Crise Econômica Mundial

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1726 Mensagem por manuel.liste » Qua Mai 19, 2010 4:54 am

Vitor escreveu:Um estudo legal que mostra como a obsessão da Espanha por "empregos verdes" ajudou a fermentar a crise atual:

http://www.juandemariana.org/pdf/090327 ... ewable.pdf

Uns trechos:

The study calculates that the programs creating those jobs also resulted in the
destruction of nearly 110,500 jobs elsewhere in the economy, or 2.2 jobs
destroyed for every “green job” created.

Principally, the high cost of electricity affects costs of production and
employment levels in metallurgy, non-metallic mining and food processing,
Each “green” megawatt installed destroys 5.28 jobs on average elsewhere in the
economy: 8.99 by photovoltaics, 4.27 by wind energy, 5.05 by mini-hydro.

The price of a comprehensive electricity rate (paid by the end consumer) in
Spain would have to be increased 31% to being able to repay the historic debt
generated by this rate deficit mainly produced by the subsidies to renewables,
according to Spain’s energy regulator.
Spanish citizens must therefore cope with either an increase of electricity rates
or increased taxes (and public deficit), as will the U.S. if it follows Spain’s model.
The high cost of electricity due to the green job policy tends to drive the
relatively most electricity-intensive companies and industries away, seeking
areas where costs are lower. The example of Acerinox is just such a case.
La energía eólica ahorra a España la compra de 3.000 millones de euros en petróleo importado

http://www.eleconomista.es/empresas-fin ... crudo.html




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1727 Mensagem por P44 » Qua Mai 19, 2010 8:32 am

Crise financeira
Fernando Ulrich garante que “neste momento o país não consegue financiar-se”


Maria Teixeira Alves
19/05/10 00:05



“Não está longe o dia em que Portugal baterá na parede”.

A dificuldade de financiamento foi o alerta dado ontem por Fernando Ulrich, presidente do BPI, numa conferência organizada pela "Exame". Para este banqueiro "o país não se consegue financiar e não há previsões para uma saída desta situação". O presidente do BPI considera mesmo que "os investimentos que o Governo tem planeados não são concretizáveis, a não ser que haja um ónus gigantesco sobre os portugueses".

A opinião de Ulrich vai ao encontro de afirmações de outros banqueiros, que também consideraram que não há condições para os bancos nacionais assumirem financiamentos a médio e longo prazo. Ricardo Salgado admitiu recentemente que "de facto, há uma situação nova, de instabilidade nos mercados e por isso devemos pensar para encontrar uma plataforma mais regular para os bancos poderem financiar a médio e longo prazo". E Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, já defendeu em declarações ao Diário Económico, que se devia "fazer uma pausa no investimento do TGV até para permitir aos privados, que são quem maioritariamente vai investir, reequacionar os meios financeiros de que dispõe e respectivas condições".

http://economico.sapo.pt/noticias/ferna ... 89982.html


e para completar o ramalhete este bando de criminosos que nos "governa" continua com isto: :evil:
António Mendonça
Governo garante ligação TGV Lisboa-Madrid em 2013

Márcia Galrão
19/05/10 12:05


O ministro das Obras Públicas acaba de garantir na Assembleia da República, que em 2013 "todo o projecto" do TGV entre Lisboa e Madrid estará "em pé".

O projecto inclui não só a ligação do Poceirão a Caia, como também a construção da terceira travessia sobre o Tejo.

Este é o plano menos o prazo acordado entre Portugal e Espanha para que haja "concretização integral e plena do lado português e espanhol", disse.

Ainda assim, António Mendonça, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Obras Públicas, salvaguarda que "há sempre imponderáveis".

