INFANTARIA DE SELVA

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: INFANTARIA DE SELVA

#166 Mensagem por FCarvalho » Qua Jan 08, 2020 4:37 pm

Tirando a parte do "artefato", que seria perigoso para nós mesmos dado o tipo de " animais estranhos e onde habitam" no planalto central, concordo com tudo o mais.

São 85 btls de infantaria e apenas 15 se fazem presentes na parte do pais que representa mais de 50% do território nacional. Para não falar da faixa de fronteira.

Enfim, colocar aqui 9 bgdas inf slv quaternárias e com todo o apoio necessário e imprescindível à sua total operacionalidade já seria o suficiente para gerar uma dissuasão capaz de fazer qualquer um pensar duas vezes, ou mais, antes de se aventurar a questionar nossa legitimidade sobre a parte da Amazonia que nos pertencente.

Mas por enquanto, a gente ainda está esperando a próxima invasão argentina... :roll:

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Re: INFANTARIA DE SELVA

#167 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 08, 2020 7:54 pm

Clermont escreveu: Qua Jan 08, 2020 11:02 am Guerra na selva: incertezas sobre a defesa da Amazônia.

Montedo.com - Coronel de Infantaria Paulo Ricardo da Rocha Paiva - 7-01-2020.

Desde 1966, no curso de guerra na selva ministrado pelo CIGS, já se formaram em torno de quatrocentos e oitenta e dois militares alienígenas de cerca de vinte e nove países, entre estes, notórios contestadores da nossa soberania na grande região norte, tais como a França (108 alunos) e os Estados Unidos (26)). Já o Reino Unido aproveitou a Guiana (40 ), sua ex colônia, todavia integrante da Comunidade Britânica de Nações/Commonwealth para marcar sua presença naquele centro localizado justamente em Manaus/AM, sede do Comando Militar da Amazônia/CMA.

É de se perguntar, entre os franceses, quantos destes não repassaram o que aprenderam aos contingentes do regimento da Legião Estrangeira aquartelado na sua Guiana. Que não se duvide, estes “grandes predadores militares” visualizam nestes territórios ultramarinos suas pontas de lança no caso de se evoluir para o estabelecimento do famigerado corredor ecológico chamado de “Triplo A” pela comunidade internacional (leia-se grandes potências militares), este que atravessa os estados do Amapá e de Roraima. A propósito, depois da ameaça de Emmanoel Macron, seus soldados ainda estão sendo adestrados naquele centro? Com a palavra o presidente, comandante em chefe das nossas forças armadas …

As evidências estão aí, o pior cego é aquele que não quer ver. Não se pode olvidar, o Príncipe Charles estava lá quando do reconhecimento, por Lula, do “Kosovo Raposa Serra do Sol”. Ah! Não esquecer do Suriname (32 alunos), ex-colônia da Holanda, pais da Comunidade Europeia e integrante da OTAN. Alerta! Atenção! Perigo! Os americanos possuem mais centros de adestramento de guerra na selva do que o próprio Brasil. A presença e a permanência destes “guerreiros universais” perambulando na Amazônia, acantonados no CIGS, não se justifica. Não, não vamos aprender nada, absolutamente nada, com eles, pois já sabem tudo que não devíamos ter ensinado. Com certeza, este nosso amadorismo franciscano, que se diga, na contra mão dos ensinamentos de Sun Tzu, vai nos custar bem caro, mais dia menos dia! Em contrapartida, e a infantaria de selva do EB a quantas anda? Está bem armada? Estaria bem sortida com lança-rojões apropriados como os RPG para abater helicópteros e embarcações artilhadas de última geração do oponente? Existem embarcações táticas apropriadas suficientes para apoiar um único BIS completo em termos de meios orgânicos (efetivos e material) em sua operações fluviais? Não estariam os meios fluviais existentes (é bom cair na realidade), em sua esmagadora maioria baseados em Manaus/AM, despadronizados, vagarosos e defasados, particularmente quanto ao seu poder de fogo? Estes meios seriam capazes de, em tempo útil, suprir as necessidades plenas de um BIS isolado na imensidão da floresta? Não podemos nos enganar, estas informações estão sendo repassadas pelos militares alienígenas que vivem perambulando na capital amazonense.

