Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1741 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qui Mai 26, 2022 6:17 pm

gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 10:35 am
Matheus escreveu: Qui Mai 26, 2022 10:08 am
Como que, num país com 8 milhões de km quadrados, conseguiríamos mover uma quantidade de tropas o suficiente para sufocar um assalto desse tipo?
Poxa, mas as capacidades de desembarque do USMC/OTAN seriam tão altas e ameaçadoras assim pro EB e CFN, tendo em vistas um efetivo reduzido pra uns 150 mil? Que eu saiba, eles (contando só a USN) tem uns 9 LHA (2 America e 7 Wasp), mais 11 LPD San Antonio, 8 Whidbey Island class e Harpers Ferry class. Chutando por alto isso deve dar uns 35mil ao todo, conta de padaria mal feita, provavelmente só 50% disso esta operacional.

A Maioria do EB/CFN então é feito por armas não combatentes, como mat bel, intendencia, logística, engenharia e etc? Pq se for assim, então devemos ter uns 50-60 mil combatentes ao todo?




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1742 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 26, 2022 9:20 pm

Matheus escreveu: Qui Mai 26, 2022 3:03 pm
gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 9:55 am
Não é possível retirar aposentadorias, algum imbecil enfiou que direito adquirido não pode ser contestado na Constituição Federal. Ter que retirar e as verbas ir juntos, para mostrar o real gasto em defesa com a ativa do MD e expor que é urgente a entrada de mais recursos para a pasta.
(...)
Um país funciona baseado em confiança, é assim na moeda, é assim nas instituições, é assim no sistema jurídico. Vou dar um exemplo bem atual, se fosse pelo Bolsonaro/Guedes, serviço público estaria resumido em milico e polícia. A segurança jurídica não pode ficar boiando no meio do oceano, livre pra qualquer metido a mito/lula empurrá-la pra um lado ou pra outro (ou olhe aí do lado, Venezuelaa...). Veja que algumas decisões do STF já tem levado a esse tensionamento, imagina um governo que de uma hora pra outra confisca salário, aposentadoria, etc.
Mas enfim, o grande problema aí foi dos próprios militares. Escolheram manter aposentadorias precoces, integrais, passado pra filhas pseudo solteiras, etc. Só nesse último item gastamos U$1bi por ano! Tem bastante gordura pra cortar sem ferir direito adquirido, por exemplo, aumentado a contribuição previdenciária que chega até 22% pra um servidor comum (8% pra militar).
Quanto ao assunto anterior, o meu ponto é pessoal vs equipamento. Ninguém tá dizendo que não precisa efetivo. O meu ponto é que acabamos por priorizar quantidade de pessoal em detrimento de qualidade de equipamento. Exemplo claro, a MB. 50 mil efetivos, mil e poucos capitães de fragata, pra 3 ou 4 escoltas operacionais, ou o EB com efetivo de dezenas de milhares sem um ATGM ou MBT que preste. Como o cobertor é curto, vão ter que adequar isso...efeitvo numa guerra se arruma, tem reservistas, forças complementares; agora equipamento moderno, não.
Quem aqui falou que se precisa priorizar quantidade e não qualidade? Atente-se a um post quando você quiser respondê-lo, dessa forma parece que está falando virado pra um espelho.

Algumas páginas atrás, quando eu conversava com o Robson, era claro quando eu falava no aumento do número de Brigadas, criação de Unidades para completar as Brigadas e tornar todas Quartenárias e, principalmente, a adoção do conceito Deep Strike, com adoção forte de artilharia de supressão e artilharia de precisão, desde morteiros e obuseiros até mísseis e loireting, de níveis a partir de Subunidade até Divisão.

Absolutamente ninguém defendeu quantidade sobre qualidade, mas sim os dois juntos.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1743 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 26, 2022 9:28 pm

NaScImEnTToBR escreveu: Qui Mai 26, 2022 6:17 pm
gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 10:35 am

Como que, num país com 8 milhões de km quadrados, conseguiríamos mover uma quantidade de tropas o suficiente para sufocar um assalto desse tipo?
Poxa, mas as capacidades de desembarque do USMC/OTAN seriam tão altas e ameaçadoras assim pro EB e CFN, tendo em vistas um efetivo reduzido pra uns 150 mil? Que eu saiba, eles (contando só a USN) tem uns 9 LHA (2 America e 7 Wasp), mais 11 LPD San Antonio, 8 Whidbey Island class e Harpers Ferry class. Chutando por alto isso deve dar uns 35mil ao todo, conta de padaria mal feita, provavelmente só 50% disso esta operacional.

A Maioria do EB/CFN então é feito por armas não combatentes, como mat bel, intendencia, logística, engenharia e etc? Pq se for assim, então devemos ter uns 50-60 mil combatentes ao todo?
35 mil, altamente apoiados por aviação embarcada, caças de 5ª geração e o tudo que possuem direito. O mínimo do mínimo é ter uma proporção de força de 5:1, ou seja, 175 mil tropas em combate. Como fica a defesa do restante do país, vai trazer todo mundo pra um ponto específico e o resto? Se o desembarque for um ataque logro, como fica? Quanto a 5:1, sou generosíssimo, pois manuais do EUA, que o EB costuma seguir a risca, citam superioridade em operações ofensivas de 9:1, praticada na Desert Storm e Iraq Freedom.

