Fórum Defesa Brasil

A Bender vá lá....

Se é uma coisa tão defassada assim não tem nada de secreto...revela ai vai ! !


hehehehe

Olá amigo Bender.

Acho que até sei sobre o tipo de coisa que você viu por lá.

Quando estagiei na Embraer (uns 20 aninhos atrás), o próprio pessoal de lá brincava que num futuro longínquo, quando os arqueólogos desenterrassem as ruínas da Embraer, concluiriam que se tratava de uma empresa fabricante de PAPEL que usava aviões para escoar a produção, tamanha a burocracia dos procedimentos. Na execução dos meus trabalhos cheguei a ficar 2 dias sentado na sala de cópias esperando a liberação de alguns desenhos de que precisava, pois era tudo feito manualmente. Muitas coisas devem ter sido modernizadas desde então, mas não é difícil imaginar que muitas ainda não estejam no estado da arte.

Mais recentemente (uns 6 anos), em uma visita comercial à empresa para demonstrar tecnologias, me surpreendi conversando com engenheiros que não sabiam o que era um spoileron, um winglet, etc... . Eu tentava explicar para eles as situações onde um de nossos sistemas poderia ser utilizado, mas eles não conseguiam visualizar as explicações porque não sabiam o que eram os componentes de avião que eu estava mencionando (era um pessoal da área de medições).

Mas isto não quer dizer que a empresa não tenha um nível de competência compatível com o mercado em que atua, também já ouvimos várias histórias dos nossos parceiros de tecnologia enfrentando situações semelhantes na Boeing, Airbus, etc..., e inclusive na própria Dassault.

Mas na verdade, como eu já mencionei, o grande diferencial da Embraer com relação à absorção de tecnologias não é uma competência técnica ou gerencial especial, mas o fato de que ela tem o projeto de novos produtos como uma atividade normal e constante dentro do seu dia-à-dia. As equipes técnicas de projeto e manufatura da Embraer estão todos os dias enfrentando problemas os práticos que surgem durante o desenvolvimento e a colocação em produção de novos componentes e sistemas, que tem sempre que superar o desempenho dos que já eram produzidos anteriormente, e também trabalham continuamente para integrar novos componentes de alto desempenho produzidos por seus parceiros e fornecedores aos seus próprios projetos.

Pode até ser que muitas vezes eles não façam isto da melhor forma que poderiam, mas o importante é que fazem, o tempo todo, e isto não é algo de que muitas empresas brasileiras possam se gabar de sequer conhecer (infelizmente). É por isso que a Embraer é com certeza uma das entidades melhor preparadas em nosso país para receber qualquer transferência de tecnologia, e deverá ser naturalmente a mais interessada nelas.

Cerca de um mês atrás dois de meus sócios foram mais uma vez até a empresa para apresentar alguns softwares para a área de engenharia reversa que distribuímos no Brasil, e de lá para cá os próprios engenheiros da Embraer testaram os dois programa e concluíram sozinhos que são complementares, coisa que a maioria das empresas para as quais apresentamos estas soluções não consegue sequer perceber, e nem acredita quando dizemos, achando que é papo de vendedor que quer vender duas vezes a mesma coisa. Ficou bem nítido para nós como a capacidade de compreender as inovações tecnológicas por parte da Embraer está em outro nível com relação à média das empresas de nosso país.


Um grande abraço,


Leandro

LeandroGCard escreveu:Olá amigo Bender.

Acho que até sei sobre o tipo de coisa que você viu por lá.

Quando estagiei na Embraer (uns 20 aninhos atrás), o próprio pessoal de lá brincava que num futuro longínquo, quando os arqueólogos desenterrassem as ruínas da Embraer, concluiriam que se tratava de uma empresa fabricante de PAPEL que usava aviões para escoar a produção, tamanha a burocracia dos procedimentos. Na execução dos meus trabalhos cheguei a ficar 2 dias sentado na sala de cópias esperando a liberação de alguns desenhos de que precisava, pois era tudo feito manualmente. Muitas coisas devem ter sido modernizadas desde então, mas não é difícil imaginar que muitas ainda não estejam no estado da arte.

Mais recentemente (uns 6 anos), em uma visita comercial à empresa para demonstrar tecnologias, me surpreendi conversando com engenheiros que não sabiam o que era um spoileron, um winglet, etc... . Eu tentava explicar para eles as situações onde um de nossos sistemas poderia ser utilizado, mas eles não conseguiam visualizar as explicações porque não sabiam o que eram os componentes de avião que eu estava mencionando (era um pessoal da área de medições).

Mas isto não quer dizer que a empresa não tenha um nível de competência compatível com o mercado em que atua, (sem duvida ) também já ouvimos várias histórias dos nossos parceiros de tecnologia enfrentando situações semelhantes na Boeing, Airbus, etc..., e inclusive na própria Dassault.

