Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Enviado: Qua Dez 01, 2021 10:28 pm
Em 28.10.21 escrevi:
Em 28.10.21 escrevi:
A coisa é simples Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Seg Nov 29, 2021 5:09 pm Aonde nessa sua cabeça que se você ACHA que ao não produzir 6x6 com canhão 90 mm, ou supostamente não ter o dinheiro, você não consegue produzir um 8x8? De onde você tirou esse conhecimento tão pobre?
Já pensou pela sua cabeça que o EB avaliou o 90 mm e achou, por enorme obviedade, que não vale a pena adotar o Mk8, que ninguém comprou, pra operar em uma VTR que estará aqui por 40 anos? Ao menos um 105 mm, pra passar pra um 120 mm, não é tão complicado.
Energys escreveu: ↑Qua Dez 01, 2021 10:28 pm Em 28.10.21 escrevi:Até prova em contrário, o EB quer porque quer o Centauro II. Tudo o que está sendo feito até agora é no sentido de obter aquele veículo italiano, desde que a proposta financeira da Iveco seja mais palatável ao bolso do exército. Há um cronograma definido, a forma de fornecimento, as quantidades que serão recebidas, e um prognóstico de pagamento financeiro na qual, salvo engano, se pretende investir cerca de 7 milhões de dólares por viatura, conforme demonstrado em recente palestra na CSTM.
Eu honestamente duvido que o LAV700 tenha qualquer chance real, e o papel dele, assim como de todo este processo de seleção elaborado, tudo é no sentido de tornar a proposta italiana cabível aos recursos disponíveis. E obviamente os italianos sabem muito bem disso.
Mas a maquete exposta na entrega do 500o Guarani deu uma mostra do que os italianos estão dispostos a fazer para levar este programa do exército. Afinal, com até 221 bldos em disputa, se o Brasil chegar a adquirir o Centauro II, seremos o maior operador dele no mundo, a frente até dos italianos. A não ser que o US Army se deixe convencer pela proposta da Iveco com o mesmo bldo.
Mas ser o segundo já ficaria de bom tamanho para nós.
Cara, tu não consegue ser objetivo não? Fiz uma pergunta clara: o que tem a ver calibre de canhão com doutrina e como mal ter 6x6 interfere/impede de ter um 8x8.FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 02, 2021 11:13 amA coisa é simples Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Seg Nov 29, 2021 5:09 pm Aonde nessa sua cabeça que se você ACHA que ao não produzir 6x6 com canhão 90 mm, ou supostamente não ter o dinheiro, você não consegue produzir um 8x8? De onde você tirou esse conhecimento tão pobre?
Já pensou pela sua cabeça que o EB avaliou o 90 mm e achou, por enorme obviedade, que não vale a pena adotar o Mk8, que ninguém comprou, pra operar em uma VTR que estará aqui por 40 anos? Ao menos um 105 mm, pra passar pra um 120 mm, não é tão complicado.
O EB tem um bldo 6x6 que nunca saiu da versão básica VBTP. E está em sérias dificuldades para tentar lançar versões de engenharia, que não mudam absolutamente nada na estrutura do veículo, e uma porta morteiro, que irá exigir mudanças no desenho do mesmo, mas que até hoje não saiu do papel. Para não falar em tantas outras que até hoje sequer tem cronograma de desenvolvimento.
Qual a lógica de um exército que não consegue sequer desenvolver as VBE de um bldo 6x6 simples e sem maiores exigências tecnológicas - como requeriu o EB desde o início do programa - partir direto para um modelo 8x8 armado com um canhão de 105mm, ou pior ainda, um canhão de 120mm?
Desenvolver a VBR can 90mm seria a forma mais simples, segura e econômica de começar a desenvolver novos bldos até um dia chegar ao conceito da VBC Cav atual. E a CMI à época ofereceu isto na forma das torres CSE90/LCTS90. Mas o EB achou de reinventar a roda e quis partir direto para um blindado muito mais complexo e, caro.
E isto apesar de saber que a Iveco projetou o Guarani para receber um quarto eixo para transformá-lo em 8x8, mas que partiria, obviamente, de um modelo básico VBTP e/ou IFV até poder estar maduro o suficiente para receber uma torre e can 105/120. Algo que com certeza nós poderíamos fazer em até 10 anos. Mas preferiram outro caminho. Fazer o que.
Difícil falar as coisas para ti.gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 02, 2021 6:10 pm Cara, tu não consegue ser objetivo não? Fiz uma pergunta clara: o que tem a ver calibre de canhão com doutrina e como mal ter 6x6 interfere/impede de ter um 8x8.
O EB utiliza há mais de 40 anos o calibre 90mm nos EE-9. Toda uma formação doutrinária de cavalaria foi desenvolvida em cima disto para uso nos RCM. Utilizar outro calibre maior implica em novas capacidades e formas de atuar do bldo e das OM nas quais se inserem, e por conseguinte, a necessidade de desenvolver nova doutrina para seu uso. Isso demora muito tempo. O uso da VBR Guarani 6x6 can 90mm diminuiria os impactos dessa transição.o que tem a ver calibre de canhão com doutrina
Não interfere e muito menos impede. Não disse isso. O que disse é que passar para um bldo 8x8 deveria começar pelo básico, com o desenvolvimento de um VBTP Guarani 8x8, depois o IFV dele, e mais para frente a VBR 8X8. Além das possíveis VBE do tipo. E isto sem abrir mão de uma VBR 6X6 do Guarani desenvolvida anteriormente.e como mal ter 6x6 interfere/impede de ter um 8x8
gabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 03, 2021 6:41 pm 3 calibres diferentes pra uma mesma função, genial!
