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Enviado: Qui Out 26, 2006 11:06 am
por Koslova
A-29 escreveu:
Koslova escreveu:Ao invés te dois grandes pilotos apenas Michael Schumacher. Enquanto na McLaren havia dois campeões disputando corridas, na Ferrari existia apenas Schumacher e pessoas como Rubens Barrichello sempre pronto a servir.


Oi Koslova. Bacana sua análise histórica. Só me chamou a atenção este pequeno trecho. Se formos pensar na duplinha Senna+Berger, sinceramente acho que não tem lá tanta diferença para Schumacher+Barrichelo, com a singela diferença de que no promeiro caso o brasileiro era protagonista, no segundo coadjuvante.

Como bom brasileiro, também considero o Senna melhor que o alemão. Só acho forçada essa nossa mania de decer o malho no Rubinho. Ele é um bom piloto, nada mais que isso. A categoria dos gênios é um pouco mais restrita, mas para nós brasileiros ou o cara é gênio, ou é um m...




Ola A-29

Eu me referia aos anos de Prost x Lauda ou de Senna x Prost

Sim é verdade que Berger foi o fiel escudeiro de Senna durante algum tempo, mas quem estava do outro lado?

Em 1990 Prost na Ferrari que na segunda metade do campeonato tinha um carro superior.

Em 1991 o titulo foi mais tranquilo, mas já em 1992 e 1993 Senna estava em franca desvantagem contra a "Super Willians" de Patrick Head.

A questão de Barrichello e Schumacher era diferente. Schumacher na pratica nunca correu contra um piloto de igual talento. Senna o tempo todo tinha gente tão boa quanto ele correndo contra, ou com um carro igual como na McLaren ou com um carro as vezes melhor como Prost na Ferrari.

Quando ao que disse: mas para nós brasileiros ou o cara é gênio, ou é um m... concordo 100% com você.

Barrichello é um bom piloto, não tem estrela de campeão, não tem aquele algo a mais que precisa para ser um campeão na categoria.

Criaram em cima dele uma expectativa falta, talvez ele tenha sido vitima do Galvão Bueno e do departamento comercial da TV Globo que precisava manter os preços das cotas de patrocinadores da F-1 após a morte de Senna.

Neste aspecto, cuidado Felipe Massa, se você não tiver a cabeça senera para entender o "onus" de ser heroi nacional no Brasil, vai cair na mesma armadilha.

Enviado: Qui Out 26, 2006 11:16 am
por P44
Koslova escreveu:A questão de Barrichello e Schumacher era diferente. Schumacher na pratica nunca correu contra um piloto de igual talento. Senna o tempo todo tinha gente tão boa quanto ele correndo contra, ou com um carro igual como na McLaren ou com um carro as vezes melhor como Prost na Ferrari.


...ou prost na Williams em 1993 :wink:

Para mim Senna na Mclaren/Ford em 1993 teve o seu melhor ano e aí demonstrou o quão fora de série era, ao ser VICE-CAMPEÃO com um carrito que não chegava aos calcanhares do williams-Renault da época

Quem pode esquecer Donnigton (aquela primeira volta :roll: ), Suzuka (mais um bailado á chuva), ou a sua última vitória em Adelaide, no fecho do campeonato, simplesmente fantástico

Assim é que se vê "quem tem unhas para tocar guitarra", com um carro nintidamente inferior...e não com um topo de gama como o Schumacher

Basta ver que após o 1º GP com a Jordan, arrumaram logo um Benetton para o Schumacher

e Senna? Tirando 1988, 1989 e 1990, nunca teve o melhor carro do pelotão

1984: toleman
1985: Lotus
1986: Lotus
1987 : Lotus
(só no seu 5ºano de F1 teve o melhor carro..e PROST como colega) :wink:

Enviado: Qui Out 26, 2006 11:29 am
por JLRC
Ó meus amigos,

Campeão só há um
Schumacher e mais nenhum... :evil:

Mais nada, os outros são meros aprendizes... :oops: e viva a Ferrari, sempre :lol:

Enviado: Qui Out 26, 2006 12:03 pm
por Koslova
JLRC escreveu:Ó meus amigos,

Campeão só há um
Schumacher e mais nenhum... :evil:

Mais nada, os outros são meros aprendizes... :oops: e viva a Ferrari, sempre :lol:



Desculpe a minha indiscrição, qual a sua idade JLRC?