Já esta manhã, o PSD anunciou que vai apresentar um projecto de resolução para suspender por "pelo menos" três anos todo projecto do TGV.
http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 90046.html

quando todos os economistas alertam que estas obras públicas serão o golpe final na economia!!!! :shock: :roll: :evil:




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1728 Mensagem por P44 » Qua Mai 19, 2010 8:40 am

Noticias: O euro segue fortemente pressionado face ao dólar norte-americano, para o nível mais baixo desde o colapso da Lehman Brothers, com receios que a moeda única de 16 dos países que compõem a União Europeia se poderá desintegrar. EURUSD a 1.2373 (-1.27%)




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1729 Mensagem por manuel.liste » Qua Mai 19, 2010 9:41 am

P44 escreveu:
Noticias: O euro segue fortemente pressionado face ao dólar norte-americano, para o nível mais baixo desde o colapso da Lehman Brothers, com receios que a moeda única de 16 dos países que compõem a União Europeia se poderá desintegrar. EURUSD a 1.2373 (-1.27%)
Ojalá baje más.. :wink:




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1730 Mensagem por marcelo l. » Qua Mai 19, 2010 1:50 pm

Martin Wolf

A região do euro avança para um aperto fiscal, com a compensação de ficar com uma taxa de câmbio mais fraca.

Será que a região do euro poderá romper-se? Até recentemente, teria respondido: absolutamente não. Digo isso não por considerar a união monetária uma ideia sensata. Já a considerava uma ideia arriscada, que havia ficado ainda mais arriscada pela decisão de aceitar membros tão diferentes dos que compõem o núcleo da região. O compromisso de fazer a região do euro funcionar, no entanto, parecia ser essencial para as políticas das principais potências da Europa. Isso ainda é verdadeiro? Não sei.

Então, o que saiu errado? O que ocorre agora? O que ocorrerá a seguir? O que isso significa para a economia da região do euro e do mundo?

Sobre a primeira questão, a visão ortodoxa europeia é que a crise, em sua raiz, é fiscal. "Em uma visão retrospectiva, parece óbvio que a falha na estrutura institucional da região do euro é tanto extremamente séria como extremamente simples: primeiro, uma união monetária não pode funcionar sem convergência ou integração fiscal suficientes; segundo, a região do euro foi incapaz de criar incentivos para a disciplina fiscal", resumiu em recente artigo Marco Annunziata, do UniCredit. A Grécia é a criança levada. Mas Itália, França e Alemanha tiveram bem mais violações do que Irlanda e Espanha. São estes últimos, no entanto, os que estão agora com imensas dificuldades fiscais.

As regras fiscais fracassaram em detectar os riscos. Não é de surpreender. Bolhas nos preços dos ativos e os excessos financeiros associados a elas guiaram as economias espanhola e irlandesa. O colapso das economias com bolhas, portanto, deixou ruínas fiscais em seu rastro.

Foram as bolhas, estúpido: em uma visão retrospectiva, a criação da região do euro permitiu uma festa daquelas que só se vê a cada geração. Alguns países tinham imensas bolhas nos preços dos ativos; muitos tinham salários relativos em alta. Enquanto isso, Alemanha e Holanda geravam superávits em conta corrente enormes. A união encorajou uma enxurrada de capital para as economias emergentes, em termos favoráveis. Quando os gastos privados implodiram, os déficits fiscais explodiram.

Em que ponto estamos agora? A resposta dos políticos da região do euro à crise vem sendo previsível: culpar os especuladores; fornecer financiamento a devedores soberanos instáveis (resgatando, portanto, os credores); descartar reestruturações de dívidas; e insistir que a disciplina fiscal seja fortalecida em países com grandes déficits. O Banco Central Europeu (BCE) também investiu €16 bilhões em bônus dos governos da região do euro com mais risco - uma soma pequena pelos padrões das recentes intervenções, mas um sinal poderoso. O euro desvalorizou-se, embora continue alto pelos padrões históricos. Na melhor hipótese, a região do euro comprou um pouco de tempo para um ajuste.

O que ocorrerá a seguir? A Grécia deverá reestruturar suas dívidas em algum ponto, como argumentou John Dizard no "Financial Times". Esse não seria o pior resultado. Uma vez que um país está na categoria de bônus "junk" (de pouco valor), não sobra nada de reputação. Em tais circunstâncias, o benefício para a capacidade creditícia de encargos menores com dívidas, provavelmente, compensa o custo de um calote. O momento lógico é quando o déficit fiscal primário (sem contar os juros) é eliminado, supostamente em 2012.

