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Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:35 pm
por Sniper
Vinicius Pimenta escreveu:
Sniper escreveu:A pergunta que não quer calar:

Se não tem grana, por que "operamos" (ou não operamos) um porta aviões?

Se faltou dinheiro para trocar uma tubulação algo relativamente simples e que envolve pouca tecnologia, o que pensar então dos sistemas mais complexos como radares, armamento orgânico do navio e o mais importante: Uma aviação embarcada mínimamente decente?


Mas que má vontade, hein? Caramba. Se não tem grana pra que temos Forças Armadas? :roll:

Tudo foi trocado. Não faltou dinheiro pra tubulação. Mas a "obra" em si leva mais tempo pela quantidade menor de dinheiro que pode ser investido em determinado período de tempo. Isso acontece com qualquer equipamento e com o A12 não seria diferente.

É só ler os posts do Padilha e do Marino, fazer uma forcinha, dá pra entender. :wink:


Não é má vontade Vinicius, foi apenas uma pergunta simples e direta: Se não temos dinheiro, por que operamos? Simples!

Má vontade me pareceu essa sua colocação "Se não tem grana pra que temos Forças Armadas? :roll: "

Então quer dizer que sem um PA não existe uma marinha operacional e capaz? "Sem PA pra que ter Marinha?" :roll:

Não resta dúvida da importância de um Porta Aviões, porém se não existe verba suficiente para operá-lo de forma segura e eficaz e óbviamente com uma aviação embarcada que não se opere então!

O que me parece sem sentido nenhum é continuar operando um Porta aviões sem aviões embarcados reconhecendo que não temos dinheiro para modernizar os A-4 nem comprar um novo vetor...

Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:42 pm
por Corsário01
O que me parece sem sentido nenhum é continuar operando um Porta aviões sem aviões embarcados reconhecendo que não temos dinheiro para modernizar os A-4 nem comprar um novo vetor...


Quem está operando um PA sem aviões?
Quem disse que não teremos novos vetores?
Quem disse que os A4 não serão modernizados?

Vc não ter as informações tudo bem, mas dai, achar que pq não sabe do que está acontecendo é sinônimo de que nada acontecerá, vai uma distãncia muito grande! :lol:

Como falei em meu post anterior, tenha calma.
A paciência é uma virtude para poucos e espero que vc consiga ser um deles! :wink: [/quote]

Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:45 pm
por Sniper
Marino escreveu:Caro Sniper
Não tem nada a ver com os reparos realizados. Parece que na prova de mar detectou-se vibração em um dos eixos. O CPN vai realizar medições no cais para confirmar. Caso confirmado, pode ser necessário uma docagem para realinhamento.
Não foi nada com tubulação, catapulta, sistemas eletrônicos, caldeiras, vapor, etc.
O pessoal aqui é a elite dos brasileiros que pensam em defesa, mas querem tudo para ontem/agora.
Como o Padilha escreveu, o buraco é bem mais embaixo.
Em sistemas militares há a necessidade de confiabilidade. Por isso estes testes antes da entrega do navio ao setor operativo. Qualquer discrepância vai ser sanada, e o navio voltará em plenas condições, a seu tempo.


Marino, primeiramente agradeço pela atenção. Entendo perfeitamente a questão dos reparos e modernizações bem como os prazos inerentes aos mesmos. Trabalho com isso todos os dias e compreendo bem do que se trata.

No entanto, o que infelizmente não compreendo é a questão do fluxo de verbas para a marinha, os custos inerentes da modernização e reparos no A-12, e falta de uma ala aérea embarcada (alegadamente por motivos financeiros).

Me parece algo lógico, bem simples, se não existe um fluxo suficiente de recursos para operação e manutenção do navio assim como não existe uma previsão fiável de verbas em um futuro próximo, qual o futuro deste navio na Marinha? Existe sentido ainda na sua manutenção na esquadra?

Abraço!

Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:52 pm
por Sniper
Battleaxe escreveu:
O que me parece sem sentido nenhum é continuar operando um Porta aviões sem aviões embarcados reconhecendo que não temos dinheiro para modernizar os A-4 nem comprar um novo vetor...


Quem está operando um PA sem aviões?
Quem disse que não teremos novos vetores?
Quem disse que os A4 não serão modernizados?

Vc não ter as informações tudo bem, mas dai, achar que pq não sabe do que está acontecendo é sinônimo de que nada acontecerá, vai uma distãncia muito grande! :lol:

Como falei em meu post anterior, tenha calma.
A paciência é uma virtude para poucos e espero que vc consiga ser um deles! :wink:


Quer dizer então que o A-12 tem uma aviação embarcada?
A MB tem novos vetores?
Os A-4 serão modernizados?

O que eu afirmo é de acordo com as últimas declarações do comandante da Marinha. Se o amigo tem novas informações, compartilhe-as conosco.

Abraço!

