nem russo , nem russo radicado americano , nem eurocopterTúlio escreveu:Tá, mas e os helis?
vamos de bell 212
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orestespf escreveu:Olá Wesley,FIGHTERCOM escreveu:
Entendido Mestre.![]()
Mas um ponto interessante na declaração do Ministro NJ é: "O que precisamos é de uma estrutura de defesa dissuasória". O conceito de estrutura engloba diversos equipamentos e não somente a plataforma em si. Pouco se comenta sobre os armamentos e sensores que irão compor o futuro sistema de armas da FAB (E isso é preocupante).![]()
Em um sentido mais amplo podemos incluir aí os sistemas AAAe para a FAB e EB. (a BAAN com caças de quarta geração sendo protegida por Iglas é uma piada)![]()
Abraços,
Wesley
Vamos analisar a frase completa do Jobim: O que precisamos é de uma estrutura de defesa dissuasória. Não se fala mais em conflitos clássicos, de um Estado nacional contra outro. Não temos esse tipo de ameaça na América do Sul. Precisamos ter a capacidade de monitorar e negar o espaço aéreo a terceiros.
Vamos por partes... Peguei um link em um post do Leo com data de 2003, mas muito interessante, de lá passo as seguintes informações:
A doutrina estratégica que impera em países como Brasil é a doutrina da dissuasão. Desenvolvida nas décadas de 1940 e 1950, segundo o sueco Julian Líder, no livro Da Natureza da Guerra, a doutrina da dissuasão procura desencorajar o inimigo de atacar. Durante a Guerra Fria, as armas nucleares foram usadas com esse propósito pelas duas grandes potências de então — Estados Unidos e União Soviética. O norte-americano Bernard Brodie, escrevendo em 1946, sustentava, referindo-se ao arsenal nuclear: “Até o presente, o objetivo capital de nosso poder militar foi vencer guerras. Daqui em diante será evitá-las. Elas não podem ter outro propósito útil”.
Busca-se alcançar o objetivo político não mais pela vitória militar, capacidade positiva tornada extremamente perigosa, mas pela ação indireta graças à paralisia do adversário; portanto, graças a uma capacidade negativa que permite evitar a grande prova de força, quer dizer, graças à dissuasão.
Para países como o Brasil e seus co-irmãos de América Latina, a dissuasão é praticamente um fator externo, exercido pelos Estados Unidos. A liderança militar norte-americana sobre as Américas (e, agora, sobre todo o mundo) é a verdadeira dissuasão contra improváveis ataques inimigos em relação a qualquer país latino-americano.
Veja a contradição, o Jobim diz que precisamos de uma estrutura de defesa dissuasória, mas esta é a que temos, porém totalmente ultrapassada. Logo não precisamos de uma estrutura de defesa dissuasória, precisamos modernizá-la e sairmos da "aba" americana.
Depois desta abobrinha sem sentido, o Jobim me solta a contradição: "precisamos ter a capacidade de monitorar e negar o espaço aéreo a terceiros". Pra mim a negação do espaço aéreo é para dificultar o controle do espaço aéreo por parte do inimigo ou do uso deste controle.
A capacidade de monitoramento do espaço aéreo nós já temos e faz tempo (Cindactas), mas é necessário modernizar os equipamentos.
O Jobim não sabe o significado da expressão dissuasão e nem negação do espaço aéreo, ele praticamente usa estas coisas como sinônimos e está longe de ser.
Repito, o que ele quer dizer é que não teremos "projeção de poder" na FAB, mas isso nós nunca tivemos. Basta ver os nossos caças F-5 perna curta e poucos M-III (e agora M-2000) para defesa aérea. Pode-se até imaginar o A-1 fazendo isso, mas este caça não foi desenvolvido para projeção de poder, longe disso, é apenas um vetor de ataque.
O que o Jobim se esquece (ou não sabe) é que dissuasão se obtém de várias formas e não apenas com equipamentos militares, esta é apenas uma forma de se fazer isso.
