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Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Qua Jun 11, 2008 11:58 am
por Tupi
cicloneprojekt escreveu:Tigershark escreveu:Sempre achei isso.Apesar de toda a retórica ele sabe bem onde quer ir e como chegar lá.De bobo não tem nada mesmo.
È o famoso instinto de sobrevivência dos ditadores falando mais alto. Ele está preocupado mesmo é com o próprio pescoço.
O que tenho visto é que as FARC´s estão beirando a reta final. E neste momento os ratos tendem a pular fora do barco.
Como disse o
cicloneprojekt, o caboclinho vai tentar sobreviver à qualquer custo. E morrer abraçado com as FARCs não deve estar nos seus planos.
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Qua Jun 11, 2008 8:55 pm
por bruno mt
eu penso diferente, concordo que o chavez esteja falando isso como uma estrategia, mas não de fugir e sim, depois de dar munição, missil anti carro e etc. a FARC libera os refens, deixa de ser terrorista e ai sim vai pra batalha final.
se ganha:viva la revolucion
se perde:já tava morta mesmo
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Ter Jun 17, 2008 7:42 pm
por Tigershark
17/06/2008 - 19h35 - Atualizado em 17/06/2008 - 19h40
Colombiano lança boneco vodu de Chávez para descontar raiva
Da Reuters
Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - Após os insultos verbais lançados por Hugo Chávez contra o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, de um período de tensão diplomática e do envio de soldados para a região de fronteira, um publicitário colombiano encontrou uma forma supostamente divertida de exteriorizar uma aversão ao presidente da Venezuela.
Chávez é um dos personagens mais odiados na Colômbia, segundo pesquisas recentes, e a fim de aproveitar esse sentimento Nicolás Mendoza criou um boneco no qual as pessoas podem liberar sua agressividade contra o mandatário do país vizinho.
O boneco feito de pano, usa a típica camisa vermelha de Chávez e vem com cinco alfinetes. O produto começou a ser vendido em Bogotá no final de maio, despertando o interesse de colombianos e estrangeiros.
"Muita gente pergunta se isso não é muito agressivo. Eu acho que, pelo contrário, é muito melhor que a gente enfie um alfinetezinho em um boneco de pano do que cometa atos de violência real", afirmou Mendoza à Reuters.
"Há uma agressão simbólica, mas, por meio do simbolismo, libera-se a agressividade. E isso é melhor do que a violência real", argumentou.
A antipatia pelo líder venezuelano foi intensificada a partir do final do ano passado, quando Chávez começou a atacar verbalmente Uribe, a quem descreveu como a marionete do imperialismo norte-americano e a quem acusou de manter laços com narcotraficantes e paramilitares de direita.
As críticas de Chávez contra Uribe surgiram depois de o presidente colombiano ter impedido o dirigente venezuelano de continuar atuando como mediador em negociações travadas com a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para a libertação de 46 reféns.
A desenhista Stephanie Hansen, que trabalha em uma das lojas nas quais se vende o boneco, afirmou que o produto chama atenção. "As pessoas podem manifestar seu rechaço em relação a ele (Chávez) de forma divertida. As pessoas vêm aqui e enfiam alfinetes em várias partes dele", disse Hansen.
O boneco, que custa cerca de 6 dólares, não é tão popular quanto o Uribito, que custa 27 dólares em Bogotá. O Uribito, uma imitação em miniatura do popular presidente colombiano, possui um botão que, ao ser apertado, reproduz um trecho dos discursos de Uribe.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Qui Jun 19, 2008 9:00 pm
por Junker
Esse Hugo Chavez...
Venezuela's economy
A funny way to beat inflation
Jun 19th 2008 | CARACAS
Hugo Chávez invites the private sector to help him build socialism
TO BUILD his promised socialist revolution, Hugo Chávez seems to have concluded that he needs the help of capitalist businessmen. Earlier this month he invited a handpicked group of captains of finance and industry to the presidential palace. He lectured them about the imminent demise of capitalism, but then proceeded to offer them cheap credit and joint ventures to “reactivate” production.
That such efforts are needed is at first sight odd. Although it sells at a discount because much of it is heavy and sulphurous, the price of a barrel of Venezuelan oil recently topped $120. This year, Mr Chávez says, oil will contribute $75 billion to government revenues, up from $43.5 billion last year and only around $7 billion when he came to power in 1999.