Aliás, porque raios vocês estão citando Strike Group? Eu deixo coisas claríssimas no meu comentário e respondem com coisas que se quer estão lá!

Se a preocupação é enfrentar Strike Group, a solução é armas nucleares e ogivas EMP e ponto final. Quem acha que meios convencionais vai convencer alguém de não enfiar um Strike Group aqui, a essa altura do campeonato, provavelmente deve estar numa viagem psicodélica. Não estão vendo o que ocorre na Ucrânia?




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1744 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 26, 2022 10:05 pm

RobsonBCruz escreveu: Qui Mai 26, 2022 2:56 pm Imagem

Assim que puder eu edito para inserir o crédito dessa imagem. Retirei há alguns dias de uma dissertação disponível na Biblioteca Digital do Exército.
Baseando em números, sem citar tropas no Sul e Sudeste:

:arrow: CMA: 16.540
:arrow: CMN: 7.216
:arrow: CMNE: 11.560
:arrow: CMO: 10.549

E aqui já vemos padrões do quão as OM's estão incompletas. No CMA, somente a 1ª Brigada tem dotação completa, duas Brigadas de Selva tem dotação ao que equivale a um Regimento (termo EUA) e não a uma Brigada; no CMN, somente a 23ª está completa, a 22ª em situação bem desfalcada; CMNE ao menos tem as duas Brigadas completas; e CMO continua com tropas desfalcadas.

Só o CMS, consegue superar em números o CMA e o CMN e ainda sobra. Existe uma injustificada alocação de tropas no Sul e Sudeste, especialmente se levar em conta os potenciais adversários. No CMA, além de completarem as Brigadas e tornar quaternária, é necessário mais uma Brigada de Selva no Acre, especialmente devido a conflagração que existe na região, muito no Rio Javari.

Hoje o foco do EB e da FAB deveriam ser a Amazônia, mas é incrível como o EB só pensa no Sul e Sudeste.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1745 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qui Mai 26, 2022 11:18 pm

gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 9:28 pm
NaScImEnTToBR escreveu: Qui Mai 26, 2022 6:17 pm
35 mil, altamente apoiados por aviação embarcada, caças de 5ª geração e o tudo que possuem direito. O mínimo do mínimo é ter uma proporção de força de 5:1, ou seja, 175 mil tropas em combate. Como fica a defesa do restante do país, vai trazer todo mundo pra um ponto específico e o resto? Se o desembarque for um ataque logro, como fica? Quanto a 5:1, sou generosíssimo, pois manuais do EUA, que o EB costuma seguir a risca, citam superioridade em operações ofensivas de 9:1, praticada na Desert Storm e Iraq Freedom.

Se a preocupação é enfrentar Strike Group, a solução é armas nucleares e ogivas EMP e ponto final. Quem acha que meios convencionais vai convencer alguém de não enfiar um Strike Group aqui, a essa altura do campeonato, provavelmente deve estar numa viagem psicodélica. Não estão vendo o que ocorre na Ucrânia?
Entendi. Então o EB teria que aumentar mais ainda o número de efetivo. Mas no final a dissuasão nuclear realmente é a maior bala de prata contra a USN. Qualquer concentração de meios navais no Atlântico Sul poderia ser destruída por ICBMs/RBMs/MRBMs, mas e as DAAes navais? O SM-6 não teria capacidade ABM contra mísseis balísticos?

Por isso, o ideal seria o efetivo do EB ser mais adequado contra os vizinhos da América do Sul... Pois contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que por maior que seja que aguente meses de bombardeios. O problema é a questão da proporção entre o número de atacantes e defensores que ficaria sem solução, logo é um conjunto de fatores. Nesse último caso, o uso de ogivas contra o próprio território nacional iu inimigo deveria ser feito. Pois parece mesmo um efetivo de uns 150k combatentes, após meses e mais meses de bombardeios não teria meios estratégicos e nem de combate em grande quantidade, além da Infraestrutura ter sido destruída, igual o Iraque em 91 na Guerra do Golfo.

Sobre a América do Sul, já que contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que aguente, o EB atual em termos de efetivo (235k) é o ideal?




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1746 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 27, 2022 3:07 am

NaScImEnTToBR escreveu: Qui Mai 26, 2022 11:18 pm Entendi. Então o EB teria que aumentar mais ainda o número de efetivo. Mas no final a dissuasão nuclear realmente é a maior bala de prata contra a USN. Qualquer concentração de meios navais no Atlântico Sul poderia ser destruída por ICBMs/RBMs/MRBMs, mas e as DAAes navais? O SM-6 não teria capacidade ABM contra mísseis balísticos?

Por isso, o ideal seria o efetivo do EB ser mais adequado contra os vizinhos da América do Sul... Pois contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que por maior que seja que aguente meses de bombardeios. O problema é a questão da proporção entre o número de atacantes e defensores que ficaria sem solução, logo é um conjunto de fatores. Nesse último caso, o uso de ogivas contra o próprio território nacional iu inimigo deveria ser feito. Pois parece mesmo um efetivo de uns 150k combatentes, após meses e mais meses de bombardeios não teria meios estratégicos e nem de combate em grande quantidade, além da Infraestrutura ter sido destruída, igual o Iraque em 91 na Guerra do Golfo.