Não sei o que passou na cabeça do Jobim ao dizer tal coisa, mas pode ser que ele estivesse pensando em comprar caças "imponentes" como uma forma de fazer um potencial inimigo desistir de qualquer investida. Logo é muito vago o que ele disse, porque não importa o caça em si para realizar este papel, mas sim caças efetivamente operacionais e muito bem armados, preparados para entrar em ação a qualquer momento. Isso sim ajuda na questão da dissuasão. Outro ponto, realizar vários exercícios em conjunto com outras forças de outros países e começar a vencer os combates simulados, isto faz o inimigo pensar duas vezes antes de tentar se aventurar.
Resumindo, amigo Wesley, o que o Jobim disse não serve pra nada, não se pode concluir ou tirar algo de útil das falas dele, ele apenas tentou falar bonito pra jornalista. Ignore!
Abração,
Orestes
O custo depende do total da proposta, não apenas do valor do caça.Immortal Horgh escreveu:Luís Henrique escreveu: Acho dificil compararmos as coleiras sem as propostas em mãos.
O problema é o que vc mesmo disse:
O que a FAB quer?
Ou seja, as vezes a transferência é INÚTIL e o preço vai pro ESPAÇO.
Como o teu exemplo, fica a dúvida:
A FAB prefere pagar U$ 115 mi no Rafale com radar podre e poder integrar armamentos ou pagar mais barato em um caça americano com radar AESA e os americanos se comprometerem de efetuarem a integração...???
O SH não é muito mais barato não.
[ ]s
orestespf escreveu:E para acrescentar algo na sua idéia (F-18 SH), não podemos nos esquecer que os americanos oferecem muitos "brindes", um deles poderia ser o F-18A para operar no SP, interferindo pra nós em negociação com os canadenses. Aí até eu que sou mais bobo ficaria empolgado.Wolfgang escreveu:Acho que os EUA liberariam os AIM 120... C7 ainda. Eu pessoalmente prefiro um F-18E, AESA, AIM120 e contratarmos os yankees para integramos nossos armamentos do que um Rafa (platafaorma superior) que não entrega o que promete. O fim é o resguardo da soberania. O que é melhor, portanto?
Fico com o Orestes e com o Luís nessa.
Abração,
Orestes
born escreveu:O custo depende do total da proposta, não apenas do valor do caça.Immortal Horgh escreveu:
O SH não é muito mais barato não.
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O problema central é se, os norte-americanos se comprometerem em fazer a integração e vender armas sofisticadas contratualmente, vão autorizar as empresas a cumprirem o acordado no longo prazo.
Quer saber de uma coisa, que venham o Super Hornet com coleira e tudo por que são lindos e fotogênicos
Carlos Mathias escreveu:Por isso mesmo estou na varanda, vendo os blocos passarem. Parece que o bloco do Rafale já tá acabando... Lá vem o próximo!
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Eu boioleri???? Não, só gosto das coisas boas da vidaImmortal Horgh escreveu:Carlos Mathias escreveu:Por isso mesmo estou na varanda, vendo os blocos passarem. Parece que o bloco do Rafale já tá acabando... Lá vem o próximo!
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Carlos, já mandei vir as pizzas, porque o desfile será longo![]()
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orestespf escreveu:"Entre caças de ponta, sem transferência de tecnologia, e equipamentos de uma geração anterior, com compartilhamento de informações estratégicas, Jobim deixou claro. Prefiro a segunda opção. Não somos um país de pretensões expansionistas".
Isso me preocupa e muito, pois não sei o significado da expressão "geração anterior" para o Jobim. Por exemplo, o M-2000 é de geração anterior ao Rafale e o assunto é caças e não hélis. É bom lembrar que os hélis que estão no pacote e que possivelmente virão para o Brasil são de geração anterior, então não duvido de mais nada.
Não estavam enfrentando pau-a-pau os Su-30 não. Se você for lá ver, os A-7 foram abatidos várias vezes.Jin Jones escreveu:Vai no Defesa BR, pra vc ver as simulações de uma guerra BR X Vez. com os A-7M do NA SP enfrentando pau-pau os SU-30.
Vc vai dar muitas risadas, eles viajam na batatinha e vai tentar criticar.