Ainda assim, não haverá uma volta à estabilidade fiscal nos países periféricos sem uma volta ao crescimento. Para os países com grandes déficits em conta corrente, grande parte desse crescimento terá de vir na forma de exportações líquidas. A alternativa para um aumento nas exportações líquidas - o ressurgimento dos gastos privados e a entrada contínua de capitais em grande escala - é improvável e indesejável.

A questão é se os países periféricos, que perderam tanta competitividade desde a entrada na região do euro, podem gerar uma melhora grande e estrutural -- não apenas cíclica - nas exportações líquidas. Historicamente, países que sofreram crises de dívidas quase sempre foram auxiliados pelo colapso da taxa de câmbio. Os países periféricos da região do euro realizam a maior parte de seu comércio entre eles próprios. Portanto, o modesto declínio no valor externo do euro é de pouca ajuda. Dentro da união monetária, a solução viria por meio de quedas nos preços (mais precisamente, queda nos custos). A Irlanda está encaminhada; os outros estão bem atrás. Mas este é um processo longo e, não menos importante, eleva o valor real das dívidas. Os defensores de reformas estruturais ignoram esses fatos.

O que tudo isso significa?

Que os mercados estão certos em duvidar da determinação fiscal. A reestruturação das dívidas é bem provável, pelo menos para a Grécia. Tal reestruturação, no entanto, não tem como remediar a falta de competitividade.

Enquanto os países periféricos continuarem se retorcendo, o pescador vai mantê-los no anzol. Portanto, a proposição fundamental em todas as discussões de política e de reforma da região do euro é que a política fiscal precisa estar disciplinada. De fato, Annunziata argumenta que os "limites fiscais deveriam ser intrínsecos à legislação de cada país, na forma de regras automáticas, obrigatórias e imutáveis". Tais regras são aplicadas nos Estados nos EUA. Mas os EUA também têm um orçamento federal. A região do euro, não. A segunda maior economia do mundo está a caminho de adotar a ortodoxia fiscal pré-Keynesiana.

As tensões entre uma Alemanha determinada a impor essas restrições fiscais e os países que negam a supremacia dessa disciplina (notavelmente a França) - ou que podem se mostrar incapazes de cumpri-la - estão destinadas a continuar. Tendo em vista os grandes ajustes pela frente, não está mais evidente que a região do euro administrará essas tensões. A paciência da Alemanha poderia ser testada além do ponto de ruptura.

Por fim, a região do euro avança em direção a um aperto fiscal, com a compensação, pelo menos no momento, de ficar com uma taxa de câmbio mais fraca. Os americanos verão isso como uma política de "empobrecer o vizinho", com poucas chances de ajudar no reequilíbrio mundial. Até que ponto isso vai enfraquecer a recuperação mundial é algo incerto. Mas não vai ajudar.

Apesar da desesperança atual, a região do euro provavelmente sobreviverá. Mas é errada a visão de que, caso as regras fiscais tivessem sido seguidas, agora tudo estaria bem. A irresponsabilidade do setor privado foi o maior erro. Agora, a ênfase voltou a ser o aperto fiscal. Para que isso funcione, também precisa haver crescimento. Será que, como esperam alguns, a própria austeridade vai trazer expansão? Duvido. Apenas flagelar-se não será suficiente.

Martin Wolf é editor e principal comentarista econômico do FT.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1731 Mensagem por marcelo l. » Qui Mai 20, 2010 11:26 am

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 8020.shtml

A Europa precisa de uma coordenação de política econômica mais forte, segundo o diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn. Para ele, a ideia de que países possam compartilhar uma moeda, mas agir independentemente é "falsa".

"A ideia de que você pode ter uma moeda comum e cada um poder fazer o que quiser é falsa", afirmou Dominique Strauss-Kahn, em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung".

"Você precisa de um instrumento para fazer as políticas consistentes. A França pode chamar isso de governança econômica e a Alemanha, de Pacto de Estabilidade. Não faz diferença como se chame."

Em outra entrevista, ao jornal alemão Handelsblatt, ele afirmou que o crescimento na Europa está "muito baixo", em parte devido à fraca produtividade.

