PRick escreveu:alcmartin escreveu:
Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?
Desculpe, Gaitero, mas não dá para acreditar, nem com estudo da EMBRAER assinado. Só se usarem o "adiamantium" do Wolverine para as longarinas!
Até na US Navy ainda há controvérsia com essa história de usar jato em ASW, no combate convencional. O que ajuda lá é que o P8 só dá o tiro de misericórdia, a caçada inicial foi por outros meios.
Na verdade, essa é a grande discussào que há no tópico do P3, com o Prick xingando o P3 e a FAB. Tudo bem em dizer que a MB podia ficar com o ASW. Tudo bem em não querer o P3 por ser velho e ter o risco embutido de todo usado ser uma trolha...Tudo bem se "P190" fosse patrulha, deixando ASW para outros meios.
MAS dentro do perfil de emprego que a FAB previu, ASW, com o uso de MAD e quetales, é turbohélice...se voces olharem no site da EMBRAER, ela só cita genéricos de equipamentos, não especifica nada...cade torpedo e como lança-lo? Baixo ou alto, com kit de planador ou para-quedas? Não tem MAD, beleza, mas o que no lugar?
http://www.embraerdefensesystems.com.br ... i_role.asp
Até acredito que a EMBRAER deve ter apresentado boas propostas de equipamentos, mas, pelo jeito, não convenceu.
Jato médio ou grande não é feito para voar baixo. Se o P3, com ou sem defeito de projeto deu problema, multiplique por 10 se for usar qualquer jato. Não é modelo. É aerodinamica mesmo. É tudo modelo comercial convertido, projetado para voar a 30.000ft, nào 300. As cargas aerodinamicas, os G's, aumentam porque a sustentaçào é maior. Por isso aviao de ataque tem alta carga alar. Pouca asa para dar pouca pancada. Fora isso, as velocidades iniciais para lançamento de qualquer "device", mesmo com paraquedas, já obrigariam uso de flapes, com aumento de arrasto e consumo e perda enorme de autonomia. Para quem tá lá longe dentro dágua, faz uma diferença enorme.
SE houver uma proposta de todo um sistema, UAV, VANT e tudo que tem direito, a la US Navy, aí tudo bem, será realmente uma proposta do seculo XXI.
Vejo que a soluçào adotada na época pela FAB foi a conservadora, usando o feijão com arroz que todo mundo usava. E bem. Um "F5M patrulha". Mas, pelo jeito, faltou a "chapa do raio X"...
Aí, alguém vai ter que responder...
Sds!
O problema é que o P-3 tem tecnologia construtiva, estrutural e aerodinâmica de 1950, isso é pedra lascada quando comparamos com a atual,
hoje os jatos são tão ou mais lentos que os turbo-hélices, voam em muito mais perfis de missão, o material composto não sofre de corrosão marinha, etc. Me parece que é uma visão ultapassada achar que o P-3 é melhor atacante ASW que um P-190 modificado, antes estávamos falando de P-99.
Ainda assim, o ponto inicial é que a FAB não deveria ter guerra ASW no nível de P-3 ou mesmo P-190.
Se os problemas de nossos P-3 continuarem, e o programa continuar se atrasando e custar mais caro ainda, apenas aumentaram as já existentes críticas a esse programa. Como falei antes não compramos P-3C, mas P-3A e vamos colocar nele recheio super moderno, numa plataforma de 40 anos, e pelo jeito, não separamos verbas para revitalizar a célula, resultado, apostamos na Loteria.
[]´s
Prick, boa noite. Antes de tudo, perdoe-me pelo teclado sem acentuacao...
Sobre sua colocacao, grifada, se esta falando unicamente de plataforma "seca", sem a parafernalia eletronica e o sistema de apoio, a la US Navy, desculpe, esta tremendamente equivocado...
O sucesso de um vetor depende da adequacao do seus sistemas e de sua perfomance com o exigido pela missao.
Parece-me (e pelo jeito, para a FAB tambem) que os modelos propostos pela EMBRAER nao encampavam todo o perfil de missoes que a FAB exigia:como voar baixo ou confirmar com MAD, etc. Ou entao nao estava previsto pela FAB, ou pela EMBRAER, o tipo de equipamentos que permitiriam seu emprego a grande altura. O tal do kit "de asas" para torpedos, p.ex.
Um jato ate poderia ser superior a um turbohelice, desde que fosse projetado originalmente para a funcao. Nao é o caso dos modelos da EMBRAER, nem do P99, nem de P190. Sao modelos comerciais convertidos. Ambos(e todos outros comerciais convertidos, inclusive o 737 traveco, o P8) somente voam abaixo de 200kt flapeados, o que aumenta o arrasto. E muito! Se estiver baixo, maior o consumo. Se for abrir qualquer compartimento para lancamento,mais arrasto ainda. E é abaixo dessas velocidades que se efetuam o lancamento de sonaboias, torpedos,etc. Ou seja, no perfil tipico de ASW CONFORME VEM SE FAZENDO ATÉ HOJE, é o pesadelo para uma plataforma comercial, originalmente prevista para voar no FL300, nao a 300, 500ft!
Para quem nao conhece a fundo aviacao, uma comparacao simploria seria o barulho(logo a potencia e o consumo) que um aviao comercial faz na decolagem com o de cruzeiro. Nao estará com o trem embaixo, mas estará com portas de compartimento abertas.
Nesses modelos convertidos, pode botar aí fácil que com umas 4 passagens baixas, para lancamento de devices, vigilancia ou observacao, foi facil uma hora de autonomia a grande altura. E para quem esta voando longe no mar, isso é de suma importancia.
Para os americanos, com seus 300 e poucos KC's
isso pode nao ser problema, mas aqui com certeza é e será...
Agora, se voce dissesse que a FAB e a EMBRAER deveriam ter olhado para a frente, privilegiando equipamentos, armas e taticas modernas, alem das já utilizadas, aí tudo bem, é discutível. Idem com a MB assumindo a funcao de ASW. Mas na época nao havia END nem previsao de verbas.
Mas acho que o episodio(verdadeiro ou nao) só veio reforcar a ideia de que chega de tranqueira, de usados, e que devemos investir em novos equipamentos para o cumprimento das missoes, seja por quem for. FAB, MB ou EB, tanto faz, desde que alguem o faca, porque sobram as necessidades e faltam efetivos e equipamentos...
sds!!