Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
O ESTADO DE SÃO PAULO –18/02/10
Rússia dá novo sinal ao Ocidente e suspende entrega de mísseis ao Irã
O Kremlin anunciou ontem a suspensão temporária da entrega de mísseis terra-ar S-300 ao Irã, venda que aumentaria a capacidade iraniana de defesa contra ataques aéreos e havia sido duramente criticada por Israel, EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha. A decisão foi tomada em meio a sinais crescentes de que a Rússia apoiará novas medidas contra o programa nuclear iraniano e um dia após o primeiro-ministro israelense, Binyamin "Bibi" Netanyahu, visitar Moscou.
Citando um alto funcionário russo, agência Interfax noticiou que a suspensão da entrega é "temporária" e foi motivada por "problemas técnicos não especificados". No entanto, Vladimir Kasparyants, chefe da equipe que desenvolve as unidades, garantiu que "não há questões técnicas, trata-se de uma decisão política".
Firmado em 2007, o acordo para a venda dos mísseis ao Irã havia elevado a parceria militar entre Moscou e Teerã a um novo patamar, afirmam especialistas. Russos já tinham colaborado em projetos-chave do regime, como a construção da usina de Bushehr, uma das principais instalações nucleares iranianas. Analistas especulam agora que a suspensão da entrega dos mísseis seria uma forma de pressionar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a negociar.
Nos últimos meses, a Rússia demonstrou ter decidido se juntar aos esforços americanos e europeus para ampliar o cerco ao programa nuclear iraniano. Na terça-feira, vazou à imprensa uma carta assinada por Moscou, Paris e Washington na qual a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) é exortada a intensificar negociações com Teerã.
O documento qualificava de "totalmente injustificada" a decisão do Irã de enriquecer urânio a 20%, anunciada há duas semanas por Ahmadinejad. O presidente iraniano também ameaçou enriquecer a 80% - para uma bomba, o urânio precisa ser enriquecido a pelo menos 90%.
"DEPÓSITO DE ARMAS"
As três potências do Conselho de Segurança comprometiam-se na carta a fornecer a Teerã material nuclear para tratamento oncológico. Ontem, a chancelaria iraniana rejeitou a oferta, qualificando-a de "irracional".
As críticas da secretária americana de Estado, Hillary Clinton, que disse acreditar que o Irã está se tornando uma "ditadura militar", chegaram ontem ao topo do regime dos aiatolás. O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, acusou Hillary de "difundir mentiras" e ser "uma representante de vendas" para Washington transformar Golfo Pérsico em um "depósito de armas."
A número 1 da diplomacia americana esteve esta semana na Arábia Saudita, onde defendeu novas sanções contra a Guarda Revolucionária do Irã, braço armado do regime.
A viagem de Hillary também buscaria intensificar a pressão saudita sobre a China, único integrante do Conselho de Segurança da ONU que se opõe a sanções ao Irã. Riad é o primeiro fornecedor de petróleo de Pequim.
"Eles (os EUA) invadiram o Afeganistão e o Iraque, e agora estão acusando o Irã. Todo mundo sabe que a República Islâmica defende a paz entre todos os países muçulmanos do mundo", disse Khamenei.
No mês passado, o Pentágono decidiu expandir seu sistema de mísseis no Golfo. O objetivo seria reagir à crescente ameaça balística de Teerã.
Em entrevista à revista britânica New Statesman, o representante iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, disse que o Ocidente deve se acostumar à ideia de que o Irã "domina o enriquecimento" de urânio. "Nunca abriremos mão desse enriquecimento - a nenhum preço", completou Soltanieh. "Sei que é difícil engolir isso, mas é a realidade.
Rússia dá novo sinal ao Ocidente e suspende entrega de mísseis ao Irã
O Kremlin anunciou ontem a suspensão temporária da entrega de mísseis terra-ar S-300 ao Irã, venda que aumentaria a capacidade iraniana de defesa contra ataques aéreos e havia sido duramente criticada por Israel, EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha. A decisão foi tomada em meio a sinais crescentes de que a Rússia apoiará novas medidas contra o programa nuclear iraniano e um dia após o primeiro-ministro israelense, Binyamin "Bibi" Netanyahu, visitar Moscou.
