Fórum Defesa Brasil

gaitero escreveu:
A grande parcela das vendas da Embraer são de jatos comerciais, no caso dos aviões com fins militares, a embraer é sucetível ao bom gosto dos fornecedores, tanto que algumas vendas já foram canceladas por tal motivo. Notar que no caso dos ST o nível técnologico embarcado deve sem dúvida ser inferiro ao do Gripen por exemplo...

As que se confirmaram, infelizmente podem sofrer restrições a qualquer momento, o mesmo vale para alguns equipamentos que compramos recentemente, os Casa-295 terão sistemas diferentes entre o primeiro lote e o eventual segundo lote. Motivo? Embargo de fornecedores externos.

Sinceramente, todos os vencedores podem embargar o que quizerem a hora que quizerem, mas pior que isto, ainda é depender de vários fornecedores ao mesmo tempo....

Verdade!!!Mas é por isso que coloquei a questão das garantias por parte do governo Sueco, ou seja, se não puderem garantir o que se propuseram previamente, que fique acertado um seguro risco ou uma contrapartida entre os países.
Os Suecos já trabalham nesse sistema de fabricação a muitos anos, e não se trata de aviação civil, possuem experiencia nesse tipo de proposta,e sinceramente, não creio que os EUA e outros fornecedores iriam correr o risco de perder um cliente como a Suécia para os Russos por exemplo.
Ao longo da história das industrias brasileiras de tecnologia, tenho ouvido histórico de desenvolvimento de componentes que nos foram negado (e com sucesso), histórico de boicotes contornados com outras grandes soluções e de certa forma sozinhos.....Os Suecos não são bobos e sabem no que estão apostando......Mas se o Brasil não quiser correr o risco de enfrentar a realidade da competição mundial pelo conhecimento e pela tecnologia, isso é facil de resolver...... Èeee só comprar de prateleira e se conformar com nossa posição de compradores, e não de desenvolvedores!!!

Anderson TR escreveu:

gaitero escreveu:
A grande parcela das vendas da Embraer são de jatos comerciais, no caso dos aviões com fins militares, a embraer é sucetível ao bom gosto dos fornecedores, tanto que algumas vendas já foram canceladas por tal motivo. Notar que no caso dos ST o nível técnologico embarcado deve sem dúvida ser inferiro ao do Gripen por exemplo...

As que se confirmaram, infelizmente podem sofrer restrições a qualquer momento, o mesmo vale para alguns equipamentos que compramos recentemente, os Casa-295 terão sistemas diferentes entre o primeiro lote e o eventual segundo lote. Motivo? Embargo de fornecedores externos.

Sinceramente, todos os vencedores podem embargar o que quizerem a hora que quizerem, mas pior que isto, ainda é depender de vários fornecedores ao mesmo tempo....

Verdade!!!Mas é por isso que coloquei a questão das garantias por parte do governo Sueco, ou seja, se não puderem garantir o que se propuseram previamente, que fique acertado um seguro risco ou uma contrapartida entre os países.
Os Suecos já trabalham nesse sistema de fabricação a muitos anos, e não se trata de aviação civil, possuem experiencia nesse tipo de proposta,e sinceramente, não creio que os EUA e outros fornecedores iriam correr o risco de perder um cliente como a Suécia para os Russos por exemplo.
Ao longo da história das industrias brasileiras de tecnologia, tenho ouvido histórico de desenvolvimento de componentes que nos foram negado (e com sucesso), histórico de boicotes contornados com outras grandes soluções e de certa forma sozinhos.....Os Suecos não são bobos e sabem no que estão apostando......Mas se o Brasil não quiser correr o risco de enfrentar a realidade da competição mundial pelo conhecimento e pela tecnologia, isso é facil de resolver...... Èeee só comprar de prateleira e se conformar com nossa posição de compradores, e não de desenvolvedores!!!

Em todas estas suas observações, a industria nacional respondeu com exito, mas da mesma forma, a finalizou tardeamente, programas que deveriam ser sucesso foram fardados a uma imprevista demora, que de certo modo prejudicou a comercialização e a efetividade dos equipamentos. Por estas e outras a industria nacional passa hoje por uma mudança de paradigma, neste momento é prefirivel cortar etapas, buscar alianças e de preferencia, priorizar a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor.

O objetivo do Brasil, é hoje o de adquerir um equipamento pronto, que ofereça transferência integral de tecnologia, inclusive as tecnologias de projeto e de fabricação do avião e os “códigos-fonte”. A compra então é feita em escala mínima necessária, no caso 36 vetores e uma empresa brasileira ( EMBRAER ) começa a produzir sob licença, uma versão nacional do caça em questão.