Nevertheless, the economy slowed sharply in the first quarter of this year (see chart). That came as a surprise to the planning ministry, which had forecast growth of 6.7%. To make matters worse, the government's inflation forecast of 12% for this year has proved even more wildly optimistic. This is particularly bad news for the poor, Mr Chávez's main constituency. The price of food is rising faster than the overall index. According to the Centre for Documentation and Analysis (CENDA), a group linked to the trade unions, the cost of feeding a family of five rose by 2.4% in May and stands some 60% higher than the minimum wage, even though this was recently increased. For the first time in the past three years, the living standards of ordinary Venezuelans are declining.
After losing a referendum on constitutional change last December—Mr Chávez's first electoral defeat—the government has made efforts to tackle the sources of popular discontent, including food shortages. It has used its oil wealth to import more food. But as fast as one gap is plugged another appears. CENDA reports that staples such as black beans, rice, maize flour and meat were missing from the shelves of many shops in May. Butchers have staged protests, complaining that price controls oblige them to sell some cuts below cost. The government's consumer watchdog accuses them of hoarding and speculation, complaining that they are selling under the counter to restaurants at a higher price.
Officials rightly point out that the shortages arise partly because Venezuelans are consuming more. But they also reflect big economic imbalances. The government has channelled much of its oil wealth into handouts and subsidies, while its socialist policies have provided little incentive to increase production. Private investment has all but dried up. Businessmen have been scared by Mr Chávez's recent nationalisations of the cement and iron and steel industries, and some dairy companies. Most industries are producing “at the limit” of their capacity, admits Andrés Izarra, the information minister.
The president has tacitly recognised the problem. As the inflation rate climbed above 3% a month late last year, he silently applied the brakes: the government raised interest rates and slowed the rate of increase in public spending. It also managed to narrow the gap between the official exchange rate and the price of the dollar in the free market. It did so partly by stepping up the sale of bonds, which can be legally traded for dollars, but it helped that political tension subsided somewhat after the referendum.
The government's new-found appetite for austerity has strict limits. In November Mr Chávez faces regional elections which many Venezuelans will see as an unofficial referendum on his rule. He has made it clear that he will not cut social spending. There is little sign that the private sector will respond to Mr Chávez's appeals to help to build socialism. All this suggests that the battle against inflation will be hard. To wage it, the president this week named as his finance minister Alí Rodríguez, a veteran official who has close ties to Cuba, Venezuela's closest ally. Perhaps he has noticed that Cuba's communist government has recently concluded that private farming, rather than socialism, is the best way to feed the people.
http://www.economist.com/world/la/displ ... d=11585215
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sex Jun 20, 2008 11:26 am
por Tigershark
20/06/2008 - 11h05 - Atualizado em 20/06/2008 - 11h10
Ameaça de Chávez contra a UE é "totalmente desproporcional", afirma Solana
Da France Presse
BRUXELAS, 20 Jun 2008 (AFP) - O chefe da diplomacia européia, Javier Solana, classificou nesta sexta-feira em Bruxelas de "totalmente desproporcionada" a ameaça do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de não fornecer mais petróleo aos países europeus caso a lei comunitária de expulsão de imigrantes ilegais seja aplicada.
"A meu ver é totalmente desproporcionada", afirmou o alto representante da União Européia para a Política Exterior em referência à reação de Chávez após a aprovação nesta sexta-feira por parte do Europarlamento de uma lei sobre o retorno de imigrantes ilegais.
"Pelo menos nosso petróleo não deve chegar a esses países europeus" que aplicarem a nova lei comunitária de expulsão de imigrantes ilegais, assegurou Chávez.
Mas o alcance da ameaça não pareceu impressionar algumas autoridades européias.
"Como é bem sabido, se dá o paradoxo de que a Venezuela fornece petróleo principalmente aos Estados Unidos. Assim, se decidirem bloquear o fornecimento, para nós não representará uma grande mudança", ressaltou o ministro tcheco das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg.
Segundo os últimos dados disponíveis da Comissão Européia, a parcela representada pelo petróleo venezuelano no total das importações da União Européia foi de apenas 0,9% em 2005.
Chávez também assegurou na quinta-feira em Caracas que, assim que a Europa decidir devolver para seus países de origem os indocumentados, os países latino-americanos também poderão decidir "pelo retorno dos investimentos europeus".
"Pelo menos na Venezuela. Aqui não nos faz falta (...) Vamos revisar os investimentos que têm aqui para aplicar também uma lei do retorno. Levem seus investimentos para lá!", declarou Chávez.
O Parlamento Europeu aprovou na quarta-feira, em Estrasburgo (leste da França), a polêmica lei de expulsão de imigrantes clandestinos da União Européia (UE), que estabelece um período de detenção de até 18 meses e uma proibição de cinco anos para voltar à Europa.
