Fórum Defesa Brasil

PRick escreveu:

Anderson TR escreveu: Segundo a revista EXAME, a tão propalada preferência do governo pelos franceses encontraria forte resistência entre os pilotos da FAB e na Embraer que, nos bastidores, estaria tentando convencer o governo de que o negócio seria ruim para a indústria nacional.

Isso ocorre porque a Dassault, mal das pernas, é uma das principais concorrentes da Embraer no mercado de aviões executivos com os jatos Falcon. E uma encomenda desse porte daria um fôlego extra aos franceses. Então, de qual lado estará a Embraer nesse quadro, se não estiver com os franceses?

Seráaaaaaa??????????

Ao que me consta a Dassault tem ótimo relacionamento com a Embraer, desde a compra das ações. Quanto aos pilotos, é só mais uma do lobie, o pessoal que voa no DGA quer Rafales, assim, isso é outra matéria com interesses de lobie.

A lista de tecnologias listadas, fará com que a Embraer se dê muito bem.

[]´s

Deve ser Lobbie mesmo!!!Os EUA, Rede globo e cia tão pegando pesado....Inclusive, a questão da subserviencia/dependencia à determinadas doutrinas e interesses, está trazendo uma contribuição intrigante para a sociedade colombiana,pois, parte das F.A(s) Colombianas ganharam uma passagem pelo menos de ida para o conflito bélico no Afeganistão!!!

Uma pergunta não me deixa calar!!!!Se a Colombia e a América do Sul estão com um problema assim tão grave com o narcotráfico, que até equipamentos e militares dos EUA estão se instalando na Colombia, não seria de melhor proveito concentrar esses militares colombianos em seus proprios problemas???Ou será que o bicho não é tão feio assim???Se não é, para que mesmo irão servir essas bases???

Achei que o Raza extravasou demasiado o seu pró Americanismo, ele é Professor Adjunto de National Security Affairs no Centro Hemisférico de Estudos de Defesa da Universidade de Defesa dos Estados Unidos (CHDS/NDU) em Washington, D.C.

Onde já se viu, se comprar Francês vai ter que alterar todo o GPS utilizado em todas as forças e navios e aeronaves civis para o sistema Europeu, que sistema Europeu é esse????

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os Europeus usam o GPS

vai ser mentiroso assim na p k p............

PRick escreveu:

Anderson TR escreveu: Segundo a revista EXAME, a tão propalada preferência do governo pelos franceses encontraria forte resistência entre os pilotos da FAB e na Embraer que, nos bastidores, estaria tentando convencer o governo de que o negócio seria ruim para a indústria nacional.

Isso ocorre porque a Dassault, mal das pernas, é uma das principais concorrentes da Embraer no mercado de aviões executivos com os jatos Falcon. E uma encomenda desse porte daria um fôlego extra aos franceses. Então, de qual lado estará a Embraer nesse quadro, se não estiver com os franceses?

Seráaaaaaa??????????

Ao que me consta a Dassault tem ótimo relacionamento com a Embraer, desde a compra das ações. Quanto aos pilotos, é só mais uma do lobie, o pessoal que voa no DGA quer Rafales, assim, isso é outra matéria com interesses de lobie.

A lista de tecnologias listadas, fará com que a Embraer se dê muito bem.

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Qual lista Prick?

Porque se for aquela que apareceu neste tópico algumas páginas atrás, a Embraer já domina a grande maioria delas há pelo menos 20 anos.

Não me entenda mal, agora torço pelo Rafa (embora meu preferido fosse outro que não está mais na competição), mas os argumentos tem que ser mais consistentes que um título pomposo como "Transferência de Tecnologia". No mínimo tem que especificar muito melhor o que seria isso, ou então é preferível nem mencionar.


Leandro G. Card

soultrain escreveu:Achei que o Raza extravasou demasiado o seu pró Americanismo, ele é Professor Adjunto de National Security Affairs no Centro Hemisférico de Estudos de Defesa da Universidade de Defesa dos Estados Unidos (CHDS/NDU) em Washington, D.C.

Onde já se viu, se comprar Francês vai ter que alterar todo o GPS utilizado em todas as forças e navios e aeronaves civis para o sistema Europeu, que sistema Europeu é esse????

