Fórum Defesa Brasil

As reuniões pelo que se vê, são os generais vendendo um poderoso exército que não existe, esses deputados ex-forças armadas, vivem de ufanismo e sindicalismo, e os outros que visitam lá engolem tudo como se os generais fossem seres iluminados.
Se esses deputados pedissem para bons assessores pesquisarem os temas abordados para chegarem com dúvidas e conhecimento do que fosse ser discutido, o assunto seria diferente.

knigh7 escreveu: ↑Qua Nov 17, 2021 1:35 am Essas coisas precisam ser aprovados pela CRE e CREDN. Lá a Deputada Perpétua Almeida, que no passado foi Secretária de Produtos de Defesa conhece um pouco.
Os parlamentares militares da reserva, que fazem parte da Comissão, não contrariam absolutamente nada os projetos do Min. da Defesa.
E o resto é analfabeto sobre assuntos de Defesa mesmo. A minha sobrinha mais nova, de 14 anos, que pretende seguir a carreira militar, sabe bem mais do que eles. Sem exagero.
Os militares convidados/convocados sempre ressaltam o uso dual de equipamentos militares.

No que depender essencialmente de nossos congressistas estamos ferrados e mal pagos em Defesa.
Mas isso também em partes é responsabilidade dos militares que até hoje não gostam e não aceitam civis dando pitaco nos seus projetos, e menos ainda no seu trabalho. Tanto que o Jobim foi o único civil a frente do MD que conseguiu peitar o fisiologismo castrense e impô-se sobre eles quase que à revelia dos interesses particulares de cada força.
Mas, enfim, sem um MD que realmente faça o seu papel de gestor da defesa e não apenas tente cumprir um papel de tapa buraco entre o mundinho civil e militar, ficamos a ver navios a perder de vista e sem hora para acabar.
São 18 anos de DB e até agora nenhum de nós virou ministro da defesa.

J.Ricardo escreveu: ↑Qua Nov 17, 2021 8:55 am As reuniões pelo que se vê, são os generais vendendo um poderoso exército que não existe, esses deputados ex-forças armadas, vivem de ufanismo e sindicalismo, e os outros que visitam lá engolem tudo como se os generais fossem seres iluminados.
Se esses deputados pedissem para bons assessores pesquisarem os temas abordados para chegarem com dúvidas e conhecimento do que fosse ser discutido, o assunto seria diferente.

Se as vossas excelências ao menos se interessassem por temas que digam respeito aos interesses do país, e não apenas aos próprios, talvez tivéssemos uma Defesa menos vazada que a do Vasco.
Mas aí já é pedir demais dessa gente.

então, o duro é que quem se interessa, ou é ex-militar sindicalista que só fala em soldo, direitista saudosista da ditadura (e a maior parte nem viveu a ditadura) e esquerdista revanchista (e a maioria nem levou uma borrachada pra ter raivinha).

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Nov 18, 2021 12:11 pm então, o duro é que quem se interessa, ou é ex-militar sindicalista que só fala em soldo, direitista saudosista da ditadura (e a maior parte nem viveu a ditadura) e esquerdista revanchista (e a maioria nem levou uma borrachada pra ter raivinha).

Em termos de qualidade da nossa classe política sempre estivemos muito mal servidos de forma que até os assuntos mais nacionais mais urgentes são sempre relegados para depois.
Mas já é algo positivo, penso, que haja militares no congresso. Ao menos estão lá enchendo o saco dos "profissionais" e trazendo as pautas da defesa, mal ou bem, para onde de fato elas tem de estar, se quiserem chegar a bom termo.
Se um dia o congresso se interessar de verdade por Defesa, os militares vão ter que sair do salto alto de sempre e começar a conversar não somente com os políticos, mas com a sociedade também.
Afinal, não adianta ter milhões de seguidos nas mídias sociais da vida se no final isto não se transforma em qualidade da representação política onde a Defesa tem os seus rumos decididos.

https://www.defesanet.com.br/leo/notici ... %28SC%29-/

FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 18, 2021 12:29 pm
Em termos de qualidade da nossa classe política sempre estivemos muito mal servidos de forma que até os assuntos mais nacionais mais urgentes são sempre relegados para depois.
Mas já é algo positivo, penso, que haja militares no congresso. Ao menos estão lá enchendo o saco dos "profissionais" e trazendo as pautas da defesa, mal ou bem, para onde de fato elas tem de estar, se quiserem chegar a bom termo.
Se um dia o congresso se interessar de verdade por Defesa, os militares vão ter que sair do salto alto de sempre e começar a conversar não somente com os políticos, mas com a sociedade também.
Afinal, não adianta ter milhões de seguidores nas mídias sociais da vida se no final isto não se transforma em qualidade da representação política onde a Defesa tem os seus rumos decididos.