A Espanha tem grandes investimentos na Venezuela, onde está presente nos setores bancário, energético, de hotelaria, de gestão de água e editorial, segundo dados da Representação Econômica e Comercial da Espanha em Caracas.
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sex Jun 20, 2008 11:59 am
por Walter Gomes
Aqui es la primera vez que estare de acuerdo con el presidente Chavez. En el caso de Venezuela se le dio trato HUMANITARIO a los millones de Portugueses,Italianos y Espanoles que vinieron a Venezuela durante la decacas de los 50 hasta los 80.Mucho inmigraron por las guerras pero despues siguieron inmigrando por ECONOMIA nada mas. Me parece que si bien es cierto cada pais debe tener sus leyes inmigratorias deben ser tratados con dignidad y reconocer la reciprocidad humanitaria que tuvo Venezuela con estos paises de Europa. No conosco el caso de Brasil pero en general o America Latina se une para detener los complejos de inferioridad de los Europeos o esto ira cada vez peor!
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sex Jun 20, 2008 12:07 pm
por Tigershark
Walter,con los brasileños ocure lo mismo,tenemos muchos problemas con la inmigracion,en especial con la española,en los últimos meses.No creo,todavia,que amenazas como las de Chavez puedan ser la solucion para el problema.En ese caso creo que lo mejor seria buscar una solucion negociada entre todos.
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sex Jun 20, 2008 2:35 pm
por Alcantara
La solución es sencilla: ojo por ojo...
He funcionado con Brasil.
Abrazos!
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sáb Jun 28, 2008 10:05 am
por Edu Lopes
'Já nos sentimos parte do Mercosul', diz Chávez
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta sexta-feira que seu país já se sente parte do Mercosul.
Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Caracas, Chávez disse que continua aguardando a decisão dos Congressos do Brasil e do Paraguai para finalizar o processo de adesão da Venezuela ao bloco.
"
Nós, de fato e de coração, já nos sentimos parte do Mercosul", afirmou Chávez, em entrevista coletiva ao lado de Lula na sede da estatal venezuelana PDVSA.
"
E que o Brasil sinta a Venezuela como parte desta união do sul, da fortaleza do sul, do grande bloco da América do Sul".
A entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul depende da aprovação dos Congressos dos demais países membros. O brasileiro e o paraguaio ainda não aprovaram o projeto.
"
Lula me informou que isso continua avançando. Nós, enquanto isso, estamos esperando a decisão que se definirá nos organismos legislativos do Brasil e do Paraguai" disse Chávez.
No ano passado, o presidente venezuelano criticou a demora na tramitação do projeto de ingresso da Venezuela e chegou a ameaçar se retirar do bloco se a aprovação não ocorresse dentro de três meses.
Prioridade
De acordo com fontes do governo brasileiro, a entrada da Venezuela no Mercosul será uma das prioridades do Brasil, que assumirá a presidência do bloco na próxima reunião de Cúpula, nesta segunda-feira, na Argentina.
Com o ingresso no Mercosul, o governo da Venezuela, com uma economia baseada na produção de petróleo e derivados, pretende diminuir a dependência das importações dos Estados Unidos e da Colômbia, países com os quais o governo Chávez mantém uma permanente crise diplomática.
No entanto, na avaliação do analista político venezuelano Javier Biardeau, a adesão da Venezuela ao bloco não significará uma maior independência.
Segundo Biardeau, a provavél "
invasão" dos competitivos produtos brasileiros e argentinos no vasto mercado venezuelano é um risco que o governo Chávez pretende assumir.
"
Enquanto o governo não alcança a diversificação da produção para romper com sua dependência das importações, Chávez prefere que sua economia esteja conectada ao Mercosul a mantê-la alinhada às dos Estados Unidos e da Colômbia", disse Biardeau à BBC Brasil.
Segundo o economista venezuelano Orlando Ochoa, a opção venezuelana pela dependência não é a melhor.
"
Os produtores venezuelanos não podem enfrentar um mercado tão atrativo como o brasileiro ou o argentino. A saída seria fortalecer a economia interna antes de entrar na livre competição do Mercosul", disse Ochoa.
Fortalecimento
De acordo com Biardeau, outro fator que leva a Venezuela a pretender participar do livre mercado na região - modelo econômico criticado reiteradamente por Chávez - seria a necessidade de o governo venezuelano se fortalecer internacionalmente.
