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Enviado: Qui Mar 22, 2007 11:49 am
por P44
cabeça de martelo escreveu:
Wolfgang escreveu:
P44 escreveu:Off-topic, o Bruce foi campeão de esgrima pela Inglaterra :wink:


P44, você sabria em que local de Portugal Steve Harris tem o bar?


Algarve, acho eu. :?


Acho que já não o tem, mas era no Algarve, onde ao certo não sei :wink:

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:27 am
por piratadabaixada
Orçamento da Defesa pode subir para R$ 10 bi

Daniel Rittner

O governo concluiu um audacioso plano de reaparelhamento das Forças Armadas em que prevê investimentos de até R$ 16 bilhões para a aquisição e modernização de equipamentos militares. O plano pressupõe a ampliação do orçamento anual do Ministério da Defesa para R$ 10 bilhões - o que inclui despesas de custeio - e define prioridades na compra de armamentos.

Está prevista, por exemplo, a retomada do Projeto F-X, de aquisição de novos caças para a Aeronáutica, com despesa de US$ 1,1 bilhão entre 2008 e 2012. Trata-se de um investimento superior aos US$ 700 milhões estimados anteriormente para a compra dos aviões, que foi interrompida oficialmente em fevereiro de 2005.

Excluindo despesas com pessoal, o ministério recebeu R$ 6,6 bilhões para gastar neste ano, somando custeio e investimentos, mas a verba diminuiu para R$ 5,3 bilhões após o contingenciamento. Ou seja, a recomendação é praticamente dobrar o orçamento da Defesa. Após quase dez meses de discussões, porém, o grupo de trabalho formado para discutir o assunto chegou a um impasse: o Ministério do Planejamento e a Casa Civil deram sinal verde, mas a Fazenda discordou do aumento dos recursos para R$ 10 bilhões por ano. Com a exposição da divergência no relatório final do grupo, o assunto será decidido em breve pelos ministros.

Cada comando militar definiu suas prioridades, explicitando uma ordem de importância a cada projeto, e submeteu-as à avaliação do grupo. O relatório final prevê R$ 7,7 bilhões para atender às prioridades da Aeronáutica até 2012, R$ 4,3 bilhões para a Marinha até 2011 e R$ 4 bilhões para o Exército até 2009. Como o grupo trabalhava com a hipótese de início dos gastos ainda em 2006, quando promoveu suas discussões, o cronograma teria que passar agora por leve ajuste.

A defasagem tecnológica e a necessidade de reaparelhamento das Forças Armadas tiveram ênfase nos discursos de posse dos novos comandantes militares, nas últimas semanas. O almirante Júlio Soares de Moura Neto, que tomou posse no dia 1º de março, afirmou que a Marinha está "perdendo a capacidade operacional" e descreveu a situação como "insustentável". Ao transmitir o cargo para o general Enzo Peri, o ex-comandante do Exército, Francisco Albuquerque, também tocou no assunto. "No presente período, os recursos à disposição da Força não foram, é óbvio, suficientes para superar o desgaste de décadas", disse Albuquerque.

O tenente-brigadeiro Juniti Saito, que assumiu a Aeronáutica no fim de fevereiro, sinalizou com a retomada do processo de compra de novos caças, conhecido como Projeto F-X. Foi aberta uma concorrência internacional em 2001, com valor estimado de US$ 700 milhões, que trouxe ao Brasil promessas de transferência de tecnologia e fortes lobbies.

Na licitação, quatro grupos chegaram à fase final do processo: o consórcio franco-brasileiro Embraer-Dassault, a americana Lockheed, o grupo anglo-sueco Saab e o russo Sukhoi. Na análise técnica-operacional da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sukhoi-35 despontou como favorito, mas a concorrência foi colocada na geladeira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua primeira semana de governo e encerrada formalmente em 2005.

Agora, o F-X deverá ser retomado, sem a necessidade de uma licitação formal. Os russos continuam com alguma chance, mas uma nova geração de caças ganhou escala industrial nos últimos anos e tornou defasadas a maioria dos aviões oferecidos anteriormente. O preferido de boa parte da cúpula da Aeronáutica é o francês Rafale, da Dassault, cujas unidades de série só começaram a ser entregues em 2004. Hoje custam em torno de US$ 70 milhões por avião. Uma alternativa ao Rafale, também considerada pela FAB mas com menos entusiasmo, é o Eurofighter Typhoon, fabricado por um consórcio europeu - Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha.