Sobre a América do Sul, já que contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que aguente, o EB atual em termos de efetivo (235k) é o ideal?
Só a presença de armas nucleares e vetores de uso para ele, especialmente supersônicos, já afasta qualquer possibilidade de reunirem um Strike Group aqui. Aliás, SM-6 não torna uma frota invulnerável, ainda mais quando se entope de mísseis lá, aonde 80% seriam mísseis dummy, que só serviriam para serem alvos da AAe e poucos com ogivas nucleares. Basta uma só passar e já era, fora a pulso eletromagnético causado, o que paralisa qualquer navio ou equipmento eletrônico na área afetada, mesmo que não seja atingido pela explosão ou onda de choque.

Então nossas tropas precisam ser focadas em dois princípios: ocupação de terreno e enfrentamento convencional contra países da AL. O que penso que deveria ser feito? Repostarei o que eu escrevi no RECOP, porém com apenas uma modificação, em relação a 23ª Bda Inf Sl, 14ª Bda Inf Mtz e as 3ª Bda Cav Mec.
gabriel219 escreveu: Seg Mar 21, 2022 8:17 am Pelo que apurei, numa pesquisa rápida de wikipédia eu encontrei Regimentos de Cavalaria dentro de AD's, 17 Batalhões (Infantaria, Caçador e até Infantaria Mecanizada) avulsos, Esquadrões de Cavalaria e 230 Tiros de Guerra. Isso tudo dá um efetivo de 25 mil avulsos, sem OM de manobra. Sei que a desculpa pra existir isso é que essas OM's seriam vinculadas nas Brigadas em caso de necessidade de uso, mas já não é melhor vincula-las? Tem Divisão que tem Esquadrão e Regimento avulso, até Batalhão, enquanto a 16ª Bda Inf Sl só tem um único Batalhão. Outras Unidades por ai tem seu contingente insuficiente, até pela metade. O que eu proponho é essa organização abaixo:

Imagem

A destacar que o mapa acima refere-se apenas as Brigadas e FT's do Quadro de Armas Combatentes, ou seja, Artilharia, Cavalaria e Infantaria. Tropas como Operações Especiais, Batalhões de Aviação, Logística e entre outros, foram negligenciados no mapa para não haver um enorme número de informação e ficar difícil de ser entendido.

:arrow: Brigada de Infantaria Paraquedista = movida para Anápolis, mantida sua organização;

:arrow: Brigada de Cavalaria Mecanizada (4 Brigadas): Reorganizadas, agora em Marabá, Santiago e Vilhena, mantendo a 4ª Brigada em Dourados. Sua organização passaria a ser diferente, sendo 3x RCMec e 1x BIMec. O RCMec seria organizado em 3x Esquadrões de Cavalaria Mecanizada - seria 2x Pel Cav Mec cada Esq, sendo dotadas de 4x VBC-SR cada Pel e 2x para Cia Cmd Esq, além de 2x Pel Fz Mec - e 1x Esquadrões de Reconhecimento Mecanizado - esse seria o antigo EsqCavMec, porém com papel de reconhecimento armado mecanizado, auxílio de drones e com formação similar, porém mais 1 seção de Fz Mec e as viaturas EE-9 substituídas por um VBR 6x6 30 mm + Msl AC. A Bda Cav Mec passaria a atuar como Brigada de Choque Estratégica.

:arrow: Brigada de Operações de Selva (7 Brigadas): Todas sendo quaternárias, porém agora sem nenhuma cavalaria em sua organização. Cada Btl Ops Sl seria especializado em um tipo de combate, sendo 1 em Ops Urbanas, outro em Ops Ribeirinhas e os demais em Ops de Sl. Todos terão treinamento de Guerra na Selva completo, porém terão treinamento em especificidades. Criada a 24ª Bda Ops Sl, em Taraucá. Além disso, a 23ª Brigada atual seria movida para Santarém e seus antigos quartéis repassados para a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sendo o foco de atuação da 23ª ser mais ao Norte, especialmente nas cidades vizinhas e em regiões mais distantes

O 1º Btl Inf Sl seria transformado em 1º Btl Ops Esp, especializado em Assalto Aeromóvel, enquanto a 3ª Cia ForEsp seria elevada a Btl. Teríamos dois Btl's Especiais na região, sendo uma com foco em assalto aeromóvel e operações diretas, o outro com ação mais indireta e voltado pra contraguerrilha;

:arrow: Brigada de Infantaria Mecanizada (6 Brigadas): movida a 11ª para São José do Rio Preto, pois assim pode apoiar Sudeste, Centro-Oeste e Sul. 8ª, 10ª e 13ª Brigadas transformadas em Mec, mantendo-se a 15ª. A 14ª Bda Inf Mtz seria movida para Vitória da Conquista, na Bahia, transformada em Mecanizada;

:arrow: Brigada Blindada (3 Brigadas): Organização remodelada para 3x RCB's e 1x EsqRecBlind, uma nova organização, que vai ser bem similar a EsqRecMec, porém com força blindada (lagartas). Não haverá necessidade de viaturas sob rodas realizando o reconhecimento - sempre em conjunto de drones - pois aqui essa Brigada é focada em mobilidade tática, logo o esquadrão de reconhecimento necessita acompanhar também em terreno off-road.