"
A Venezuela necessita fortalecer seu projeto de integração na região, e o presidente Chávez acredita que o Mercosul pode ser esta plataforma", afirmou Biardeau.
Para o Brasil e a Argentina, as duas principais economias do bloco, a Venezuela é vista como um pólo provedor energético, ao mesmo tempo que representa um importante mercado de exportações.
O Brasil se tornou o terceiro sócio comercial da Venezuela, atrás apenas dos Estados Unidos e da Colômbia.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no ano passado o Brasil exportou para a Venezuela mais de US$ 4,7 bilhões. As exportações venezuelanas ao mercado brasileiro somaram US$ 345 milhões.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... j_ac.shtml
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Sáb Jun 28, 2008 2:54 pm
por Alcantara
Vai ver a idéia dele é que o Brasil faça o mesmo que fez com a Argentina no início do Mercosul... eles teriam acesso ao nosso mercado (eles vendem pra nós), mas nós sofreríamos barreiras para entrar no mercado deles (ou seja, não poderíamos ter o mesmo nível de acesso ao mercado deles).
E o Lula, como todos nós sabemos, vai aceitar isso. Aliás, como já virou praxe, nem sei porque me aborreço...
Abraços.
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Seg Jun 30, 2008 8:57 am
por Edu Lopes
Chávez aplica calote no Brasil
O coronel conversador Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ainda não entrou com um único centavo na construção da refinaria de Abreu e Lima (PE), em parceria com a Petrobras. Chávez influiu na escolha do local, em homenagem ao general brasileiro que lutou ao lado de Simão Bolívar, mas não honra os compromissos. E ainda bem: a Petrobras prefere seguir sozinha, sem a parceria “
amiga-da-onça” da PDVSA.
Deixa estar
Na reunião em Caracas, a comitiva de Lula manobrou para evitar o tema “
refinaria de Abreu e Lima”. A Petrobras quer Hugo Chávez fora.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Seg Jun 30, 2008 10:05 am
por Fernando Teles
Galera, a Venezuela vai comprar 24 aviões de treinamento primário fabricado pela Plasmatec, para evitar o possível embargo por parte dos americanos, o avião esta sendo oferecido com motor francês SMA de 230 HP.
Fonte: Revista Época
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Seg Jun 30, 2008 11:21 am
por Alcantara
O MARUJO E O CAMINHONEIRO
Roberto Lopes
Guará da Air Techs, treinador de pilotos militares
Jesus Rodrigues criou não uma, mas duas empresas. E já exporta.
Nossos momentos mais tristes distorcema realidade de uma nação que, felizmente, ainda tem vários bons exemplos para exibir. Esse é o caso do ex-marinheiro nordestino João Costa, que, tendo migrado para os Estados Unidos, é hoje, aos 69 anos, dono de 20% do mercado americano de colméias de aço para o revestimento interno das grandes turbinas de jatos civis. A Honeycom, de Costa – dirigida ainda em família (sua mulher é a chefe da contabilidade) –, foi alvo de uma reportagem da Rede Globo, e revela a têmpera e o espírito arrojado de uma pessoa de origem humilde, que não se atemoriza diante do mercado considerado o mais competitivo do planeta. Mas a Welcome foi encontrar outra história positiva acerca desse empreendedorismo na documentação que tramita no Ministério da Defesa da Venezuela. O governo de Caracas prepara a aquisição, para a sua Aviação Militar, de um lote de monomotores de treinamento primário do tipo Guará 200 – modelo desenvolvido no interior paulista pela empresa Plasmatec, do empresário Jesus Rodrigues. O Guará é oferecido com dois tipos de motor: o francês SMA SR305, de 230 HP, movido a querosene JET A1 – previsto para equipar os aparelhos da Fuerza Aerea Venezolana –, e o motor americano Lycoming 360 A1B6, de 200 HP, a gasolina – desprezado na negociação com Caracas por causa do veto de Washington à exportação de produtos americanos para os militares da Venezuela.