E os meios em helicópteros? Os batalhões de infantaria de selva/BIS são em torno de quinze, disseminados por toda a grande região norte. Existem aeronaves suficientes para deslocar um único destes batalhões, de uma só vez, pelo batalhão de aviação do Exército baseado em Manaus/AM? Por que, ao invés de se gastar com viaturas "Guaranis", não se investe aumentando o número de aeronaves desta unidade? Se o 7º BIS de Boa Vista/RR precisar deslocar seus meios para o enclave separatista Yanomami (aquele apadrinhado pelo entreguista Fernando Collor) vai ser um rebu. Imaginem então se a unidade precisar de reforço. Será que se vai aguardar o batalhão de infantaria de selva aquartelado em Manaus/AM? Ah! Mas esse batalhão é aeromovel! Será que é? Olha que existiam apenas 12 (doze) helicópteros do EB na capital do estado amazonense até poucos dias. Se esta realidade ainda se configura, seriam necessárias mais de quatro vagas para deslocamento de toda a unidade. Ah! Mas e a FAB com o KC-390? Minha gente! Pé no chão! Quando um esquadrão completo destes aviões estiver decolando, as reservas indígenas descomunais, admitidas criminosamente na faixa de fronteiras, já terão de há muito virado colônias de férias para a dupla príncipe Charles/presidente Macron. Não adianta “tampar o sol coma peneira”. Estamos priorizando uma infantaria mecanizada, de emprego eminentemente fortuito, contra inimigo mais do que improvável a partir do cone sul, em prejuízo de outra de emprego certo, mais do que fatal se lhe faltarem os meios na Amazônia. Precisamos enxergar! Não se podem fazer milagres! É morrer na posição desarmado, com mobilidade carente, quer fluvial quer aérea. Mesmo assim, o brado sempre será válido para manutenção do espírito de corpo. Por isso mesmo que se exclame, de forma patriótica e com a vibração que sempre nos acalenta…SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO! Mas, aqui entre nós, tudo ficaria bem mais fácil se dispuséssemos de mísseis de cruzeiro. Muito melhor ainda ficaria se decidido, de pronto e para sempre, o desenvolvimento de um “artefato” doméstico!
Ui a França... Alguém avise o Coronel que o Exército Francês tem vários Centros do género, incluindo um na Guiana Francesa e que tem como Instrutores e a maioria dos Instruendos Legionários da LE. Esse Centro tal como o CIGS, também tem carradas de militares estrangeiros a frequentar os cursos, incluindo militares Brasileiros.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: INFANTARIA DE SELVA

#168 Mensagem por italo clay » Qui Jan 09, 2020 10:22 am

parei de ler quando citou essa teoria conspiratória do triplo A




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#169 Mensagem por gabriel219 » Qui Jan 09, 2020 1:12 pm

6 ou 7 Brigadas de Selva quaternárias, sendo uma delas aeromóvel, acho o suficiente. Sinto falta mesmo é do apoio da aviação e de navios/lanchas na região, além de algumas OM's de choque ao Norte de Roraima e ao Sul do Acre/Oeste de Rondônia.

E de ante-mão, triplo A não é teoria conspiratória, mas algo real e concreto. Foro de São Paulo também era teoria da conspiração.




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#170 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 10, 2020 12:02 am

Na década de 1930 e 1940 tudo o que acontecia na Europa parecia distante da nossa realidade para avós e bisavós. Era como se fossem teorias da conspiração do rádio.
Aí, um dia, sem avisar, ninguém a creditou no que o rádio dizia sobre os acontecimentos no Atlântico Sul, e deu no que deu.

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Re: INFANTARIA DE SELVA

#171 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 10, 2020 12:31 am

gabriel219 escreveu: Qui Jan 09, 2020 1:12 pm 6 ou 7 Brigadas de Selva quaternárias, sendo uma delas aeromóvel, acho o suficiente. Sinto falta mesmo é do apoio da aviação e de navios/lanchas na região, além de algumas OM's de choque ao Norte de Roraima e ao Sul do Acre/Oeste de Rondônia.