Mas na verdade, como eu já mencionei, o grande diferencial da Embraer com relação à absorção de tecnologias não é uma competência técnica ou gerencial especial, mas o fato de que ela tem o projeto de novos produtos como uma atividade normal e constante dentro do seu dia-à-dia. As equipes técnicas de projeto e manufatura da Embraer estão todos os dias enfrentando problemas os práticos que surgem durante o desenvolvimento e a colocação em produção de novos componentes e sistemas, que tem sempre que superar o desempenho dos que já eram produzidos anteriormente, e também trabalham continuamente para integrar novos componentes de alto desempenho produzidos por seus parceiros e fornecedores aos seus próprios projetos.

Pode até ser que muitas vezes eles não façam isto da melhor forma que poderiam, mas o importante é que fazem, o tempo todo, e isto não é algo de que muitas empresas brasileiras possam se gabar de sequer conhecer (infelizmente).(concordo, ) É por isso que a Embraer é com certeza uma das entidades melhor preparadas em nosso país para receber qualquer transferência de tecnologia, e deverá ser naturalmente a mais interessada nelas.

Cerca de um mês atrás dois de meus sócios foram mais uma vez até a empresa para apresentar alguns softwares para a área de engenharia reversa que distribuímos no Brasil, e de lá para cá os próprios engenheiros da Embraer testaram os dois programa e concluíram sozinhos que são complementares, coisa que a maioria das empresas para as quais apresentamos estas soluções não consegue sequer perceber, e nem acredita quando dizemos, achando que é papo de vendedor que quer vender duas vezes a mesma coisa. Ficou bem nítido para nós como a capacidade de compreender as inovações tecnológicas por parte da Embraer está em outro nível com relação à média das empresas de nosso país.Concordo também




Um grande abraço,


Leandro

Abração!
mp.

Bender escreveu:

LeandroGCard escreveu:Olá amigo Bender.

Acho que até sei sobre o tipo de coisa que você viu por lá.

Quando estagiei na Embraer (uns 20 aninhos atrás), o próprio pessoal de lá brincava que num futuro longínquo, quando os arqueólogos desenterrassem as ruínas da Embraer, concluiriam que se tratava de uma empresa fabricante de PAPEL que usava aviões para escoar a produção, tamanha a burocracia dos procedimentos. Na execução dos meus trabalhos cheguei a ficar 2 dias sentado na sala de cópias esperando a liberação de alguns desenhos de que precisava, pois era tudo feito manualmente. Muitas coisas devem ter sido modernizadas desde então, mas não é difícil imaginar que muitas ainda não estejam no estado da arte.

Mais recentemente (uns 6 anos), em uma visita comercial à empresa para demonstrar tecnologias, me surpreendi conversando com engenheiros que não sabiam o que era um spoileron, um winglet, etc... . Eu tentava explicar para eles as situações onde um de nossos sistemas poderia ser utilizado, mas eles não conseguiam visualizar as explicações porque não sabiam o que eram os componentes de avião que eu estava mencionando (era um pessoal da área de medições).

Mas isto não quer dizer que a empresa não tenha um nível de competência compatível com o mercado em que atua, (sem duvida ) também já ouvimos várias histórias dos nossos parceiros de tecnologia enfrentando situações semelhantes na Boeing, Airbus, etc..., e inclusive na própria Dassault.

Mas na verdade, como eu já mencionei, o grande diferencial da Embraer com relação à absorção de tecnologias não é uma competência técnica ou gerencial especial, mas o fato de que ela tem o projeto de novos produtos como uma atividade normal e constante dentro do seu dia-à-dia. As equipes técnicas de projeto e manufatura da Embraer estão todos os dias enfrentando problemas os práticos que surgem durante o desenvolvimento e a colocação em produção de novos componentes e sistemas, que tem sempre que superar o desempenho dos que já eram produzidos anteriormente, e também trabalham continuamente para integrar novos componentes de alto desempenho produzidos por seus parceiros e fornecedores aos seus próprios projetos.

Pode até ser que muitas vezes eles não façam isto da melhor forma que poderiam, mas o importante é que fazem, o tempo todo, e isto não é algo de que muitas empresas brasileiras possam se gabar de sequer conhecer (infelizmente).(concordo, ) É por isso que a Embraer é com certeza uma das entidades melhor preparadas em nosso país para receber qualquer transferência de tecnologia, e deverá ser naturalmente a mais interessada nelas.