"A Alemanha e outros países precisam urgentemente comprometer-se com algo para acelerar o crescimento", afirmou Strauss-Kahn ao Handelsblatt.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1732 Mensagem por P44 » Qui Mai 20, 2010 12:24 pm

EUA cortam apoios do FMI á Europa do Sul

http://blogs.telegraph.co.uk/finance/am ... or-europe/
Congress blocks indiscriminate IMF aid for Europe

Europe may have to clean up its own mess after all. The US Senate has voted 94:0 to block use of taxpayers’ money for IMF rescues that make no economic sense or bail-outs for countries like Greece that far are beyond the point of no return.
“This amendment will help prevent American taxpayer dollars from underwriting dysfunctional governments abroad,” said Texas Senator John Cornyn, the chief sponsor. “American taxpayers have seen more bailouts than they can stomach, and the last thing they should have to worry about are their hard-earned tax dollars being used to rescue a foreign government. Greece is not by any stretch of the imagination too big to fail.”
Co-sponsor David Vitter from Louisiana said America had run out of money. “Our country already owes trillions of dollars in debt. We simply can’t afford to take on other countries’ debt in addition to our own.”
It is unclear where this leaves the EU’s $1 trillion “shock and uh” package. Urlich Leuchtmann from Commerzbank said the IMF share of $320bn was the only genuine money on the table, the rest being largely euro smoke and mirrors, or plain bluff.
The measure is an amendment to the US financial overhaul law. Backed by both parties, it can hardly be ignored by the Obama administration whatever Tim Geithner may or may not want to do. The bill has to go to Conference for reconciliation with the House, but the point is made.
It instructs the US representative at the IMF to determine whether a country with a public debt above 100 per cent of GDP can be expected to repay IMF loans. If this cannot be certified, the US must oppose the rescue package.
This is obviously aimed at Greece, which will have a debt of 130 per cent by the end of this year. The debt will rise to 150 per cent by the end of its the rescue/death package, leaving Greece in a worse position than before.
The IMF share of the Greek bail-out is 30 times quota, more than double any other rescue in the history of the Fund. There is a very strong suspicion in Washington that the IMF is being misused by French chief Dominique Strauss-Kahn – French presidential candidate in waiting – to support ideological purposes regardless of economic logic or sanity. This can (and in my view most likely will) destroy the credibility of the Fund itself unless the US and Asians can wrench the institution back from the Europeans.
The US is the IMF’s biggest shareholder and can veto aid packages, though it has never done so because the Fund has never been so stupid as to defy the world’s dominant financial and strategic power.
In this case it fair to assume that China shares many of the Senate’s concerns. The latest US Treasury Tics data shows that China is rotating is vast reserves back into dollars, and presumably away from euro bonds. If we treat this as Chimerica – the US/Chinese single currency or condominium – we have a force in the world that cannot be pushed around.




Triste sina ter nascido português 👎
Vitor
Sênior
Sênior
Mensagens: 1109
Registrado em: Sáb Mai 09, 2009 11:43 pm

Re: Crise Econômica Mundial

#1733 Mensagem por Vitor » Qui Mai 20, 2010 12:26 pm

manuel.liste escreveu:
Vitor escreveu:Um estudo legal que mostra como a obsessão da Espanha por "empregos verdes" ajudou a fermentar a crise atual:

http://www.juandemariana.org/pdf/090327 ... ewable.pdf

Uns trechos:

The study calculates that the programs creating those jobs also resulted in the
destruction of nearly 110,500 jobs elsewhere in the economy, or 2.2 jobs
destroyed for every “green job” created.

Principally, the high cost of electricity affects costs of production and
employment levels in metallurgy, non-metallic mining and food processing,
Each “green” megawatt installed destroys 5.28 jobs on average elsewhere in the
economy: 8.99 by photovoltaics, 4.27 by wind energy, 5.05 by mini-hydro.

The price of a comprehensive electricity rate (paid by the end consumer) in
Spain would have to be increased 31% to being able to repay the historic debt
generated by this rate deficit mainly produced by the subsidies to renewables,
according to Spain’s energy regulator.
Spanish citizens must therefore cope with either an increase of electricity rates
or increased taxes (and public deficit), as will the U.S. if it follows Spain’s model.
The high cost of electricity due to the green job policy tends to drive the
relatively most electricity-intensive companies and industries away, seeking
areas where costs are lower. The example of Acerinox is just such a case.
La energía eólica ahorra a España la compra de 3.000 millones de euros en petróleo importado

http://www.eleconomista.es/empresas-fin ... crudo.html
E quantos mil milhões de euros se gasta com energia eólica para gerar energia equivalente a 3 mil milhões de petróleo? Vou ser otimista e dizer que energia eólica só é vezes 3x mais cara. Logo gasta 9 bilhões (mil milhões) quando se poderia gastar 3bi, e sobrar 6bi para outras coisas.