E de ante-mão, triplo A não é teoria conspiratória, mas algo real e concreto. Foro de São Paulo também era teoria da conspiração.
O que temos hoje:

CMA

1a Bgda Inf Mec Slv - Roraima ( 2 BIS )
2a Bgda Inf Slv - S. Gabriel Cachoeira - AM ( 1 BIS )
16a Bgda Inf Slv - Tefé AM ( 1 BIS )
17a Bgda Inf Slv - Acre ( 2 BIS )

CMN

22a Bgda Inf Slv - Amapá ( 3 BIS )
23a Bgda Inf Slv - Pará (2 BIS)

Acrecentar e reorganizar todas como OM tipo IV

CMA

5a Bgda Inf Slv - Tabatinga - AM
8a Bgda Inf Slv (Amv) - Manaus - AM
14a Bgda Inf Slv - Rondônia

Cada uma dessas 9 brigadas deve possuir todos os elementos de combate e apoio ao combate na integra. Isso significa contar com todas as cinco armas, mais aviação e meios fluviais de apoio completos.

Como disse no tópico da Avex, são necessários 3 Bavex, com bases em Tabatinga, Manaus e Belém, contando com helos de ataque, recon, manobra, EG e pesado.
A estes se juntam outras 5 CiaAvex independentes em Macapay, BV, SGC, CZS e PV. Aquelas três bases devem possuir um esquadrão de asa fixa.

Da mrsma forma, o CECMA deve ser desdobrado em núcleos que apoiem individualmente cada bgda.

Pode até patecer muito, mas para o tamanho e estrutura do EB hoje, nada mas é do que uma simplrs mudança de ares, e de objetivos concretos em relação as suas HE, dando-lhes maior coerência com a realidade.

abs




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#172 Mensagem por RobsonBCruz » Sex Jan 10, 2020 8:33 am

FCarvalho escreveu: Sex Jan 10, 2020 12:31 am
gabriel219 escreveu: Qui Jan 09, 2020 1:12 pm 6 ou 7 Brigadas de Selva quaternárias, sendo uma delas aeromóvel, acho o suficiente. Sinto falta mesmo é do apoio da aviação e de navios/lanchas na região, além de algumas OM's de choque ao Norte de Roraima e ao Sul do Acre/Oeste de Rondônia.

E de ante-mão, triplo A não é teoria conspiratória, mas algo real e concreto. Foro de São Paulo também era teoria da conspiração.
O que temos hoje:

CMA

1a Bgda Inf Mec Slv - Roraima ( 2 BIS )
2a Bgda Inf Slv - S. Gabriel Cachoeira - AM ( 1 BIS )
16a Bgda Inf Slv - Tefé AM ( 1 BIS )
17a Bgda Inf Slv - Acre ( 2 BIS )

CMN

22a Bgda Inf Slv - Amapá ( 3 BIS )
23a Bgda Inf Slv - Pará (2 BIS)

Acrecentar e reorganizar todas como OM tipo IV

CMA

5a Bgda Inf Slv - Tabatinga - AM
8a Bgda Inf Slv (Amv) - Manaus - AM
14a Bgda Inf Slv - Rondônia

Cada uma dessas 9 brigadas deve possuir todos os elementos de combate e apoio ao combate na integra. Isso significa contar com todas as cinco armas, mais aviação e meios fluviais de apoio completos.

Como disse no tópico da Avex, são necessários 3 Bavex, com bases em Tabatinga, Manaus e Belém, contando com helos de ataque, recon, manobra, EG e pesado.
A estes se juntam outras 5 CiaAvex independentes em Macapay, BV, SGC, CZS e PV. Aquelas três bases devem possuir um esquadrão de asa fixa.

Da mrsma forma, o CECMA deve ser desdobrado em núcleos que apoiem individualmente cada bgda.