O novo relatório do governo prevê dotação orçamentária para a compra dos caças e reserva US$ 10 milhões para o início do pagamento, em 2008. Em 2009 a verba sobe para US$ 157,9 milhões. Os recursos aumentariam para US$ 300 milhões em cada um dos dois anos seguintes. Em 2012 seria quitada a última parcela do financiamento, com US$ 332,1 milhões. O valor total da aquisição é de US$ 1,1 bilhão - aproximadamente 50% mais caro, portanto, que o F-X original.

Apesar da importância atribuída ao projeto pela Aeronáutica, a compra dos novos caças é a segunda prioridade na lista de ações sugeridas pela Força. A primeira é o término do Plano de Recuperação Operacional da FAB (Profab), com aquisições já realizadas e modernizações em andamento. Fazem parte do Profab, por exemplo, a compra de aviões de transporte de tropas e de cargas Casa-295 da Espanha, a aquisição de caças Mirage 2000C usados da França e a modernização dos F-5 pela Embraer. Também está na lista a ampliação da frota de turboélices C-98 - o modelo Caravan utilizado pelo Correio aéreo Nacional - para transporte de cargas leves e de passageiros entre pequenas distâncias, principalmente na Amazônia.

Originalmente previsto para terminar neste ano, o Profab teve a sua conclusão estendida para 2012. A prioridade máxima dada ao programa explica-se por causa do custo adicional que o refinanciamento de dívidas teria se faltarem recursos para o pagamento das compras realizadas.

Na segunda prioridade da Aeronáutica, ao lado do F-X, está a aquisição de mais 12 jatos para aumentar a frota destinada ao transporte de autoridades. O plano aponta a necessidade de compra de oito aeronaves Phenom 300 e de quatro ERJ-135, ambas fabricadas pela Embraer, mesmo após as críticas feitas durante a campanha presidencial à aquisição do Airbus 319 da Presidência da República - o "AeroLula".

A terceira prioridade da FAB é a execução do Projeto CT-X, para fabricação de um novo turboélice que substituirá os Bandeirantes da frota atual. Com uma encomenda inicial de pelo menos 50 aeronaves, o projeto tem um custo estimado em US$ 300 milhões e pretende impulsionar a indústria aeronáutica no país. Bimotores simples e sem trem de pouso retrátil, as aeronaves terão tecnologia estrangeira, mas serão montadas com mão-de-obra brasileira e incluirão peças nacionais, tornando-se sucessoras do Bandeirante, com uso potencial, inclusive, na aviação civil.

O Exército definiu suas prioridades de maneira bem mais fragmentada, com uma lista que contempla a compra de blindados, viaturas operacionais e sistemas de defesa anti-aérea. Para atender à principal prioridade da Força, o relatório diagnostica a necessidade de alocar R$ 1,9 bilhões para investimentos no período 2006-2009. As demais ações previstas incluem, entre outras, a integração dos sistemas de comunicação do Exército e a aquisição de mais helicópteros.
Na Marinha, o programa de reaparelhamento se concentra no período 2006-2011, mas prevê ações complementares por mais 15 anos. A maior prioridade é dada à compra de seis submarinos convencionais, ao ritmo de um por ano, bem como à modernização dos cinco submarinos que já compõem a frota da Marinha. No ano passado, a Força anunciou a encomenda de um submarino Ikl-214 para o estaleiro alemão ThyssenKrupp MS.

Para sair do papel, o aumento dos recursos para a Defesa e a viabilização do programa de reaparelhamento das Forças Armadas depende de um aval do presidente. Aguarda-se para breve uma reunião ministerial para fechar o assunto e levá-lo a Lula, embora o assunto tenha ficado momentaneamente parado por três fatores: o apagão aéreo, a troca de comandantes militares (e provavelmente do ministro da Defesa) e a formatação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

País corre risco de perder liderança militar na região

De Brasília

Se não aumentar rapidamente seus investimentos no reaparelhamento das Forças Armadas, o Brasil perderá a liderança sul-americana na área militar em um prazo de dez anos. Esse prazo seria suficiente para permitir que a Venezuela, o Chile e até mesmo a Colômbia consigam reunir arsenais de armamentos, frotas de caças, navios e submarinos mais poderosos e modernos que o Brasil.

A advertência é do professor Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, que vê uma estreita relação entre perda de poder militar e diminuição da influência política brasileira sobre seus vizinhos da América do Sul. Bastos nota que, entre os países que se candidatam a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil tem a menor liderança militar para a região que pretende representar. Alemanha, Japão, Índia e África do Sul também pleiteiam vaga de membro permanente em uma futura reforma do conselho da ONU.