3ª Bda Inf Mec seria transformada em Bda Blind, recebendo os RCB's das quatro Bda Cav Mec, trocando pelos seus BIMec, que elas receberiam. Ainda irá sobrar um RCB, mas falaremos mais tarde;

:arrow: Brigadas Leves Especiais (3 Brigadas) : Tais brigadas "Especiais" são na verdade brigadas especializadas em terrenos, como Operações Urbanas (9ª Bda transformada para Brigada de Operações Urbanas), Operações de Montanha (4ª Bda já faz essa função) e Operações de Pantanal (18ª Bda seria transformada a esse propósito).

A organização dessas Brigadas seriam todas quaternárias, porém com algumas peculiaridades. A 18ª Bda Ops Ptn iria possuir 4x Btl Inf Ptn; a 4ª Bda manteria seu estado atual; e a 9ª Bda Ops Urb iria possuir 3x Btl Inf Lv, 1x Btl Inf Mtz - Mtz agora será dotado de MRAP's - e um novo tipo de Organização, ROUrb (Regimento de Operações Urbanas), que seria dotada de viaturas blindadas mais pesadas e UGV's, sendo algo parecido com BMP-T e Type X/Uran 9, respectivamente. Os Batalhões dessa GU teria acesso também a UGV's como Themis;

:arrow: Brigadas Aeromóveis (2 Brigadas): passarão a ser quaternárias, com um EsqCavAmv, focada no uso de UGV's e MRAP's, dotados desde .50 até canhões 30 mm como o M230LF. a 7ª Bda Inf Mtz seria transformada em Amv. Cada Btl seria focado em algum tipo de operação específica, especialmente Urbana.

:arrow: Brigada de Artilharia de Exército (4 Brigadas): com a extinção das Divisões - ao meu ver, algo totalmente desnecessário, considerando que as Regiões Militares podem cumprir esse papel administrativo, com as divisões sendo formadas quando houver desdobramento em combate, necessitando ainda manter uma Cia de Cmd nível Divisão ativa dentro das Regiões Militares - as AD's seriam convertidas nessas Brigadas, sendo adicionado sistemas GLM's nessas organizações. Essas organizações poderiam contar com 2x GLM e 2x GAC, sendo o último dotado de Obus Rebocado da classe do Athos. Além da Bateria de Comando, que seria uma versão do Astros Mk6, em 8x8, capaz de disparar mísseis maiores, da classe do BrahMos. Essas Brigadas seriam posicionadas em Manaus, Formosa, Santa Maria e Teresina, podendo atingir rapidamente qualquer parte do território Nacional. A missão aqui é apoio de fogo a nível tático e estratégico; e

:arrow: Brigada de Artilharia Antiaérea (4 Brigadas): seriam OM's com formação terciária, sendo 3x GAAe, operando sistemas LRAD e sistemas VSHORAD anti-PGM de defesa própria. Seriam deslocadas para TO's e agrupadas dentro de Divisões (1-2 Brigadas) ou Corpo de Exército (3-4 Brigadas). A missão aqui é defesa aérea de tropas desdobradas no terreno

Assim, nível Brigada, passaríamos a ter 34 Brigadas, porém não haveria aumento de efetivo exarcebado, pois justamente passaríamos a fazer troca de contingentes (caso da 3ª Bda) e passaríamos a distribuir Batalhões, Regimentos, Esquadrões e entre outras forças de manobra - forças essas sendo Infantaria, Cavalaria e Artilharia - para Brigadas, deixando para RM's e CA's apenas o usual de sempre, com adição de OM's especializadas em drones. Além de TG's e outras várias organizações.

Agora outro ponto que coloquei são as FT's, que seriam diferentes do que utilizamos hoje em dia, mas agora organizações "infra-brigadas", semelhante a BTG Russo, GTI Francês, TK do Americano e entre outros:

:arrow: Força-Tarefa (3 OM's) : FT's terão papel de reforçar a região contra algum tipo de ameaça e conhecida demora para chegar OM nacional a altura, além de ser figura experimento para futuros desdobramentos, como unir OM's de Brigada Blindada e Infantaria Mecanizada, em casos específicos de combate, como cenários Urbanos médios ou mesmo RCB + 3 Btl Inf Lv (Urb) para ambientes urbanos de alta complexidade, cidades como São Paulo por exemplo. Tais FT's seriam comandadas por Gen Bda ou Coronéis.
  • FT Yanomami: essa FT seria composta pelo RCB que sobrou de uma das Bda Cav Mec e da transformação do 14º Esq para Regimento. Teria apoio de um Btl Inf Mtz e um GAC de Selva, que seria transformado em GAC convencional, porém com apoio de drones, inclusive suicidas. Seria interessante um tipo de Astros leve, em viatura robusta 4x4, semelhante ao BM-21 porém bem mais moderno, operando foguetes 122 mm e 180 mmm, mísseis como o natimorto FOG-MMP, drones como Hero 120/150, SS 40G e entre outros. Baseada na cidade de São Marcos-RR
  • FT Oiapoque: essa FT seria composta por um EsqCavMec, 1x Btl Inf Mtz e um GAC reduzido, focado mais em artilharia de precisão e drones. Baseada na cidade de Amapá-AP
  • FT Krenak: essa unidade basicamente seria formada por SU's de Cavalaria, tanto Blnd quanto Mec, além de artilharia de precisão. Teria como principal função operar também em ambientes de montanha e oferecer suporte para tropas em TO Urbano, como no NE e no SE. Baseada na cidade de Irecê-BA.
:arrow: Apoio de fogo e Conceito Deep Strike

Gostaria que o EB adotasse esse conceito em camadas, desde nível Subunidade até Divisão. O Papel aqui é tanto utilizar desses meios como apoio de fogo nas linhas de contato como destruição de alvos atrás das linhas do inimigo ou em antecipação do confronto nas linhas de contato:
  • Subunidade: Morteiros 60 mm e 81 mm, Hero-30 e Spike LR2, além de Carl Gustav M4 e/ou Panzerfaust 3IT.
  • Unidade: Morteiros 120 mm, Hero-90 e Spike ER2 (similar);
  • Grande-Unidade: Obuseiros Leve/AP 155 mm, Hero-120 e Spike NLOS; e
  • Divisão: Obuseiros Pesados 155 mm, HERO-400EC e Astros Mk6.
:arrow: Elementos de Fronteira

Esse conceito é uma evolução dos Pelotões Especiais de Fronteira, sendo tropas que fazem parte da presença ostensiva do Exército Brasileiro nas regiões de fronteira, deixando com que as Brigadas assumam o papel que é mais adequado a elas. Eles Elementos de Fronteira seriam divididas em nível A (Pelotão Reforçado), Nível B (Companhia Reforçada) e o Centro de Comando e Controle de Fronteira. Os Centros de C2 de Fronteira comandaria setores, sendo que cada setor seria distribuído na forma de territórios ao longo da fronteira e, por consequência, o C2 comandaria os Elementos nível A e B na região do setor. O Centro C2 de Fronteira seria a base de operações, correspondendo a tropas de ação rápida, especialmente Operações Especiais e aeronaves, asa rotativa e asa fixa não tripulada, para apoiar os Elementos Nível A/B, todos contando com pistas de pouso, servindo também de bases auxiliares da FAB. Eu já vi uns 30 pontos aonde seriam alocados esses Comandos de Setores e os Elementos de Fronteira, depois posso discorrer isso em mapa.

Um cálculo por baixo que fiz é que, pra tornar isso possível, o EB precisaria de 200 mil tropas, sendo que atualmente possui 114 mil tropas alocadas diretamente nas Brigadas, fora os Regimentos, Batalhões, Esquadrões e Tiros de Guerra por fora, que não estão no cálculo dos 114 mil. Muitas OM's teriam efetivo diminuído devido a tecnologia, como por exemplo substituir os Regimentos de Cavalaria Mecanizada nos Comandos de Área - sendo que esses Regimentos iriam para Brigadas - por Companhias de Aquisição de Alvos, utilizando drone e pequenas seções de reconhecedores, além de treinar tropas em todos os batalhões para servir como balizadores de alvos para a artilharia apoiar com fogo aquela OM, como JTAC's tupiniquins. Ainda há outros exemplos, porém ficaria longo demais.

Como compensação financeira, poderíamos substituir alguns impostos que incidem em arrecadação para o GF, criando um novo com alíquota de 3,5% sobre o lucro em exploração de minério e petróleo do território Nacional. Em 2021, essa atividade somou lucro de R$ 325 Bilhões, o que passaria a gerar cerca de R$ 11 bi, que seriam voltados exclusivamente para Investimento com o poder total do MD. Isso somado aos R$ 12 Bi que o MD pede para investimentos, seriam R$ 23 Bi anuais para investimentos. Ainda podemos considerar o financiamento do BNDES para projetos de defesa.

Acho que isso é mais ou menos tudo, se faltar algo, complemento.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1747 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Mai 27, 2022 9:32 am

gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 10:05 pm
RobsonBCruz escreveu: Qui Mai 26, 2022 2:56 pm Imagem

Fonte: Relatório de Gestão 2020 https://www.eb.mil.br/relatorio-de-gestao.
Baseando em números, sem citar tropas no Sul e Sudeste:

:arrow: CMA: 16.540
:arrow: CMN: 7.216
:arrow: CMNE: 11.560
:arrow: CMO: 10.549

E aqui já vemos padrões do quão as OM's estão incompletas. No CMA, somente a 1ª Brigada tem dotação completa, duas Brigadas de Selva tem dotação ao que equivale a um Regimento (termo EUA) e não a uma Brigada; no CMN, somente a 23ª está completa, a 22ª em situação bem desfalcada; CMNE ao menos tem as duas Brigadas completas; e CMO continua com tropas desfalcadas.

Só o CMS, consegue superar em números o CMA e o CMN e ainda sobra. Existe uma injustificada alocação de tropas no Sul e Sudeste, especialmente se levar em conta os potenciais adversários. No CMA, além de completarem as Brigadas e tornar quaternária, é necessário mais uma Brigada de Selva no Acre, especialmente devido a conflagração que existe na região, muito no Rio Javari.

Hoje o foco do EB e da FAB deveriam ser a Amazônia, mas é incrível como o EB só pensa no Sul e Sudeste.
O padrão de brigadas de selva adotado pelo EB (não é o que defendo) é de GU basicamente de fronteira, em que cada brigada possui uma unidade híbrida Comando de Fronteira-Batalhão de Infantaria de Selva, com a(s) SU que faz(em) a dotação dos PEF e 1 SU de infantaria, e 1 Batalhão de Infantaria de Selva mais a retaguarda para reforço.