Melhor despediçar dinheiro com um produto ineficiente local que gastar com algo muio mais produtivo estrangeiro né? Mercantilismo misturado com xiitismo ambiental, ótima combinação.




NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 39220
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2793 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1734 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 20, 2010 1:06 pm

A cena é que por exemplo Portugal criou em poucos anos inúmeras fábricas onde se constrói desde o mais simples parafuso até ao aerogerador gigante que produz um horror de megawatts por ano. Criaram-se milhares de empregos directos e indirectos, onde se empregou desde a mulher com 50 anos que estava desempregada da fábrica de texteis que fechou até ao engenheiro recem formado que de outra forma teria de emigrar (e olha que não são poucos).

Actualmente Portugal exporta milhões em equipamento e há empresas Portuguesas que como conseguiram criar o seu mercado em Portugal já tem investimentos no estrangeiro (EUA, Brasil, Angola, etc).

Acho que foi e é um bom investimento. 8-]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1735 Mensagem por P44 » Qui Mai 20, 2010 1:09 pm

a energia eólica não compensa, é absurdamente mais cara.




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceram: 31 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1736 Mensagem por tflash » Qui Mai 20, 2010 2:05 pm

Pode ser mais cara mas a opção não é errada. Ao comprar energia verde mais cara estamos a distribuir divisas pelos operadores e produtores que na sua esmagadora maioria são portugueses ou pelo menos europeus. Muitos até são os cidadãos comuns que em Portugal e Espanha, tem produções domésticas eólicas ou solares, os quais recebem uma taxa alta pela energia que produzem. Isso pode ser visto como um subsidio ao consumo. A opção além do nuclear é importar petróleo que está cada vez mais caro e dificil de obter. É algo custoso agora mas que pode e deve fazer uma grande diferença a longo prazo.

Gostei de ver um programa, acho que é do National geographic, onde mostra a nova geração de turbinas. segundo eles, trabalham mesmo com ventos ciclónicos e pequenas brisas irregulares. O que consegui achar na net foi isto





Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1737 Mensagem por P44 » Sex Mai 21, 2010 5:23 am

Bolsa/EUA
Wall Street teve ontem a maior queda do último ano
A Bolsa de Nova Iorque registou ontem a sua mais forte baixa em mais de um ano, afectada pela crise orçamental na Zona Euro, a que se somaram maus indicadores económicos nos Estados Unidos

O índice industrial Dow Jones terminou o dia a perder 3,60 por cento (376,36 pontos), para os 10.068,01 pontos, a sua perda mais acentuada desde Março de 2009, enquanto o índice tecnológico Nasdaq fechou com uma perda de 4,11 por cento (94,36 pontos), para os 2.204,01 pontos.

Quanto ao índice alargado Standard & Poor's 500, sofreu uma desvalorização de 3,90 por cento (43,46 pontos) para os 1.071,59 pontos.

Os três índices de referência situam-se, doravante, nos níveis do início de 2010 e apresentando um recuo de mais de 10 por cento face aos valores cimeiros deste ano, que foram atingidos em Abril.

Gregori Volokhine, analista da Meeschaert New York, considerou que o mercado «se ressente da queda rápida do euro e dos problemas internos que ocorrem todos os dias na Europa».

Por seu lado, Peter Cardillo, da Avalon Partners, assinalou que, a esses temores, «acrescem más notícias no que se refere aos indicadores» da economia norte-americana.

Nos EUA, as novas inscrições no desemprego aumentaram pela primeira vez em cinco semanas e o índice compósito dos indicadores económicos americanos - que dá uma ideia da evolução da conjuntura no país nos seis meses seguintes - recuou, em Abril, pela primeira vez desde Março de 2009.