J.Ricardo escreveu: ↑Qui Nov 18, 2021 12:11 pm então, o duro é que quem se interessa, ou é ex-militar sindicalista que só fala em soldo, direitista saudosista da ditadura (e a maior parte nem viveu a ditadura) e esquerdista revanchista (e a maioria nem levou uma borrachada pra ter raivinha).

"Adaptação das frações do Batalhão de Infantaria Blindado com a adoção de Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz)"

Autor: Capitão de Infantaria Gilson Juk Santos.

Link para download:

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8665



*Tem a QCP e QDM dos BIB

Alfa BR escreveu: ↑Sáb Jan 29, 2022 2:23 pm "Adaptação das frações do Batalhão de Infantaria Blindado com a adoção de Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz)"

Autor: Capitão de Infantaria Gilson Juk Santos.

Link para download:

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8665



*Tem a QCP e QDM dos BIB

O link aparece quebrado pra mim.

O que seria QCP e QDM?

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jan 29, 2022 8:42 pm

Alfa BR escreveu: ↑Sáb Jan 29, 2022 2:23 pm "Adaptação das frações do Batalhão de Infantaria Blindado com a adoção de Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz)"

Autor: Capitão de Infantaria Gilson Juk Santos.

Link para download:

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8665



*Tem a QCP e QDM dos BIB

O link aparece quebrado pra mim.

O que seria QCP e QDM?

Vê se vai:

https://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/8665

QCP: Quadro de Cargos Previsto

QDM: Quadro de Dotação Material

Organização e dotação de armamento do Grupo de Combate do Pelotão de Fuzileiros Blindado do Exército Brasileiro da adoção do AT4 nos anos 90 até o início da introdução do IA2 em substituição do FAL



Organização e dotação de armamento do Grupo de Combate do Pelotão de Fuzileiros Blindado do Exército Brasileiro após a substituição do FAL pelo IA2 e do FAP pela MINIMI



O Grupo de Combate Blindado é orgânico do Pelotão de Fuzileiros Blindado, da Companhia de Fuzileiros Blindada, do Batalhão de Infantaria Blindado. É dotado de uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M113 e composto por 11 homens no total.

Sua constituição é a seguinte: 3º Sargento comandante de Grupo de Combate, duas Esquadras e a guarnição da VBTP M113.

Cada Esquadra é composta pelo cabo comandante de esquadra e três soldados fuzileiros, sendo dois soldados esclarecedores e um soldado atirador.

A guarnição da VBTP M113 é composta pelo cabo motorista e pelo soldado atirador da metralhadora .50 que também é radioperador.

Dei uma lida e o trabalho me aparece muito bem feito, mas o EB também deveria olhar aos Pelotões de Infantaria Blindada além da US Army e Deutsches Heer, mas também do Exército Suíço e Sul Coreano, especialmente o da Suíça, pois tem uma organização bem similar a nossa.

Acho a ideia de adquirir VBC novo ser ridícula. Temos poucos recursos para coisas novas e essas deveriam ser alocadas em AAe, MBT, VBR e VBOAP-SR.

Existem centenas de Bradley M2A2 em Sierra e outros depósitos, poderiam vir a um custo baixíssimo, pensando em retirar a torre e colocar uma nova. Teriam custo alto, mas bem abaixo de qualquer VBCI moderno, que custa na casa dos USD 7 milhões. Pagando USD 3 milhões em cada, com recondicionamento e troca de torre, dá pra colocar 3 tripulantes e 9 assentos, podendo trazer uma configuração nova de Infantaria Blindada, um mix de Panzergranadier com US Army, tendo um GC com comando independente da viatura, podendo tomar melhores decisões dentro do T.O, já que o Comandante da Viatura não teria a tarefa de liderar o GC e a própria VBC, o que diminui o tempo de resposta e aumenta a flexibilidade.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jan 29, 2022 10:24 pm Dei uma lida e o trabalho me aparece muito bem feito, mas o EB também deveria olhar aos Pelotões de Infantaria Blindada além da US Army e Deutsches Heer, mas também do Exército Suíço e Sul Coreano, especialmente o da Suíça, pois tem uma organização bem similar a nossa.

