Fórum Defesa Brasil

cb_lima escreveu:

Loki escreveu:Na verdade o MAD detecta a anomalia do campo magnético terrestre provocado por metais em volumes consideráveis, a precisão depende da massa do objeto e da capacidade de distorcer o campo magnético dos materiais em questão.
A distância entre o objeto e o equipamento sensor também é um dos fatores de interferência, pois a precisão cai exponencialmente a distância do objeto.

Diferente dos detectores de metais que medem a interferência no campo magnético de sua propria bobina por uma massa determinada de metal magnético.

Lembrei também que o MAD pode detectar ruidos magnéticos emitidos, basicamente, por bobinas.

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Ele ainda é útil e importante, mas sempre dependeu de ínumeros fatores para funcionar a plena forma e é assim que a coisa funciona

[]s
CB_Lima

Como já foi falado, detectar anomalias no campo magnético, depende de grande quantidade de magnetismo. Isso fazia muito sentido quando era para caçar os gigantescos SSBN´s soviéticos.

Na medida que, os mísseis balistícos dos subs tem tal alcance que os SSBN´s só precisam estar na água, e que os alvos agora, são submarinos SSN´s bem menores ou SSK´s menores ainda, além do uso extensivo de aços tratados e outros tipos de dispositivos sobre o casco, as coisas mudaram.

Esse é apenas um dos motivos do fim do P-3 na US Navy. E a pergunta prossegue: porque a MB não usa MAD??

[]´s

PRick escreveu: Esse é apenas um dos motivos do fim do P-3 na US Navy. E a pergunta prossegue: porque a MB não usa MAD??

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Acho que isto já foi explicado, se juntarmos as informações dos posts anteriores.

A detecção primária do sub será através das sonobóias passivas ou ativas, e a confirmação será com um sonar rebocado pelos helis, muito mais capaz que o MAD. Não é necessária uma segunda confirmação, então um MAD não teria utilidade.

Já os P-3 não pode utilizar sonar rebocado, então o MAD continua útil. Se a MB voltar a empregar aeronaves de asa fixa na função AS algum dia, é bem possível que elas recebam um MAD também.



Leandro G. Card

Acredito que só justificaria o uso do MAD para detecção principal no caso de localização de ruídos magnéticos, tal como o USAF fez no vietnam, para localizar os caminhões e veículos inimigos captando as emissões das bobinas de ignição dos veículos.

E convenhamos que isso não é um uso naval do MAD.

Mas o P-3 não tem MAD? Não é aquela extensão tubular na cauda? Ou melhor ainda: os nossos não virão com esse equipamento?

Mas então o PRick tem sua razão: não havendo necessidade de MAD passa a não haver também de voar baixo e lento e então poderia ser um jato, sim.

Concordo com a brilhante exposição do Alcmartin e não faço favor algum nisso, o índio VIVE a Aviação justamente de aeronaves civis e, portanto, pode falar com propriedade sobre o que aconteceria a uma aeronave dessas sendo usada fora dos parâmetros para os quais foi desenvolvida. Só que, a meu ver, passar-se-ia a estar DENTRO deles se não fosse necessário o MAD, afinal, para detectar a emissão de uma sonobóia não precisa estar voando devagarinho bem em cima dela, creio...

Túlio escreveu:Mas então o PRick tem sua razão: não havendo necessidade de MAD passa a não haver também de voar baixo e lento e então poderia ser um jato, sim.

Concordo com a brilhante exposição do Alcmartin e não faço favor algum nisso, o índio VIVE a Aviação justamente de aeronaves civis e, portanto, pode falar com propriedade sobre o que aconteceria a uma aeronave dessas sendo usada fora dos parâmetros para os quais foi desenvolvida. Só que, a meu ver, passar-se-ia a estar DENTRO deles se não fosse necessário o MAD, afinal, para detectar a emissão de uma sonobóia não precisa estar voando devagarinho bem em cima dela, creio...

Mas essa Túlio, é a razão política travestida de técnica, os requisitos principais para a compra e uso de uma aeronave desse porte foram ignorados em nome dos secundários, é como se o rabo abanasse o cachorro. E mesmo o alegado uso ASW, poderia ser feito de outra forma. Existem diversas formas de fazer guerra ASW, e não é necessário o uso de MAD, como a MB já faz muito tempo. O sensor principal dos P-3 é a sonoboia, o segundo é o radar.

