bolso e nós com o dinheiro.

A única integração válida aqui seria nosso pé com o traseiro deles.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Ago 19, 2008 10:40 am
por Kratos
Paisano escreveu:Nossos países satélites? :shock:
Sim. Aliás, ex-satélites, agora são satélites da Venezuela.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Ago 19, 2008 10:49 am
por brisa
TERMO CORRETO: Nossas zonas de influencia.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Ago 19, 2008 11:48 am
por P44
seus Russos :twisted: