EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Idem. Talvez uma terceira vez ajude ainda mais ...
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Hehehe, bem cada país com seus problemas, mais não creio que foi tanto assim por causa do Chaves, pode haver influência, mas tanto o Bispo quanto o Índio só sabem bater na mesma tecla, mais quando essa tecla ficar gasta? o que irão fazer, que rumo tomarão, pois a pressão em cima deles só tendem a aumentar. Mas relacionado à Venezuela o lucro é nítido, referentes a balança comercial, se o Chaves quer tanto assim prejudicar o Brasil por que não o faz com a Venezuela? só por que quer o apoio do Brasil? Sei não.
A verdade é uma, ganhamos num lado, perdemos no outro, e o nosso governo continua o mesmo, pena que nós não sabemos o que passa na cabecinha oca deles, para saber quais são os reais planejamentos do governo (se é que possuem algum).
Mais no final eu concordo com o Túlio, hehehe.
A verdade é uma, ganhamos num lado, perdemos no outro, e o nosso governo continua o mesmo, pena que nós não sabemos o que passa na cabecinha oca deles, para saber quais são os reais planejamentos do governo (se é que possuem algum).
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“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Desdobramentos: parte III...
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Quarta-feira, 26 de agosto de 2009, 21:58 | Online
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Partido colombiano inicia campanha contra Chávez e Correa
REUTERS
BOGOTÁ - Um partido político colombiano, da base governista, iniciou nesta quarta-feira uma campanha publicitária contra os presidentes da Venezuela e do Equador, convidando-os, por meio de outdoors e panfletos, a serem mais solidários com seu vizinho no combate à guerrilha.
Os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, de Equador, têm sido publicamente críticos ao colega colombiano, Alvaro Uribe, por conta das operações e planos conduzidas por Bogotá na luta contra a guerrilha. Caracas e Quito veem muitas dessas ações como ameaça a sua própria segurança.
"Que Chávez e Correa abram os olhos ante a insolidariedade que têm tido na luta da Colômbia contra as Farc", disse à Reuters senador do Partido de la U (Partido Social da Unidade Nacional) Armando Benedetti, que apoia o governo de Uribe.
Benedetti acrescentou que ordenou a instalação dos outdoors. Chávez e Correa aparecem nas peças publicitárias com os olhos fechados, sob a legenda "ei! abra os olhos".
Seis grandes outdoors foram instalados nesta quarta em pontos estratégicos de avenidas movimentadas de Bogotá. Outros quatro serão instalados nos próximos dias.
"Não entendem o sofrimento que a Colômbia suporta por culpa das Farc: assassinatos, massacres, sequestros, órfãos, viúvas. Queremos gerar apoio ao governo Uribe", acrescentou Benedetti.
Chávez e Correa têm sido acusado por Bogotá de manter supostos vínculos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo guerrilheiro considerado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Os dois presidentes negam vínculo ou apoio à guerrilha e se dizem interessados apenas na paz do país vizinho e em uma negociação que ponha fim ao conflito interno que já dura mais de 45 anos.
A campanha publicitária, que também distribuirá milhares de panfletos, foi lançada em meio a uma nova crise entre Colômbia e Venezuela deflagrada pela decisão do governo Uribe de firmar um acordo militar com os Estados Unidos para combater o narcotráfico e o terrorismo, que prevê o uso de até sete bases militares colombianas por tropas norte-americanas.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5202,0.htm
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Quarta-feira, 26 de agosto de 2009, 21:58 | Online
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Partido colombiano inicia campanha contra Chávez e Correa
REUTERS
BOGOTÁ - Um partido político colombiano, da base governista, iniciou nesta quarta-feira uma campanha publicitária contra os presidentes da Venezuela e do Equador, convidando-os, por meio de outdoors e panfletos, a serem mais solidários com seu vizinho no combate à guerrilha.
Os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, de Equador, têm sido publicamente críticos ao colega colombiano, Alvaro Uribe, por conta das operações e planos conduzidas por Bogotá na luta contra a guerrilha. Caracas e Quito veem muitas dessas ações como ameaça a sua própria segurança.
"Que Chávez e Correa abram os olhos ante a insolidariedade que têm tido na luta da Colômbia contra as Farc", disse à Reuters senador do Partido de la U (Partido Social da Unidade Nacional) Armando Benedetti, que apoia o governo de Uribe.
Benedetti acrescentou que ordenou a instalação dos outdoors. Chávez e Correa aparecem nas peças publicitárias com os olhos fechados, sob a legenda "ei! abra os olhos".
Seis grandes outdoors foram instalados nesta quarta em pontos estratégicos de avenidas movimentadas de Bogotá. Outros quatro serão instalados nos próximos dias.
"Não entendem o sofrimento que a Colômbia suporta por culpa das Farc: assassinatos, massacres, sequestros, órfãos, viúvas. Queremos gerar apoio ao governo Uribe", acrescentou Benedetti.
Chávez e Correa têm sido acusado por Bogotá de manter supostos vínculos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo guerrilheiro considerado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Os dois presidentes negam vínculo ou apoio à guerrilha e se dizem interessados apenas na paz do país vizinho e em uma negociação que ponha fim ao conflito interno que já dura mais de 45 anos.
A campanha publicitária, que também distribuirá milhares de panfletos, foi lançada em meio a uma nova crise entre Colômbia e Venezuela deflagrada pela decisão do governo Uribe de firmar um acordo militar com os Estados Unidos para combater o narcotráfico e o terrorismo, que prevê o uso de até sete bases militares colombianas por tropas norte-americanas.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5202,0.htm
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
novas do Zelaya...ups, não...do Chavez...ups, não...do SANTO URIBE!!!!!!!!
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5194,0.htmOposição ataca Uribe e atrasa nova votação
BOGOTÁ - A Câmara dos Representantes da Colômbia passou parte da noite de hoje reunida em sessão permanente para votar a convocatória de um referendo que permitiria ao presidente Alvaro Uribe reeleger-se pela segunda vez em 2010. O debate - que teve início ontem e não saiu do impasse depois de mais de oito horas de sessão - persistia nesta quarta-feira em meio a diversas acusações de compra de votos.
O congressista Jorge Enrique Rozo, um dissidente da coalizão governista, denunciou ao plenário da Câmara que, há duas semanas, uma funcionária do governo lhe perguntou o que ele gostaria de receber do governo em troca do seu apoio ao projeto. A acusação de Enrique Rozo soma-se a uma série de denúncias apresentadas pelo Partido Liberal (PL), de centro, e o Polo Democrático, de esquerda, que dizem que Uribe tenta comprar o apoio dos parlamentares com propinas e liberação de recursos para emendas parlamentares.
Na sessão de ontem, governistas calculavam ter pelo menos 85 votos favoráveis, mas o cenário ficou incerto depois que 92 dos 165 deputados declararam-se impedidos de votar. O grupo alega "conflito de interesses" por participar de uma disputa sobre a legalidade do projeto num processo que ainda está sendo analisado pela Corte Suprema de Justiça.
Uribe, de 57 anos, é um advogado de direita que venceu as eleições presidenciais colombianas em 2002. Depois de chegar ao poder, ele mudou a Constituição em 2006 para conseguir o direito a uma primeira reeleição. O presidente colombiano está há sete anos no poder. Se o direito a uma segunda reeleição for aprovado e ele vencer a votação, poderá ficar na presidência por 12 anos. O único presidente latino-americano com mais de dez anos no poder é o venezuelano Hugo Chávez. Mas, na Venezuela, o direito à reeleição é ilimitado.
O projeto foi aprovado no Senado colombiano na semana passada. Se passar na votação da Câmara, seguirá para análise da Corte Constitucional - algo que pode demorar três meses.
Embora nunca tenha dito textualmente que pretende candidatar-se uma terceira vez em 2010, o presidente colombiano nunca desencorajou seus aliados de propor o projeto.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Quinta-feira, 27 de agosto de 2009, 16:29
Colômbia pedirá respeito à soberania em cúpula da Unasul
Bogotá quer aproveitar encontro sobre bases dos EUA para discutir acordos militares de outros países
BOGOTÁ - O governo colombiano disse nesta quinta-feira, 27, que pedirá respeito à sua soberania na cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que, segundo disse, será uma "feliz ocasião" para falar de temas como a cooperação internacional, a corrida armamentista e a tolerância ao narcotráfico e ao crime internacional. "A Colômbia mantém um absoluto respeito pela soberania de outros países e exige o mesmo", disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva, na Base Naval ARC Bolívar, na cidade de Cartagena (norte).
O ministro visitou a base com um grupo de congressistas, aos quais explicou o acordo que permitirá ao Exército americano usar instalações militares colombianas. Segundo o governo colombiano, o pacto, que gerou polêmica em países como Venezuela, Equador e Bolívia, só deve ser temido por terroristas e narcotraficantes.
Na véspera, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, que na terça havia se reunido com Silva em Bogotá, afirmou que o governo colombiano está disposto a dar garantias de que o acordo não afetará países terceiros.
O pacto entre Colômbia e EUA é um dos assuntos que os participantes da Unasul debaterão nesta sexta em Bariloche (sul da Argentina). O presidente colombiano, Álvaro Uribe, participa do encontro para explicar o acordo. O chefe de Estado, porém, também quer que sejam discutidos na reunião outros pactos similares assinados na América Latina, assim como a corrida armamentista de alguns países vizinhos.
O acordo entre Bogotá e Washington, que permite a soldados e assessores americanos terem acesso a sete bases militares em solo colombiano para operações contra o tráfico de drogas e o terrorismo, concluiu sua fase de negociação em 14 de agosto e está à espera da assinatura final dos dois governos. Uribe confirmou a presença na cúpula, mas a condicionou a que também sejam discutidos outros acordos de cooperação militar que alguns países têm com nações de fora da região.
O governo de Álvaro Uribe deixou claro que o acordo não implica a instalação de bases americanas na Colômbia, mas o uso de instalações sob comando colombiano pelas forças dos EUA. Venezuela e Equador, assim como a Bolívia, rejeitam o acordo entre Colômbia e EUA. Outros países da região, como o Brasil, manifestaram sua preocupação, mas enfatizaram o respeito à soberania colombiana.
Ameaça ao bloco
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou que "o império americano iniciou uma contraofensiva" perante "os avanços progressistas e democráticos" no continente em mensagem para seus colegas da Unasul. Em artigo no jornal argentino Página/12,ele se mostrou "profundamente preocupado pela tensão com a Colômbia frente à instalação de pelo menos sete bases militares" americanas no país.
O texto, que leva como título "Carta aos presidentes da Unasul", foi publicado um dia antes da cúpula. "O império americano iniciou um contraofensiva anti-histórica e retrógrada com o propósito de reverter a união, a soberania e a democracia em nosso continente e impor a restauração da dominação imperial em todos os âmbitos da vida de nossas sociedades", advertiu Chávez.
"Do meu governo estamos real e profundamente preocupados pela situação de tensão com a irmã república da Colômbia frente à instalação de, pelo menos, sete bases militares nesse querido e irmão território sul-americano", acrescentou. Considerou que "este fato é parte de um plano político e militar orquestrado para acabar com o projeto da Unasul, além de ser a maior ameaça neste momento histórico para as infinitas riquezas" que jazem no continente.
"Seria um erro grave pensar que a ameaça é só para a Venezuela; vai dirigida a todos os países do sul do continente, sentença o companheiro Fidel (Castro) em suas reflexões", assinalou Chávez em alusão ao líder cubano. "O povo da Colômbia tem direito à paz" e "não pode querer uma elite servil, cujo negócio é a guerra no irmão país, expandir e impor seu conflito armado com a pretensão de estigmatizar e desestabilizar os movimentos progressistas e revolucionários que de maneira legítima, democrática e pacífica avançamos com os sonhos e bandeiras dos libertadores", sustentou.
"Chegou a hora da América do Sul, a hora de Unasul, confiamos na capacidade política de nossa nascente união para enfrentar na atualidade esta ameaça, que compromete o porvir de nossas repúblicas, o porvir de nossos povos e o porvir de toda a humanidade", sentenciou o presidente da Venezuela.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5659,0.htm
Colômbia pedirá respeito à soberania em cúpula da Unasul
Bogotá quer aproveitar encontro sobre bases dos EUA para discutir acordos militares de outros países
BOGOTÁ - O governo colombiano disse nesta quinta-feira, 27, que pedirá respeito à sua soberania na cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que, segundo disse, será uma "feliz ocasião" para falar de temas como a cooperação internacional, a corrida armamentista e a tolerância ao narcotráfico e ao crime internacional. "A Colômbia mantém um absoluto respeito pela soberania de outros países e exige o mesmo", disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva, na Base Naval ARC Bolívar, na cidade de Cartagena (norte).