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Acho que ele se referia ao Galileu quando estiver disponível, mas é óbvio que não teria que mudar nada, e ele viajou na maionese direto. Pelo que andei percebendo nos sistemas militares brasileiros está-se criando o hábito salutar de instalar todos os sistemas de posicionamento global disponíveis (GPS, Glonass e futuramente Galileo), de forma a poderem ser operados à escolha. Assim teríamos que estar em guerra contra o mundo todo de uma vez para ficar sem algum sistema operativo. O custo é de algumas centenas ou no máximo poucos milhares de dólares à mais.

Leandro G. Card

O Galileu é compatível/complementar ao GPS, infelizmente. E é por pressão Americana. Todas as forças Armadas Europeias usam o GPS.

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soultrain escreveu:O Galileu é compatível/complementar ao GPS, infelizmente. E é por pressão Americana. Todas as forças Armadas Europeias usam o GPS.

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Hum, eu pensava que a premissa de todo o programa era justamente ter uma opção ao sistema americano, para não ficar na dependência do humor deles.

Leandro G. Card

O Programa FX2 está entrando na reta final e agora é altura de conhecer um pouco mais sobre as propostas de transferência de Tecnologias a que se comprometem os três fabricantes concorrentes.


off set Gripen NG


A Saab entregou hoje sua oferta para suprir 36 aeronaves de combate Gripen NG (Next Generation) à Força Aérea Brasileira.

O Plano Brasil não teve acesso aos detalhes do off set que a SAAB estaria dando em contrapartida à vitória do Gripen NG entretanto pode-se ter uma idéia do que pode estar sendo oferecido pela SAAB ao Brasil se forem analizadas as notícias vinculadas na imprensa em geral e mesmo à s proferidas pelos seus diretores executivos.


A Saab oferece um forte pacote de cooperação industrial, com efeitos positivos na indústria de defesa nacional, como investimento direto no desenvolvimento, produção e manutenção da aeronave. Além disso, o Gripen NG oferece transferência de tecnologia essencial, o que possibilitará o envolvimento total no futuro desenvolvimento de capacidades.


O Gripen NG representa a nova geração de aeronaves Gripen, uma versão aprimorada do já estabelecido caça com capacidade para múltiplo emprego e comprovados custos baixos de aquisição, operação e suporte. O programa Gripen NG abrange o desenvolvimento de aviônicos e todos os principais sensores, inclusive do radar AESA. O caça virá equipado com maior empuxo, maior capacidade de carga e maior alcance.


A Saab, um conglomerado com 14000 funcionários espalhados pelo mundo, confirma a disposição de participação da indústria brasileira, compartilhamento de know-how e transferência da mais moderna tecnologia disponível na atualidade. A oferta do caça Gripen NG é apoiada pelo governo sueco.


“Estamos felizes por termos sido escolhidos para participar dessa fase do processo e estamos prontos para apresentar uma proposta extremamente interessante”

Afirma o vice-presidente executivo da Saab, Lennart Sindahl.


Ainda não confirmado, circulou na imprensa internacional o boato de que no governo Brasileiro teria em marcha um ambicioso projeto para tentar elevar a participação da Embraer no mercado internacional. Chegou-se a citar inclusive a compra da sueca Saab, a Embraer faria uma troca de ações, assumindo o controle da empresa, sem desembolsar um centavo.


Caso este fato seja confirmado o que não foi até agora, esta seria sem dúvida a carta na manga da SAAB para a vitória no FX2 pois apartir daí a Empresa Brasileira de Aeronáutica poderia tornar-se parceira no desenvolvimento e construção dos futuros aviões de combate a serem desenvolvidos pela SAAB, inclusive os que seriam destinado exclusivamente à Força Aérea Brasileira.


A indústria aeronáutica sueca, tem em comum com o Brasil o fato de ter nascido da necessidade de produzir sozinha a sua própria tecnologia aeronáutica, devido aos embargos que sofreu dos países que dominavam o mercado de defesa e as suas tecnologias sensíveis . Os suecos alegam entender mais do que ninguém o porque uma grande nação como o Brasil quer ter independência da escolha e habilidade para produzir no futuro um caça supersônico.


“Há uma janela de oportunidade para participar de um programa de desenvolvimento”,

afirma diretor-geral da Gripen no Brasil, Bengt Janér.

Janér garante que a Saab obteve do governo da Suécia “todas as licenças necessárias” para transferir tecnologia ao Brasil e fornecedores locais poderão entrar no projeto enquanto ele ainda está em andamento.