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Para mim, esse retrofit espanhol me cheira a treta com o antigo governo do PSDB. Igual ao pepino da Alston em São Paulo, que doou $$$ pra campanha do Zé Pedagio (Alkmin)

Mas como aqui impera a falação apenas do GF, os escandalos do estado ficam por isso mesmo. Pra mim, teve bola dos espanhois pra campanha, dai esse rolo todo.

Pra quem não sabe, o governo de SP ganhou trens espanhois, que foram modernizados lá na Espanha, e pelo que se sabe, por um preço maior que o ideal. Dai, rolaram dicas de que teve doação da Aslton pra Tucanaiada, que se veste de santo, mas de santo não tem nada.

Túlio escreveu:Ué, aço agora não é mais um metal ferroso? Que eu saiba todos os metais ferrosos são magnéticos sim...

Aços austeníticos não são magnéticos, assim como o titânio também não o é. Os alemães usam aços austeníticos nos seus submarinos(não sei se em todos, mas diria que sim). Até onde eu sei, o HY-80 e HY-100 usados por americanos e outros pode ser detectado por MAD, assim como o aço usado nos submarinos russos e chineses.

Vejam, o detector de anomalias magnéticas detecta ... anomalias no campo magnético da terra.

Os aços, sejam eles austeníticos, ferriticos, martensíticos ou qualquer outro material que tenha massa suficiente para causar uma anomalia no campo magnético e esta anomalia seja grande o suficiente para o alcance dos sensores e pequena o suficiente para não alterar uma região muito extensa do campo, então essa anomalia será detectado pelo MAD. (Se a anomalia for muito grande ela passará como sendo o próprio campo, já que o campo não é constante para todas as regiões e estações do ano do nosso planeta e sofre ainda forte influências das tempestades magnéticas, do leito rochoso da crosta terrestre e da proximidade da lua)

O que vai diferenciar (apenas da parte do equipamento) para a detecção de um submarino é :
A quantidade de massa mínima necessária para causar uma anómalia no campo gravitacional a ponto de ser detectado pelo MAD. Essa quantidade mínima é diferente para cada material sendo relacionada com a densidade e as caracteristicas magnéticas do material em questão.

Obviamente da sensibilidade e alcance dos sensores e magnetômetros do MAD, (lembro ainda que a precisão pode ser incrementada tanto por hardware como por software com o tratamento dos sinais).

Loki escreveu:Vejam, o detector de anomalias magnéticas detecta ... anomalias no campo magnético da terra.

Os aços, sejam eles austeníticos, ferriticos, martensíticos ou qualquer outro material que tenha massa suficiente para causar uma anomalia no campo magnético e esta anomalia seja grande o suficiente para o alcance dos sensores e pequena o suficiente para não alterar uma região muito extensa do campo, então essa anomalia será detectado pelo MAD. (Se a anomalia for muito grande ela passará como sendo o próprio campo, já que o campo não é constante para todas as regiões e estações do ano do nosso planeta e sofre ainda forte influências das tempestades magnéticas, do leito rochoso da crosta terrestre e da proximidade da lua)

O que vai diferenciar (apenas da parte do equipamento) para a detecção de um submarino é :
A quantidade de massa mínima necessária para causar uma anómalia no campo gravitacional a ponto de ser detectado pelo MAD. Essa quantidade mínima é diferente para cada material sendo relacionada com a densidade e as caracteristicas magnéticas do material em questão.

Obviamente da sensibilidade e alcance dos sensores e magnetômetros do MAD, (lembro ainda que a precisão pode ser incrementada tanto por hardware como por software com o tratamento dos sinais).

Como já falei para vocês um IKL 209 só é percebido por um MAD a 1.000 metros, os novos submarinos ainda menos, por conta do tratamento magnético dos cascos. Por isso, o sonar é o ideal para localizar os submarinos, os P-3 para serem usados de modo eficiente, tem que contar com uma rede de escutas no leito marinho, e se assim for, um jato será melhor que um P-3. Outra razão porque os P-3 perderam a concorrência para o P-8.

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LeandroGCard escreveu:

PRick escreveu: Esse é apenas um dos motivos do fim do P-3 na US Navy. E a pergunta prossegue: porque a MB não usa MAD??

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Acho que isto já foi explicado, se juntarmos as informações dos posts anteriores.