Citando um alto funcionário russo, agência Interfax noticiou que a suspensão da entrega é "temporária" e foi motivada por "problemas técnicos não especificados". No entanto, Vladimir Kasparyants, chefe da equipe que desenvolve as unidades, garantiu que "não há questões técnicas, trata-se de uma decisão política".
Firmado em 2007, o acordo para a venda dos mísseis ao Irã havia elevado a parceria militar entre Moscou e Teerã a um novo patamar, afirmam especialistas. Russos já tinham colaborado em projetos-chave do regime, como a construção da usina de Bushehr, uma das principais instalações nucleares iranianas. Analistas especulam agora que a suspensão da entrega dos mísseis seria uma forma de pressionar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a negociar.
Nos últimos meses, a Rússia demonstrou ter decidido se juntar aos esforços americanos e europeus para ampliar o cerco ao programa nuclear iraniano. Na terça-feira, vazou à imprensa uma carta assinada por Moscou, Paris e Washington na qual a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) é exortada a intensificar negociações com Teerã.
O documento qualificava de "totalmente injustificada" a decisão do Irã de enriquecer urânio a 20%, anunciada há duas semanas por Ahmadinejad. O presidente iraniano também ameaçou enriquecer a 80% - para uma bomba, o urânio precisa ser enriquecido a pelo menos 90%.
"DEPÓSITO DE ARMAS"
As três potências do Conselho de Segurança comprometiam-se na carta a fornecer a Teerã material nuclear para tratamento oncológico. Ontem, a chancelaria iraniana rejeitou a oferta, qualificando-a de "irracional".
As críticas da secretária americana de Estado, Hillary Clinton, que disse acreditar que o Irã está se tornando uma "ditadura militar", chegaram ontem ao topo do regime dos aiatolás. O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, acusou Hillary de "difundir mentiras" e ser "uma representante de vendas" para Washington transformar Golfo Pérsico em um "depósito de armas."
A número 1 da diplomacia americana esteve esta semana na Arábia Saudita, onde defendeu novas sanções contra a Guarda Revolucionária do Irã, braço armado do regime.
A viagem de Hillary também buscaria intensificar a pressão saudita sobre a China, único integrante do Conselho de Segurança da ONU que se opõe a sanções ao Irã. Riad é o primeiro fornecedor de petróleo de Pequim.
"Eles (os EUA) invadiram o Afeganistão e o Iraque, e agora estão acusando o Irã. Todo mundo sabe que a República Islâmica defende a paz entre todos os países muçulmanos do mundo", disse Khamenei.
No mês passado, o Pentágono decidiu expandir seu sistema de mísseis no Golfo. O objetivo seria reagir à crescente ameaça balística de Teerã.
Em entrevista à revista britânica New Statesman, o representante iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, disse que o Ocidente deve se acostumar à ideia de que o Irã "domina o enriquecimento" de urânio. "Nunca abriremos mão desse enriquecimento - a nenhum preço", completou Soltanieh. "Sei que é difícil engolir isso, mas é a realidade.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
cabeça de martelo escreveu:FOXTROT, numa operação militar faz-se sempre o "balanço" do poder do inimigo para retaliar, a sua capacidade real em combate e vontade politico-militar de prolonga esse conflito.
.
assim como fizeram no Iraque??????
Triste sina ter nascido português
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Fizeram, o problema não foi a invasão, a coisa correu às mil naravilhas, o problema é que os chicos espertos da coligação esuqeceram-se que num país com as caracteristicas do Iraque, ficar sem policia, sem forças armadas, sem governo legitimo, sem estruturas politicas e sem infraestruturas de apoio à população, seria uma péssima idéia.
