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Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Sex Jun 25, 2010 8:18 am
por P44
Crise
Grécia vende ilhas para pagar dívidas

Cristina Barreto
25/06/10 11:25


Num acto de desespero para tentar equilibrar as suas contas públicas, Atenas quer vender ou alugar a longo prazo algumas das suas 6 mil ilhas.

Segundo avança o 'The Guardian', da lista de propriedades a alienar consta parte da ilha de Mykonos, um dos mais importantes destinos turísticos do país. O Governo grego, que controla um terço desta ilha, está à procura de um comprador que esteja interessado em investir no desenvolvimento de um complexo de luxo.

Adianta o jornal britânico que também a ilha de Rhodes é alvo de forte interesse por parte de investidores chineses e russos, nomeadamente Roman Abramovich, dono do Chelsea. Segundo cálculos do 'The Guardian', uma ilha na Grécia poderá valer entre 2 a 15 milhões de euros.

Do total das 6 mil ilhas gregas, apenas 227 são povoadas, pelo que a ideia do Governo passa também pela "impossibilidade de desenvolver infra-estruturas básicas" nesses locais, de modo a atrair investimento, explica o diário inglês.

Em Março, dirigentes alemães tinham aconselhado a Grécia a vender as ilhas para reduzir o défice público. "O Estado grego deve desfazer-se de forma radical das participações em empresas e vender terrenos, como por exemplo, as ilhas desabitadas", disse na altura, Frank Schäffler do Partido liberal alemão.

Estas medidas radicais surgem em resposta ao plano de resgate da União Europeia e do FMI, aprovado no mês passado, com vista a evitar o colapso das contas públicas da Grécia e mediante o qual serão injectados 110 mil milhões de euros na economia helénica.

http://economico.sapo.pt/noticias/greci ... 92970.html


podiamos vender a Madeira...

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Sex Jun 25, 2010 2:45 pm
por marcelo l.
Do Valor

Para escapar da armadilha

Yoshiaki Nakano
25/06/2010

Não há como não ser repetitivo no Brasil pois cometemos os mesmos erros repetidamente. Entramos novamente na armadilha que bloqueia a transição da economia brasileira para um processo de crescimento mais acelerado e estável. Antes da taxa de investimento chegar à casa dos 20% do PIB, para poder acelerar o crescimento do PIB potencial, surge a ameaça de inflação e do déficit excessivo nas transações correntes. Daí, ao invés de contermos os gastos correntes do governo aumentamos a taxa de juros. Aí está o erro. A inflação pode ser contida, em grande parte em função da apreciação da taxa de câmbio, mas o déficit em transações corrente dispara anunciando dificuldades ou crise no médio prazo. Se as autoridades decidirem evitar antecipadamente a crise terão que frear ainda mais o crescimento e depreciar a taxa de câmbio.

Vivenciamos esse erro de 1995 a 1999 e tivemos a crise cambial. Novamente em 2008, enquanto o Banco Central aumentava a taxa de juros a partir do mês de abril, o governo praticava política fiscal fortemente expansionista. Nesse caso o script final mudou por que fomos atropelados no último trimestre pela forte contração de crédito pelos bancos brasileiros em função do pânico gerado nos Estados Unidos com a quebra do Lehman ' s Brothers. Este ano, mal iniciamos a recuperação dos investimentos o Banco Central novamente iniciou a elevação da taxa de juros em função do aumento da expectativa de inflação. A política fiscal expansionista plenamente justificável no final de 2008 e primeiro semestre de 2009, pois foi uma ação contracíclica, não se justifica há muito tempo. Deveríamos ter uma coordenação entre a política fiscal e monetária de forma que neste ano a política fiscal deveria ser contracionista para conter o excesso de demanda e conter tanto déficit em transações correntes quando eliminar a ameaça de inflação. Nesse caso a política monetária poderia ser passiva de forma a não bloquear o aumento na taxa de investimento. Assim a expansão do produto potencial decorrente poderia acompanhar o crescimento da demanda agregada, mais moderada em função da política fiscal contracionista.

efeito perverso da atual elevação da taxa de juros é que ao atrair fluxo de capitais do exterior e gerar novas pressões para apreciar a taxa de câmbio, agrava ainda mais o crescente déficit em transações corrente. Basta lembrar que o volume de importações cresceram 41,5% até maio deste ano, comparado ao mesmo período de 2009. Neste mesmo período o volume de importações de bens duráveis aumentou 77,1%.
É verdade que temos hoje quase US$ 250 bilhões de reservas cambiais, mas o estoque de ativos líquidos no Brasil é muito maior de forma que uma vez instalada a desconfiança de que a taxa de câmbio deverá depreciar, a probabilidade de interrompe-las será muito pequena. Só os recursos aplicados no overnight e nas operações com compromisso de recompra pelo Banco Central podem esgotar com as reservas cambiais. Pior, como nesses casos há sempre um "overshooting" o impacto sobre a taxa de câmbio deverá ser desnecessariamente forte.