Desisto.
90mm e 105mm são calibres conhecidos do EB. A novidade seria por conta de novas munições. O 120mm seria o diferencial nesta equação, embora a sua aquisição como aventei, se daria apenas no pós-2040, já com uma possível VBC CC definida. Munições comuns seria apenas uma das vantagens.gabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 03, 2021 6:41 pm 3 calibres diferentes pra uma mesma função, genial!
Desisto.
Qual o problema em ter calibres diferentes se isto nos trouxesse a possibilidade de desenvolvimento de diversas versões do Guarani ao longo de vinte anos?Túlio escreveu: ↑Sex Dez 03, 2021 7:45 pmgabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 03, 2021 6:41 pm 3 calibres diferentes pra uma mesma função, genial!
Desisto.Calma que ainda falta o 30 mm (que já tem, aliás) e o 50 mm.
Claro, depois ainda precisa botar mais alguma coisa Russa, dos chinas e vai saber quem mais anda inventando calibre novo pelo mundo...
Quando você escreve que a proposta financeira da Iveco precisa ser mais "palatável ao bolso do Exército", você apenas confirma com um "textão" (como dizem nas redes sociais) o que eu escrevi em 1 linha.FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 02, 2021 11:22 amAté prova em contrário, o EB quer porque quer o Centauro II. Tudo o que está sendo feito até agora é no sentido de obter aquele veículo italiano, desde que a proposta financeira da Iveco seja mais palatável ao bolso do exército. Há um cronograma definido, a forma de fornecimento, as quantidades que serão recebidas, e um prognóstico de pagamento financeiro na qual, salvo engano, se pretende investir cerca de 7 milhões de dólares por viatura, conforme demonstrado em recente palestra na CSTM.
Eu honestamente duvido que o LAV700 tenha qualquer chance real, e o papel dele, assim como de todo este processo de seleção elaborado, tudo é no sentido de tornar a proposta italiana cabível aos recursos disponíveis. E obviamente os italianos sabem muito bem disso.
Mas a maquete exposta na entrega do 500o Guarani deu uma mostra do que os italianos estão dispostos a fazer para levar este programa do exército. Afinal, com até 221 bldos em disputa, se o Brasil chegar a adquirir o Centauro II, seremos o maior operador dele no mundo, a frente até dos italianos. A não ser que o US Army se deixe convencer pela proposta da Iveco com o mesmo bldo.
Mas ser o segundo já ficaria de bom tamanho para nós.
Redundância, logística, custo, treinamento, cadeia de produção, manutenção, custo operacional de se ter 3 calibres diferentes exercendo a mesma função...FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 04, 2021 12:03 pmQual o problema em ter calibres diferentes se isto nos trouxesse a possibilidade de desenvolvimento de diversas versões do Guarani ao longo de vinte anos?
Sério? Isso é realmente um problema tão grave que impeça o EB de dispor de soluções autóctones e baseadas em soluções de apoio logísticas nacionais dentro do possível e viável?
Mas tá. Melhor mesmo é comprar bldo importado com um calibre só nunca usado por aqui e caríssimo para todo mundo e ficam todos felizes. Pronto. Todos os problemas do EB estão resolvidos.
FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 02, 2021 11:13 amA coisa é simples Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Seg Nov 29, 2021 5:09 pm Aonde nessa sua cabeça que se você ACHA que ao não produzir 6x6 com canhão 90 mm, ou supostamente não ter o dinheiro, você não consegue produzir um 8x8? De onde você tirou esse conhecimento tão pobre?
Já pensou pela sua cabeça que o EB avaliou o 90 mm e achou, por enorme obviedade, que não vale a pena adotar o Mk8, que ninguém comprou, pra operar em uma VTR que estará aqui por 40 anos? Ao menos um 105 mm, pra passar pra um 120 mm, não é tão complicado.
O EB tem um bldo 6x6 que nunca saiu da versão básica VBTP. E está em sérias dificuldades para tentar lançar versões de engenharia, que não mudam absolutamente nada na estrutura do veículo, e uma porta morteiro, que irá exigir mudanças no desenho do mesmo, mas que até hoje não saiu do papel. Para não falar em tantas outras que até hoje sequer tem cronograma de desenvolvimento.
Qual a lógica de um exército que não consegue sequer desenvolver as VBE de um bldo 6x6 simples e sem maiores exigências tecnológicas - como requeriu o EB desde o início do programa - partir direto para um modelo 8x8 armado com um canhão de 105mm, ou pior ainda, um canhão de 120mm?
Desenvolver a VBR can 90mm seria a forma mais simples, segura e econômica de começar a desenvolver novos bldos até um dia chegar ao conceito da VBC Cav atual. E a CMI à época ofereceu isto na forma das torres CSE90/LCTS90. Mas o EB achou de reinventar a roda e quis partir direto para um blindado muito mais complexo e, caro.
E isto apesar de saber que a Iveco projetou o Guarani para receber um quarto eixo para transformá-lo em 8x8, mas que partiria, obviamente, de um modelo básico VBTP e/ou IFV até poder estar maduro o suficiente para receber uma torre e can 105/120. Algo que com certeza nós poderíamos fazer em até 10 anos. Mas preferiram outro caminho. Fazer o que.