Aprender a desenvolver para poder desnevolver, por isto o espaçamento grande entre a compra e a entrega dos vetores, mais de 5 anos.

o que não significa uma derrota da SAAB, mas significa que a mesma terá menos chances de vitória, afinal, as exigências serão muito maiores.

Pows, nenhuma notícia ainda...

gaitero escreveu:(...)

O objetivo do Brasil, é hoje o de adquerir um equipamento pronto, que ofereça transferência integral de tecnologia, inclusive as tecnologias de projeto e de fabricação do avião e os “códigos-fonte”. A compra então é feita em escala mínima necessária, no caso 36 vetores e uma empresa brasileira ( EMBRAER ) começa a produzir sob licença, uma versão nacional do caça em questão.

(...)

Desculpem me meter, mas tenho que perguntar pro Gaitero se ele acredita realmente que essa frase acima se materializa ou vai se materializar???...
Com toda sinceridade, eu não.

[]'s.

DELTA22 escreveu:

gaitero escreveu:(...)

O objetivo do Brasil, é hoje o de adquerir um equipamento pronto, que ofereça transferência integral de tecnologia, inclusive as tecnologias de projeto e de fabricação do avião e os “códigos-fonte”. A compra então é feita em escala mínima necessária, no caso 36 vetores e uma empresa brasileira ( EMBRAER ) começa a produzir sob licença, uma versão nacional do caça em questão.

(...)

Desculpem me meter, mas tenho que perguntar pro Gaitero se ele acredita realmente que essa frase acima se materializa ou vai se materializar???...
Com toda sinceridade, eu não.

[]'s.

Sim, eu acredito.

Loucura seria dizer que desenvolveriamos um caça de 4 ou 5 geração. ( PaK-Fa ou Gripen NG)

Ou que apenas comprariamos um caça de 4 ou 5 geração ( F/A-18 ou F-35)

''O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas...''

gaitero escreveu:

DELTA22 escreveu:Desculpem me meter, mas tenho que perguntar pro Gaitero se ele acredita realmente que essa frase acima se materializa ou vai se materializar???...
Com toda sinceridade, eu não.

[]'s.

Sim, eu acredito.

Loucura seria dizer que desenvolveriamos um caça de 4 ou 5 geração. ( PaK-Fa ou Gripen NG)

Ou que apenas comprariamos um caça de 4 ou 5 geração ( F/A-18 ou F-35)

Queria ser tão otimista como você...

Vejo reais (e mais viáveis) possibilidades de parceria com o GripenNG... mas... não creio que dominaríamos todos os processos (fabricação 100% aqui, muito menos) e isso independente do modelo (sendo que uns mais e outros menos)...
A questão dos "códigos-fonte", também não creio em domínio total. Vão (talvez) nos dizer apenas como integrar armamentos no software, o codigo de controle do avião como um todo não acredito, e isso independente do modelo!!!
E esse negocio de transferência integral de tecnologia (sic), não existe e nunca existirá, nem aqui nem em nenhum lugar do mundo.

[]'s.

DELTA22 escreveu:

gaitero escreveu: Sim, eu acredito.

Loucura seria dizer que desenvolveriamos um caça de 4 ou 5 geração. ( PaK-Fa ou Gripen NG)

Ou que apenas comprariamos um caça de 4 ou 5 geração ( F/A-18 ou F-35)

Queria ser tão otimista como você...

Vejo reais (e mais viáveis) possibilidades de parceria com o GripenNG... mas... não creio que dominaríamos todos os processos (fabricação 100% aqui, muito menos) e isso independente do modelo (sendo que uns mais e outros menos)...
A questão dos "códigos-fonte", também não creio em domínio total. Vão (talvez) nos dizer apenas como integrar armamentos no software, o codigo de controle do avião como um todo não acredito, e isso independente do modelo!!!
E esse negocio de transferência integral de tecnologia (sic), não existe e nunca existirá, nem aqui nem em nenhum lugar do mundo.

[]'s.

Bom, é isto ai, ou compra, ou produz sob licença, ou desenvolve....

Não queremos comprar, não temos tecnologia e recursos para desenvolver.... Se a solução hibrida não é aceita, adeus FAB...

Este papo de não existe é conversa para boi durmir, temos exemplos disso todos os anos, o ultimo ocorreu na MB, com o Scórpone, se você não quer acreditar problema é seu, os concorrentes fizeram suas propostas e o NJ já disse quem é o preferido, porque? Atendeu melhor as exigências.

gaitero escreveu:Bom, é isto ai, ou compra, ou produz sob licença, ou desenvolve....

Não queremos comprar, não temos tecnologia e recursos para desenvolver.... Se a solução hibrida não é aceita, adeus FAB...