Lusa / SOL




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1738 Mensagem por manuel.liste » Sex Mai 21, 2010 5:39 am

Vitor escreveu: E quantos mil milhões de euros se gasta com energia eólica para gerar energia equivalente a 3 mil milhões de petróleo? Vou ser otimista e dizer que energia eólica só é vezes 3x mais cara. Logo gasta 9 bilhões (mil milhões) quando se poderia gastar 3bi, e sobrar 6bi para outras coisas.

Melhor despediçar dinheiro com um produto ineficiente local que gastar com algo muio mais produtivo estrangeiro né? Mercantilismo misturado com xiitismo ambiental, ótima combinação.
Yo doy un dato: los paises que actualmente están invirtiendo más en energía eólica son China y los EUA

Brasil tiene la ventaja de tener grandes ríos que hacen posible una gran producción hidroeléctrica. Pero los paises que tenemos pocos ríos y no queremos más centrales nucleares tenemos que buscar alternativas al petróleo y al gas

Cuando los autos eléctricos sean una realidad (pronto lo serán), el ahorro generado por las energías renovables no será de 3000 millones, sino del doble o del triple. Y nuestra dependencia del petróleo se reducirá considerablemente.

Mejor generar energía limpia y renovable con medios locales generando empleo e industria local, que limitarse a importar petróleo de paises como Irán o Venezuela.




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 39220
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2793 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1739 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mai 21, 2010 6:46 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1740 Mensagem por marcelo l. » Sex Mai 21, 2010 1:14 pm

Os mercados estão fora de controle, diz Schäuble

Valor Econômico - 21/05/2010

O homem no olho da tempestade financeira que envolveu o euro aprendeu a ser paciente, após 20 anos confinado a uma cadeira de rodas. Mas Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, é também um homem com pressa.

Ele quer urgentemente reescrever as regras da zona euro, para evitar que uma crise semelhante volte a ocorrer e para revitalizar a dinâmica da negociação internacional por uma regulamentação mais dura para os mercados financeiros. E retomou a ideia de uma taxa sobre transações financeiras internacionais, para que o setor financeiro compartilhe os custos da crise, mesmo se for aprovada apenas no âmbito da União Europeia (UE).

Schäuble admite que o maior problema que afeta os mercados é de confiança na capacidade da UE, especialmente dos 16 membros da zona do euro, de controlar suas dívidas e seus déficits, como prometeram. "Essa é a tarefa que temos de cumprir", disse ao "Financial Times" a bordo de seu jato Challenger Luftwaffe com destino a Berlim. "Mas isso não altera o fato de que a regulamentação do mercado financeiro é também necessária.

"Estou convencido de que os mercados estão fora de controle. É por isso que precisamos de regulamentação realmente eficaz, para criar um mecanismo de mercado com bom funcionamento."

O senso de urgência de Schäuble, de 67 anos, é intensificado por seu próprio estado de saúde. Dez dias atrás, ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato, praticada por um homem mentalmente perturbado, e foi levado às pressas a um hospital, após uma reação alérgica a um novo antibiótico, quando chegou a Bruxelas para a reunião de emergência de ministros das Finanças da UE que fechou o pacote de ajuda de € 750 bilhões.

Na primeira entrevista desde que voltou ao trabalho, ele insiste estar à altura do que é frequentemente considerado o cargo mais difícil no governo alemão. "Deixo muito claro sobre o que posso e o que não posso me responsabilizar. É minha decisão e minha responsabilidade. Sinto-me bem assim."

A crise da zona do euro foi desencadeada por temores de um calote da dívida grega, a despeito do enorme pacote de socorro conjunto da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Especulações no mercado então passaram a focar a dívida soberana de Portugal e da Espanha, causando uma queda no valor do euro nos mercados cambiais e deflagrando agudas críticas em toda a Europa contra a especulação em massa no mercado.

O retorno de Schäuble a Bruxelas na terça-feira ocorreu apenas horas antes do anúncio de a Alemanha proibir vendas totalmente a descoberto - a venda de papéis por investidores que não os têm em suas carteiras, seja mediante compra ou empréstimo -, de títulos soberanos da zona do euro, de swaps de risco de crédito e de ações das dez mais importantes instituições financeiras alemãs. A decisão foi coerente com o pensamento do ministro sobre o perigo de desconexão entre operações financeiras e as atividades econômicas reais.

