Crise Econômica Mundial

[P44]

By Agence France-Presse, Updated: 5/7/2010
France and Germany forced Greece to buy arms: MEP

France and Germany, while publicly urging Greece to make harsh public spending cuts, bullied its government to confirm billions of euros in arms deals, a leading Euro-MP alleged Friday.

Franco-German lawmaker Daniel Cohn-Bendit said that Paris and Berlin are seeking to force Prime Minister George Papandreou to spend Greece's scarce cash on submarines, a fleet of warships, helicopters and war planes.

"I met Mr Papandreou last week. I was in Athens. I've known him for a long time," Cohn-Bendit told reporters, accusing Germany's Chancellor Angela Merkel and France's President Nicolas Sarkozy of blackmailing his friend.

Cohn-Bendit accused France and Germany of making their contributions to an IMF-led rescue package for the debt-ridden Greek economy contingent on Athens honouring massive arms deals signed by Papandreou's predecessor.

"It's incredible the way the Merkels and Sarkozys of this world treat a Greek prime minister," he declared, adding that Papandreou had recently met Sarkozy and French Prime Minister Francois Fillon in Paris.

"Mr Fillon and Mr Sarkozy told Mr Papandreou: 'We're going to raise the money to help you, but you are going to have to continue to pay the arms contracts that we have with you'," Cohn-Bendit said.

"In the past three months we have forced Greece to confirm several billion dollars in arms contracts. French frigates that the Greeks will have to buy for 2.5 billion euros. Helicopters, planes, German submarines."

Despite its economic woes, which recently deepened spectacularly when its credit rating was downgraded, Greece is one of Europe's biggest arms buyers, seeking to keep pace with its regional rival Turkey.

Cohn-Bendit, a former leader of the 1968 student revolt in Paris, is leader of the Green group in the European parliament.

http://news.malaysia.msn.com/business/a ... id=4074426

[soultrain]

[P44]

07-05-2010 16:18 - Canceladas ordens dadas ontem sobre mais de 250 títulos nos EUA

A bolsa electrónica Nasdaq vai cancelar as ordens sobre mais de 250 títulos que foram dadas ontem durante os 20 minutos de forte queda das praças norte-americanas e que poderão ter tido origem num erro nas transacções.

As transacções realizadas durante aquele período serão canceladas em mais de 250 títulos negociados nas principais bolsas americanas, anunciou o Nasdaq OMX Group, citado pela Reuters.

Houve títulos que caíram mais de 60% e este forte tumulto nos mercados está a colocar em causa a integridade do sistema de “trading” das bolsas do outro lado do Atlântico.

Além disso, estão também a ser levantadas questões quanto à queda dos mercados de futuros e opções, já que muitos dos seus contratos se baseiam no desempenho das acções e dos índices de acções, salienta a Reuters.

O "incidente" de ontem continua a afectar hoje os mercados, já que a integridade dos sistemas de "trading" das bolsas norte-americanas está a ser questionada.

O mercado de futuros CME Group não referiu ainda se vai cancelar ou ajustar as ordens.

O Nasdaq continua a investigar as causas que levaram ontem à entrada de ordens erradas no sistema, provocando quedas de mais de 9% nas bolsas. O Dow Jones chegou a perder quase 1.000 pontos, naquela que foi a sua maior descida intradiária de sempre.

O problema ocorreu durante 20 minutos e pensa-se que terá resultado de um erro de “trading”. No início, pensou-se que seriam as bolsas a reagir mais fortemente à crise da dívida na Europa. Os principais índices dos EUA acabaram por recuperar, mas, ainda assim, fecharam a ceder mais de 3%.

O “trading” de alta velocidade, que recorre a sofisticados algoritmos informáticos baseados em cenários específicos para automatizar as transacções a velocidades de milionésimos de segundo, corresponde actualmente a cerca de 60% do volume das bolsas norte-americanas, refere a Reuters.

