CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL

[akivrx78]

Publicado em sábado, 2 de setembro de 2017 às 15:54 Histórico
EUA: governo Trump avalia saída de acordo comercial com a Coreia do Sul

O governo Trump está avaliando notificar a Coreia do Sul sobre o plano de os Estados Unidos se retirarem do acordo de comércio bilateral de cinco anos, e uma decisão a respeito do tema deve ser anunciada na próxima semana, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.

O presidente Donald Trump reclamou repetidamente sobre o pacto e do aumento acentuado do déficit comercial dos EUA que ocorreu após a implementação do acordo em 2012. Negociadores comerciais dos dois países realizaram uma série de reuniões durante o verão do Hemisfério Norte, com as autoridades norte-americanas mostrando insatisfação sobre o que qualificaram como uma falta de disposição da Coreia do Sul de fazer mudanças significativas no Acordo de Livre Comércio EUA-Coreia, conhecido como Korus, de acordo com as mesmas fontes.

Uma porta-voz da Casa Branca disse no sábado que "discussões estão em andamento" com Seul sobre o pacto, mas recusou-se a dar mais detalhes. "Não temos anúncios neste momento", acrescentou.

Não está claro se a Casa Branca de fato está considerando revogar o pacto ou se quer usar a ameaça como uma tática de negociação para levar Seul de volta à mesa de barganha. "É uma verdadeira incógnita o quão sério isto é", disse uma pessoa de fora do governo que acompanha as discussões.

Da mesma forma, Trump ameaçou, em abril, sair do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), a fim de renegociar o acordo com o Canadá e o México. Essas negociações continuam neste fim de semana na Cidade do México, e Trump nos últimos dias reviveu sua ameaça de retirada da Nafta se estivesse descontente com os resultados.

Ainda assim, grupos empresariais dos Estados Unidos que pressionaram fortemente pelo pacto durante a administração Obama levaram a sério a possível interrupção do Korus, que foi relatada primeiramente pela publicação de notícias Inside U.S. Trade, e lançaram um esforço neste fim de semana para reprimir essa possibilidade.

A Associação Nacional de Indústrias enviou um e-mail de "alerta" aos seus integrantes na manhã de sábado, afirmando que "ficamos sabendo por múltiplas fontes que (...) uma notificação de intenção de saída (...) foi redigida". O grupo de comércio instou os seus membros a "interceder o mais rápido possível com altos funcionários da administração, membros do Congresso e governadores". Uma agitação semelhante da atividade comercial ajudou a bloquear a saída dos EUA do Nafta em abril.

A pressão comercial crescente sobre a Coreia do Sul também pode enfrentar resistência do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa dos EUA, que trabalharam em estreita colaboração com o aliado asiático em uma estratégia coordenada para combater a crescente ameaça do programa nuclear da Coreia do Norte - incluindo a disposição de Seul de instalar lançadores antimísseis produzidos nos EUA apesar da oposição política doméstica. Trump deve se encontrar com seus principais assessores na Casa Branca na terça-feira para discutir o impacto de uma possível retirada do acordo, conforme uma das fontes.

Uma ruptura do pacto de comércio também seria vista por alguns críticos como sinal de uma diminuição do envolvimento econômico dos EUA na região, na sequência da saída dos EUA da Parceria Transpacífico, que havia sido negociada pelo ex-presidente Barack Obama com Japão, Austrália, Malásia, Vietnã e outros países, mas nunca ratificada pelo Congresso.

Fonte: Associated Press.

Para a CS este tema é mais importante que o teste nuclear do vizinho, de certa forma pode ser uma boa noticia, CS fatura menos, tem menos dinheiro para investir em armamentos e a CN fica mais tranquila.

[P44]

CNN International
3 hrs ·

JUST IN: North Korea has successfully tested a “hydrogen bomb” for its intercontinental ballistic missile (ICBM), state TV announced. Follow live updates: http://cnn.it/2gugRJo

[Penguin]

Graças ao TPN, a América Latina abandonou toda atividade nuclear para fins não pacíficos (especialmente Brasil e Argentina).

Pera aí, você realmente acredita nisso e ainda por cima acha bom?!