Cerca de um mês atrás dois de meus sócios foram mais uma vez até a empresa para apresentar alguns softwares para a área de engenharia reversa que distribuímos no Brasil, e de lá para cá os próprios engenheiros da Embraer testaram os dois programa e concluíram sozinhos que são complementares, coisa que a maioria das empresas para as quais apresentamos estas soluções não consegue sequer perceber, e nem acredita quando dizemos, achando que é papo de vendedor que quer vender duas vezes a mesma coisa. Ficou bem nítido para nós como a capacidade de compreender as inovações tecnológicas por parte da Embraer está em outro nível com relação à média das empresas de nosso país.Concordo também




Um grande abraço,


Leandro

Abração!
mp.

Humpft!

Bender escreveu:
Leandro admiro seus posts,considero voce uma pessoa inteligente,de alto nível mesmo,saiba!

Mas não coloque tantá fé assim na Embraer,a empresa ainda conta com procedimentos da idade da pedra,risíveis até,em comparação com o dito 1.o mundo,infelizmente, mas é a pura verdade,pode crêr.

Sds.

Bem, colocado desta maneira sua afirmação não quer dizer muita coisa...não tem detalhe algum e chego a afirmar que tal afirmação não contribui em nada para a discussão.

Afinal procedimentos arcaicos e pré-históricos existem até na NASA e no MIT.

Depende de quais procedimentos estamos falando, do motivo para eles serem assim, e se ainda são assim e por aí vai.

Posso te afirmar uma coisa com a certeza de quem a conhece bem. A Embraer é uma empresa muito dinâmica e de dois anos pra cá houve uma revolução geral na empresa e para muito melhor. Praticamente todos os procedimentos técnicos, administrativos, e tc foram mudados. Não porque era ruins (alguns realmente eram ruins), mas porque poderiam melhorar e muito.

Se esta tua afirmação foi baseada em algo que viu meses atrás, ou mesmo semana passada, pode ser que os tais procedimentos nem existam mais...

Concluindo, tua afirmação não diz nada.

Cassio

Cassio escreveu:

Bender escreveu:
Leandro admiro seus posts,considero voce uma pessoa inteligente,de alto nível mesmo,saiba!

Mas não coloque tantá fé assim na Embraer,a empresa ainda conta com procedimentos da idade da pedra,risíveis até,em comparação com o dito 1.o mundo,infelizmente, mas é a pura verdade,pode crêr.

Sds.

Bem, colocado desta maneira sua afirmação não quer dizer muita coisa...não tem detalhe algum e chego a afirmar que tal afirmação não contribui em nada para a discussão.

Afinal procedimentos arcaicos e pré-históricos existem até na NASA e no MIT.

Depende de quais procedimentos estamos falando, do motivo para eles serem assim, e se ainda são assim e por aí vai.

Posso te afirmar uma coisa com a certeza de quem a conhece bem. A Embraer é uma empresa muito dinâmica e de dois anos pra cá houve uma revolução geral na empresa e para muito melhor. Praticamente todos os procedimentos técnicos, administrativos, e tc foram mudados. Não porque era ruins (alguns realmente eram ruins), mas porque poderiam melhorar e muito.

Se esta tua afirmação foi baseada em algo que viu meses atrás, ou mesmo semana passada, pode ser que os tais procedimentos nem existam mais...

Concluindo, tua afirmação não diz nada.

Cassio

Então,voce não deveria dizer nada também você em vez de fazer esse discurso melindrado,deveria ignorá-la

Obrigado por sua contribuição que não diz nada,só desqualifica,mas o colega Leandro já me respondeu,e com educação.

Sds.

Prezados(as) boa noite!

solicitei junto ao nosso amigo Skyway as imagens sobrepostas do Rafale e F/A 18E a titulo de comparação de tamanho, sabemos que o F/A 18E é bem maior que o Rafale, ai surgiu a dúvida.

- FAB: será preciso mudar a infra estrutura existente para poder acomodá-los nos hangaretes de linha de voo?
- MB: mesmo dobrando as asas, é possível operar o F/A 18E no elevador do Nae São Paulo?

Sabia que o F/A 18E era grande, mais fiquei impressionado com seu tamanho em relação ao Rafale.....Caso o F/A 18E vença, a FAB tera que fazer boas reformas....

credito: Skyway

binfa escreveu:Prezados(as) boa noite!

solicitei junto ao nosso amigo Skyway as imagens sobrepostas do Rafale e F/A 18E a titulo de comparação de tamanho, sabemos que o F/A 18E é bem maior que o Rafale, ai surgiu a dúvida.

- FAB: será preciso mudar a infra estrutura existente para poder acomodá-los nos hangaretes de linha de voo?
- MB: mesmo dobrando as asas, é possível operar o F/A 18E no elevador do Nae São Paulo?

Sabia que o F/A 18E era grande, mais fiquei impressionado com seu tamanho em relação ao Rafale.....Caso o F/A 18E vença, a FAB tera que fazer boas reformas....

credito: Skyway

O F-18E só entra no elevador da proa do São Paulo se dobrarem ele inteiro. A diferença são umas 3,7 toneladas de peso vazio e 5,4 toneladas com peso máximo de decolagem. Porém, mesmo assim, ele não tem mais alcance ou carga de armas que o Rafale.