No ano passado, a Venezuela de Hugo Chávez encomendou 24 Sukhoi-30 (uma versão anterior aos SU-35 oferecidos ao Brasil no Projeto F-X) à Rússia. Eles vão substituir antigos caças F-16 americanos. Os primeiros aviões já chegaram ao país vizinho. Outros 12 a 16 aviões F-5 serão modernizados pelo Irã, outro parceiro preferencial de Chávez, que também comprou helicópteros russos e pode investir cerca de US$ 3 bilhões para transformar a Marinha venezuelana na mais poderosa da América do Sul.

Motivo de preocupação assumida da Casa Branca, a aquisição de 100 mil fuzis Kalashnikov também assusta o Brasil, alega Bastos. "O que preocupa é o fato de que a Venezuela está instalando uma fábrica para produzir os fuzis, que poderão cair nas mãos de guerrilheiros, do crime organizado e até de movimentos sociais radicais, com o potencial de danos sérios ao Brasil", acredita.

Embora o Brasil não tenha se envolvido em conflitos bélicos desde a Guerra do Paraguai (1864-1870), o pesquisador argumenta que o risco de confronto direto com outros países não é a única razão para investir na área militar. Ele lembra que nações vizinhas mantêm disputas territoriais, como aquela entre Venezuela e Guiana, que esquentou nos últimos meses. Para Bastos, modernizar as Forças Armadas é estratégico para evitar problemas como a transferência de guerrilheiros de países vizinhos para a Amazônia brasileira. "Se quisermos preservar a nossa segurança no futuro, resguardar as nossas fronteiras e ter capacidade de influenciar a região, temos que investir nas Forças", observa.

Para o almirante Mário César Flores, ex-ministro da Marinha no governo Collor, um dos desafios para tirar do papel o reaparelhamento militar é convencer a opinião pública sobre a importância desses investimentos.

Ele avalia que os assuntos relativos às Forças Armadas são tratados apenas de forma eleitoral e têm ficado restritos às mobilizações para reajustes salariais. Flores sugere que a sociedade não caia na tentação de pensar que o Brasil não precisa investir no setor devido à sua tradição de pacifismo na arena internacional. "É como desativar o Corpo de Bombeiros na certeza de que não vai haver incêndio", compara.

O almirante teme os recentes "rompantes armamentistas" da Venezuela e adverte que, para manter a paz, o Brasil não pode simplesmente confiar nos outros países. Flores se diz ausente das discussões sobre novos armamentos e tecnologias, mas ressalta um ponto da Marinha. "O que cria angústia é o pouco ou quase nenhum avanço da propulsão naval nuclear", afirma o ex-ministro, referindo-se ao antigo desejo de um submarino atômico.

Além da Venezuela, o Chile está recebendo caças americanos F-16C Falcon, fragatas inglesas, submarinos franceses e tanques de batalha alemães. Quem entrou em cena agora foi a Colômbia, que anunciou compras de US$ 3,6 bilhões, no fim do mês passado. Serão aquisições de aeronaves militares e equipamentos técnicos, além do aumento de 38 mil homens nas Forças Armadas. (DR)

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:35 am
por zela
Tá na hora do Brasil acordar
situação humilhante

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:40 am
por JOSE CARNEIRO
Na segunda prioridade da Aeronáutica, ao lado do F-X, está a aquisição de mais 12 jatos para aumentar a frota destinada ao transporte de autoridades. O plano aponta a necessidade de compra de oito aeronaves Phenom 300 e de quatro ERJ-135, ambas fabricadas pela Embraer, mesmo após as críticas feitas durante a campanha presidencial à aquisição do Airbus 319 da Presidência da República - o "AeroLula".


Ridículo!

Abraços

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:47 am
por piratadabaixada
JOSE CARNEIRO escreveu:
Na segunda prioridade da Aeronáutica, ao lado do F-X, está a aquisição de mais 12 jatos para aumentar a frota destinada ao transporte de autoridades. O plano aponta a necessidade de compra de oito aeronaves Phenom 300 e de quatro ERJ-135, ambas fabricadas pela Embraer, mesmo após as críticas feitas durante a campanha presidencial à aquisição do Airbus 319 da Presidência da República - o "AeroLula".


Ridículo!

Abraços


Você acha que sairá compra de armamento sem agradar os políticos ?

Enviado: Sex Mar 23, 2007 11:08 am
por alcmartin
JOSE CARNEIRO escreveu:
Na[b] segunda prioridade da Aeronáutica, ao lado do F-X, está a aquisição de mais 12 jatos para aumentar a frota destinada ao transporte de autoridades.[/b] O plano aponta a necessidade de compra de oito aeronaves Phenom 300 e de quatro ERJ-135, ambas fabricadas pela Embraer, mesmo após as críticas feitas durante a campanha presidencial à aquisição do Airbus 319 da Presidência da República - o "AeroLula".


Ridículo!