Foi algo que lhe rebentou nas mãos. Agora têm que ser inteligentes e usarem a cabeça.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Será q é tão simples assim? Mais uma vez os falcões do Pentágono iriam se basear por "estimativas" de cenários pós-ataque? Assim como no Iraque ou no Afeganistão? Será q o Irã não retaliaria contra alvos militares americanos no Golfo Pérsico ou mesmo no Iraque? Será q isso não poderia causar uma generalização do conflito para todo Oriente Médio? Não seria o "ok" para uma outra guerra entre Israel, Líbano e Síria? Desviaria os americanos de sua frente prioritaria q é o Afeganistão? Porque será q os americanos já avisaram Israel das consequências imprevisíveis de um ataque deles ao Irã? Q vão totalmente contra os interesses americanos no atual cenário iraquiano (país de maioria xiita cujo governo tem boas relações com o Irã) e afegão? A questão não é linear: só bombardear instalações e pronto, o Irã irá "tricotar". Sem falar nas consequências econômicas. O preço do barril de petróleo pode explodir, o tráfego no Estreito de Ormuz pode ser interrompido. Enfim, uma clássica receita para se fazer uma merd#!¨&* bem grande no Oriente Médio é querer resolver os problemas regionais só do ponto de vista militar.cabeça de martelo escreveu:É isso mesmo que estava a falar, algo na linha do que se fez na Sérvia e não um novo Iraque.Wolfgang escreveu:Não acho que seria propriamente uma guerra. Uma dúzia de B-2 a despejar centenas de toneladas de bombas sobre as instalações nucleares iranianas não necessitaria de nenhuma invasão, apenas uma violação de espaço aéreo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Irã expressa apoio total ao Líbano frente a ameaças israelenses
Beirute, 18 fev (EFE).- O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje a seu colega libanês, Michel Suleiman, o apoio total do Irã ao Líbano diante das permanentes ameaças israelenses, em uma conversa telefônica.“Teerã apóia Beirute em todos os níveis” contra Israel, afirmou o presidente iraniano, que respalda o grupo xiita Hisbolá, líder da oposição parlamentar no Líbano, informa a “Agência Nacional de Notícias” libanesa.
A ligação telefônica de Ahmadinejad ocorre dois dias depois de o líder do Hisbolá, o xeque Hassan Nasrallah, ameaçar responder a qualquer ataque proveniente de Israel.
“Na próxima vez, se atacarem Dahia (bairro do sul de Beirute, reduto do Hisbolá), atacaremos Tel Aviv. Se vocês destruírem prédios em Dahia, nós destruiremos prédios em Tel Aviv”, afirmou Nasrallah, em uma videoconferência por causa do Dia do Mártir.
No último mês, vários altos funcionários israelenses ameaçaram atacar o Líbano e a Síria, e o Executivo de Israel se queixou das supostas facilidades que o Líbano dá ao Hisbolá para dotar-se de armamento. EFE
Fonte: G1 via Plano Brasil.
Beirute, 18 fev (EFE).- O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou hoje a seu colega libanês, Michel Suleiman, o apoio total do Irã ao Líbano diante das permanentes ameaças israelenses, em uma conversa telefônica.“Teerã apóia Beirute em todos os níveis” contra Israel, afirmou o presidente iraniano, que respalda o grupo xiita Hisbolá, líder da oposição parlamentar no Líbano, informa a “Agência Nacional de Notícias” libanesa.
A ligação telefônica de Ahmadinejad ocorre dois dias depois de o líder do Hisbolá, o xeque Hassan Nasrallah, ameaçar responder a qualquer ataque proveniente de Israel.
“Na próxima vez, se atacarem Dahia (bairro do sul de Beirute, reduto do Hisbolá), atacaremos Tel Aviv. Se vocês destruírem prédios em Dahia, nós destruiremos prédios em Tel Aviv”, afirmou Nasrallah, em uma videoconferência por causa do Dia do Mártir.
No último mês, vários altos funcionários israelenses ameaçaram atacar o Líbano e a Síria, e o Executivo de Israel se queixou das supostas facilidades que o Líbano dá ao Hisbolá para dotar-se de armamento. EFE
Fonte: G1 via Plano Brasil.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
http://en.rian.ru/russia/20100217/157913130.htmlRussian military chief warns U.S. against striking Iran
Russia's top military warned the United States on Wednesday against using force against Iran over its controversial nuclear ambitions saying the consequences would be "dreadful."
"The consequences, I believe, would be dreadful for Iran, as well as Russia, the entire Asia-Pacific community," Gen. Nikolai Makarov, chief of Russia's General Staff, said.
The statement came as world powers are mounting pressure on Tehran to accept a UN-drafted compromise to enrich uranium for Iran's research reactor abroad or face a new set of tougher sanctions.
The White House repeatedly said it did not rule out any options, including a military operation, in dealing with Iran's nuclear aspirations.
Makarov suggested Washington might turn its military attention on Iran once its operations in Iraq and Afghanistan have been completed.
Russia, which has strong business ties with Iran and was earlier reluctant to back new sanctions, recently joined Western calls on Tehran for curbing its nuclear ambitions which are feared to be geared toward weapons production.