Se não comprarmos, nem um, nem outro, nem nada... De qualquer modo, a compra terá que ser feita, até mesmo se quisermos acreditar que um dia vamos estar produzindo PARTE do avião aqui...

Este papo de não existe é conversa para boi durmir, temos exemplos disso todos os anos, o ultimo ocorreu na MB, com o Scórpone, se você não quer acreditar problema é seu, os concorrentes fizeram suas propostas e o NJ já disse quem é o preferido, porque? Atendeu melhor as exigências.

A questão não sou eu acreditar, é observar as coisas como elas são. O Scorpene não será produzido 100% aqui, segundo a MB, 20%.
E o Jobim, como ministro de estado não tem que versar sobre suas "preferencias" antes mesmo de a FAB se pronunciar, mesmo que elas existam. Ele deve zelar pela lisura do processo, nada mais.
E quanto a "atender melhor as exigências"(sic), não posso dizer, não tive acesso ao relatório da FAB. Você teve???

[]'s.

DELTA22 escreveu:

gaitero escreveu:Bom, é isto ai, ou compra, ou produz sob licença, ou desenvolve....

Não queremos comprar, não temos tecnologia e recursos para desenvolver.... Se a solução hibrida não é aceita, adeus FAB...

Se não comprarmos, nem um, nem outro, nem nada... De qualquer modo, a compra terá que ser feita, até mesmo se quisermos acreditar que um dia vamos estar produzindo PARTE do avião aqui...

Este papo de não existe é conversa para boi durmir, temos exemplos disso todos os anos, o ultimo ocorreu na MB, com o Scórpone, se você não quer acreditar problema é seu, os concorrentes fizeram suas propostas e o NJ já disse quem é o preferido, porque? Atendeu melhor as exigências.

A questão não sou eu acreditar, é observar as coisas como elas são. O Scorpene não será produzido 100% aqui, segundo a MB, 20%.
E o Jobim, como ministro de estado não tem que versar sobre suas "preferencias", mesmo que elas existam. Ele deve zelar pela lisura do processo, nada mais.
E quanto a "atender melhor as exigências"(sic), não posso dizer, não tive acesso ao relatório da FAB. Você teve???

[]'s.

Eu NUNCA disse que produziriamos 100% do caça aqui, fabricar sob licença, significa importar peças prontas, adaptar alguns itens nacionais e montar o avião localmente...

É o que vamos fazer com os EC-725, é o que vamos fazer com os Scorpénes e é o que vamos fazer com o Rafale...

O NJ é o ministro da defesa e ele pode dizer o que ele quizer, ele ta ''pagano''.

gaitero escreveu:Eu NUNCA disse que produziriamos 100% do caça aqui, fabricar sob licença, significa importar peças prontas, adaptar alguns itens nacionais e montar o avião localmente...

É o que vamos fazer com os EC-725, é o que vamos fazer com os Scorpénes e é o que vamos fazer com o Rafale...

O NJ é o ministro da defesa e ele pode dizer o que ele quizer, ele ta ''pagano''.

Então, temos que esperar para ver...
Eu não me iludo mais... já passei dessa época...

Quanto ao ministro "dizer o que ele quizer" pois "ele ta "pagano"", vou interpretar como uma brincadeira(chiste!)...

[]'s.

DELTA22 escreveu:

gaitero escreveu:Eu NUNCA disse que produziriamos 100% do caça aqui, fabricar sob licença, significa importar peças prontas, adaptar alguns itens nacionais e montar o avião localmente...

É o que vamos fazer com os EC-725, é o que vamos fazer com os Scorpénes e é o que vamos fazer com o Rafale...

O NJ é o ministro da defesa e ele pode dizer o que ele quizer, ele ta ''pagano''.

Então, temos que esperar para ver... Eu não me iludo mais... já passei dessa época...

Quanto ao ministro "dizer o que ele quizer" pois "ele ta "pagano"", vou interpretar como uma brincadeira(chiste!)...

[]'s.

Já leu a mensagem particular???

© 2009 AFP

Lobbying steps up ahead of Brazil jet fighter decision
Marc Burleigh
August 21, 2009 - 7:14AM

French, Swedish and US defense companies pursuing a four-billion-dollar deal to replace Brazil's aging fleet of fighter jets are stepping up lobbying efforts ahead of a decision expected within the next couple of months.

The intensification of the campaigns comes after Brazil's likely announcement was pushed back from September to October at the earliest in order to ask "incredibly detailed" technical questions of the three competitors, a source in one of the companies said.

France's Dassault, which is fielding its high-tech Rafale fighter, had been seen as the frontrunner up to now because of a guarantee to share all technology with Brazil -- a key requirement of the tender.