“Houve inúmeras transacções erróneas” durante a queda de quase 1.000 pontos do Dow Jones, alertou ontem a NYSE Euronext, justificando assim a queda momentânea de mais de 9% nas bolsas de Wall Street.

“O Nasdaq está a investigar todas as transacções erróneas”, referiu Rich Adamonis, porta-voz da NYSE Euronext, citado pela Bloomberg uns minutos antes do fecho das bolsas.

“O que aconteceu com a Procter & Gamble, por exemplo, é que a ordem errada foi no Nasdaq, não aqui”, exemplificou Adamonis, aludindo à queda de 37% da P&G.





Jornal de Negócios - Carla Pedro


..........


QUE ACHAM? Erro técnico ou erro "propositado"?????

[marcelo l.]

The Crises of Capitalism

David Harvey

http://davidharvey.org/2010/05/video-th ... t-the-rsa/

No começo, ele cita Lula, FHC em mais depressão...

[Bolovo]

Já tive que ler um monte de coisa desse cara.

[marcelo l.]

Já tive que ler um monte de coisa desse cara.

Pelas entrevistas e videos, ele é muito bom...

[Bolovo]

Conheça o líder dos protestos na Grécia: Riotdog

http://www.thisblogrules.com/2010/03/do ... ears.html/


Repare na revolta em seus olhos.

[manuel.liste]

La Unión Europea garantizará las finanzas de sus paises miembros con 750.000 millones de euros. Al mismo tiempo, el Banco Central Europeo ha comenzado a comprar deuda soberana de varios paises europeos. El diferencial del bono español respecto del alemán cae un 40% durante la mañana del lunes

Las bolsas europeas reaccionan al alza. La española sube un 12%, la mayor subida de su historia

[P44]

a bolsa portuguesa neste momento sobe 10,40%

[manuel.liste]

Son buenas noticias para Portugal y España, normal que suban las bolsas

Portugal podrá vender deuda pública más barata, dinero que se ahorrarán los portugueses

[P44]

Vamos a ver qual será a próxima desculpa das agências de rating para desmoronar de novo os mercados

[manuel.liste]

Vamos a ver qual será a próxima desculpa das agências de rating para desmoronar de novo os mercados

Se comentaba la posibilidad de crear una Pan-Europea de capital público

Está claro que la deuda soberana del euro no se puede dejar al análisis de la filial de una empresa editorial de NY (S&P)

[P44]

10-05-2010 13:37 - Portugal e Espanha registam valorização recorde e lideram ganhos na Europa

As acções portuguesas e espanholas estão a registar as maiores subidas da Europa, levando os índices a registarem as maiores valorizações da sua história e a liderarem os ganhos das praças europeias, depois de ter sido aprovado um plano de defesa da Zona Euro, que envolve a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros, com a finalidade de assegurar as necessidades de financiamento da Zona Euro.

O espanhol IBEX sobe 12,47% para 10.274,40 pontos, depois de ter registado a maior subida da sua história, ao valorizar 12,69%. O PSI-20 que aprecia 10,01% para 7.287,49 pontos e também registou uma nova subida intradiária histórica, ao valorizar mais de 10,2%.

O índice grego FTSE/ASE aprecia 10,96% para 884,87 pontos e também lidera os ganhos entre as cotadas europeias, sendo um dos mais beneficiados pela decisão tomada durante esta madrugada, pelos ministras das Finanças da UE. O índice de referência Europe Stoxx 600 sobe 6,39% com apenas uma cotada em território negativo.

"Tem estado a haver um jogo de póquer entre os mercados e a União Europeia", disse o chefe de estratégia para activos do Evolution Securities, Gary Jenkins à Bloomberg. "Isto provavelmente representa a chegada a um climax, em que a UE faz um 'all in'".