Iran, the world's fifth largest oil exporter, insists its nuclear program is for civil electricity purposes only.
MOSCOW, February 17 (RIA Novosti)
Triste sina ter nascido português
- Wolfgang
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Agência da ONU teme que Irã possa fabricar armas nucleares
Rascunho de relatório indica que Teerã possa desenvolver atividades não-declaradas com fins militares
VIENA - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU para fiscalização de programas nucleares, afirmou em um relatório que o Irã pode estar fabricando uma arma nuclear. Aguarde mais informações.
Impasse nuclear:
Israel e Irã podem fechar pacto de não-agressão
É a primeira vez que a agência menciona preocupação com um viés militar do programa nuclear iraniano. A declaração consta em um rascunho do relatório obtido pelas agências Efe, France Presse e pela rede de televisão CNN.
Devido a suspeitas lançadas pelo Ocidente, os inspetores desejam esclarecer atividades relacionadas com a produção de explosivos nucleares no Irã, a manufatura de compostos para explosivos especiais e a origem de experimentos para gerar e detectar nêutrons.
"Em seu conjunto, isso causa preocupação sobre a possível existência de atividades não-declaradas no passado e na atualidade, relacionadas com o desenvolvimento de uma carga nuclear para um míssil", aponta o documento de 10 páginas, cujo autor é o novo diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano.
A AIEA parece respaldar dessa forma as suspeitas que têm há anos os principais países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, que, ao contrário do assegurado por Teerã, o programa nuclear iraniano poderia ter fins militares.
O texto ainda diz que Teerã começou a enriquecer urânio a 19,8% antes da chegada de inspetores da AIEA. A agência havia pedido ao governo iraniano que não começasse o processo antes da verificação, o que foi desrespeitado pelo regime persa.
A AIEA assegura ainda que o Irã continua sem cooperar o suficiente em sua missão de determinar se as atividades nucleares iranianas buscam ou não um objetivo pacífico.
Em declarações à Agência Efe, um alto funcionário internacional próximo à AIEA confirmou hoje que essas medições são corretas. Com este material, o Irã diz que deseja produzir combustível para um reator científico em Teerã, que fabrica desde a década de 1970 isótopos para o tratamento do câncer.
Xiii, já vi essa história...
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- Edu Lopes
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Israel e Irã podem fechar pacto de não-agressão, diz jornal
Se Teerã garantir que não atacará, risco de conflito diminui, afirma diplomata que se reuniu com Netanyahu
MOSCOU - O jornal russo Gazeta afirmou nesta quinta-feira, 18, que Israel e Irã poderiam firmar um pacto de não-agressão. O assunto teria sido discutido durante a visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Moscou, no começo da semana.
O diário citou uma fonte ciente das negociações. "Se o Irã assina um pacto que garante que não irá lançar um ataque nuclear contra Israel, a possibilidade de um conflito militar armado diminui", disse Yevgeny Satanovsky, diretor do Instituto Russo para o Oriente Médio, que teria se reunido com o premiê.
Na terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que Israel pretende lançar uma guerra nos próximos meses, mas não especificou contra quem seria o confronto.
Netanyahu, por sua vez, negou que o país tenha a intenção de começar uma guerra, mas o governo israelense já afirmou que não descarta atacar as instalações nucleares iranianos. O premiê defende a adoção de sanções severas ao Irã.
Hezbollah
Hoje, Ahmadinejad disse, em conversa com o líder do grupo Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, que o Irã iria apoiar o movimento radical libanês em caso de um ataque israelense.
"Se os sionistas quiserem repetir seus erros serão expulsos da região, que ficará livre de seus métodos malignos para sempre", disse Ahmadinejad, segundo a agência estatal Irna.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2923,0.htm
Se Teerã garantir que não atacará, risco de conflito diminui, afirma diplomata que se reuniu com Netanyahu
MOSCOU - O jornal russo Gazeta afirmou nesta quinta-feira, 18, que Israel e Irã poderiam firmar um pacto de não-agressão. O assunto teria sido discutido durante a visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Moscou, no começo da semana.
O diário citou uma fonte ciente das negociações. "Se o Irã assina um pacto que garante que não irá lançar um ataque nuclear contra Israel, a possibilidade de um conflito militar armado diminui", disse Yevgeny Satanovsky, diretor do Instituto Russo para o Oriente Médio, que teria se reunido com o premiê.