Pode até patecer muito, mas para o tamanho e estrutura do EB hoje, nada mas é do que uma simplrs mudança de ares, e de objetivos concretos em relação as suas HE, dando-lhes maior coerência com a realidade.

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Além das 6 bda Inf Sl listadas pelo Flavio, o que consta no planejamento de longo prazo do EB (Estratégia Braço Forte), embora não constem no radar para os próximos 4 anos (PEEX 2020-2023), são duas brigadas (novas ou por transferência e transformação), uma no Acre e outra em Manaus, sendo essa última aeromóvel. Também consta uma nova brigada de aviação do exército em Manaus.




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#173 Mensagem por Frederico Vitor » Sex Jan 10, 2020 8:55 am

já se formaram em torno de quatrocentos e oitenta e dois militares alienígenas de cerca de vinte e nove países, entre estes, notórios contestadores da nossa soberania na grande região norte, tais como a França (108 alunos) e os Estados Unidos (26)).
Pelo menos o coronel não se mostrou, aparentemente, um agachador ou sabujo da Hiperpotência do Norte, tal como reza a cartilha da moda atual. Espécie rara! (Ernesto Geisel lhe envia lembranças) Parece que virou regra se curvar em tudo que vem de lá, inclusive tendo como modelo um certo capitão da reserva, que alçou um certo cargo na República, que diz "amém" para tudo que emana de seu congênere "alaranjado".




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#174 Mensagem por gabriel219 » Sex Jan 10, 2020 1:28 pm

O problema não é a quantidade de GU's, mas das U's. Brigadas com 1 Batalhão, dois Batalhões...

O mais concreto seria deixar todas essas Brigadas Quartenárias.

Não entendo o sentido de uma Bda Aeromóvel na Região, vejo um valor muito maior transformar a 10ª Bda em Aeromóvel, se fosse pra escolher, claro.




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#175 Mensagem por FCarvalho » Sex Jan 10, 2020 5:26 pm

RobsonBCruz escreveu: Sex Jan 10, 2020 8:33 am Além das 6 bda Inf Sl listadas pelo Flavio, o que consta no planejamento de longo prazo do EB (Estratégia Braço Forte), embora não constem no radar para os próximos 4 anos (PEEX 2020-2023), são duas brigadas (novas ou por transferência e transformação), uma no Acre e outra em Manaus, sendo essa última aeromóvel. Também consta uma nova brigada de aviação do exército em Manaus.
Olá Robson.

No caso de mais um Bavex em Manaus, não vejo lógica nisso, e espero que esta questão seja objeto de revisão no futuro já que o CMN não possui nenhum. Sou de opinião que o 2o Bavex já deveria estar em Belém há tempos. Além disso, o Alto Solimões precisa de um Bavex se o EB quiser mesmo impor-se naquela região e adjacências.

Quanto as duas bdgas a serem acrescidas, uma correção. A 17a Bgda Inf Slv está em RO e não no Acre como expus acima, o que explica a intenção do EB de acantonar uma GU neste estado. No mais, esta segunda brigada deveria ser transferida para o Alto Solimões com sede em Tabatinga e não em Manaus, que por enquanto está subordinada à 1a Bgda Inf Slv em Roraima. o 1o Bis já é uma Amv. Temos muito mais necessidade de OM na fronteira do que no meio dela.

De resto, é como falei, e aquiesço o Gabriel. Cada uma dessas bgdas tem de ser quaternária. E isso pode ser facilmente conseguido com a transferindo das muitas unidades isoladas e/ou sem ligações com GU, comandos de área ou regiões militares que existem por aí no resto do país. Não precisamos criar novas Bgdas, precisamos é reposicionar/reorganizar o que já temos.

O problema é: como convencer mais de 10 mil oficiais a virem para cá e morar na fronteira, longe das praias, dos shoppings, e outras benesses da vida moderna urbana do centro sul do país. :?