"Um mercado não funciona adequadamente se os riscos e as recompensas ficam completamente desequilibrados", diz ele. "Precisamos de transparência. Dada a complexidade da tecnologia moderna, as pessoas precisam ter uma chance de analisar o que estão fazendo. É por isso que necessitamos padronização de produtos. E precisamos de transparência para todos os participantes no mercado."

"Precisamos regulamentar as transações de balcão e temos de focar a proporção entre as transações financeiras e o comércio real de bens e serviços. Eles não guardam [atualmente] nenhuma relação entre si. Precisamos de novos instrumentos financeiros para enfrentar as grandes tarefas financeiras com que nos defrontamos. Mas, perdoe-me dizer, lucros de no mínimo 25% são simplesmente inimagináveis na economia real. Isso não é saudável".

Schäuble receia que enfraqueceu o impulso por regulamentação financeira internacional, e ele está determinado a revitalizar a iniciativa. Essa visão, compartilhada em Washington, está agora "ficando muito forte na Europa". Mas a UE precisa acelerar seu complicado processo de tomada de decisão.

Embora a ideia de um imposto sobre transações financeiras mundiais pareça ter sido descartada tanto pelos EUA como pelo FMI, Schäuble diz que o G-20 (grupo que reúne os principais países ricos e emergentes "terá de voltar a examinar [a ideia] sem posturas pré-concebidas". Ele admite ser "muito provável" que não haverá acordo na cúpula do G-20, no Canadá em junho, e que então o debate será "para ver se é possível negociar um imposto sobre transações em nível europeu".

Tanto uma regulamentação mais rigorosa do mercado como a obrigatoriedade de as instituições financeiras contribuírem mais para arcar com o custo da crise (mediante uma taxa sobre operações bancárias que o governo já aprovou e um eventual imposto sobre transações financeiras) são populares na Alemanha, mas oferecer garantias de crédito a economias mais fracas, não. Ao interligar os dois, o governo claramente espera esvaziar uma reação contrária.

O acordo na zona do euro comprometeria Berlim a oferecer garantias de até € 150 bilhões, sua participação no aporte total de € 440 bilhões proveniente dos países-membros da zona do euro. O restante viria do FMI e da Comissão Europeia (CE). O que os cidadãos alemães temem é que a Alemanha se torne responsável pelo ônus integral das garantias sobre a dívida. Eles cunharam o termo "união para transferência" para descrever uma UE que simplesmente toma o dinheiro do parcimonioso contribuinte alemão e o disponibiliza aos perdulários gregos, espanhóis e portugueses. O "Bild", eurocético jornal de circulação em massa, empenhou-se numa estridente campanha condenando tal iniciativa.

O ministro tenta ser tranquilizador. "Ao final, os alemães são razoavelmente mais sensatos do que se poderia pensar da leitura de artigos em jornais", diz ele. Mas, como se já não tivesse o suficiente para fazer no combate a incêndios da crise na zona euro e no planejamento de seu próprio programa de austeridade para o próximo orçamento anual, Schäuble está ansioso por engajar-se num debate com os eurocéticos alemães.

"Primeiro, é preciso dizer: Por que a Alemanha é tão próspera? Porque se beneficia da integração europeia mais do que qualquer outro país." Christine Lagarde, ministra das Finanças francesa e amigo próxima de Schäuble, que exortou a Alemanha a impulsionar o crescimento e gastar mais com importações provenientes do resto da zona euro, estava, em parte, certa. "O problema não é o superávit alemão", diz ele. "Eu respeito a reprimenda, que também ouvi do [secretário do Tesouro dos EUA] Tim Geithner, de que a Alemanha deveria fazer mais pelo crescimento [da Europa]. Temos um papel de locomotiva. Mas, por outro lado, devo perguntar: o que devemos fazer para crescer mais rápido? Não pode ser acumulando maiores déficits, ao contrário das recomendações do Pacto de Estabilidade e Crescimento [da UE]. Isso é loucura. Preciso reduzir meu déficit".