Os ministros das finanças reunidos em Bruxelas chegaram esta madrugada a acordo para a criação de um fundo no valor de 500 mil milhões de euros, que contará ainda com 250 mil milhões de euros do Fundo Monetário Internacional, criado com a finalidade de assegurar que nenhum dos países da Zona Euro entrará em incumprimento.

O Footsie aprecia 5,19% para 5.388,90 pontos, o CAC-40 sobe 8,76% para 3.636,06 pontos, enquanto o DAX ganha 4,85% para 5.946,59 pontos.

O Banco Santander é o título que mais impulsiona o índice de referência para a Europa, ao progredir 21,53% para 9,37 euros e o BBVA aprecia 20,83% para 9,704 euros.

De resto as seis cotadas que mais impulsionam o índice de referência para Europa são bancos europeus, com o *HSBC* a valorizar 7,31% para 6,756 libras esterlinas e o BNP Paribas a avançar 18,71% para 52,15 euros.

A única cotada do índice de referência para a Europa a descer é a BP, que combate uma fuga de petróleo no Golfo do México, perdendo 0,31% para 5,55 libras esterlinas. O plano de defesa da Zona Euro também está a impulsionar o euro, levando a moeda única a valorizar 1,68% para 1,2969 dólares.

.........




10-05-2010 13:15 - Bruxelas investiga movimentos especulativos contra Portugal e Espanha

A Europa está a atacar os especuladores em todas as frentes. Depois de ter aprovado a criação de um fundo de emergência que visa eliminar o ataque ao euro, a Comissão Europeia diz agora que vai investigar os movimentos especulativos nas obrigações portuguesas e espanholas.

“O trabalho na Comissão Europeia está em progresso nesta matéria”, afirmou Amadeu Altajaf, porta-voz do comissário Olli Rehn.

“Não vos posso dizer mais sobre este assunto nesta altura, mas estamos a fazer o que é preciso para clarificar os desenvolvimentos nestes mercados” obrigacionistas”, afirmou Altajaf.

Na semana passada os juros da dívida pública de Portugal e Espanha registaram uma alta acentuada para níveis recorde, com o mercado a especular que os dois países ibéricos iriam necessitar de ajuda da União Europeia, tal como aconteceu com a Grécia.

Ainda assim, o porta voz da UE, afirmou que “não quero sobredimensionar o papel destas forças de mercado”.

Na sexta-feira os líderes da União Europeia prometeram aprovar medidas “excepcionais” para travar o que classificaram de ataque ao euro e cumpriram ontem com o anúncio de criação de um fundo de 750 mil milhões de euros para ajudar países da União Europeia.

Hoje as bolsas de Madrid e Lisboa registam a maior subida diária de sempre e as "yields" das obrigações do tesouro registam quedas acentuadas.




Jornal de Negócios

-----------------------------


Bolsas europeias disparam com pacote de resgate

Plantão | Publicada em 10/05/2010 às 07h17m
Reuters/Brasil Online


LONDRES (Reuters) - O índice que reúne bolsas de valores da Europa subia 6 por cento nesta segunda-feira, impulsionado por ações de bancos após a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciarem um amplo pacote de resgate para conter a crise da Grécia.

O índice FTSEurofirst 300 de principais bolsas da região subia 5,91 por cento, para 1.024 pontos às 7h12 (horário de Brasília), depois de sofrer na semana passada a maior queda em quase 18 meses.

Santander, HSBC, BNP Paribas e BBVA saltavam entre 8,5 e 20,1 por cento.