A detecção primária do sub será através das sonobóias passivas ou ativas, e a confirmação será com um sonar rebocado pelos helis, muito mais capaz que o MAD. Não é necessária uma segunda confirmação, então um MAD não teria utilidade.

Já os P-3 não pode utilizar sonar rebocado, então o MAD continua útil. Se a MB voltar a empregar aeronaves de asa fixa na função AS algum dia, é bem possível que elas recebam um MAD também.

Leandro G. Card

A US Navy usa ou usava MAD em seus SH-60. Coisa interessante. Porém, no novo cenário onde se caçam SSk´s e SNA´s pequenos, os MAD´s deverão ser abandonados por ela nos novos helos.

[]´s

SEnhores, passei a manhã toda avistando helicópteros EH 101, ou AW 101 da Marina Militare Italiana, do porta-aviões Cavour, sobrevoando a chuvosa Fortaleza..., Lindos...

Russia set to sell $2B in arms to Libya

Another part of the deal would focus on securing combat aircraft such as the SU-35, SU-30 and Yak-130. That purchase alone would absorb half of the funds Libya is set to allocate for its Russian arms design, the Interfax news agency said.
by Staff Writers

Moscow (UPI) Jan 27, 2009
Libya is poised to pick up more than $2 billion worth of Russian arms, focusing mainly on a fleet of 200 fighter planes, Russia's Interfax news agency reports.
The report comes hot on the heels of a key visit to Russia by Libya's defense minister, Gen. Abu-Bakr Yunis Jaber. The visit signals the latest show of renewed cooperation between Russia and the once pariah state of North Africa.

"Libya is ready to buy around 20 fighter planes, at least two divisions of S-300PMU2 air defense systems and several dozen T-90S tanks from Russia, and also to modernize more than 70 tanks and other weapons," Interfax reported citing unidentified military sources.

Officials on both sides have refused to openly concede the deal, which local media, including the reputable Vedomosti newspaper, put the contract at $2 billion.

The same newspaper reported that the deal would also include purchase of the sophisticated S-300 surface-to-air anti-missile systems, which Russia has also delivered to Iran.

Another part of the deal would focus on securing combat aircraft such as the SU-35, SU-30 and Yak-130. That purchase alone would absorb half of the funds Libya is set to allocate for its Russian arms design, the Interfax news agency said.

Relations between Russia and Libya have warmed in recent years following the latter's bid to shed its pariah status in 2003 when it renounced weapons of mass destruction and took responsibility for a 1988 airliner bombing over Lockerbie, Scotland that killed 270 people.

In 2008, also, during a visit to Tripoli by President Putin, Moscow agreed to cancel billions of dollars of Libyan Soviet-era debt in exchange for big contracts for Russian companies.

It was Putin's first visit to Tripoli since the 1980s.

It remained unclear whether the new, lucrative arms contract was signed during Jaber's Russia visit.

"We expect his visit will not just be of a political nature, but will also allow the signing of contracts on the delivery of arms and military hardware," Vyacheslav Dzirkaln, deputy head of the Federal Service for Military-Technical Cooperation, told the RIA-Novosti state news agency ahead of Jaber's visit.

The official, who oversees arms exports, did not elaborate. There was, also, no official confirmation or statement by Russia's powerful state-run arms exporter Rosoboronexport.

Local media suggested that details of the contract could be revealed during a news conference on Wednesday.

The arrival of the senior Libyan minister comes days after the Libyan Investment Authority snatched up the Hong Kong initial public offering of UC Rusal, the world's biggest aluminum producer.

In 2008 UC Rusal had signed a memorandum of understanding to create a joint venture to build an "energy and metals complex" in Libya.

http://www.spacewar.com/reports/Russia_ ... a_999.html

O Único jeito do Peru responder a "nova compra de 18 n F-16 pela FACH", é adquirindo 18 Su-30 para a FAP.

WalterGaudério escreveu:O Único jeito do Peru responder a "nova compra de 18 n F-16 pela FACH", é adquirindo 18 Su-30 para a FAP.

Será que eles conseguem?

Acho que não existe ambiente político lá.
No entanto, pelo que percebi quando estive lá, já existe certo desconforto da população com essa passividade toda dos governantes. Pelo que me pareceu, eles já estão começando a entender que não adianta responder às aquisições chilenas com palavras. Até porque os chilenos só estão fazendo o seu trabalho, da forma mais competente possível, como de costume.