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:10 pm
por Marino
Sniper escreveu:
Marino escreveu:Caro Sniper
Não tem nada a ver com os reparos realizados. Parece que na prova de mar detectou-se vibração em um dos eixos. O CPN vai realizar medições no cais para confirmar. Caso confirmado, pode ser necessário uma docagem para realinhamento.
Não foi nada com tubulação, catapulta, sistemas eletrônicos, caldeiras, vapor, etc.
O pessoal aqui é a elite dos brasileiros que pensam em defesa, mas querem tudo para ontem/agora.
Como o Padilha escreveu, o buraco é bem mais embaixo.
Em sistemas militares há a necessidade de confiabilidade. Por isso estes testes antes da entrega do navio ao setor operativo. Qualquer discrepância vai ser sanada, e o navio voltará em plenas condições, a seu tempo.


Marino, primeiramente agradeço pela atenção. Entendo perfeitamente a questão dos reparos e modernizações bem como os prazos inerentes aos mesmos. Trabalho com isso todos os dias e compreendo bem do que se trata.

No entanto, o que infelizmente não compreendo é a questão do fluxo de verbas para a marinha, os custos inerentes da modernização e reparos no A-12, e falta de uma ala aérea embarcada (alegadamente por motivos financeiros).

Me parece algo lógico, bem simples, se não existe um fluxo suficiente de recursos para operação e manutenção do navio assim como não existe uma previsão fiável de verbas em um futuro próximo, qual o futuro deste navio na Marinha? Existe sentido ainda na sua manutenção na esquadra?

Abraço!

Prezado Sniper
Até agora a MB modernizou/reparou o SP com as verbas aprovadas para 2007, que vc sabe não serem suficientes.
Espero que tudo que foi escrito sobre a quantidade de recursos a serem liberados para 2008 seja confirmado. Então as coisas caminharão mais rapidamente.
Creio que a necessidade de um PA não é mais questionada, pelo menos aqui no DB. A velocidade de prontificação do nosso, depende mais de outros que da MB.
Mas ele estará pronto mais adiante, operando com eficácia e segurança.
Um abraço

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:17 pm
por Sniper
Marino escreveu:
Sniper escreveu:
Marino escreveu:Caro Sniper
Não tem nada a ver com os reparos realizados. Parece que na prova de mar detectou-se vibração em um dos eixos. O CPN vai realizar medições no cais para confirmar. Caso confirmado, pode ser necessário uma docagem para realinhamento.
Não foi nada com tubulação, catapulta, sistemas eletrônicos, caldeiras, vapor, etc.
O pessoal aqui é a elite dos brasileiros que pensam em defesa, mas querem tudo para ontem/agora.
Como o Padilha escreveu, o buraco é bem mais embaixo.
Em sistemas militares há a necessidade de confiabilidade. Por isso estes testes antes da entrega do navio ao setor operativo. Qualquer discrepância vai ser sanada, e o navio voltará em plenas condições, a seu tempo.


Marino, primeiramente agradeço pela atenção. Entendo perfeitamente a questão dos reparos e modernizações bem como os prazos inerentes aos mesmos. Trabalho com isso todos os dias e compreendo bem do que se trata.

No entanto, o que infelizmente não compreendo é a questão do fluxo de verbas para a marinha, os custos inerentes da modernização e reparos no A-12, e falta de uma ala aérea embarcada (alegadamente por motivos financeiros).

Me parece algo lógico, bem simples, se não existe um fluxo suficiente de recursos para operação e manutenção do navio assim como não existe uma previsão fiável de verbas em um futuro próximo, qual o futuro deste navio na Marinha? Existe sentido ainda na sua manutenção na esquadra?

Abraço!

Prezado Sniper
Até agora a MB modernizou/reparou o SP com as verbas aprovadas para 2007, que vc sabe não serem suficientes.
Espero que tudo que foi escrito sobre a quantidade de recursos a serem liberados para 2008 seja confirmado. Então as coisas caminharão mais rapidamente.
Creio que a necessidade de um PA não é mais questionada, pelo menos aqui no DB. A velocidade de prontificação do nosso, depende mais de outros que da MB.
Mas ele estará pronto mais adiante, operando com eficácia e segurança.
Um abraço


Pelas suas palavras e as do Walter, parece que já existe alguma coisa "no gatilho". :twisted:

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:35 pm
por Marino
Com fotos em: http://blog.naval.com.br/

P-16 Turbo, o retorno?
6 de Dezembro de 2007 @ 11:27 - Galante
Arquivado sob História, Tecnologia | 14 Comentários | Link desta publicação | Enviar por e-mail

Em 1988, a FAB deu início ao processo de conversão dos seus aviões de patrulha anti-submarino P-16E Tracker para o padrão S-2T. A empresa canadense IMP foi a vencedora da licitação para o trabalho de conversão e, em 6 de fevereiro de 1989, o P-16E 7036 levantou vôo da BASC (Base Aérea de Santa Cruz), com destino a Halifax, Canadá, para tornar-se o primeiro P-16H da FAB. A conversão previa a substituição dos veteranos motores a pistão Wright R-1820-82C, de 1525HP, pelos turbo-hélices Pratt&Whitney PT6A-67CF de 1650SHP, girando hélices pentapás. Em 14 de julho de 1990 o 7036 realizou seu primeiro vôo de teste. Foi transladado para o Brasil ao final do ano, ainda ostentando a designação P-16E na cauda (vide foto), chegando à BASC em 24 de dezembro de 1990, após 33h40min de vôo.