Abraços

Enviado: Qui Out 26, 2006 12:04 pm
por JLRC
Koslova escreveu:
JLRC escreveu:Ó meus amigos,

Campeão só há um
Schumacher e mais nenhum... :evil:

Mais nada, os outros são meros aprendizes... :oops: e viva a Ferrari, sempre :lol:



Desculpe a minha indiscrição, qual a sua idade JLRC?


Abraços


58 anos e 7 meses

Enviado: Qui Out 26, 2006 12:08 pm
por Rui Elias Maltez
Ele ainda é do tempo do Fangio, Koslova. :mrgreen:

Mas qual é a pertinência dessa pergunta?

E já agora, para mim, sempre admirei a atitude do Alain Prost e também do N. Piket.

P.S.

Tenho 42 anos e 11 meses.

Enviado: Qui Out 26, 2006 1:20 pm
por Koslova
Rui Elias Maltez escreveu:Ele ainda é do tempo do Fangio, Koslova. :mrgreen:

Mas qual é a pertinência dessa pergunta?

E já agora, para mim, sempre admirei a atitude do Alain Prost e também do N. Piket.

P.S.

Tenho 42 anos e 11 meses.


Ola Rui, JLRC;

Perguntei a idade do JLRC para saber quantos “corredores” de F-1 ele já viu correndo, realmente foram muitos.

A F-1 é um esporte e quando falamos de esporte, falamos de paixões.

A Ferrari é sem duvida alguma o maior motivo de paixão para todos que gostam de F-1, eu entendo a sua predileção por ela JLRC. Nas corridas que já assisti, a torcida da Ferrari é um capitulo à parte.

As minhas paixões são mais pulverizadas. Admiro outras pessoas.

Colin Chapman e toda a revolução dos desenhos de carros de F-1 nos anos 60. O conceito de down force.

Gordon Murray nos anos de ouro da Brabham com conceitos exóticos como os ventiladores no assoalho do carro.

John Barnard o mago da F-1 dos anos 80 onde a categoria mais evoluiu tecnicamente e onde houve muito mais mudanças de regulamentos. Barnard foi genial até nos anos 90 com a Benetton de 1994 e o desenho “tubarão” a ultima revolução de conceito na F-1, uma década depois os carros evoluem em tecnologia mas não em conceito.

Patrick Head e a Willians de 1992 e 1993 provavelmente os carros de F-1 mais perfeitos da historia.

Eu particularmente admiro mais esta gente do que os próprios, Piquet, Senna Prost Schumacher.

A F-1 é definitivamente um esporte de gênios (como eles) e de apaixonados (como a gente).

Alias poderíamos falar muito mais de Formula-1 do que de defesa, eu adoraria participar destas conversar.
:lol:

Enviado: Qui Out 26, 2006 1:54 pm
por JLRC
Cara Koslova

A minha paixão é realmente a Ferrari, desde muito novo. O primeiro campeonato do mundo que me lembro de seguir foi ganho pelo Phil Hill, já nem sei em que ano, só pesquisando(1961?). Lembro-me de todos os avanços técnicos que mencionou, em especial os da Lotus com o Colin Chapman, as vitórias do Jim Clark e do Mario Andretti, lembro-me dos Vanwall, dos Cooper, dos BRM, dos Maseratti, dos Alfa Romeu, do tal Brabham-Alfa com a ventoinha na traseira, daquele carro com 6 rodas (não me lembro da marca, seria um Matra?) mas a paixão sempre foi a Ferrari. Era tal a paixão que quando fui para a guerra colonial em Moçambique, assinei uma revista chamada Motor e que era a única revista de automobilismo decente da altura. Recebia-a com mais de uma semana de atrazo, lá no fim do mundo mas não fazia mal. Depois de a ler passava de mão em mão por todos os que se interessavam por automobilismo. Lembro-me dos campeonatos ganhos pelo Jim Clark e da sua morte numa corrida de Formula 2, gostei muito do Jack Brabham, lembro-me da morte do Bruce McLaren, de chorar ao ver na TV, em directo, a morte do Lorenzo Bandini no Monaco, da morte do Jochen Rindt, gostava muito do John Surtess, do Jack Stewart, do Jacky Icx, do grande Gil Villeneuve, do Didier Pironi, lembro-me das primeiras vitórias do Fittipaldi e do seu irmão Wilson, do início do Nelson Piquet (o preferido da minha esposa), do acidente do Jacques Lafitte (o preferido da minha avó, talvez porque o meu pai se chamava Lafayette e o nome era parecido), nunca fui fã do Graham Hill nem do seu filho Damen, assim como não sou fã do Villeneuve filho, considero o Alan Prost um bom piloto mas muito calculista para o meu gosto, gostava do Mansell, embora considere o Senna um fora de série nunca fui fã dele, lembro-me do Jean Ragnotti, considero o Niki Lauda outro fora de série e tenho uma grande admiração por ele pois considero que poucos pilotos na actualidade fariam o que ele fez após o terrível acidente em Nüburgring e considero o Shumacher um dos melhores pilotos de sempre, o seu palmarés fala por si. Não concordo quando diz que não teve opositores à altura, certamente que os filandeses e os "pérfidos castelhanos" :lol: não concordarão consigo e nem sempre o Ferrari foi o melhor carro, ele é que fazia a diferença. Mas eu sou suspeito ao falar da Ferrari assim como você é suspeita ao falar de Senna. Aliás ambos parece que não eram a simpatia em pessoa, o Nelsinho tem até uma opinião muito curiosa a respeito do Senna que por respeito a você e a todos os restantes amigos brasileiros e ao próprio Senna não vou repetir. Como pode perceber já vi muitas centenas de corridas e por sinal até já participei nalgumas, não muitas, pois fiz um campeonato de Portugal de Rallyes. Bom a prosa já vai longa e por hoje fico por aqui. Já falei até demais.
Cumprimentos

Enviado: Qui Out 26, 2006 4:25 pm
por Paisano
Dra. Koslova, o JLRC, também conhecido como o mais idoso dos idosos, participou de corridas de biga, juntamente com o Ben-Hur. :roll: 8-]

Enviado: Qui Out 26, 2006 7:01 pm
por pafuncio
Paisano escreveu:Dra. Koslova, o JLRC, também conhecido como o mais idoso dos idosos, participou de corrigas de biga, juntamente com o Ben-Hur. :roll: 8-]


1) :lol: :lol: :lol: :lol:

2) E aí, JLRC, qual foi a época de ouro da F-1?


Salu2, alexandre.




Off topic Um dos meus ídolos de pilotagem foi o Barry Sheene, nas 500 cc. Mesmo na época do porraloquice da F-1, creio que não houve um cara tão, digamos, desencanado quanto ele. Lembro-me de uma foto dele dando "um tapa na pantera" antes de um largada :shock: :shock: :shock: :shock:

Anos 70 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-]

Enviado: Qui Out 26, 2006 8:10 pm
por JLRC
alexandre lemos escreveu:
Paisano escreveu:Dra. Koslova, o JLRC, também conhecido como o mais idoso dos idosos, participou de corrigas de biga, juntamente com o Ben-Hur. :roll: 8-]


1) :lol: :lol: :lol: :lol:

2) E aí, JLRC, qual foi a época de ouro da F-1?


Salu2, alexandre.