Claro que foi positivo! Graças ao Tratado de Tlatelolco e ao TPN não temos uma guerra fria nuclear entre Brasil e Argentina e foi possível uma distensão entre os dois. Desde então, nenhum governo brasileiro sequer cogita sair desses acordos. Sabem que nada tem a ganhar e muito a perder

Compreenda que praticamente quase todos os países do mundo, 189, aderiram ao TPN. Ficar fora tem consequências.

Em termos militares, esses acordos não impedem que o Brasil desenvolva SBN, mísseis cruzeiro, mísseis balisticos etc. Os nossos reais problemas são outros e muitos.

[Marechal-do-ar]

O que impediu uma corrida armamentista entre Brasil e a Argentina foi a quebra econômica de ambos, em parte motivada pelos políticos de cada país preferirem roubar seu próprio povo a incomodar vizinhos.

[Túlio]

TNP não versa sobre isso.
Quem impõe controle sobre mísseis é o Missile Technology Control Regime (MTCR).

O MTCR não impede que determinado país desenvolva internamente mísseis com carga maior que 500kg e alcance maior que 300km. Ele limita o comércio desse tipo de armas e a venda de tecnologias e componentes para que um terceiro país desenvolva um míssil com essa característica.

Totalmente de acordo, TNP nada tem a ver com o assunto. Já o MCTR nos leva a crer que os mísseis da Coréia têm componentes e/ou tecnologias dos EUA, o que torna necessária a aprovação para poderem aumentar poder destrutivo e/ou alcance. De outro modo não precisariam pedir nada a ninguém.

[Marechal-do-ar]

Ou não tem nada a ver com o MCTR e sim com alguma clausula em acordo de cooperação entre os dois países.

[Túlio]

Ou não tem nada a ver com o MCTR e sim com alguma clausula em acordo de cooperação entre os dois países.

Mas foi o que eu disse, apenas mencionei o MCTR. O simples FATO de a Coréia ter que pedir a benção dos EUA para mexer em seus próprios mísseis já um sólido indicativo de que há tecnologia e/ou peças/partes ianques neles...

[Marechal-do-ar]

Não necessariamente, existe um tratado de proteção entre os dois, mais especificamente, de que os EUA irão proteger a CS caso essa seja atacada, esse tratado pode conter limitações do tipo, a CS não deve ter mísseis balísticos com alcance de mais de 800km, justamente para não colocar os EUA na situação delicada que a CN colocou a China, e essa clausula pode ser importante mesmo que não tenha nenhum parafuso americano nos mísseis.

[Túlio]

Não tinha pensado nisso, admito. Tens razão, tks, cupincha!!!

[joabraga13]

Não sei se é impressão minha, mas vocês não estão achando o Donald Trump muito quieto com esses acontecimentos? Acho que vem algo ai.

[Túlio]

Já eu o acho FALASTRÃO como sempre, ora ameaça a NK, ora a China, ora a Rússia, ora a Vuvuzela, e tudo segue na mesma...

[FOXTROT]

O Pato Donald pouco ou nada pode fazer, quem vai querer entrar para história como o cara que matou mais gente depois de Hitler?

Saudações

[Bolovo]

O teste teve entre 100~300kt. Já era meus amigos, nada mais podem fazer contra a Coréia do Norte.

[akivrx78]

[Penguin]

A ONU, os BRICS e a maior parte do mundo condenou esse teste (e os demais).
As sanções tendem a se ampliar, principalmente por parte dos EUA e aliados.
A situação econômica da CN irá piorar.

O hedge militar que o regime possui independente de armas nucleares tem a ver com:
- Interesse da China e Rússia em ter um estado tampão separando a CS e os EUA de suas fronteiras.
- Pelo motivo anterior, tanto China e Rússia nunca irão apoiar uma reunificação.
- Capacidade de infligir pesadas perdas civis à CS (Seul e região metropolitana está ao alcance da artilharia da CN). Esse tem sido há muito tempo o 1o fator para não se retaliar a CN diante de ameaças.

Essa busca de capacidade atômica militar transformará a CN em um player mais independente da China e Rússia. Isso não me parece bom para ninguém.
Acabará desencadeando uma corrida nuclear militar naquela região.
Em algum momento será estabelecido um equilíbrio atômico e o mundo seguirá.
E a crise da economia da CN se aprofundará.

O que a CN ganha com essa política?