Em vez disso, acrescenta ele, a Alemanha deve agir no sentido de melhorar sua taxa de emprego. Uma maneira de fazê-lo seria mediante melhor integração dos imigrantes na economia alemã. "Não devemos cortar gastos em educação, serviços de saúde ou na criação de igualdade de oportunidades no mercado de trabalho."

Ele critica os efeitos do seguro contra desemprego de longo prazo na Alemanha, que ergue barreiras ao retorno dos desempregados ao mercado de trabalho. "Precisamos mudar isso", diz. "É difícil, mas é crucial". Isso poderá ser uma fonte de poupança na próxima rodada de cortes no orçamento do país. "Porém ainda mais importante é aumentar a taxa de emprego de uma população que tem encolhido e envelhecido".

Schäuble está pedindo ações dolorosas dos membros da zona euro que registram os maiores déficits orçamentários e comerciais, como Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda. Se algum deles for obrigado a pedir apoio do mecanismo de estabilização, terá de cumprir condições rigorosas estabelecidas pelo FMI em conjunto com o Banco Central Europeu (BCE) e a CE. Uma decisão de conceder garantias de crédito precisa ser unânime, o que concede à Alemanha um direito efetivo de veto.

Todos estão diante da necessidade de reformas estruturais mais fundamentais para se tornarem mais competitivos, disse ele. "A Espanha, por exemplo, precisa solucionar seu problema do mercado de trabalho. Devido à regulamentação, [a Espanha] tem um mercado de trabalho completamente cindido, com um nível de desemprego de 40% entre os jovens. A Itália precisa solucionar seu problema no Mezzogiorno [sul do país]. A Itália não tem nenhum problema no norte, no que diz respeito a crescimento, mas tem um problema de diferenças regionais."

"Não estou dando conselhos a outros países, mas apenas dizendo que todo mundo tem algum problema específico, e todos também têm margem de manobra orçamentária específica para estimular o crescimento".

Mas não estará a Alemanha simplesmente tentando fazer com que o restante da Europa se comporte como os parcimoniosos alemães? " Bobagem", diz ele. "Estudei um pouco sobre como era o mundo antes do início do século passado. A Alemanha não ajudou o mundo a se tornar um lugar melhor, e isso não fez nenhum bem aos alemães. Portanto, temos uma responsabilidade europeia. Precisamos levar a Europa um pouco mais adiante."

"A Europa precisa de liderança. Qualquer organização precisa disso. A Alemanha não pode liderar sozinha - isso seria um absurdo. A França e a Alemanha podem fazer muita coisa juntas. Seria melhor se o Reino Unido também fizesse parte da liderança, mas essa decisão cabe ao Reino Unido, depende de eles quererem ou não."

Na verdade, longe de refletir crescente euroceticismo alemão, tanto Schäuble como Merkel renovaram suas exortações por maior união política para dar sustentação à união econômica e monetária. "Quando adotamos o euro, na década de 90, a Alemanha desejava uma união política, e a França, não. É por isso que temos uma união econômica sem união política", diz ele. "União política significa, naturalmente, um pouco do federalismo, no sentido alemão de federal. Isso significa que não se poderia mais tomar certas decisões em nível nacional. Isso é muito difícil para o Reino Unido. Muitas vezes não é tão simples para a França, mas a França acha mais fácil assumir decisões europeias."

"A Alemanha tem muita experiência com o federalismo, mais do que Reino Unido ou França. Se você quer criar uma organização federativa, deve estar disposto a ter uma certa dose de redistribuição em seu interior. Você pode desqualificar isso, aplicando rudemente o rótulo 'união para transferência'. Mas tanto Estados fortes como os mais fracos têm responsabilidades. Estamos cobrando muita coisa dos mais fracos, mas os fortes também têm responsabilidade, e temos de explicar isso também."

"Temos de dizer claramente à Alemanha: podemos desempenhar nosso papel, mas precisamos saber que isso significa que haverá decisões tomadas contra nós. No penúltimo fim de semana [nas negociações sobre o mecanismo de estabilização da zona euro] vimos que não era do interesse alemão permanecer numa posição isolada. Isso também [faz parte de] um bom processo de aprendizagem para a opinião pública alemã."




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Responder