Off topic Um dos meus ídolos de pilotagem foi o Barry Sheene, nas 500 cc. Mesmo na época do porraloquice da F-1, creio que não houve um cara tão, digamos, desencanado quanto ele. Lembro-me de uma foto dele dando "um tapa na pantera" antes de um largada :shock: :shock: :shock: :shock:

Anos 70 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-]


Sabe Alexandre, o meu piloto preferido de todos os tempos nunca foi campeão do Mundo. Ele tinha o mítico nº 27 da Ferrari e chamava-se Gilles Villeneuve. Foi uma época louca e ele nunca baixava os braços. Lembro-me de num GP ele ter furado e querer vir para a boxe mudar o pneu e durante o trajecto o resto do pneu saltou ele continuou sobre a jante que também quebrou e ele não parou, veio até à boxe e só saiu do carro quando lhe disseram que o eixo tinha ficado danificado e não era possível colocar lá outra roda. Fiquei devastado quando vi a sua morte nos treinos do GP da Bélgica em Zolder, em 1982. Pouco depois ocorreu o acidente de Didier Pironi seu companheiro na Ferrari. Foi uma altura muito triste.

Série Grandes Duelos - Gilles Villeneuve X Didier Pironi

(continuação)

"Pediram para que diminuíssemos o ritmo, ninguém falou que era proibido ultrapassar", justificou-se Pironi, sem convencer. A cúpula da Ferrari apressou-se para defender seu primeiro piloto, emitindo um comunicado sem precedentes no qual criticava abertamente a conduta de Pironi. Mas a impressão que toda a equipe estava ao lado de Villeneuve não era tão verdade assim; logo, começou a rondar por Maranello a opinião de que o francês não merecia ser crucificado apenas por ter sido competitivo demais.


Os dias que se seguiram vieram cheios de tensão. Em entrevista à revista Motorsport, Gilles chamou Didier de "traidor" e avisou que "daqui para frente será cada um por si!" Pironi fingiu não ligar para aquelas palavras, dando a entender que o canadense era apenas um mal perdedor. Diante de tanta encrenca, a prova seguinte, em Zolder, começou a ganhar ares de revanche.

Visivelmente transtornado, Ville dava tudo nos treinos mas não conseguia bater os tempos de Pironi. Nos últimos minutos da qualificação de sábado, decidiu partir para o tudo ou nada. Pironi estava classificado em sexto e Villeneuve em sétimo.

As voltas eram rápidas, mas não o suficiente para levar o canadense adiante no grid. Seu estilo agressivo estava detonando os pneus rapidamente, o que fez a Ferrari chamá-lo de volta aos boxes. Mesmo assim, Gilles vinha desembestado quando encontrou a March de Jochen Mass lentamente encaminhado-se ao pit; num milésimo de segundo, decidiu ultrapassar o alemão pela direita, justo a direção que este escolheu para abrir-lhe caminho.

Houve contato entre os carros e a Ferrari foi catapultada para os céus, caindo de bico e capotando diversas vezes depois. Os médicos agiram rápido, levando o astro canadense de helicóptero para o hospital mais próximo, mas infelizmente nada pôde ser feito. Antes mesmo de confirmado o óbito, a equipe Ferrari já havia empacotado suas coisas e abandonado o GP.

O choque do público foi grande e imediato. Como aconteceria doze anos depois, quando Ayrton Senna contornaria a Tamburello pela última vez, o melhor piloto da categoria mundo havia morrido nas pistas. As cenas do terrível desastre encheram os noticiários, e o circo F-1 comoveu-se com a morte do baixinho endiabrado. Gente que não nutria a maior das paixões por Villeneuve, como René Arnoux, não tardou a afirmar o tamanho daquela perda para o automobilismo: "após a morte de Gilles, a disputa ficou igual para todos; não há dúvidas de que ele era o melhor".

Na busca por um culpado, a opinião pública desceu o pau sobre Didier Pironi, acusando-o pelo abalo psicológico que teria levado o canadense a ultrapassar os limites. A Ferrari decidiu apoiar o francês naquele momento difícil, declarando-o como novo primeiro piloto da equipe, o que o levou a dar tudo de si nas provas seguintes. O cara passou a ser a maior barbada para o título de pilotos, correndo de forma surpreendente.