Abraços


Faço minhas as suas palavras! É MUITO RIDÍCULO!!!

Enviado: Sex Mar 23, 2007 11:10 am
por WalterGaudério
piratadabaixada escreveu:
JOSE CARNEIRO escreveu:
Na segunda prioridade da Aeronáutica, ao lado do F-X, está a aquisição de mais 12 jatos para aumentar a frota destinada ao transporte de autoridades. O plano aponta a necessidade de compra de oito aeronaves Phenom 300 e de quatro ERJ-135, ambas fabricadas pela Embraer, mesmo após as críticas feitas durante a campanha presidencial à aquisição do Airbus 319 da Presidência da República - o "AeroLula".


Ridículo!

Abraços


Você acha que sairá compra de armamento sem agradar os políticos ?[/quote]

As vezes eu fico achando que é isso mesmo. P@#$%$##@$*&¨

E isso porque o auxílio passagem mensal dos caras, deve ser superior ao salário de muita gente aqui...

Pressão subindo.



Êta nóis.

sds

Walter

Enviado: Sex Mar 23, 2007 3:26 pm
por rcolistete
Olá pessoal,

Putz ! Alguém aí some quantos aviões de transporte de autoridades nós temos, + C-99, Brasílias, etc. Agora com futuros 12 novos jatos e 50 C-212...

E depois o pessoal mete a lenha se alguém sonha em ter meros 12 FX-2 modernos (Eurofighter, Gripen, Rafale, Su-35, etc), por ser muito caro, por não ter dinheiro para operar, etc. Mas para comprar e operar dezenas de aviões de transporte, boa parte para levar políticos e oficiais nos fins-de-semana, ahhh, para isso temos dinheiro. Sabe como que é, um Rafale custa US$30 mil a hora vôo, um ERJ-135 somente US$300... (gozação).

Revoltante !

Abraços,

Roberto Colistete Jr.

Enviado: Sex Mar 23, 2007 3:47 pm
por Carlos Lima
Putz :shock: :?

E eu achando que o "Japa" ia fazer alguma diferença... Putz Ultraman faz alguma coisa...!!

Vou te contar uma coisa... até para quem tenta defender a FAB, depois de ouvir isso fica brabo demais!

:roll: Pelo menos vamos voar em 'estilo' quando voarmos para entregar o país de bandeja para o Chavez e as FARC. :roll:

[]s
CB_Lima

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:00 pm
por nestor
MAC en Forumdefesa

"El primer fuselaje central-posterior del avión de transporte militar A400M de Airbus ya ha llegado a las instalaciones de EADS-CASA en Getafe (Madrid), informó hoy 20-03-2007 en un comunicado.

La estructura, de 16.5 toneladas de peso y 29 metros de longitud, fabricada en Bremen (Alemania), está destinada al ensayo estático de avión completo que se realizará en las instalaciones de Ensayos Estructurales de la División de Aviones de Transporte Militar en las instalaciones de Getafe.

Las secciones del fuselaje han sido fabricadas por TAI (Turquía), Airbus Alemania, EADS Military Aircraft Systems y Sogerma, principalmente, de acuerdo con su participación en el programa A400M. La integración de la proa con el fuselaje central-posterior se realiza en Getafe, en el propio hangar de ensayos, bajo la responsabilidad y supervisión del personal de la Línea de Montaje Final (FAL) de Sevilla.

Europa Press"


Imagem

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Saludos

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:42 pm
por juarez castro
cb_lima escreveu:Putz :shock: :?

E eu achando que o "Japa" ia fazer alguma diferença... Putz Ultraman faz alguma coisa...!!

Vou te contar uma coisa... até para quem tenta defender a FAB, depois de ouvir isso fica brabo demais!

:roll: Pelo menos vamos voar em 'estilo' quando voarmos para entregar o país de bandeja para o Chavez e as FARC. :roll:

[]s
CB_Lima


Lima me surpreendo que voc~e não conhecia as nuances do poder....

Grande abraço

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:48 pm
por Túlio
Náusea e repúdio a isso!!! :x :x :x :x

Enviado: Sex Mar 23, 2007 10:54 pm
por Benke
O jornalista nao e infalivel. O artigo tem erros. O q importa e q vao INVESTIR, qdo nao sei.

Enviado: Sex Mar 23, 2007 11:24 pm
por faterra
Se isto for sério, já não era sem tempo.
Agora, o FX tomar chá de cadeira para jatos executivos e cargueiros é que foi de lascar!

Enviado: Sáb Mar 24, 2007 12:17 am
por Carlos Mathias
Claro, temos os poderosos F-5M-derrubador-de-M-2000C e os Matusa que acabamos de comprar(não interessa que é velho, se comprou, é novo).