Nos dias 21 e 22 de março de 1991, o 7036 fez seus primeiros testes a partir do NAeL Minas Gerais (foto abaixo), o que incluiu três arremetidas, três toques-e-arremetidas, seis pousos, duas catapultagens e três decolagens livres. Infelizmente, vários problemas — técnicos e de gerenciamento — assolaram o projeto P-16H, tanto pela inexperiência da IMP na conversão (ao contrário da Marsh Aviation e da IAI), como pela crônica falta de recursos destinados à FAB. Com isso, o projeto, que previa a conversão de doze exemplares do P-16E, a um custo total de CND$40 milhões, foi cancelado em 1996.
Isso soou como o canto de morte dos P-16. Em 13 agosto de 1996, foi realizado o último vôo operacional a partir do NAeL Minas Gerais, pela aeronave P-16E 7034, tendo pousado na BASC. No dia seguinte, o 7034 decolou da BASC para uma missão de esclarecimento marítimo e vetoramento de alvos para os helicópteros SH-3A da MB. Após três horas de duração, a missão terminou e, com ela, encerrou-se a operação embarcada dos Tracker no Minas Gerais.

Mas existe a possibilidade do Tracker voltar à ativa nas cores brasileiras, desta vez com pilotos da Marinha. A empresa americana Marsh Aviation, associada à Embraer, especializada em trabalhos de revitalização e remotorização dos Grumman S-2 Tracker, C-1 Tracer e E-1 Tracer, teria apresentado à MB uma proposta que prevê o uso do Tracker como AEW/esclarecimento marítimo, e o Trader como REVO e COD (Carrier On-board Delivery). Em ambos os casos, haveria a remotorização com turboélices e a atualização dos aviônicos. As células dos aviões estão estocadas nas instalações da empresa, no Arizona (EUA). A aeronave de REVO poderia também funcionar como COD. As células em questão ainda tem uma imensa vida útil à frente em termos de horas de vôo, e a Marsh estima que seu limite estrutural não seria atingido na MB em menos de 25 anos de uso.
Há algum tempo, Turbo Trackers da Aviación Naval argentina operaram a bordo do NAe São Paulo, sem maiores problemas. Os Tracker argentinos foram remotorizados e modernizados há vários anos, pela IAI de Israel.

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:43 pm
por Bolovo
Cara,, O P-16E é um tiro no pé. Vão perguntar para o pessoal da ARA como é "fácil" cuidar desses bichos.

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:49 pm
por Marino
Bolovo escreveu:Cara,, O P-16E é um tiro no pé. Vão perguntar para o pessoal da ARA como é "fácil" cuidar desses bichos.

Só publiquei a notícia, não disse que era verdade.
Caso fosse, a responsável pela manutenção seria a Embraer.
Forte abraço

Enviado: Qui Dez 06, 2007 2:55 pm
por Bolovo
Marino escreveu:
Bolovo escreveu:Cara,, O P-16E é um tiro no pé. Vão perguntar para o pessoal da ARA como é "fácil" cuidar desses bichos.

Só publiquei a notícia, não disse que era verdade.
Caso fosse, a responsável pela manutenção seria a Embraer.
Forte abraço

Sim, sem problemas.

Enviado: Qui Dez 06, 2007 3:47 pm
por henriquejr
Com certeza o Tracker não é considerada como sendo uma plataforma válida para a MB. Apesar de praticamente nao existir outras opções no mercado para ser usado como plataforma AEW, o Tracker é um avião considerado peça de museu! Deve ser um verdadeiro pesadelo logistico.

Enviado: Qui Dez 06, 2007 3:59 pm
por Sávio Ricardo
Q foto p/ avatar grande Henrique JR..

dminói ai...

ehehhehehe

Enviado: Qui Dez 06, 2007 4:05 pm
por Tigershark
Entortou tudo por aqui,amigo Luis :)

Enviado: Qui Dez 06, 2007 4:05 pm
por henriquejr
Sávio Ricardo escreveu:Q foto p/ avatar grande Henrique JR..

dminói ai...

ehehhehehe


To doido pra saber como faço para diminuir!!! :?

Enviado: Qui Dez 06, 2007 4:07 pm
por Tigershark
henriquejr escreveu:
Sávio Ricardo escreveu:Q foto p/ avatar grande Henrique JR..

dminói ai...

ehehhehehe


To doido pra saber como faço para diminuir!!! :?



Vai no índice das "Regras e Procedimentos",lá tem um tópico ensinando com colocar o avatar e explicações como reduzi-lo.

Abs,

Tigershark

P.S.- se vc não conseguir te mando detalhado