O ministro visitou a base com um grupo de congressistas, aos quais explicou o acordo que permitirá ao Exército americano usar instalações militares colombianas. Segundo o governo colombiano, o pacto, que gerou polêmica em países como Venezuela, Equador e Bolívia, só deve ser temido por terroristas e narcotraficantes.
Na véspera, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, que na terça havia se reunido com Silva em Bogotá, afirmou que o governo colombiano está disposto a dar garantias de que o acordo não afetará países terceiros.
O pacto entre Colômbia e EUA é um dos assuntos que os participantes da Unasul debaterão nesta sexta em Bariloche (sul da Argentina). O presidente colombiano, Álvaro Uribe, participa do encontro para explicar o acordo. O chefe de Estado, porém, também quer que sejam discutidos na reunião outros pactos similares assinados na América Latina, assim como a corrida armamentista de alguns países vizinhos.
O acordo entre Bogotá e Washington, que permite a soldados e assessores americanos terem acesso a sete bases militares em solo colombiano para operações contra o tráfico de drogas e o terrorismo, concluiu sua fase de negociação em 14 de agosto e está à espera da assinatura final dos dois governos. Uribe confirmou a presença na cúpula, mas a condicionou a que também sejam discutidos outros acordos de cooperação militar que alguns países têm com nações de fora da região.
O governo de Álvaro Uribe deixou claro que o acordo não implica a instalação de bases americanas na Colômbia, mas o uso de instalações sob comando colombiano pelas forças dos EUA. Venezuela e Equador, assim como a Bolívia, rejeitam o acordo entre Colômbia e EUA. Outros países da região, como o Brasil, manifestaram sua preocupação, mas enfatizaram o respeito à soberania colombiana.
Ameaça ao bloco
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou que "o império americano iniciou uma contraofensiva" perante "os avanços progressistas e democráticos" no continente em mensagem para seus colegas da Unasul. Em artigo no jornal argentino Página/12,ele se mostrou "profundamente preocupado pela tensão com a Colômbia frente à instalação de pelo menos sete bases militares" americanas no país.
O texto, que leva como título "Carta aos presidentes da Unasul", foi publicado um dia antes da cúpula. "O império americano iniciou um contraofensiva anti-histórica e retrógrada com o propósito de reverter a união, a soberania e a democracia em nosso continente e impor a restauração da dominação imperial em todos os âmbitos da vida de nossas sociedades", advertiu Chávez.
"Do meu governo estamos real e profundamente preocupados pela situação de tensão com a irmã república da Colômbia frente à instalação de, pelo menos, sete bases militares nesse querido e irmão território sul-americano", acrescentou. Considerou que "este fato é parte de um plano político e militar orquestrado para acabar com o projeto da Unasul, além de ser a maior ameaça neste momento histórico para as infinitas riquezas" que jazem no continente.
"Seria um erro grave pensar que a ameaça é só para a Venezuela; vai dirigida a todos os países do sul do continente, sentença o companheiro Fidel (Castro) em suas reflexões", assinalou Chávez em alusão ao líder cubano. "O povo da Colômbia tem direito à paz" e "não pode querer uma elite servil, cujo negócio é a guerra no irmão país, expandir e impor seu conflito armado com a pretensão de estigmatizar e desestabilizar os movimentos progressistas e revolucionários que de maneira legítima, democrática e pacífica avançamos com os sonhos e bandeiras dos libertadores", sustentou.
"Chegou a hora da América do Sul, a hora de Unasul, confiamos na capacidade política de nossa nascente união para enfrentar na atualidade esta ameaça, que compromete o porvir de nossas repúblicas, o porvir de nossos povos e o porvir de toda a humanidade", sentenciou o presidente da Venezuela.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5659,0.htm
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
BOLIVARIANO PROGRESSISTA.
Demóstenes Torres - 27.8.2009 - Blog do Noblat.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, é certamente o maior contraponto ao chavismo em toda Cordilheira dos Andes. Seu principal papel é conter os arroubos de pretensão geopolítica da Venezuela.
Apesar de bons parceiros comerciais – são mais de US$ 7 bilhões de transações bilaterais por ano – os dois países divergem no fundamental.
Enquanto a Colômbia há dez anos empreende campanha militar decisiva contra as Farc para por fim à guerra civil, o regime de Caracas alimenta a narcoguerrilha, inclusive com suporte militar.