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Re: INFANTARIA DE SELVA

#176 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 11, 2020 8:08 am





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Re: INFANTARIA DE SELVA

#177 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 11, 2020 8:08 am





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Re: INFANTARIA DE SELVA

#178 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 11, 2020 8:18 am

Stage d’aguerrissement au centre d’entraînement en forêt équatoriale
Du 3 janvier au 29 février 2012, des instructeurs du 3e régiment étranger d’infanterie (3e REI) ont appris le combat dans un milieu hostile et exigeant à des militaires de 16 nations différentes. Le but de ce stage en Guyane, au centre
d’entraînement en forêt équatoriale (CEFE), est d’obtenir le brevet de chef de section forêt.
Dans les pirogues, 31 visages maculés de boue se dissimulent sous les chapeaux de brousse. L’adjudant Mitu, instructeur au CEFE, initie les stagiaires au combat fluvial. Concentrés, ils s’efforcent de comprendre ce que le légionnaire leur explique en français, à grand renfort de gestes. « C’est la méthode de la Légion, souligne l’adjudant. On parle, on montre, on fait faire. » Les légionnaires, habitués à entraîner des non francophones, sont particulièrement efficaces pour la formation des militaires étrangers, avec lesquels la communication est parfois difficile. « La méthode est encore différente car il ne s’agit pas d’une section constituée, mais de cadres provenant d’unités diverses que l’on a regroupé arbitrairement en section », ajoute l’instructeur.

S’aguerrir

S’ils arrivent très bien à commander, ils ont parfois du mal à se situer comme simple subordonné, sous les ordres de l’un des autres stagiaires. Cela fait pourtant partie de l’instruction, car chaque stagiaire est mis, à tour de rôle, en situation de commandement. Ces neuf semaines de formation ont débuté par une semaine de tests physiques et deux d’aguerrissement. Les militaires, venus d’Amérique du Sud, d’Europe, ou encore des États-Unis, sont immergés dans la forêt guyanaise. Parmi les tests, « seule la natation est éliminatoire », explique le capitaine Romain Ceri, officier forêt du CEFE et responsable du stage international. En effet, il faut ensuite pouvoir se déplacer dans des zones inondées, marécageuses, et il serait trop dangereux de garder les stagiaires qui échouent aux tests de natation.

Début des exercices

Ensuite commence la phase d’aguerrissement. « On considère qu’avant d’apprendre les techniques spécifiques à la forêt, il faut pouvoir vivre dans le milieu, qui est particulièrement difficile et exigeant. La première arme, c’est la résistance du corps humain. Les 15 premiers jours, nous leur faisons travailler la rusticité », dit le capitaine en souriant. Si les Sud-Américains, par exemple, sont habitués à ce genre d’entraînement, pour certains européens, c’est une grande première. « Il leur a fallu du temps pour s’habituer, et accepter cet exercice qui ne fait pas partie, chez eux, de la formation des cadres. » Au programme, les pistes qui ont fait la renommée du CEFE pour leur difficulté. Les parcours individuels, « Pecari » et « lianes », font l’objet d’une évaluation chronométrée. Dans la même matinée, les stagiaires découvrent le parcours obstacle après obstacle, puis font un déroulé complet avant d’enregistrer leur première performance.

Cohésion et esprit d’équipe

Les sauts et les embûches se succèdent, demandant toujours plus de force et d’engagement, jusqu’au sprint final. Le treillis alourdi par la boue, les stagiaires s’élancent sur le raidillon et parcourent les derniers mètres qui les séparent de l’arrivée, avant de hurler un selva de soulagement. La piste collective « Jaguar » fait également partie de l’entraînement, pour faire travailler les stagiaires au niveau du groupe. Cette piste requiert de grandes capacités d’entraide et de cohésion, rendues d’autant plus difficiles pour ces internationaux par la barrière de la langue. À grand renfort de gestes et de cris, les chefs de groupe organisent les franchissements et motivent les troupes, afin de relever ce nouveau défi. Les deux semaines se terminent par quatre jours de survie. Les stagiaires, fatigués et désorientés après une simulation de capture, sont lâchés en pleine forêt équatoriale, sans eau ni
nourriture. Ils doivent alors mettre en pratique ce qu’ils ont appris durant les modules de survie, en trouvant de quoi boire, s’alimenter, et construire des abris.