O resultado desse processo é um crescimento médio moderado com fortes instabilidades tanto no produto como na taxa de inflação, na melhor das hipóteses. No longo prazo deverá resultar num crescimento medíocre quando finalmente a economia brasileira adquirir dinamismo e puder voltar a crescer aceleradamente como fizemos de 1940 a 1980 quando crescemos uma média anual de 7%. Para perceber as nossas possibilidades basta lembrar que apesar da taxa de câmbio apreciada, a indústria de transformação voltou a liderar o crescimento alimentada por um crescimento doméstico da demanda, por sua vez sustentada pelo aumento da massa real de salário que deverá ser superior a 5,5% este ano. É fundamental lembrar que este aumento vem acompanhado de aumento maior da produtividade do trabalho de forma que o custo unitário do trabalho está caindo. Portanto, a redução do desemprego e o aumento de salário real não exercem pressão inflacionária.

Como este é um ano eleitoral a questão fica para o próximo presidente: se quisermos transitar para um crescimento mais acelerado e estável não há outra saída senão reduzir relativamente ao PIB a despesa corrente do governo de forma a abrir espaço no PIB para que a taxa de investimento aumente para mais do que 25% do PIB. Isso não significa que a despesa corrente tenha que ser reduzida em termos absolutos, ela tem que crescer menos do que o PIB ao longo de anos. Não há outra opção pois a soma dos componentes da demanda agregada não pode ser maior do que o PIB. Para ampliar o investimento privado concomitantemente com a redução da despesa, a carga tributária terá que ser reduzida devolvendo renda a este setor. Nesse processo o déficit público deverá ser eliminado de forma que a taxa de juros possa convergir para níveis internacionais e a taxa de câmbio possa ser mantida mais competitiva. Essa transição para o crescimento mais rápido pode ser feito ao longo do primeiro mandato e o próximo Presidente ser reeleito, ou mais lentamente, com redução da probabilidade de ser reeleito.

Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda do governo Mário Covas (SP), professor e diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV/EESP.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Sáb Jun 26, 2010 12:41 am
por Sterrius
Entramos novamente na armadilha que bloqueia a transição da economia brasileira para um processo de crescimento mais acelerado e estável. Antes da taxa de investimento chegar à casa dos 20% do PIB, para poder acelerar o crescimento do PIB potencial, surge a ameaça de inflação e do déficit excessivo nas transações correntes. Daí, ao invés de contermos os gastos correntes do governo aumentamos a taxa de juros.


Ue mas o governo nao havia ja cortado 10bilhões ALÈM do aumento da taxa de juros? Fora o corte de 40 bilhões ja existentes esse ano totalizando 50 bilhões em cortes.

Fora o basico pra manter as obras funcionando falta cortar o salario dos 3 poderes, mas ae é coisa sagrada e intocavel :roll:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Sáb Jun 26, 2010 1:43 pm
por Bourne
O texto do Nakano de uma monte de gente de dentro e fora do governo, dos possível apoiadores de uma futura gestão Serra ou Dilma. Resumindo, o texto diz que o mundo é malvado e instável. É uma questão de tempo até que surjam instabilidade que cessem o fluxo de capitais para o Brasil e levem ao estrangulamento do crescimento. Assim, se o país continuar com a tendência de manter deficits em transações correntes persistentes e crescentes, a dependência de capitais externos vai aumentar e, quando vier a crise, eles vão embora e não há como se financiar. O resultado é um ajuste recessivo e abortar o crescimento. As reservas cambiais são legais, bonitas, servem para dar o apoio psicológico, mas em uma situação extrema viram pó do dia para noite. E a política de redução de gastos e redução da relação dívida/PIB é a política para os próximos anos adotada pelos próximos governos. Seja quem for. Em boa parte influenciado pela crise de 2008 e a crise européia recente. A partir de lá os "caras do BC" perderam muita força na influência das desições, especialmente sobre a parte de ser "Alice no país das maravilhas".