É assim com as brigadas abaixo:

1ª Bda Inf Sl (Boa Vista): Comando de Fronteira de Roraima/7º BIS (Boa Vista) e 1º BIS-Amv (Manaus)
2ª Bda Inf Sl (São Gabriel da Cachoeira): Comando de Fronteira do Rio Negro/5º BIS (Boa Vista) e 3º BIS (Barcelos)
16ª Bda Inf Sl (Teffé): Comando de Fronteira do Solimões/8º BIS (Boa Vista) e 17º BIS (Teffé)

Exceção está nas brigadas abaixo:

17ª Bda Inf Sl (Porto Velho): Comando de Fronteira do Acre/4º BIS (Rio Branco), Comando de Fronteira de Juruá/61º BIS (Cruzeiro do Sul), Comando de Fronteira de Rondônia/6º BIS (Guarajá-Mirim) e 54º BIS (Humaitá)

22ª Bda Inf Sl (Macapá): Comando de Fronteira do Acre/34º BIS (Macapá), 2º BIS (Belém) e 24º BIS (São Luís)

23ª Bda Inf Sl (Marabá): 50º BIS (Imperatriz), 51ºBIS (Altamira), 52º BIS (Marabá) e 53º BIS (Itaituba)

Como pode ser visto, a 23º Bda Inf Sl (Marabá) é a única fora da fronteira, sendo completa e faz parte da Força Estratégica do EB.

Como consta no planejamento de longo prazo do EM a criação de uma nova brigada no Acre, presumo que será o desdobramento da 17ª Bda Inf Sl (Porto Velho) que possui 3 Comandos de Fronteira (2 no Acre).

Em relação aos números do contingente de cada brigada indicados na figura que postei, chama atenção a 1ª Bda Inf Sl (Boa Vista) estar com o mesmo contingente (o maior entre as GU) da Bda Inf Pqdt (5.133). Presumo que é a Operação Acolhida.




Editado pela última vez por RobsonBCruz em Qui Nov 09, 2023 3:45 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1748 Mensagem por Matheus » Sex Mai 27, 2022 9:54 am

NaScImEnTToBR escreveu: Qui Mai 26, 2022 11:18 pm
gabriel219 escreveu: Qui Mai 26, 2022 9:28 pm
35 mil, altamente apoiados por aviação embarcada, caças de 5ª geração e o tudo que possuem direito. O mínimo do mínimo é ter uma proporção de força de 5:1, ou seja, 175 mil tropas em combate. Como fica a defesa do restante do país, vai trazer todo mundo pra um ponto específico e o resto? Se o desembarque for um ataque logro, como fica? Quanto a 5:1, sou generosíssimo, pois manuais do EUA, que o EB costuma seguir a risca, citam superioridade em operações ofensivas de 9:1, praticada na Desert Storm e Iraq Freedom.

Se a preocupação é enfrentar Strike Group, a solução é armas nucleares e ogivas EMP e ponto final. Quem acha que meios convencionais vai convencer alguém de não enfiar um Strike Group aqui, a essa altura do campeonato, provavelmente deve estar numa viagem psicodélica. Não estão vendo o que ocorre na Ucrânia?
Entendi. Então o EB teria que aumentar mais ainda o número de efetivo. Mas no final a dissuasão nuclear realmente é a maior bala de prata contra a USN. Qualquer concentração de meios navais no Atlântico Sul poderia ser destruída por ICBMs/RBMs/MRBMs, mas e as DAAes navais? O SM-6 não teria capacidade ABM contra mísseis balísticos?

Por isso, o ideal seria o efetivo do EB ser mais adequado contra os vizinhos da América do Sul... Pois contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que por maior que seja que aguente meses de bombardeios. O problema é a questão da proporção entre o número de atacantes e defensores que ficaria sem solução, logo é um conjunto de fatores. Nesse último caso, o uso de ogivas contra o próprio território nacional iu inimigo deveria ser feito. Pois parece mesmo um efetivo de uns 150k combatentes, após meses e mais meses de bombardeios não teria meios estratégicos e nem de combate em grande quantidade, além da Infraestrutura ter sido destruída, igual o Iraque em 91 na Guerra do Golfo.

Sobre a América do Sul, já que contra os EUA ou OTAN não tem efetivo terrestre que aguente, o EB atual em termos de efetivo (235k) é o ideal?
Acho que o fato de iniciarmos o desenvolvimento de armas nucleares nos colocaria em maus lençóis referente a embargos, ainda mais que quase todos equipamentos que temos tem componentes americanos, europeus.... Perdemos o time disso, que deveria ter sido na época da guerra fria. Hoje é ter um força capaz de causar grandes estragos em qualquer potência aventureira (subs, mísseis de cruzeiro, ucavs, ATGMs e AAe decente) e focar nos vizinhos instáveis (hoje, argies e vuvuzelas). O resto é viagem...eu queria um Porsche 911 e um AP em Camburiú, mas não dá.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1749 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 27, 2022 10:18 am

Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 9:54 am Acho que o fato de iniciarmos o desenvolvimento de armas nucleares nos colocaria em maus lençóis referente a embargos, ainda mais que quase todos equipamentos que temos tem componentes americanos, europeus.... Perdemos o time disso, que deveria ter sido na época da guerra fria. Hoje é ter um força capaz de causar grandes estragos em qualquer potência aventureira (subs, mísseis de cruzeiro, ucavs, ATGMs e AAe decente) e focar nos vizinhos instáveis (hoje, argies e vuvuzelas). O resto é viagem...eu queria um Porsche 911 e um AP em Camburiú, mas não dá.
Realmente, as sanções estão dando muito certo com os Russos.

