Fórum Defesa Brasil

Ai você esta´falando de Licitação, cujo tipo concorrência é uma de suas modalidades. Não é dessa concorrência que eu falo. Falo de comparar, estudar dois ou três tipos de material que existam no mercado e decidir por um.
Ex: PantsirS1, SAAB BAMSE, MBDA, Thales Crotale, Diehl IRIS-T, sem falar nas ofertas israelenses das empresas RAFAEL, IAI e ELBIT.
A aquisição do PS1foi muito dirigida, beneficiando mais os vendedores do que os compradores. Enfim aquisição tática, estratégica e tecnologicamente certa, de ocasião duvidosa, de efeitos colaterais logísticos imprevisíveis e norteada por princípios ideológicos bolivarianos-chavistas.
E tome pantsir, médicos cubanos e fazer a vontade do Evo. Mas esse é o Brasillllllllll....de hoje.

Entendi.
Obrigado.

Esqueci de mencionar que se nós não tivéssemos comprado mais armas da Rússia, ela não compraria mais nossa carne...

Esses dias comprei um chocolate Kit Kat e era feito na Rússia, então, em vez de comprarmos armas sem planejamento poderíamos ter comprado um novo lote de chocolate

jauro escreveu:Ai você esta´falando de Licitação, cujo tipo concorrência é uma de suas modalidades. Não é dessa concorrência que eu falo. Falo de comparar, estudar dois ou três tipos de material que existam no mercado e decidir por um.
Ex: PantsirS1, SAAB BAMSE, MBDA, Thales Crotale, Diehl IRIS-T, sem falar nas ofertas israelenses das empresas RAFAEL, IAI e ELBIT.
A aquisição do PS1foi muito dirigida, beneficiando mais os vendedores do que os compradores. Enfim aquisição tática, estratégica e tecnologicamente certa, de ocasião duvidosa, de efeitos colaterais logísticos imprevisíveis e norteada por princípios ideológicos bolivarianos-chavistas.
E tome pantsir, médicos cubanos e fazer a vontade do Evo. Mas esse é o Brasillllllllll....de hoje.

Caro Jauro,

Esta compra direta com a Russia, talvez, tenha sido para ajudar a equilibrar a balança comercial entre os países. O GF juntou o" últil ao necessário". Possívelmente o custo para conseguir a operacionalização do Pantsir com todos aqueles itens indicados por você, seja menor que um boicote russo a carne brasileira.

Tá, mas e se ao invés de gastar a nosso escasso "corinho de rato" em importados legais e bonitos, tivéssemos feito o mesmo investimento em P&D nacional para um mesmo tipo de sistema?
Qual a melhor vantagem? Desenvolver ou já comprar pronto e tentar aprender algo com isso?
Acho que quase tudo que vem de fora até pode ser bom, mas seria muito melhor se fossemos mais condizentes, e fizéssemos aqui mesmo dentro de casa, pensando lá longe...
O problema é só saber como fazer os donos temporários da caneta pensarem assim.
Como sempre.

abs.

Um colega nosso aqui já disse que não temos know-how nem para fazer os canhões rápidos do Pantsyr.

FCarvalho escreveu:Tá, mas e se ao invés de gastar a nosso escasso "corinho de rato" em importados legais e bonitos, tivéssemos feito o mesmo investimento em P&D nacional para um mesmo tipo de sistema?
Qual a melhor vantagem? Desenvolver ou já comprar pronto e tentar aprender algo com isso?
Acho que quase tudo que vem de fora até pode ser bom, mas seria muito melhor se fossemos mais condizentes, e fizéssemos aqui mesmo dentro de casa, pensando lá longe...
O problema é só saber como fazer os donos temporários da caneta pensarem assim.
Como sempre.

abs.

Ai tem um problema né Carvalho? Tudo tem que estar pronto em 2014-15-16. Quero ver depois qual será o pretexto para a Transformação do EB.

irlan escreveu:Um colega nosso aqui já disse que não temos know-how nem para fazer os canhões rápidos do Pantsyr.

É verdade, mas com um pouco de esforço poderia ser feito, ou você acha que os russos adquiriram esse know-how com alienígenas?

Só estou passando oque foi dito aqui..., enquanto os mísseis do Pantsyr?, temos algum equivalente nacional?

jauro escreveu:

FCarvalho escreveu:Tá, mas e se ao invés de gastar a nosso escasso "corinho de rato" em importados legais e bonitos, tivéssemos feito o mesmo investimento em P&D nacional para um mesmo tipo de sistema?
Qual a melhor vantagem? Desenvolver ou já comprar pronto e tentar aprender algo com isso?
Acho que quase tudo que vem de fora até pode ser bom, mas seria muito melhor se fossemos mais condizentes, e fizéssemos aqui mesmo dentro de casa, pensando lá longe...
O problema é só saber como fazer os donos temporários da caneta pensarem assim.
Como sempre.
abs.

Ai tem um problema né Carvalho? Tudo tem que estar pronto em 2014-15-16. Quero ver depois qual será o pretexto para a Transformação do EB.

Jauro, a aquisição dos Pantsyr é apenas, mais uma, revelação prática da pontualidade, casualidade e oportunismo com que se faz defesa no Brasil. Fossemos mais coerentes e responsáveis com isso, os Pantsyr não seriam necessários. Mas isso sabemos que não somos.
Ademais, a continuarmos nessa nossa cultura de incoerências e dubiedades nem de pretexto vamos precisar para transformar o EB em qualquer coisa.... a idéia é bem outra. Pra dizer a verdade, é bem o contrário.

abs.

Marechal-do-ar escreveu:

irlan escreveu:Um colega nosso aqui já disse que não temos know-how nem para fazer os canhões rápidos do Pantsyr.

É verdade, mas com um pouco de esforço poderia ser feito, ou você acha que os russos adquiriram esse know-how com alienígenas?

Vamos desenvolver a tecnologia, e quantos serão adquiridos? Pelas quantidades que são adquiridas nenhuma empresa quer correr o risco de gastar com pesquisa e desenvolvimento.

P&D em qualquer país sério, sempre foi e sempre será uma via de mão dupla. O interesse e a responsabilidade do Estado geram as necessidades, impõe critérios e aponta as demandas. A industria entra com o KnowHow e a oferta de soluções. Se esta relação não se mantiver equilibrada, fato que no Brasil nunca houve, ficaremos sempre a mercê de compras de oportunidade e aquisições pontuais cheias de passionalismos e politicagem.

abs.

Sempre que penso em P&D aqui no Brasil, me lembro do Osório, então, se for pra gastar dinheiro e depois não comprar, vamos comprar gringos mesmo!

O EE-T1 Osório foi uma aposta da Engesa, por sua própria conta e risco, visando o mercado externo. Nunca foi uma solicitação do EB. Já começou errado por aí.

Contudo, acho que depois deste grande fiasco, que inclusive virou monumento - só dava pra fazer isso mesmo com ele, né? - hoje ali pelos lados do RGS, a nos lembrar e assombrar do episódio, que tal fato não se repetirá de novo. Ao menos esta lição a industria nacional deve ter aprendido.

E mesmo porque, hoje em dia sequer temos condições autóctones para desenvolver um CC de verdade. Falta-nos do básico ao mais complexo em termos de BID e recursos humanos. Então é melhor fazer a lição de casa e ir devagar tentando recuperar o tempo perdido, e ver se desta vez a coisa é feito do jeito certo. Quando e se o projeto VBTP Guarani chegar a seu termo, vamos saber se agimos certo, ou não.

Os exemplos podem até ser esquecidos, mas a aprendizagem, quando há, esta fica sempre.

abs.