O Guará integra o núcleo original de projetos transferidos por Rodrigues da Plasmatec para a Air Techs, uma nova indústria que ele acaba de criar em São José dos Campos (SP). E quem é esse empresário de tantas iniciativas? Trata-se, nesse caso, de um ex-caminhoneiro do Paraná que, depois de obter seu brevê de piloto aos 21 anos de idade, vendeu seus três caminhões e deixou-se envolver, de forma crescente, pelo fascínio exercido pela aviação. Mas com os pés no chão. Para fazer avançar o programa do Guará, ele se associou ao engenheiro Carlos Gonçalves – um expert em modelos de treinamento –, e buscou apoio na experiência de Ozires Silva – fundador e ex-presidente da Embraer. A venda do Guará militar a Caracas é um marco. Além de constituir o reconhecimento a um produto novo – recentemente homologado – da indústria aeronáutica brasileira, ela lança no mercado internacional um aparelho destinado a substituir o veterano e conceituado SF-260U italiano, que há sete anos serve ao adestramento dos cadetes venezuelanos. O mais interessante é que a ousadia de Rodrigues e seus colaboradores não pára no Guará. Ela avança por dois modelos de aviões agrícolas metálicos – o G 300 e o G 400, para cargas de defensivos de 600 quilos e de mil quilos, respectivamente. Ambos disputarão mercado, claro, com o Ipanema, o conhecido modelo da Embraer.
Roberto Lopes é editor da Welcome.
Fonte:
http://www.welcomecongonhas.com.br/edicao05/antena.html
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Qui Jul 03, 2008 9:42 am
por Edu Lopes
Lula contém liderança de Chávez na América do Sul, diz jornal
Uma reportagem do jornal International Herald Tribune afirma nesta quinta-feira que o pragmatismo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América do Sul tem contido as aspirações de liderança regional do colega venezuelano Hugo Chávez.
No texto, intitulado "
Lula supera Chávez na região: Pragmatismo de Lula eleva o perfil do Brasil", os repórteres do jornal tentam mostrar uma relação "
mais complexa" do que os gestos de amizade entre os dois presidentes, descritos como "
às vezes parceiros, às vezes rivais".
"
Na luta pela tocha da liderança na América Latina, Lula tem superado Chávez em quase todos os confrontos", afirma o IHT. "
Ao fazê-lo, o presidente brasileiro tem enfraquecido os esforços do venezuelano para usar sua riqueza petroleira para ganhar influência ampla na região".
O artigo afirma que o Brasil tem conseguido projetar sua força econômica e política em países tão distintos quanto a socialista Cuba, parceira estratégica da Venezuela, e a rival Colômbia, mais próxima dos Estados Unidos.
Mesmo em nações onde Chávez e Lula aparecem com interesses conflitantes – como a Bolívia –, o presidente brasileiro tem procurado "
elevar a estatura" do Brasil através de ajuda e cooperação econômica, diz o jornal.
"
Em vez de confrontar Chávez publicamente, mesmo quando ele ameaça com a nacionalização os interesses brasileiros na Venezuela, Lula se desfaz em elogios", afirma o diário.
"
O Brasil tem elogiado publicamente os esforços de Chávez de unir a América do Sul, ao mesmo tempo em que reforça sutilmente as instituições que atuam na fiscalização em projetos ambiciosos apoiados pela Venezuela, como o gasoduto do sul e o Banco do Sul".
Como conseqüência, diz a reportagem, a dinâmica econômica da região nunca se inclinou tanto para o Brasil, ao passo que a tentativa venezuelana de unir os países tem se limitado aos poucos membros que compõem a Alba, Alternativa Bolivariana para as Américas.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... a_pu.shtml
Re: CHAVEZ: de novo.
Enviado: Qui Jul 10, 2008 2:54 pm
por Tigershark
10/07/2008 - 14h32 - Atualizado em 10/07/2008 - 14h35
Chávez confirma visita à Rússia e a outros países europeus a partir do dia 22
Da EFE
Caracas, 10 jul (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, visitará a Rússia em 22 de julho para "fortalecer a aliança estratégica" entre os países e "supervisionar um sistema de tanques de guerra que a Venezuela poderia adquirir", informou hoje um comunicado oficial.
Em um ato ontem à noite, Chávez anunciou também que "entre 22 e o 26 de julho" visitará "outros países da Europa, para fazer contatos com alguns líderes europeus", sem oferecer mais detalhes, segundo o comunicado da imprensa presidencial.
O anúncio foi feito pelo líder venezuelano em reunião com simpatizantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) na cidade de Maracay, cerca de 110 quilômetros ao oeste de Caracas.
A informação oficial não precisou quais países europeus Chávez visitará após sua passagem pela Rússia.
Segundo Chávez, a visita à Rússia será realizada atendendo a um convite do presidente russo, Dmitri Medvedev, para, entre outros assuntos, "supervisionar um sistema de tanques de guerra que a Venezuela poderia adquirir".
O presidente venezuelano tinha previsão de visitar Rússia e Belarus no final de fevereiro e início de março, mas essas viagens foram canceladas. EFE