Em Zandvort, Didier fez a melhor prova de sua vida, não dando chances para os adversários em nenhum momento da prova. Com o troféu na mão, dedicou aquela importante vitória a Gilles: "essa vai para meu amigo Villeneuve", falou com a boca cheia, mas a imprensa o acusou de fazer jogo de cena.


A seqüência de bons resultados o havia colocado em primeiro lugar no campeonato, com mais de 20 pontos de vantagem sobre o segundo, quando a F-1 chegou à Hockenheim. Naquelas retas infindáveis, o motorzão V-12 da Ferrari o mandou para o topo da tabela de tempos nos treinos classificatórios. No sábado, com o pancadão de chuva que caiu na pista alemã, Didier foi para a pista apenas para testar os pneus biscoito.

Numa volta lançada, em plena floresta negra, viu o spray de um carro mais lento e decidiu ultrapassá-lo, quando foi surpreendido pela visão de uma Renault que fazia a mesma manobra. Lembrando demais o acidente de Gilles, a Ferrari levantou vôo após a batida e se espatifou no chão de forma terrível. Didier foi arremeçado para longe dos destroços, mas graças a Deus os carros que vinham atrás conseguiram desviar. Um deles foi o de Nelson Piquet, que abandonou sua Brabham no acostamento para ir ajudar o francês, mas ficou paralisado após retirar o seu capacete cheio de sangue.

A Renault envolvida na batida era a pilotada por Alain Prost. Então ainda um garoto que já demonstrava o talento que o levaria a quatro títulos mundiais, Alain ficou tão chocado com o acidente que nunca mais conseguiu acelerar tudo em provas sob chuva. "Toda vez que corro em pistas molhadas, olho no espelho retrovisor e vejo a Ferrari de Didier voando", revelou anos depois, justificando sua péssima performance nessas condições.

Pironi sobreviveu ao impacto mas sofreu terríveis lesões nas pernas, levando sua carreira na Fórmula 1 a um prematuro fim. Mesmo não podendo mais competir, ao final do ano ele sagrou-se vice-campeão do mundo, numa temporada em que a Ferrari levou o título de construtores.

O acidente de Gilles e aquele que lhe roubou o título passaram a assombrar o francês. Nos anos que se seguiram, ele passou por inúmeras cirurgias e cessões de fisioterapia, num esforço sem fim para "voltar à F-1 e recuperar o título que deveria ter sido meu em 1982", como anunciou à imprensa. Em 1986, Didier conseguiu alguns testes em equipes da categoria, mas no final não conseguiu um contrato para 1987.

A paixão pela velocidade - e uma vontade louca de provar todo seu talento para o mundo e para si mesmo - levou Pironi ao mundial de Powerboats, divisão de elite da motonáutica. Tristemente, ele perdeu sua vida após sua lancha se chocar a toda velocidade com uma onda.

Didier Pironi deixou sua esposa, Johann, grávida de gêmeos. Quando as crianças nasceram, ela deu-lhes os nomes que o pai havia escolhido: Didier Jr. e... Gilles.

Enviado: Qui Out 26, 2006 8:51 pm
por pafuncio
1) Excepcional, mas excepcional texto !!! Tocante a escolha do pequeno Pironi ser "Gilles", de resto um nome que sempre admirei.

Lembro-me da corrida em que o Gilles e o Pironi fizeram o maior dogfight da F 1 - para mim, a melhor ultrapassagem foi a do Piquet sobre o Senna, por fora da tangência, em um cotovelo do GP da Hungria (1.987 ?)

Lembro-me também que 1.982 foi o ano mais decepcionante da Fórmula 1, se não me engano também com a morte do Riccardo Paletti (para minha geração, também o ano "horribilis" do Futebol; lembram-se da Copa da Espanha ?).