Ou em resumo o pensamento que começa a ser dominante:

I - O câmbio está valorizado artificialmente pelos fluxos de capitais especulativos atraidos pelo baixo risco e altos juros praticados pelo BC.

II - O déficit em transações correntes é um problema relacionado diretamente com o câmbio valorizado artificialmente e falta de investimento para melhorar a estrutura produtiva. Assim, não equilibra o aumento da importação com o aumento da exportação. O resultado é estrangulamento externo no longo prazo.

III - É necessário reduzir o endividamento estatal para manter a capacidade de ação do Estado, especialmente em crises, com o objetivo de convencer os caras do BC a baixarem as taxas de juros, reduzir a carga tributária, a especulação, a fragilidade e incentivar o investimento.

IV - Os caras do BC são esquizofrênicos. Temos que pensar em uma nova forma de formatar a política do BC e colará com o mundo real. Por exemplo, colocar na pauta de discussão além da inflação, o nível de emprego e crescimento como outros BC como o FED e BCE fazem. Ou colocar representantes dos trabalhadores e/ou empresários entre os diretores do BC e não apenas do mercado financeiro. Essa é uma critica tímida e bem envergonhada dos candidatos, mas vai ganhar força nos próximos anos seja quem for a próxima gestão.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Sáb Jun 26, 2010 5:31 pm
por LeandroGCard
Bourne escreveu:O texto do Nakano de uma monte de gente de dentro e fora do governo, dos possível apoiadores de uma futura gestão Serra ou Dilma. Resumindo, o texto diz que o mundo é malvado e instável. É uma questão de tempo até que surjam instabilidade que cessem o fluxo de capitais para o Brasil e levem ao estrangulamento do crescimento. Assim, se o país continuar com a tendência de manter deficits em transações correntes persistentes e crescentes, a dependência de capitais externos vai aumentar e, quando vier a crise, eles vão embora e não há como se financiar. O resultado é um ajuste recessivo e abortar o crescimento. As reservas cambiais são legais, bonitas, servem para dar o apoio psicológico, mas em uma situação extrema viram pó do dia para noite. E a política de redução de gastos e redução da relação dívida/PIB é a política para os próximos anos adotada pelos próximos governos. Seja quem for. Em boa parte influenciado pela crise de 2008 e a crise européia recente. A partir de lá os "caras do BC" perderam muita força na influência das desições, especialmente sobre a parte de ser "Alice no país das maravilhas".

Ou em resumo o pensamento que começa a ser dominante:

I - O câmbio está valorizado artificialmente pelos fluxos de capitais especulativos atraidos pelo baixo risco e altos juros praticados pelo BC.

II - O déficit em transações correntes é um problema relacionado diretamente com o câmbio valorizado artificialmente e falta de investimento para melhorar a estrutura produtiva. Assim, não equilibra o aumento da importação com o aumento da exportação. O resultado é estrangulamento externo no longo prazo.

III - É necessário reduzir o endividamento estatal para manter a capacidade de ação do Estado, especialmente em crises, com o objetivo de convencer os caras do BC a baixarem as taxas de juros, reduzir a carga tributária, a especulação, a fragilidade e incentivar o investimento.

IV - Os caras do BC são esquizofrênicos. Temos que pensar em uma nova forma de formatar a política do BC e colará com o mundo real. Por exemplo, colocar na pauta de discussão além da inflação, o nível de emprego e crescimento como outros BC como o FED e BCE fazem. Ou colocar representantes dos trabalhadores e/ou empresários entre os diretores do BC e não apenas do mercado financeiro. Essa é uma critica tímida e bem envergonhada dos candidatos, mas vai ganhar força nos próximos anos seja quem for a próxima gestão.
Meu Deus, será que após anos e anos de absurdo finalmente o óbvio começa a se tornar a opinião dominante? Haverá uma luz no fim do túnel da estupidez econômica praticada no Brasil desde o início do governo FHC? Não terei passado por louco durante todos estes anos em vão?


Leandro G. Card

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Dom Jun 27, 2010 6:57 pm
por Vitor
Adoro como a conta tosca do PIB passa a ilusão de prosperidade econômica a muitos.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Jun 29, 2010 6:28 am
por manuel.liste
http://www.expansion.com/2010/06/25/eco ... 1277496144
La prensa alemana contraataca: "EEUU puede ser la próxima Grecia, a lo grande"


25.06.2010 Carmen Vela. Berlín 1

La prensa alemana se pregunta hoy si EEUU no será la próxima Grecia "a lo grande", dado su elevado nivel de endeudamiento (la suma de la deuda pública y privada supone el 360% del PIB).

