Re: NOTÍCIAS
Enviado: Ter Mar 02, 2010 6:17 pm
[b]Brasil envia 2 helicópteros para o Chile nesta 3ª[/b]
02 de março de 2010 • 17h53 • atualizado às 17h59 Comentários
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguem nesta terça-feira para o Chile dois helicópteros Black Hawk, segundo especialistas que participaram da reunião do Gabinete de Crise da Presidência da República.
Os helicópteros farão uma longa viagem de Brasília para Mendoza (Argentina) até chegarem a Santiago (Chile). Eles serão utilizados na ajuda às vítimas do terremoto ocorrido no último sábado, dia 27 fevereiro.
O governo brasileiro prepara para enviar, a partir de quarta-feira, aviões Hércules C-130, que levarão o hospital de campanha da Marinha e mais 22 médicos, enfermeiros e auxiliares para o Chile. Os detalhes da operação ainda estão sendo definidos pelo Gabinete de Crise da Presidência da República, sob comando do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix.
Uma das hipóteses analisada pelos integrantes do Gabinete de Crise é utilizar os aviões para transportar os brasileiros que estão no Chile e querem retornar ao país. A Embaixada do Brasil no Chile relacionou 700 pessoas entre adultos e crianças que têm urgência de retornar. Não há informações, por enquanto, de brasileiros entre as vítimas do terremoto.
Os especialistas informaram que, para o transporte do hospital de campanha da Marinha, serão necessários de cinco a seis voos do Brasil até o Chile. A estrutura é grande, pois tem capacidade para atendimentos diários, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.
A estrutura hospitalar permite ainda atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Por orientação do presidente Lula, o hospital e os profissionais de saúde deverão permanecer no Chile o tempo que for necessário, conforme orientações do goveno da presidente Michelle Bachelet.
Tragédia no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.
O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.
Efeitos do estrago
Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago chegou a ser fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas. A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.
Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
Mais forte que no Haiti
O movimento sísmico, muito mais poderoso que o mortífero terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar. De manhã, policiais e bombeiros percorriam as ruas em distintas cidades do país para verificar a magnitude dos danos e socorrer vítimas.
O terremoto ocorreu poucos dias antes de completar 25 anos do sismo que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.
02 de março de 2010 • 17h53 • atualizado às 17h59 Comentários
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguem nesta terça-feira para o Chile dois helicópteros Black Hawk, segundo especialistas que participaram da reunião do Gabinete de Crise da Presidência da República.
Os helicópteros farão uma longa viagem de Brasília para Mendoza (Argentina) até chegarem a Santiago (Chile). Eles serão utilizados na ajuda às vítimas do terremoto ocorrido no último sábado, dia 27 fevereiro.
O governo brasileiro prepara para enviar, a partir de quarta-feira, aviões Hércules C-130, que levarão o hospital de campanha da Marinha e mais 22 médicos, enfermeiros e auxiliares para o Chile. Os detalhes da operação ainda estão sendo definidos pelo Gabinete de Crise da Presidência da República, sob comando do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix.
Uma das hipóteses analisada pelos integrantes do Gabinete de Crise é utilizar os aviões para transportar os brasileiros que estão no Chile e querem retornar ao país. A Embaixada do Brasil no Chile relacionou 700 pessoas entre adultos e crianças que têm urgência de retornar. Não há informações, por enquanto, de brasileiros entre as vítimas do terremoto.
Os especialistas informaram que, para o transporte do hospital de campanha da Marinha, serão necessários de cinco a seis voos do Brasil até o Chile. A estrutura é grande, pois tem capacidade para atendimentos diários, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.
A estrutura hospitalar permite ainda atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Por orientação do presidente Lula, o hospital e os profissionais de saúde deverão permanecer no Chile o tempo que for necessário, conforme orientações do goveno da presidente Michelle Bachelet.
Tragédia no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.
O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.
Efeitos do estrago
Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago chegou a ser fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas. A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.
Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
Mais forte que no Haiti
O movimento sísmico, muito mais poderoso que o mortífero terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar. De manhã, policiais e bombeiros percorriam as ruas em distintas cidades do país para verificar a magnitude dos danos e socorrer vítimas.
O terremoto ocorreu poucos dias antes de completar 25 anos do sismo que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.