Se vencer a disputa do F-X2, a Gripen pretende fabricar junto com a Embraer não somente os caças para a FAB, mas também para futuras encomendas de terceiros países, conforme promete o executivo. A matriz sueca calcula em até 15 mil o número de empregos diretos e indiretos que serão gerados no país.


“Estamos propondo criar uma plataforma sueco-brasileira”,

define o executivo.



A Saab, fabricante do caça Gripen, está disposta a transferir 50% da produção da aeronave para o Brasil, a fim de aumentar suas chances de ganhar a concorrência do FX-2, segundo a Bloomberg.

Bob Kemp, diretor de marketing da Saab, disse que “o Brasil pode ser tornar o líder exportador da próxima geração do Gripen“.


Segundo a Bloomberg, a construtora aeronáutica sueca Saab teria declarado que estava pronta a colocar no Brasil um centro de construção para o Saab Gripen, um dos finalistas do F-X2.


Ou seja, não seria apenas um centro de montagem, subcontratado a uma empresa brasileira, como a Embraer, mas uma unidade de construção própria. Esta decisão da Saab demonstra o elevado grau de empenho que os suecos estão a colocar neste concurso e ainda que a prazo possa representar para as empresas brasileiras que esperavam receber contratos de montagem de aparelhos, representa para o Brasil uma oportunidade notável .


A construtora sueca estaria pronta a transferir até 50% de toda a produção futura do Gripen para o Brasil, expandindo e reforçando ainda mais a possibilidade de vencer. Este movimento dos suecos, é uma resposta direta à atitude agressiva da Boeing norte-americana que ofereceu à Embraer o trabalho final de montagem dos aviões a partir de kits fabricados nos EUA.


A opção sueca, é do ponto de vista industrial, de Emprego e de transferência de know-how muito mais interessante, a Saab parece disposta a transferir mais tecnologia para o Brasil do que qualquer outro dos concorrentes, o seu avião é o mais económico dos três e oferece custos de manutenção inferiores.


A SAAb promete uma gama enorme de contrapartidas ao programa FX2 entratnto o seu maior trunfo talvez seja o ocusto operacional e a possibilidade de incerssão da brasileira EMBRAER bem como de inúmeras outras empresas no desenvolvimento do futuro caça sueco Gripen NG o qual esta está oferecendo justamente à Força Aérea Brasileira.


No programa F-X2, o SAAB Gripen NG concorre com o Norte Americano F18 Super Hornet e com a divisão de aviação militar da industria aeroespacial francesa Rafale International a qual está oferecendo os caçabombardeiros Rafale F3.

LeandroGCard escreveu:

PRick escreveu: Ao que me consta a Dassault tem ótimo relacionamento com a Embraer, desde a compra das ações. Quanto aos pilotos, é só mais uma do lobie, o pessoal que voa no DGA quer Rafales, assim, isso é outra matéria com interesses de lobie.

A lista de tecnologias listadas, fará com que a Embraer se dê muito bem.

[]´s

Qual lista Prick?

Porque se for aquela que apareceu neste tópico algumas páginas atrás, a Embraer já domina a grande maioria delas há pelo menos 20 anos.

Não me entenda mal, agora torço pelo Rafa (embora meu preferido fosse outro que não está mais na competição), mas os argumentos tem que ser mais consistentes que um título pomposo como "Transferência de Tecnologia". No mínimo tem que especificar muito melhor o que seria isso, ou então é preferível nem mencionar.


Leandro G. Card

Sim, foi a lista que puserem aqui, a EMBRAER domina muitas delas, porém, como falei lá nas navais, entre a teoria e a prática vai uma enorme diferença, a EMBRAER mesmo dominando algumas das tecnologias, nunca usou elas para fabricar ou projetar nada parecido como um caça de 4ª geração. Concordo com você que a simples listagem, é só uma começo, dado que o segredo está em como serão repassadas essas tecnologias, espero que o contrato seja tão amplo, detalhado e global como o dos Submarinos, só que aqui temos uma vantagem, a EMBRAER, lá é quase tudo do zero.

[]´s

Ainda sobra o Glosnass russo, como apêndice.

E se tudo o mais falhar... molhamos o dedinho na língua, levantamos ao vento e miramos

Anderson TR escreveu: Segundo a revista EXAME, a tão propalada preferência do governo pelos franceses encontraria forte resistência entre os pilotos da FAB e na Embraer que, nos bastidores, estaria tentando convencer o governo de que o negócio seria ruim para a indústria nacional.