El Gobierno alemán y la propia canciller Angela Merkel defienden desde hace días la cultura de estabilidad y los ajustes en Alemania y Europa porque “la reducción del endeudamiento es imprescindible para lograr un crecimiento sostenible”. En su opinión “Alemania hará mucho más que otros países por impulsar el crecimiento europeo en 2011” pues dedicará el 2,1% del PIB a medidas de estímulo al consumo, según Merkel. Hoy ha sido la prensa la que ha dedicado grandes espacios a contraatacar los reproches procedentes del otro lado del Atlántico, que sugieren que el mayor país de la eurozona va a ahogar el crecimiento mundial con sus medidas de ahorro.

Si el influyente Süddeutsche Zeintug (el de mayor tirada entre la prensa considerada seria) rechaza las críticas de Soros, pues parte de su fortuna la ha hecho apostando contra el euro, Handelsblatt se pregunta si EEUU no será “la próxima Grecia, a lo Grande”. Porque la suma de la deuda pública y privada en EEUU es del 360% del PIB (sólo el endeudamiento público asciende a 13 billones de dólares). “El mundo no acepta ya a EEUU como alumno modelo”: el país de las posibilidades sin límites es ya el del endeudamiento sin fronteras. “Ni siquiera su mejor aliado, Reino Unido, sigue sus pasos, pues acaba de aprobar un plan de ajuste sin precedentes”.

El rotativo económico presenta a EEUU “sin maquillaje”: los bonos de sus estados federados, California, entre otros, valen tanto como los de Kazajistan o Bulgaria; uno de cada 8 estadounidenses, 40 millones en total, subsisten con las cartillas públicas de comida; la brecha entre ricos y pobres sigue ampliándose y el paro, aunque oficialmente es del 9,7% (contra el 8% de Alemania) es en la realidad del 18,4%, según Gallup. Según el National Employment Law Projet, 33 de los 50 Estados federados no pueden ya pagar subsidios de paro porque los fondos se han agotado y en el primer trimestre de 2010 hubo 388.000 insolvencias privadas (el mayor nivel desde q se aprobó la ley en 2005).

Südeutschezeitung se rebela en un editorial sobre “la leyenda de los malos europeos”, sobre la etiqueta colgada a Alemania de que es la que frena, es tacaña y ahorradora. “No se puede sostener que un ridículo paquete de 28.000 millones (lo que supone el recorte previsto por Berlín) vaya a ahogar el crecimiento de la gigantesca economía estadounidense”. Tampoco "las economías del sur de Europa van a mejorar su capacidad exportadora con ayuda alemana, sino sólo con reformas incómodas”. Y añade: “en tiempos normales Alemania se ha hecho más pequeña, ha pagado más o ha renunciado a votos en la Eurocámara, en grandes crisis como esta no funcionaría sin que Alemania sufriera grandes danos y renunciara a sus principios económicos”, dice el rotativo.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Jun 29, 2010 5:45 pm
por Bourne
Cada um é um caso diferente e tem uma dinâmica própria. A coisa é muito mais profunda que os números. Ou seja, UE é uma coisa e cada país integrante é uma história. Os EUA são outra. A China é outra. A Índia é outra. A Rússia é outra. O Brasil é outra e por aí vai. Por exemplo, juros negativos no Japão em outros países desenvolvidos, mesmo assim ter uma taxa de poupança enorme. O mesmo pode se falar do Brasil ter uma das maiores taxas de juros do mundo e os financiamentos da economia crescerem de forma cavalar e não ter baixa taxa de poupança.

Nos países da UE o problema não é o endividamento público, mas sim estrutural dentro da concepção institucional da UE. Problemas com dívida pública são uma consequência. Por que como eles tem uma estrutura produtiva sólida e uma moeda forte deveriam ter uma capacidade de endividamento, rolagem e administração da divida pública e externa. Porém a maioria dos países dentro da UE não tem e são excessivamente vulneráveis a ataques especulativos. Algum motivo profundo existe.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Jun 29, 2010 7:04 pm
por delmar
As notícias de hoje não foram boas. As bolsas despencaram no mundo todo. No Brasil as empresas ligadas à exportação ou exploração de commodities fora as mais afetadas. Há boatos sobre a China. Enfim o medo dominou tudo.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jun 30, 2010 7:36 am
por cabeça de martelo