[]´s

Acho melhor a MB alem de revisar as catapultas do Nae São Paulo, revisar tambem os elevadores, principalmente o da proa, senão se já viu, enquanto tiver A 4 blz, mais nunca se sabe o amanhã....

Prezados colegas foristas, gostei muita da entrevista do min. Nelson Jobim, no programa Espaço Aberto, da Globo News, com o Alexandre Garcia, hoje a noite.

Ficou nítido o destaque à atual parceria com a França (parceira estratégica, subs e helis). Ficou também um que de alfinetada nos EUA (nas entrelinhas by Orestes). E a força à END, com elogios ao MU e um sonoro não à prateleira.

Opinião minha, o Rafale nunca esteve tão forte. Se arriscasse um palpite, diria que, atualmente, teria 90% de chances de levar. Se alguém conseguir convencer o nosso presidente, ao Gripen, restaria 10%. Não vejo como o SH levar essa (quer pelo "atraso" em nos ver como parceiros, quer pelos resquícios fortes de desconfiança, quer pela força política que temos atualmente com os franceses, quer pelo fechamento, via prateleira, da futura via de 5ªger. etc).

Grande abraço!

O Super Hornet não cabe no São Paulo. É muito grande. Os unicos que dariam mais ou menos certo sem mexer muita coisa é o legacy Hornet, versões A/B/C/D, e o Rafale.

Bolovo escreveu:O Super Hornet não cabe no São Paulo. É muito grande. Os unicos que dariam mais ou menos certo sem mexer muita coisa é o legacy Hornet, versões A/B/C/D, e o Rafale.

Existe uma relação entre o deslocamento de um NAe CTOL e o caça que ele pode operar, um NAe de 30 mil até 40 mil toneladas pode operar no máximo uma aeronave de até 25 toneladas. Acima de 25 toneladas, seria necessário um NAE entre 45 e 50 mil toneladas, o F-18E, tem peso máximo de quase 30 toneladas, o ideal seria no mínimo um NAe de umas 50 mil toneladas para o operar o SH, melhor seria umas 60 mil toneladas.

[]´s

PRick escreveu:

binfa escreveu:Prezados(as) boa noite!

solicitei junto ao nosso amigo Skyway as imagens sobrepostas do Rafale e F/A 18E a titulo de comparação de tamanho, sabemos que o F/A 18E é bem maior que o Rafale, ai surgiu a dúvida.

- FAB: será preciso mudar a infra estrutura existente para poder acomodá-los nos hangaretes de linha de voo?
- MB: mesmo dobrando as asas, é possível operar o F/A 18E no elevador do Nae São Paulo?

Sabia que o F/A 18E era grande, mais fiquei impressionado com seu tamanho em relação ao Rafale.....Caso o F/A 18E vença, a FAB tera que fazer boas reformas....

credito: Skyway

O F-18E só entra no elevador da proa do São Paulo se dobrarem ele inteiro. A diferença são umas 3,7 toneladas de peso vazio e 5,4 toneladas com peso máximo de decolagem. Porém, mesmo assim, ele não tem mais alcance ou carga de armas que o Rafale.

[]´s

A Marinha já sabe há muito tempo que o Super Hornet é incompatível com o São Paulo. E que o Legacy Hornet (F/A-18A/B/C/D) é que são compatíveis.

PRick escreveu:

Bolovo escreveu:O Super Hornet não cabe no São Paulo. É muito grande. Os unicos que dariam mais ou menos certo sem mexer muita coisa é o legacy Hornet, versões A/B/C/D, e o Rafale.

Existe uma relação entre o deslocamento de um NAe CTOL e o caça que ele pode operar, um NAe de 30 mil até 40 mil toneladas pode operar no máximo uma aeronave de até 25 toneladas. Acima de 25 toneladas, seria necessário um NAE entre 45 e 50 mil toneladas, o F-18E, tem peso máximo de quase 30 toneladas, o ideal seria no mínimo um NAe de umas 50 mil toneladas para o operar o SH, melhor seria umas 60 mil toneladas.

[]´s

É. Já li isso também em algum lugar. Mas o fato é que o Super Hornet é um avião bem maior e mais pesado do que o antigo Hornet ou o Rafale.

binfa escreveu:Prezados(as) boa noite!

solicitei junto ao nosso amigo Skyway as imagens sobrepostas do Rafale e F/A 18E a titulo de comparação de tamanho
credito: Skyway

Aew Sky...

Tem como fazer uma imagem sobreposta desta so SH com um bi-trem?



Acho que o Bi-trem tbm é levemente MENOR que o SH...