Na terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que Israel pretende lançar uma guerra nos próximos meses, mas não especificou contra quem seria o confronto.
Netanyahu, por sua vez, negou que o país tenha a intenção de começar uma guerra, mas o governo israelense já afirmou que não descarta atacar as instalações nucleares iranianos. O premiê defende a adoção de sanções severas ao Irã.
Hezbollah
Hoje, Ahmadinejad disse, em conversa com o líder do grupo Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, que o Irã iria apoiar o movimento radical libanês em caso de um ataque israelense.
"Se os sionistas quiserem repetir seus erros serão expulsos da região, que ficará livre de seus métodos malignos para sempre", disse Ahmadinejad, segundo a agência estatal Irna.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2923,0.htm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Berlim se diz preocupada com relatório da AIEA, mas descarta opção militar
19 de fevereiro de 2010
O Governo alemão expressou hoje sua "grande preocupação" com o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) segundo o qual o Irã poderia estar trabalhando no desenvolvimento e construção de armas nucleares.
O porta-voz do Governo alemão, Ulrich Wilhelm, ressaltou que é possível constatar apenas que as autoridades de Teerã continuam sem colaborar na medida do necessário com a AIEA.
Segundo Wilhelm, não resta alternativa à comunidade internacional a não ser ditar sanções amplas contra o Governo de Teerã.
Após ressaltar que a Alemanha "apoia decididamente" essa alternativa, o porta-voz descartou a possibilidade de recorrer a uma ação militar para acabar com o polêmico programa nuclear do Governo do Irã.
"Consideramos que apenas uma solução diplomática é uma opção aceitável", disse Wilhelm.
A AIEA diz em seu relatório que o Irã continua sem cooperar o suficiente com sua missão de determinar se as atividades nucleares iranianas têm ou não objetivos pacíficos.
Berlim se diz preocupada com relatório da AIEA, mas descarta opção militar
19 de fevereiro de 2010
O Governo alemão expressou hoje sua "grande preocupação" com o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) segundo o qual o Irã poderia estar trabalhando no desenvolvimento e construção de armas nucleares.
O porta-voz do Governo alemão, Ulrich Wilhelm, ressaltou que é possível constatar apenas que as autoridades de Teerã continuam sem colaborar na medida do necessário com a AIEA.
Segundo Wilhelm, não resta alternativa à comunidade internacional a não ser ditar sanções amplas contra o Governo de Teerã.
Após ressaltar que a Alemanha "apoia decididamente" essa alternativa, o porta-voz descartou a possibilidade de recorrer a uma ação militar para acabar com o polêmico programa nuclear do Governo do Irã.
"Consideramos que apenas uma solução diplomática é uma opção aceitável", disse Wilhelm.
A AIEA diz em seu relatório que o Irã continua sem cooperar o suficiente com sua missão de determinar se as atividades nucleares iranianas têm ou não objetivos pacíficos.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Rússia se declara muito alarmada com postura nuclear do Irã
19 de fevereiro de 2010
A Rússia afirmou nesta sexta-feira que está "muito alarmada" com o fato de o Irã não cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), depois que a agência da ONU disse temer que a República Islâmica possa estar trabalhando para desenvolver uma ogiva nuclear.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, reiterou a posição do Irã de que as suspeitas sobre o programa nuclear do país são infundadas. Mas a campanha liderada pelos Estados Unidos por mais sanções contra Teerã parece estar ganhando força.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, indicou que a paciência de Moscou está se esgotando. "Estamos muito alarmados e não podemos aceitar isso, que o Irã esteja se recusando a cooperar com a AIEA", disse Lavrov em uma entrevista à rádio Ekho Moskvy.
"Por cerca de 20 anos, a liderança iraniana desenvolveu seu programa nuclear clandestino sem relatá-lo à AIEA", afirmou ele. "Não entendo por que houve esse sigilo".
Na Alemanha, o porta-voz do governo Ulrich Wilhelm disse que a atitude do Irã obriga a comunidade internacional a buscar novas sanções contra o país, apesar de afirmar que a chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel continua "estendendo sua mão" para a República Islâmica e buscando uma solução diplomática.