Acho a ideia de adquirir VBC novo ser ridícula. Temos poucos recursos para coisas novas e essas deveriam ser alocadas em AAe, MBT, VBR e VBOAP-SR.

Existem centenas de Bradley M2A2 em Sierra e outros depósitos, poderiam vir a um custo baixíssimo, pensando em retirar a torre e colocar uma nova. Teriam custo alto, mas bem abaixo de qualquer VBCI moderno, que custa na casa dos USD 7 milhões. Pagando USD 3 milhões em cada, com recondicionamento e troca de torre, dá pra colocar 3 tripulantes e 9 assentos, podendo trazer uma configuração nova de Infantaria Blindada, um mix de Panzergranadier com US Army, tendo um GC com comando independente da viatura, podendo tomar melhores decisões dentro do T.O, já que o Comandante da Viatura não teria a tarefa de liderar o GC e a própria VBC, o que diminui o tempo de resposta e aumenta a flexibilidade.

Túlio escreveu: ↑Dom Jan 30, 2022 12:41 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jan 29, 2022 10:24 pm Dei uma lida e o trabalho me aparece muito bem feito, mas o EB também deveria olhar aos Pelotões de Infantaria Blindada além da US Army e Deutsches Heer, mas também do Exército Suíço e Sul Coreano, especialmente o da Suíça, pois tem uma organização bem similar a nossa.

Acho a ideia de adquirir VBC novo ser ridícula. Temos poucos recursos para coisas novas e essas deveriam ser alocadas em AAe, MBT, VBR e VBOAP-SR.

Existem centenas de Bradley M2A2 em Sierra e outros depósitos, poderiam vir a um custo baixíssimo, pensando em retirar a torre e colocar uma nova. Teriam custo alto, mas bem abaixo de qualquer VBCI moderno, que custa na casa dos USD 7 milhões. Pagando USD 3 milhões em cada, com recondicionamento e troca de torre, dá pra colocar 3 tripulantes e 9 assentos, podendo trazer uma configuração nova de Infantaria Blindada, um mix de Panzergranadier com US Army, tendo um GC com comando independente da viatura, podendo tomar melhores decisões dentro do T.O, já que o Comandante da Viatura não teria a tarefa de liderar o GC e a própria VBC, o que diminui o tempo de resposta e aumenta a flexibilidade.

Meu ÚNICO ponto de discordância: MORAL DA TROPA! Fora a perda de eficiência.

O SGT é o cara que sempre esteve ali, que treinou o resto do GC com auxílio dos Cb mas repito, sempre esteve ali junto com a tigrada, passando pelo mesmo que eles e dando sempre o exemplo e tomando decisões que os Cb não podiam; de repente o colocas dentro de uma caixa blindada superprotegida e passando a apenas comandar a Tropa por "controle remoto".

Hôme, não é te zoar mas falo do que SEI em função de situções pelas quais passei: qualquer rádio, por mais supersofisticado que seja, sempre vai depender da Física: é tudo LOS, ou seja, obstáculos e mesmo fenômenos meteorológicos tendem a causar desde degradação até perda completa das COM, e aí? Como ficou o GC sem SGT? Os Cb em geral têm um conhecimento tático bem menor do que ele.

IMHO o que propões começa no Pel, com o TEN e seu SC, um SGT mais graduado que os dos GC, fazendo o que sugeres, pois até Auftragstaktik tem limite, e este - para o que sugeres, claro - é precisamente o Pel, daí pra baixo quem comanda tem que estar junto.

Túlio, desculpe, não entendi. O que quis dizer é que haverão dois Sargentos, um Comandante da viatura e outro como Comandante do GC. Ai você falou sobre Cabo comandar, fiquei confuso.

A viatura e o GC atuariam como unidade de combate, porém teriam maior arbítrio nas decisões. Hoje em dia a ameaça pra um VBCI estão em espectros bem maiores do que era antigamente, assim o mesmo quanto ao GC. Portando, essa divisão de comando por parte dessa fração de combate, todos para proteger o MBT, me parece válida.

Mas é claro que não haverão situações como o GC simplesmente se mover fora do LOS sem grande motivo necessário, a não ser por explorar um flanco em que o VBCI não possa passar, seja qual for o motivo. Ambos continuaram a combater juntos, porém, vejo eu, com cada comandante, a rapidez e a abrangência das decisões seria maior e mais rápida.