O Keke, se não me engano, só ganhou uma ou duas corridas, em 1.982. E a Itália provocou um retrocesso de 16 anos no futebol, em uma época que a própria Alemanha, pós Beckenbauer, jogava para a frente. As seqüelas mostrar-se-iam particularmente amargas nas Copas de 90 e 94. [024] [024] [024]

Ah, para quem nasceu em 1.970 (como eu) e adjacências, ouso dizer que o carro mítico tenha sido uma certa Lotus preta e dourada, que chamávamos de John Player Special. Tive uns trocentos matchboxes dela ...

Salu2, alexandre.


PS Off topic

Se alguém conseguir achar a foto de um certo Barry Sheene dando um tapa na peteca em cima de uma Suzuki, antes da largada de um GP de motocicilismo, recomendo ...

É irresponsável e idiota, mas extremamente cômica. Sei lá , reflexos de uma época de sexo, drogas e rock´n roll

Enviado: Sex Out 27, 2006 8:29 am
por P44
JLRC escreveu:Ó meus amigos,

Campeão só há um
Schumacher e mais nenhum... :evil:

Mais nada, os outros são meros aprendizes... :oops: e viva a Ferrari, sempre :lol:


:shock: :shock: :shock: [087]

pronto, agora ´ta aqui a prova provada da INSANIDADE DEMENCIAL do VCR :mrgreen:

Vou telefonar para o 112, e pelo sim pelo não, melhor levar a espingarda com os dardos anestesiantes :twisted: :twisted: :evil:

Enviado: Sex Out 27, 2006 8:37 am
por P44
o Nelsinho tem até uma opinião muito curiosa a respeito do Senna que por respeito a você e a todos os restantes amigos brasileiros e ao próprio Senna não vou repetir.


ai o "nelsinho"...ai o "nelsinho".... :roll:

NELSINHO O CARvALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :evil: :evil:

Esse (outro tinhoso) teve sempre mais foi INVEJA...pfffff tristes!!!!

Fosgasss tanto mau gosto junto...nunca tinha visto!!!!

Esse tb só conseguia ganhar porque era (e continua a ser) uma VIBORA, fartou-se de lixar o Mansell (outro dos meus favoritos 8-] ) quando andavam ambos na Williams

:evil: Viboras...ele e o Schwein estavam bem um pra o outro ehehehe :twisted:

considero o Shumacher um dos melhores pilotos de sempre, o seu palmarés fala por si. Não concordo quando diz que não teve opositores à altura, certamente que os filandeses e os "pérfidos castelhanos" não concordarão consigo e nem sempre o Ferrari foi o melhor carro, ele é que fazia a diferença.


pois... o "palmarés"....queria era tê-lo visto nos tempos de Senna, Mansell, Prost...palmarés de treta

e quando a Ferrari não era o melhor carro, recorriam ás ilegalidades, ou não fossem italianos e mafiosos, o FC porto da F1 :twisted: :twisted:

Affff:::::::::::: :roll:

Enviado: Sex Out 27, 2006 9:23 am
por Rui Elias Maltez
Como pode perceber já vi muitas centenas de corridas e por sinal até já participei nalgumas, não muitas, pois fiz um campeonato de Portugal de Rallyes


Olhem, muito sinceramente e sem desprimor para os contributos que a F-1 tem dado par o automobilismo mundial através da pesquisa e evolução de componentes que ali são experimentados e que mais ano, menos ano, passam para o comércio, acho os Rallies e as Bajas muito mais interessantes e mais próximas da realidade.

Começa-se um percuso num ponto e acaba-se noutro, em rallies ou provas e resistência como os raides (o Dackar, por exemplo).

Acho bem mais interessante isso, já que acho fastidioso ver os carros F-1 andarem durante 2 horas a fazerem cerca de 300 km sem sairem do mesmo local, num autódromo.

Bem sei que eles não term capacidade para "provar" uma estrada comum, mas por isso mesmo, acho esse dseporto meio artificial para um carro.

No entanto, mantenho, que para mim, admirei muito o Nelson Piquet, o Prost, mais atrás o Gilles Villeneuve e o Lauda, que soube reconstruir a sua vida depois daquele acidente que quase o matou.