Na quinta-feira, a AIEA tornou pública sua preocupação com relação a análises confidenciais que concluem que o Irã já tem tecnologia em explosivos suficiente para uma arma nuclear viável."Algumas questões permanecem em debate e o Irã até agora não reagiu a elas, mas elas são muito sérias e precisamos entender como diversos documentos relacionados à tecnologia nuclear militar chegaram até o Irã.São necessárias explicações claras", afirmou Lavron.
A Rússia - que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU - nas últimas semanas vem levantando suspeitas publicamente sobre a atividade nuclear do Irã, após anos dizendo não ter provas de que Teerã tentava construir uma bomba nuclear.
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De sanção em sanção o tempo passa, bem como o Irã quer...
Rússia se declara muito alarmada com postura nuclear do Irã
19 de fevereiro de 2010
A Rússia afirmou nesta sexta-feira que está "muito alarmada" com o fato de o Irã não cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), depois que a agência da ONU disse temer que a República Islâmica possa estar trabalhando para desenvolver uma ogiva nuclear.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, reiterou a posição do Irã de que as suspeitas sobre o programa nuclear do país são infundadas. Mas a campanha liderada pelos Estados Unidos por mais sanções contra Teerã parece estar ganhando força.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, indicou que a paciência de Moscou está se esgotando. "Estamos muito alarmados e não podemos aceitar isso, que o Irã esteja se recusando a cooperar com a AIEA", disse Lavrov em uma entrevista à rádio Ekho Moskvy.
"Por cerca de 20 anos, a liderança iraniana desenvolveu seu programa nuclear clandestino sem relatá-lo à AIEA", afirmou ele. "Não entendo por que houve esse sigilo".
Na Alemanha, o porta-voz do governo Ulrich Wilhelm disse que a atitude do Irã obriga a comunidade internacional a buscar novas sanções contra o país, apesar de afirmar que a chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel continua "estendendo sua mão" para a República Islâmica e buscando uma solução diplomática.
Na quinta-feira, a AIEA tornou pública sua preocupação com relação a análises confidenciais que concluem que o Irã já tem tecnologia em explosivos suficiente para uma arma nuclear viável."Algumas questões permanecem em debate e o Irã até agora não reagiu a elas, mas elas são muito sérias e precisamos entender como diversos documentos relacionados à tecnologia nuclear militar chegaram até o Irã.São necessárias explicações claras", afirmou Lavron.
A Rússia - que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU - nas últimas semanas vem levantando suspeitas publicamente sobre a atividade nuclear do Irã, após anos dizendo não ter provas de que Teerã tentava construir uma bomba nuclear.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Rússia vai fornecer mísseis S-300 ao Irã, diz agência
19 de fevereiro de 2010
A Rússia pretende cumprir um contrato para o fornecimento de mísseis de defesa antiaérea S-300 ao Irã, disse o vice-chanceler Sergei Ryabkov à agência de notícias Interfax. Israel e Estados Unidos pedem repetidamente à Rússia que cancele a venda dos S-300, que são montados sobre caminhões e podem abater mísseis ou aviões a até 150 km de distância.
"Há um contrato para fornecer esses sistemas ao Irã, e vamos cumpri-lo", disse Ryabkov à Interfax. "Adiamentos são ligados a problemas técnicos com o ajuste desses sistemas."
Ele disse também para que as exportações militares da Rússia ao Irã não sejam politizadas. "É absolutamente incorreto colocar ênfase na questão dos S-300 (...) e transformar isso em um grande problema, para não falar em vincular isso à discussão sobre restaurar a confiança no caráter puramente pacífico do programa nuclear do Irã."
A possível venda dos S-300, que poderiam proteger instalações nucleares iranianas contra bombardeios aéreos, é uma questão extremamente delicada nas relações da Rússia com Israel. Em sua visita desta semana a Moscou, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou o Kremlin a apoiar sanções mais duras contra a República Islâmica.
Rússia vai fornecer mísseis S-300 ao Irã, diz agência
19 de fevereiro de 2010
A Rússia pretende cumprir um contrato para o fornecimento de mísseis de defesa antiaérea S-300 ao Irã, disse o vice-chanceler Sergei Ryabkov à agência de notícias Interfax. Israel e Estados Unidos pedem repetidamente à Rússia que cancele a venda dos S-300, que são montados sobre caminhões e podem abater mísseis ou aviões a até 150 km de distância.