But Sweden's Saab, offering a new generation of its cost-effective Gripen jet, and US aerospace giant Boeing, plugging its F/A-18 Super Hornet, have sought to blunt that advantage.

Saab president Ake Svensson told reporters in Sao Paulo on Thursday that not only would Gripen technology be offered, but Brazil stood to benefit by participating in future exports of the Swedish jet, which is poised to go into production.

Bob Kemp, Saab's sales and marketing director, said that because the supply chains for Dassault and Boeing were already defined, "we have a program and they have products" to offer.

Boeing's executive vice-president, Jim Albaugh, likewise stressed to journalists last week in Sao Paulo that the US Congress was being asked to allow an "unprecedented" level of technology-sharing with Brazil around the F/A-18.

At stake is not only the right to supply Brazil with 36 modern fighters to replace its 12 outdated French Mirage jets from 2014 -- but also a chance to carry a winner's glow into a much bigger, 10-billion-dollar tender India has underway to buy 126 fighters.

The chosen aircraft will be the spearpoint of Brazil's air force for the next three decades.

Brazil, which struck a deal last year to buy four French submarines and co-develop a nuclear sub, is seeking the military clout to match its growing economic power and regional political ambitions.

Jean-Marc Merialdo, the head of Dassault's office in Brazil, told AFP on Thursday there was still some time to go before the winner was decided and a contract signed.

"Let's uncork the champagne once it's signed," he said, expressing caution.

He said he was confident the Rafale was the best option on the table, being more sophisticated and maneuverable than the F/A-18 and more powerful than the Gripen.

He also noted that France's technology-sharing was certain, while US technology -- which applied to part of the Gripen, whose engine is made by General Electric -- was subject to political approval by US lawmakers, who have resisted such transfers in the past.

Boeing, though, has pointed out that the Rafales were costly and none have yet been sold outside of France, while the F/A-18 has been taken up by the Australian air force.

Saab empahsizes that its Gripen is the cheapest option of the three, and is built to land on highways -- a consideration for Brazil, which has to police the vast Amazon jungle.

Brazil's media had said an air force evaluation of the three jets was to be submitted to the government this month, with a possible decision announced on September 7 -- during Brazil's Independence Day celebrations which, coincidentally or not, French President Nicolas Sarkozy had been invited to attend.

But the bidding companies said the air force report now would not be ready until next month, pushing back the whole process -- and giving them more time to make their respective pitches

Tudo isto por causa de uma vendinha de apenas 36 caças???

Olá pessoal, venho lendo bastante sobre interesses do Brasil em comprar caças, reformulação das forças armadas, ameaças russas, colombianas, americanas e tudo mais. Gostaria de saber se com a reformulação das forças armadas em um curto prazo, a ameaça pode terminar ou se isso tudo é conversa e vai demorar mais tempo do que se imagina?!!!! pois a força aérea precisa de caças de 5° geração, o exército de todo o equipamento novo, desde fuzis, carros, tanques etc e ta, e a marinha de navios, submarinos etc e ta, na minha opinião é uma questão de segurança nacional e soberania militar um pais do nosso tamanho investir em suas forças armadas. Quero saber se alguém sabe me explicar se esta sendo feito tudo isso e qual dos 3 caças ta sendo o mais desejado ou o que está com os "olhos do jobim e do LULA????

Obrigado!!!

Matheus Muniz escreveu:Olá pessoal, venho lendo bastante sobre interesses do Brasil em comprar caças, reformulação das forças armadas, ameaças russas, colombianas, americanas e tudo mais. Gostaria de saber se com a reformulação das forças armadas em um curto prazo, a ameaça pode terminar ou se isso tudo é conversa e vai demorar mais tempo do que se imagina?!!!! pois a força aérea precisa de caças de 5° geração, o exército de todo o equipamento novo, desde fuzis, carros, tanques etc e ta, e a marinha de navios, submarinos etc e ta, na minha opinião é uma questão de segurança nacional e soberania militar um pais do nosso tamanho investir em suas forças armadas. Quero saber se alguém sabe me explicar se esta sendo feito tudo isso e qual dos 3 caças ta sendo o mais desejado ou o que está com os "olhos do jobim e do LULA????

Obrigado!!!

Seja bem vindo Matheus.

Hoje eu estou escrevendo muito...

Olha, minha humilde contribuição seria lhe oferecer a oportunidade de descobrir por si só as diretrizes da modernização a qual passará as FA's Brasileiras. O texto é longo mas vale a pena.

No mais, creio que o fórum tem muito a oferecer e são muitos os membros que poderão te ajudar com suas dúvidas.

Segue então o Site da END ( estratégia nacional de defesa )

http://www.defesabr.com/Md/Estrategia_Defesa.pdf