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jun 30, 2010 7:59 am
por manuel.liste
Bourne escreveu:
Nos países da UE o problema não é o endividamento público, mas sim estrutural dentro da concepção institucional da UE. Problemas com dívida pública são uma consequência. Por que como eles tem uma estrutura produtiva sólida e uma moeda forte deveriam ter uma capacidade de endividamento, rolagem e administração da divida pública e externa. Porém a maioria dos países dentro da UE não tem e são excessivamente vulneráveis a ataques especulativos. Algum motivo profundo existe.
La mayoría de paises de la UE tienen problemas de financiación por sus elevadas deudas, y sus elevadas deudas están provocadas por el elevado nivel de servicios públicos existente. Los servicios públicos son difíciles de mantener cuando los ingresos caen por la crisis

Pero los problemas no son exclusivos de Europa. California ha pedido ser rescatada por el Tesoro de los EUA, ha subido impuestos, ha reducido servicios sociales y despedido a funcionarios. Igual que los peores de Europa

http://www.libertaddigital.com/economia ... 276359595/

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jun 30, 2010 8:14 am
por P44
A diferença é que nos EUA, quando um estado está á beira da bancarrota, os outros estados passam a contribuir mais para o orçamento federal , enquanto esse estado se recupera.

Na UE tal é impossivel, cada um puxa para seu lado e portanto não podemos comparar os EUA com a UE nesse aspecto.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jun 30, 2010 11:35 am
por Bourne
P44 escreveu:A diferença é que nos EUA, quando um estado está á beira da bancarrota, os outros estados passam a contribuir mais para o orçamento federal , enquanto esse estado se recupera.

Na UE tal é impossivel, cada um puxa para seu lado e portanto não podemos comparar os EUA com a UE nesse aspecto.
Caro Rui Moura. Isso aí. :wink:

O fundamental é que a UE são Estados soberanos. E países como EUA, Brasil, até China (as províncias são mais o menos estados) são formado por estados que são unidades de um governo federal unificado. A dinâmica muda para cada um,mas o fundamental não muda que é ter uma governo federal unificado que dita as regras e em última instância arca com as consequência. Por isso que quando se fala em ataque especulativo envolvendo Brasil (crise de 1998/1999) ou EUA (anos 1970) se fala ao ataque especulativo ao país e não um estado especifico e, os especuladores, atacam o país e a solução é protagonizada pelo governo central.

Além dos mais os outros estados através do governo federal não só pagam a recuperação, mas principalmente garantem o fluxo de recursos para não parar os serviços e pagamentos fundamentais para o bem estar da população, pagam os aposentados, outros funcionários federais e obras localizados naquele estado. O mesmo é válido para o Brasil e foi o que ocorreu na década de 1990, quando muitos governos estaduais estavam em sérias dificuldades financeiras e receberam suporte do governo federal. Por que em última instância o garantidor e administrador dos empréstimos dos estados e municípios é o governo federal. Assim, para levar um estado a quebrar no estilo Grécia, antes vai ter que quebrar o governo federal o que é bem mais dificil.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 01, 2010 4:35 am
por manuel.liste
Grecia no ha quebrado. Las dificultades presupuestarias de California no se han arreglado con una simple llamada a Washington, han tenido que hacer sacrificios y reducir servicios públicos

Por supuesto que los estados de la UE son soberanos, pero como han podido ver se ayudan mutuamente. Además de los préstamos a bajo interés dados a Grecia por los demás paises (dinero que supone un sacrificio para cada uno de nosotros), el Banco Central Europeo también ha comprado deuda griega para ayudar a ese país, pese a que sus normas prohiben tal tipo de ayuda. Me gustaría saber en qué otra región del mundo ha habido una muestra similar de apoyo a un país vecino en dificultades

Lo que no vamos a hacer es pagar a Grecia sus deudas, porque eso corresponde en justicia a los griegos.

No sé en Brasil, pero en España cada región (llamadas Comunidades Autónomas) tiene su propio dinero público. Y si sus políticos no son prudentes en el manejo de ese dinero el Estado no les rescata, sino que obliga a reducir gastos. En la UE ocurre lo mismo a mayor escala

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 01, 2010 10:42 am
por tflash
Pois, mas nos Estados Unidos, são todos americanos. Na Europa quando temos sucesso somos europeus, quando fazemos asneira somos portugueses, espanhóis, gregos, italianos.....