"Há um contrato para fornecer esses sistemas ao Irã, e vamos cumpri-lo", disse Ryabkov à Interfax. "Adiamentos são ligados a problemas técnicos com o ajuste desses sistemas."
Ele disse também para que as exportações militares da Rússia ao Irã não sejam politizadas. "É absolutamente incorreto colocar ênfase na questão dos S-300 (...) e transformar isso em um grande problema, para não falar em vincular isso à discussão sobre restaurar a confiança no caráter puramente pacífico do programa nuclear do Irã."
A possível venda dos S-300, que poderiam proteger instalações nucleares iranianas contra bombardeios aéreos, é uma questão extremamente delicada nas relações da Rússia com Israel. Em sua visita desta semana a Moscou, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou o Kremlin a apoiar sanções mais duras contra a República Islâmica.
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Rússia vai fornecer mísseis S-300 ao Irã, diz agência
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 20:08 BRST
Imprimir[-] Texto [+] MOSCOU (Reuters) - A Rússia pretende cumprir um contrato para o fornecimento de mísseis de defesa antiaérea S-300 ao Irã, disse o vice-chanceler Sergei Ryabkov à agência de notícias Interfax.
Israel e Estados Unidos pedem repetidamente à Rússia que cancele a venda dos S-300, que são montados sobre caminhões e podem abater mísseis ou aviões a até 150 quilômetros de distância.
"Há um contrato para fornecer esses sistemas ao Irã, e vamos cumpri-lo", disse Ryabkov à Interfax. "Adiamentos são ligados a problemas técnicos com o ajuste desses sistemas."
Ele alertou também para que as exportações militares da Rússia ao Irã não sejam politizadas. "É absolutamente incorreto colocar ênfase na questão dos S-300 (...) e transformar isso em um grande problema, para não falar em vincular isso à discussão sobre restaurar a confiança no caráter puramente pacífico do programa nuclear do Irã."
A possível venda dos S-300, que poderiam proteger instalações nucleares iranianas contra bombardeios aéreos, é uma questão extremamente delicada nas relações da Rússia com Israel.
Em sua visita desta semana a Moscou, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou o Kremlin a apoiar sanções mais duras contra a República Islâmica.
(Reportagem de Guy Faulconbridge)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 20:08 BRST
Imprimir[-] Texto [+] MOSCOU (Reuters) - A Rússia pretende cumprir um contrato para o fornecimento de mísseis de defesa antiaérea S-300 ao Irã, disse o vice-chanceler Sergei Ryabkov à agência de notícias Interfax.
Israel e Estados Unidos pedem repetidamente à Rússia que cancele a venda dos S-300, que são montados sobre caminhões e podem abater mísseis ou aviões a até 150 quilômetros de distância.
"Há um contrato para fornecer esses sistemas ao Irã, e vamos cumpri-lo", disse Ryabkov à Interfax. "Adiamentos são ligados a problemas técnicos com o ajuste desses sistemas."
Ele alertou também para que as exportações militares da Rússia ao Irã não sejam politizadas. "É absolutamente incorreto colocar ênfase na questão dos S-300 (...) e transformar isso em um grande problema, para não falar em vincular isso à discussão sobre restaurar a confiança no caráter puramente pacífico do programa nuclear do Irã."
A possível venda dos S-300, que poderiam proteger instalações nucleares iranianas contra bombardeios aéreos, é uma questão extremamente delicada nas relações da Rússia com Israel.
Em sua visita desta semana a Moscou, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou o Kremlin a apoiar sanções mais duras contra a República Islâmica.
(Reportagem de Guy Faulconbridge)
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Aqui mora o perigo para a Rússia,se eles em um momento destes deixam de cumprir o contrato com o Iran, nenhum cliente dos armamentos russos se sentirá ao seguro, este prescedente pode abrir a fuga dos clientes para a China, e isso deve pesar muito na descisão do Kremlin sobre os S-300 jpara o Iran.FOXTROT escreveu:"Há um contrato para fornecer esses sistemas ao Irã, e vamos cumpri-lo", disse Ryabkov à Interfax. "Adiamentos são ligados a problemas técnicos com o ajuste desses sistemas."
Pra mim os russos vão fazer a entrega dos S-300 ao Iran e ainda vão mostrar pratodo mundo que tudo funciona a maravilha!!
Os russos não são estupidos em quebrar este contrato que destruiria de vez a reputação deles.
Abçs