Fórum Defesa Brasil

Piffer escreveu:Por falar nos nossos vizinhos do norte, em todo lugar que eu li, dizem que os Mi-35 deles tem os sistemas mais modernos de navegação, com MFDs, GPS, e blá, blá, blá...

Mas vejam a foto:

(a foto é do FAV-Club)

O cidadão está com um GPS portátil (Garmin Pilot III) que saiu de linha há 4 anos.

Os sistemas do Mi-35 venezuelano não existem, não funcionam ou o piloto não sabe usar?

E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.

Abraços,

Sem falar naquele ventilador, não tem ar-condicionado não???

Alitson escreveu:

Piffer escreveu:Por falar nos nossos vizinhos do norte, em todo lugar que eu li, dizem que os Mi-35 deles tem os sistemas mais modernos de navegação, com MFDs, GPS, e blá, blá, blá...

Mas vejam a foto:

(a foto é do FAV-Club)

O cidadão está com um GPS portátil (Garmin Pilot III) que saiu de linha há 4 anos.

Os sistemas do Mi-35 venezuelano não existem, não funcionam ou o piloto não sabe usar?

E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.

Abraços,

Sem falar naquele ventilador, não tem ar-condicionado não???

Se o Chavez falar que o ar-condicionado é invenção do "imperialismo norte-americano", não deve ter não...

Abraços

Esse ventiladorzinho é típico dos helis russos.

Mas o resto é sério. Dá a impressão que esses Mi-35 não têm todas as coisas que dizem que ele tem.

E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.

Não será porque está-se procurando sistemas iguais aos ocidentais e os deles são orientais, e por isso podem ser totalmente diferentes? Acho extremamente duvidosos que eles comprassem uma arma destas sem mísseis. MAs, pode ser, tudo é possível mesmo.

Piffer.

Será que poderiamos armas nossos bravos esquilos com versões do misseil MSS-1.2(Mectron)? desde que adotados pelo EB, é claro, apesar de ser uma arma de infante, poderia sofrer algumas adaptações para operar do Esquilo. Seria possível?

abraços

Gerson

Piffer escreveu:Esse ventiladorzinho é típico dos helis russos.

Mas o resto é sério. Dá a impressão que esses Mi-35 não têm todas as coisas que dizem que ele tem.

Eles nunca se preocuparam com o conforto da tripulação, este conceito vem mudando desde a guerra da Chechênia.

Carlos Mathias escreveu:

E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.

Não será porque está-se procurando sistemas iguais aos ocidentais e os deles são orientais, e por isso podem ser totalmente diferentes? Acho extremamente duvidosos que eles comprassem uma arma destas sem mísseis. MAs, pode ser, tudo é possível mesmo.

Onde será que o foi colocado o NVG?

Alguém?
Alguém?
Alguém?

Carlos Mathias escreveu:Não será porque está-se procurando sistemas iguais aos ocidentais e os deles são orientais, e por isso podem ser totalmente diferentes? Acho extremamente duvidosos que eles comprassem uma arma destas sem mísseis. MAs, pode ser, tudo é possível mesmo.

Não é isso não. Mas poderia ser. O NVG tem que tem algum lugar para ser encaixado e esse não tem.

Sendo mais específico, mas não me falarem que eu que não gosto dos russos... Esse capacete é um ZSh-7, do modelo mais simples. O modelo mais comum nas aeronaves modernas é o ZSh-7AP, que tem um suporte para o NVG (originalmente ele foi desenvolvido para o MiG-29 e Su-27 para suportar o designador de alvos, mas colocaram um fone e agora é usado nos helis também). Externamente, a diferença é o suporte pro NVG, mas ele tem as outras diferenças internas (cablagens, trilhos diferentes para as viseiras, plugue para ligar nas pilhas ou na alimentação da aeronave, etc).

Este é o capacete venezuelano (ZSh-7):


Este é o que suporta o NVG (ZSh-7AP):


Abraços,

Olha onde você pegou estas fotos. No mesmo heli o tripulante de trás está usando o tal capacete "mudernoso".





Tem jeito não, os caras tão bombando.

Hehehe...

Aquele que eu mostrei devia estar na esquerda do Comandante da Esquadrilha...

Luís Henrique escreveu:Não concordo Talharim. As forças devem trabalhar em conjunto não existe Força Superioridade Aérea, nós temos a Força Aérea que deve apoiar o EB não só em superioridade aérea, mas com aviões R-99A, R-99B, aviões de transporte de tropas, superioridade aérea, e obviamente destruir colunas de blindados, destruir helicópteros e apoiar o EB em suas missões.

E você acha mesmo que a FAB iria se preocupar com uma coluna de blindados se não consegue defender nem as suas bases, e Forças trabalhando em conjunto???? Você acha mesmo que funcionaria mesmo com as divergências que existem entres os militares, que pregam tal união mas que na verdade não funciona na prática.

midnight escreveu:E você acha mesmo que a FAB iria se preocupar com uma coluna de blindados se não consegue defender nem as suas bases, e Forças trabalhando em conjunto???? Você acha mesmo que funcionaria mesmo com as divergências que existem entres os militares, que pregam tal união mas que na verdade não funciona na prática.

Acho, não... Eu tenho certeza.

Aeronave de ataque não faz defesa aérea. Aeronave de transporte não faz interceptação. Se vão conseguir, é outra história, mas cada unidade vai fazer o seu trabalho e não se preocupar com os dos outros.

Abraços,

GERSON VICTORIO escreveu:Piffer.

Será que poderiamos armas nossos bravos esquilos com versões do misseil MSS-1.2(Mectron)? desde que adotados pelo EB, é claro, apesar de ser uma arma de infante, poderia sofrer algumas adaptações para operar do Esquilo. Seria possível?

abraços

Gerson

Como a pergunta passou batido estou reeditando-a novamente.

Vendo a foto abaixo dá pra perceber que o esquilo pode ser armado com missil de ataque sim.
Às vezes fica difícil de entender o EB, tudo bem o Esquilo não é o melhor helicóptero pra função de ataque mais é o único que temos dedicado a isso, ou a designação do batalhão não seria de ataque. Por que não utilizar o MSS-1.2? seria melhor de tudo que o EB tem para armar o Esquilo.


Veja o tamanho do míssil..nem é tão grande!!

Amigo, nem dá idéia não. Mais gambiarra eu não aguento.

Eu também já me perguntei bastante do porquê de o EB não adotar algum míssil anti-carro em seus Fennec/Esquilo, e acabei me conformando com a idéia de que, além de o dinheiro ser curto, a possibilidade de enfrentamento de forças blindadas ser muito remota.

O Piffer vai explicar melhor, mas me parece que os Esquilo/Fennec estão voltados principalmente ao reconhecimento e ataque a tropas/estruturas, veículos de transporte no solo. Para isso são dotados ou de metralhadoras .50 ou pods de foguetes não guiados.

No entanto, seguindo esse raciocínio, não entendo porque o EB não optou por equipar esses helis com algum pod com canhão de 20mm. Sou leigo no assunto, mas esse tipo de arma nem é tão pesada assim, e provavelmente tem um efeito devastador sobre objetivos no solo, especialmente veículos.

Acho até a adoção de um canhão de 20mm mais lógica que a adoção de um míssil anti-carro nos Esquilo/Fennec, pelas possibilidades de emprego do mesmo.