Aliás, já estão tentando sancionar, vide o BNP-Paribas, que é o fiador do PROSUB. Prefiro ser sancionado com bomba atômica do que ser sancionado totalmente de quatro pros outros por medo de fazer bomba.
RobsonBCruz escreveu: Sex Mai 27, 2022 9:32 am O padrão de brigadas de selva adotado pelo EB (não é o que defendo) é de GU basicamente de fronteira, em que cada brigada possui uma unidade híbrida Comando de Fronteira-Batalhão de Infantaria de Selva, com a(s) SU que faz(em) a dotação dos PEF e 1 SU de infantaria, e 1 Batalhão de Infantaria de Selva mais a retaguarda para reforço.

É assim com as brigadas abaixo:

1ª Bda Inf Sl (Boa Vista): Comando de Fronteira de Roraima/7º BIS (Boa Vista) e 1º BIS-Amv (Manaus)
2ª Bda Inf Sl (São Gabriel da Cachoeira): Comando de Fronteira do Rio Negro/5º BIS (Boa Vista) e 3º BIS (Barcelos)
16ª Bda Inf Sl (Teffé): Comando de Fronteira do Solimões/8º BIS (Boa Vista) e 17º BIS (Teffé)

Exceção está nas brigadas abaixo:

17ª Bda Inf Sl (Porto Velho): Comando de Fronteira do Acre/4º BIS (Rio Branco), Comando de Fronteira de Juruá/61º BIS (Cruzeiro do Sul), Comando de Fronteira de Rondônia/6º BIS (Guarajá-Mirim) e 54º BIS (Humaitá)

22ª Bda Inf Sl (Macapá): Comando de Fronteira do Acre/34º BIS (Macapá), 2º BIS (Belém) e 24º BIS (São Luís)

23ª Bda Inf Sl (Marabá): 50º BIS (Imperatriz), 51ºBIS (Altamira), 52º BIS (Marabá) e 53º BIS (Itaituba)

Como pode ser visto, a 23º Bda Inf Sl (Marabá) é a única fora da fronteira, sendo completa e faz parte da Força Estratégica do EB.

Como consta no planejamento de longo prazo do EM a criação de uma nova brigada no Acre, presumo que será o desdobramento da 17ª Bda Inf Sl (Porto Velho) que possui 3 Comandos de Fronteira (2 no Acre).

Em relação aos números do contingente de cada brigada indicados na figura que postei, chama atenção a 1ª Bda Inf Sl (Boa Vista) estar com o mesmo contingente (o maior entre as GU) da Bda Inf Pqdt (5.133). Presumo que é a Operação Acolhida.
Eu havia comentado isso a alguns anos com o Cel. Jauro e é ridículo que o EB pense em Brigadas, que deveriam ser componentes de manobra, como Comandos de Fronteira. O pior é saber que isso ocorre na Amazônia, aonde deveria ser o T.O prioridade do EB, seguido pelo CMN.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1750 Mensagem por Matheus » Sex Mai 27, 2022 10:28 am

gabriel219 escreveu: Sex Mai 27, 2022 10:18 am
Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 9:54 am Acho que o fato de iniciarmos o desenvolvimento de armas nucleares nos colocaria em maus lençóis referente a embargos, ainda mais que quase todos equipamentos que temos tem componentes americanos, europeus.... Perdemos o time disso, que deveria ter sido na época da guerra fria. Hoje é ter um força capaz de causar grandes estragos em qualquer potência aventureira (subs, mísseis de cruzeiro, ucavs, ATGMs e AAe decente) e focar nos vizinhos instáveis (hoje, argies e vuvuzelas). O resto é viagem...eu queria um Porsche 911 e um AP em Camburiú, mas não dá.
Realmente, as sanções estão dando muito certo com os Russos.

Aliás, já estão tentando sancionar, vide o BNP-Paribas, que é o fiador do PROSUB. Prefiro ser sancionado com bomba atômica do que ser sancionado totalmente de quatro pros outros por medo de fazer bomba.
Brasil nem de perto (nem de bem longe é a Rússia) é a Rússia, não sustentamos a europa de gás, não temos reservas como eles, nem a China ao lado pra quebrar o galho.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1751 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 27, 2022 10:31 am

Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 10:28 am Brasil nem de perto (nem de bem longe é a Rússia) é a Rússia, não sustentamos a europa de gás, não temos reservas como eles, nem a China ao lado pra quebrar o galho.
E muito menos fornecemos 1/5 de todo alimento mundial. Eita, não, espera ai, fornecemos sim, aliás também não somos o maior fornecedor de alimentos pra China, praticamente garantindo a segurança alimentar deles, não é? Eita não, espera ai, somos também, olha só que coisa!

Brasil aumentou a produção de Urânio em 25%, adicionou mais centrífugas, desenvolveu tecnologia sobre ogivas termonucleares e ainda publicou isso, meses atrás foi relevado na imprensa a intenção do Brasil voltar ao projeto de ogivas nucleares. Quais as sanções até agora? O Irã precisou de muito menos pra tomar sanção até querer negociar com Obama.