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Reparem no 1ª Sargento de Operações Especiais Português de Boina Verde mesmo no meio da fotografia:
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PS: também vi um militar Brasileiro.




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#179 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Jan 11, 2020 9:48 am

gabriel219 escreveu: Sex Jan 10, 2020 1:28 pm O problema não é a quantidade de GU's, mas das U's. Brigadas com 1 Batalhão, dois Batalhões...

O mais concreto seria deixar todas essas Brigadas Quartenárias.

Não entendo o sentido de uma Bda Aeromóvel na Região, vejo um valor muito maior transformar a 10ª Bda em Aeromóvel, se fosse pra escolher, claro.
As brigadas de Infantaria de Selva são basicamente compostas por duas OM de combate: uma unidade híbrifa Comando de Fronteira/Batalhão de Infantaria (CF/BIS), que fica bem próximo da linha de fronteira e compõem os PEF, e um BIS propriamente, que fica mais a retaguarda como reserva para atuar no ponto da fronteira em que ocorrer a necessidade, após o "alarme" e primeiro combate dados pelo CF/BIS. Algumas Bda Inf Sl possuem mais de um CF/BIS (16ª e 17ª).

Exceção é a 23ª Bda Inf Sl de Marabá - PA, que não tem "encargo" de segurança de fronteira, e por isso é completa e compõe a força estratégica da FT.

Conforme já expus em outro tópico em outro momento, não é o modelo que defendo.




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Re: INFANTARIA DE SELVA

#180 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Jan 11, 2020 9:56 am

FCarvalho escreveu: Sex Jan 10, 2020 5:26 pm
RobsonBCruz escreveu: Sex Jan 10, 2020 8:33 am Além das 6 bda Inf Sl listadas pelo Flavio, o que consta no planejamento de longo prazo do EB (Estratégia Braço Forte), embora não constem no radar para os próximos 4 anos (PEEX 2020-2023), são duas brigadas (novas ou por transferência e transformação), uma no Acre e outra em Manaus, sendo essa última aeromóvel. Também consta uma nova brigada de aviação do exército em Manaus.
Olá Robson.

No caso de mais um Bavex em Manaus, não vejo lógica nisso, e espero que esta questão seja objeto de revisão no futuro já que o CMN não possui nenhum. Sou de opinião que o 2o Bavex já deveria estar em Belém há tempos. Além disso, o Alto Solimões precisa de um Bavex se o EB quiser mesmo impor-se naquela região e adjacências.

Quanto as duas bdgas a serem acrescidas, uma correção. A 17a Bgda Inf Slv está em RO e não no Acre como expus acima, o que explica a intenção do EB de acantonar uma GU neste estado. No mais, esta segunda brigada deveria ser transferida para o Alto Solimões com sede em Tabatinga e não em Manaus, que por enquanto está subordinada à 1a Bgda Inf Slv em Roraima. o 1o Bis já é uma Amv. Temos muito mais necessidade de OM na fronteira do que no meio dela.

De resto, é como falei, e aquiesço o Gabriel. Cada uma dessas bgdas tem de ser quaternária. E isso pode ser facilmente conseguido com a transferindo das muitas unidades isoladas e/ou sem ligações com GU, comandos de área ou regiões militares que existem por aí no resto do país. Não precisamos criar novas Bgdas, precisamos é reposicionar/reorganizar o que já temos.

O problema é: como convencer mais de 10 mil oficiais a virem para cá e morar na fronteira, longe das praias, dos shoppings, e outras benesses da vida moderna urbana do centro sul do país. :?

abs
O comando da nova brigada de aviação ficar em Manaus (que acho bem razoável) não significa que todos os BAvEx ficariam juntos na mesma base (em Manaus), podendo incluir algum BAvEx na área do CMN. Veja que a atual 1ª Bda Av Ex possui 2 BAvEx em Taubaté, no CMSE (com previsão de transferir um para outra localidade) e 1 BAvEx em Campo Grande, no CMO.




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