Os formuladores de política globais chegaram a um acordo sobre um pacote emergencial de resgate no valor de 1 trilhão de dólares para estabilizar os mercados financeiros e evitar que a crise da Grécia destrua o euro

[P44]

Encontrei este post no mp.net que acho talvez tenha interesse e já agora perguntava aos colegas mais entendidos em economia o que acham:

Here I have some graphics from the personal site of Dr. Joachim Jahnke (former Vice president of European Bank of Reconstruction and Development and fromer vice chief of the foreign trade department of the German Ministry of Economics).
It's in German but I have explained some essential points.

http://www.jjahnke.net/rundbr70.html#1991



Total taxes as a percentage of the GDP (without social charges); 1 Greece 2 Germany 3 Spain 4 Portugal


Development of wages and salaries within the EU 15 states (blue=Greece; red=Germany)


Pension-level as a percentage of the last salary (Griechenland=Greece, OECD=OECD average; Deutschland=Germany)


Development of the (real) demand of private households within the EU 15 states (Blue=Greece, Red=Germany)


Development of the unit labour costs within the Euro zone (top 3=Spain, Greece, Italy)


According to Jahnke the only way for Greece is to leave the Eurozone. In the past they would usually have devaluated their currency which is not possible within the Euro system. As the graphics indicate the current situation is a logical consequence of the fact that there is no harmonized econonomic policy within the Euro zone. But it's not only the Greeks, Spanish and Portuguese who are to blame for this situation. The Germans are also responsible as they tried to benefit from the Euro system via artificially reducing the demand within the country (wages kept low) to foster their exports. The German trade balance surplus is has had very negative influences on the situation. I just can recommend everybody who speaks German and is interested in this issue to read the page of Jahnke. Although he has some very leftist opinion and is everything but liberal he has a great understanding of econonomic relations. => http://www.jjahnke.net

[marcelo l.]

Após crise, Brasil tem desequilíbrio na balança comercial
Julio Gomes de Almeida
De São Paulo (SP)

Desde que a economia brasileira deixou para trás os efeitos da crise externa, apresentou-se um gravíssimo desequilíbrio na evolução comparada de suas exportações e importações. Para ilustrar, em abril, as exportações de US$ 15,2 bilhões acusaram aumento de 23% com relação ao mesmo mês de 2009, enquanto as importações cresceram nada menos do que 61%, alcançando US$ 13.9 bilhões. O saldo no mês de US$ 1,3 bilhão correspondeu a apenas 35% do excedente de abril do ano passado e o acumulado até abril de US$ 2,2 bilhões foi 67% menor do que o do mesmo período do ano passado.

O Brasil tem longa tradição de desequilíbrios externos que levaram a recorrentes paralisações do seu crescimento e há muito tempo não estabelece uma estratégia firme de comércio exterior como trampolim para impulsionar o seu desenvolvimento. Graças ao pré-sal, a secular restrição do financiamento externo será removida, mas há uma travessia de alguns anos para que a abundância de moeda estrangeira se torne realidade.

Nesse meio tempo será necessário incentivar mais a exportação e conter o explosivo ímpeto importador que se apresenta atualmente. Se isso não for obtido, as cadeias de suprimento e as relações intersetoriais vigentes na economia cedo ou tarde serão desarticuladas e o impulso dinamizador da indústria para o restante da economia será enfraquecido. Esses processos provavelmente não serão compensados pelo desenvolvimento dos serviços e das atividades primárias. Com isso, a densidade industrial terá diminuição, a industrialização retrocederá e serão perdidas oportunidades de crescimento e de geração de empregos qualificados.

Nesse quadro, o "pacote" lançado pelo governo na semana passada poderá ajudar? Mesmo que uma moeda valorizada esteja na raiz dos problemas acima apontados e torne muito duvidoso o êxito de qualquer política na área do comércio exterior, as medidas que, dentre outras, melhoram a devolução de impostos federais aos exportadores, podem ser consideradas muito positivas a médio e longo prazos. A curto prazo, mudanças no desequilíbrio externo brasileiro somente seriam possíveis a partir de uma desvalorização significativa da moeda.

As ações mais importantes previstas no "pacote" são a criação da Empresa Seguradora Brasileira, do Exim-Brasil e de um sistema de preferências de compras para o produtor no país (uma espécie de "Buy Brasil") que assegura margem de preferência ao produto nacional de até 25%.