Argumento de que vamos tomar sanção até foder com nós sem que o efeito bumerangue ocorra, o que é exatamente o que ocorre entre a UE e Rússia - e nessa altura está bem pior pra UE do que pra Rússia = é cegueira, literal mesmo.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1752 Mensagem por Matheus » Sex Mai 27, 2022 12:52 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mai 27, 2022 10:31 am
Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 10:28 am Brasil nem de perto (nem de bem longe é a Rússia) é a Rússia, não sustentamos a europa de gás, não temos reservas como eles, nem a China ao lado pra quebrar o galho.
E muito menos fornecemos 1/5 de todo alimento mundial. Eita, não, espera ai, fornecemos sim, aliás também não somos o maior fornecedor de alimentos pra China, praticamente garantindo a segurança alimentar deles, não é? Eita não, espera ai, somos também, olha só que coisa!

Brasil aumentou a produção de Urânio em 25%, adicionou mais centrífugas, desenvolveu tecnologia sobre ogivas termonucleares e ainda publicou isso, meses atrás foi relevado na imprensa a intenção do Brasil voltar ao projeto de ogivas nucleares. Quais as sanções até agora? O Irã precisou de muito menos pra tomar sanção até querer negociar com Obama.

Argumento de que vamos tomar sanção até foder com nós sem que o efeito bumerangue ocorra, o que é exatamente o que ocorre entre a UE e Rússia - e nessa altura está bem pior pra UE do que pra Rússia = é cegueira, literal mesmo.
Creio que os militares/governo estão cientes disse e tem muito mais bases que nós para saber se vale a pena a empreitada.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1753 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 27, 2022 1:00 pm

Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 12:52 pm Creio que os militares/governo estão cientes disse e tem muito mais bases que nós para saber se vale a pena a empreitada.
"Nós" não, talvez você não tenha. E aparentemente eles concordam sobre armamentos nucleares.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1754 Mensagem por Matheus » Sex Mai 27, 2022 1:03 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mai 27, 2022 1:00 pm
Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 12:52 pm Creio que os militares/governo estão cientes disse e tem muito mais bases que nós para saber se vale a pena a empreitada.
"Nós" não, talvez você não tenha. E aparentemente eles concordam sobre armamentos nucleares.
Desculpa, não sabia que vc era da alta cúpula do min da defesa. Minhas sinceras desculpas Sr estrategista, rsrs (se não é, deveria ser, pois temos um gênio entre nós, deixa Eisenwhover no chinelo). Aliás, essa do 1/5 é balela, talkey (está entre 8 e 10%).
Vc transita na microeconomia, macroeconomia, política, orçamento, sistema jurídico, geopolítica, segurança alimentar, armas e estratégias de todos os tipos, energia e petróleo, com tantas certezas... você é um gênio incompreendido cara, um ativo que o mundo inteiro gostaria de ter, até pq só tem idiota nas forças armadas brasileiras.




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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB

#1755 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 27, 2022 5:20 pm

Matheus escreveu: Sex Mai 27, 2022 1:03 pm
gabriel219 escreveu: Sex Mai 27, 2022 1:00 pm
"Nós" não, talvez você não tenha. E aparentemente eles concordam sobre armamentos nucleares.
Desculpa, não sabia que vc era da alta cúpula do min da defesa. Minhas sinceras desculpas Sr estrategista, rsrs (se não é, deveria ser, pois temos um gênio entre nós, deixa Eisenwhover no chinelo). Aliás, essa do 1/5 é balela, talkey (está entre 8 e 10%).
Vc transita na microeconomia, macroeconomia, política, orçamento, sistema jurídico, geopolítica, segurança alimentar, armas e estratégias de todos os tipos, energia e petróleo, com tantas certezas... você é um gênio incompreendido cara, um ativo que o mundo inteiro gostaria de ter, até pq só tem idiota nas forças armadas brasileiras.
O estudo pedido e patrocinado pelo EB, fontes como José Maria Trindade e entre outros discordam de você. Tenta estruturar mais teu argumento ao invés de correr pra ad hominen, querendo lacrar igual uma criancinha. Fica pior quando se junta o pensamento que uma adolescente que usa o corpo pra se dar bem na vida teria a respeito do medo dela em fazer algo, pois o sugar daddy dela ameaça cortar o dindin, mesmo ele já fazendo isso aos poucos.

Idiota é quem não consegue se quer transferir um argumento sólido, é jogar meia dúzia de palavras como "sanção" e achar que isso vai fazer algum sentido, quando perguntado não consegue nem discorrer sobre o que acabou de falar, igual no tópico das "Estruturas", aonde não consegue nem se quer descrever o seu próprio argumento e quer mandar uma lacração. É chute atrás de chute, quando confrontado, parte pra mulecagem.

Então deixa de ser infantil, aprende a estruturar melhor tua argumentação, assim fica parecendo um mulequinho. Você dizer que é balela alimentar 1/5 da população mundial é uma amostra de que realmente não sabe do que está falando, ainda mais quando o número de 1 bilhão de pessoas considerada pela Embrapa é de exportação "fim", exportação direta de alimentos. Ainda existem os derivados, especialmente farelo de soja, que é vital para a criação de pecuária em várias regiões, especialmente a China, cuja segurança alimentar se sustenta no Brasil. Não reconhecer isso, é ser ignorante, muito provavelmente acompanhado da estupidez.




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