Isso ocorre porque a Dassault, mal das pernas, é uma das principais concorrentes da Embraer no mercado de aviões executivos com os jatos Falcon. E uma encomenda desse porte daria um fôlego extra aos franceses. Então, de qual lado estará a Embraer nesse quadro, se não estiver com os franceses?

Seráaaaaaa??????????

Isso é mais uma conversa fiada... não esqueça q a Exame é da Abril... o mesmo papo q dizia q escolhendo Su-35 iríamos financiar o Superjet 100. A Dssault fabrica uma linha de jatos de uma classe totalmente difrente dos da Embraer e a segunda concorre em mercados não tradicionais dos jatos brasileiros...

scaranto escreveu:O Programa FX2 está entrando na reta final e agora é altura de conhecer um pouco mais sobre as propostas de transferência de Tecnologias a que se comprometem os três fabricantes concorrentes.


off set Gripen NG


A Saab entregou hoje sua oferta para suprir 36 aeronaves de combate Gripen NG (Next Generation) à Força Aérea Brasileira.

...........Rafale International a qual está oferecendo os caçabombardeiros Rafale F3.

Recomeçou, isso tudo já tinha sido motivo de pelos umas 10 matérias na mídia, agoro, voltaram a repetir, ou isso já é velho?

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PRick escreveu:

Anderson TR escreveu: Segundo a revista EXAME, a tão propalada preferência do governo pelos franceses encontraria forte resistência entre os pilotos da FAB e na Embraer que, nos bastidores, estaria tentando convencer o governo de que o negócio seria ruim para a indústria nacional.

Isso ocorre porque a Dassault, mal das pernas, é uma das principais concorrentes da Embraer no mercado de aviões executivos com os jatos Falcon. E uma encomenda desse porte daria um fôlego extra aos franceses. Então, de qual lado estará a Embraer nesse quadro, se não estiver com os franceses?

Seráaaaaaa??????????

Ao que me consta a Dassault tem ótimo relacionamento com a Embraer, desde a compra das ações. Quanto aos pilotos, é só mais uma do lobie, o pessoal que voa no DGA quer Rafales, assim, isso é outra matéria com interesses de lobie.

A lista de tecnologias listadas, fará com que a Embraer se dê muito bem.

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Vai se aguentando por aí como tu podes, pq pelo visto acho que este tread vai estar na página 1300 qdo. sair a decisão oficial do FX-2

FCarvalho escreveu:Ainda sobra o Glosnass russo, como apêndice.

E se tudo o mais falhar... molhamos o dedinho na língua, levantamos ao vento e miramos

Temos uma opção mais sofisticada com a bússola e o Cronômetro.

PRick escreveu: Sim, foi a lista que puserem aqui, a EMBRAER domina muitas delas, porém, como falei lá nas navais, entre a teoria e a prática vai uma enorme diferença, a EMBRAER mesmo dominando algumas das tecnologias, nunca usou elas para fabricar ou projetar nada parecido como um caça de 4ª geração.

A Embraer é uma das empresas do planeta que mais conhece a prática da tecnologia, em muitos aspectos até mais que a própria Dassault. Agora de fato, na área de caças supersônicos a Embraer não tem experiência nenhuma (reforma de F-5 não conta, estamos falando de projeto), e pelo que sei os conhecimentos dos engenheiros dela sobre aerodinâmica supersônica realmente são só teóricos.

Este era um ítem importantíssimo de constar na lista de transferência de tecnologia no âmbito do programa F-X2, caso a Embraer imagine algum dia vir a projetar alguma aeronave supersônica (se não, é perda de tempo). A Mectron, a Avibrás e até a Britanite também poderiam fazer excelente uso deste conhecimento. Mas não me lembro de ter visto nenhuma menção a isto na lista de tecnologias a serem transferidas pela Dassault.

PRick escreveu:Concordo com você que a simples listagem, é só uma começo, dado que o segredo está em como serão repassadas essas tecnologias, espero que o contrato seja tão amplo, detalhado e global como o dos Submarinos, só que aqui temos uma vantagem, a EMBRAER, lá é quase tudo do zero.

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Neste ponto estamos totalmente de acordo, se existe algum órgão ou empresa que possa realmente absorver as tecnologias que forem disponibilizada no âmbito do F-X2 e empregá-las na prática é a Embraer. E não por alguma super-competência de seus técnicos ou administração, mas simplesmente porque eles tem o desenvolvimento de novos produtos como seu core-busines, e esta é a aplicação principal de novas tecnologias.


Leandro G. Card