Quando a Força Aérea da Colômbia bombardeou as bases das Farc no Equador, Chávez foi o primeiro a espernear, fechou a embaixada em Bogotá, ameaçou romper relações comerciais etc.
Recentemente, foi a mesma cantilena sobre a operação militar dos Estados Unidos em território colombiano. Uribe e Chávez não se bicam, certo? Mais ou menos. Na semana passada, o presidente da Colômbia deu as costas para a grandeza de estadista para abraçar os princípios bolivarianos.
Álvaro Uribe, em procedimento semelhante ao rolo compressor do Executivo brasileiro, fez o Senado da Colômbia aprovar um referendo, sempre ele, para abrir caminho ao terceiro mandato.
A mesma manobra Uribe executou em 2006 para conseguir se reeleger. O Brasil quase cometeu o mesmo desatino. O estratagema não funcionou porque o presidente Lula percebeu a imensa impopularidade da medida. Ao preferir não correr o risco, assumiu o papel de garantidor da Constituição e da democracia. Ficou ótimo na foto.
Já o presidente da Colômbia preferiu abrir mais uma vaga no elenco dos três patetas bolivarianos. Ao se fazer parecido com Chávez, Correa e Morales, o colombiano só confirma o descrédito político da América do Sul.
Não há como levar a sério países que mantêm o comportamento próprio de republiqueta ao manipular a Constituição para satisfazer caprichos eleitorais de presidentes com pretensões monárquicas de exercício do poder.
Democracia pressupõe segurança jurídica, instituto que fica bastante prejudicado quando se segue a doutrina bolivariana de usurpar dos estatutos jurídicos para dar azo ao populismo.
A Colômbia de Uribe melhorou muito. Tinha um indicador de pobreza de 53,7% em 2002 e fechou o ano passado com uma taxa de 46%. As vitórias contra a narcoguerrilha e os cartéis da cocaína ajudaram a fazer a popularidade do presidente.
Nada que justifique o golpe de terceiro mandato, ainda mais com as denúncias de mala preta correndo para adquirir a vontade de parlamentares.
Nesta semana, a representação diplomática da Colômbia na Organização dos Estados Americanos (OEA) prometeu ingressar no Conselho Permanente da instituição com representação contra o governo de Chávez, a quem acusa de intervenção política no País.
Tudo porque o Chapolin Colorado encomendou à sua ministra da comunicação um plano de marketing para levar a doutrina bolivariana ao conhecimento do povo da Colômbia.
Não é preciso o esforço externo da Venezuela. Uribe se encarregou ele próprio de importar o ideal de Chávez ao manipular o Congresso em busca de um terceiro mandato.
É o que podemos chamar de bolivariano neoliberal.
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Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO)
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(Evidente que, o senador não deve ter esquecido que foi o seu partido, com a identidade de PFL, que ajudou FHC a fazer, basicamente, a mesma coisa no Brasil.)
Demóstenes Torres - 27.8.2009 - Blog do Noblat.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, é certamente o maior contraponto ao chavismo em toda Cordilheira dos Andes. Seu principal papel é conter os arroubos de pretensão geopolítica da Venezuela.
Apesar de bons parceiros comerciais – são mais de US$ 7 bilhões de transações bilaterais por ano – os dois países divergem no fundamental.
Enquanto a Colômbia há dez anos empreende campanha militar decisiva contra as Farc para por fim à guerra civil, o regime de Caracas alimenta a narcoguerrilha, inclusive com suporte militar.
Quando a Força Aérea da Colômbia bombardeou as bases das Farc no Equador, Chávez foi o primeiro a espernear, fechou a embaixada em Bogotá, ameaçou romper relações comerciais etc.
Recentemente, foi a mesma cantilena sobre a operação militar dos Estados Unidos em território colombiano. Uribe e Chávez não se bicam, certo? Mais ou menos. Na semana passada, o presidente da Colômbia deu as costas para a grandeza de estadista para abraçar os princípios bolivarianos.
Álvaro Uribe, em procedimento semelhante ao rolo compressor do Executivo brasileiro, fez o Senado da Colômbia aprovar um referendo, sempre ele, para abrir caminho ao terceiro mandato.
A mesma manobra Uribe executou em 2006 para conseguir se reeleger. O Brasil quase cometeu o mesmo desatino. O estratagema não funcionou porque o presidente Lula percebeu a imensa impopularidade da medida. Ao preferir não correr o risco, assumiu o papel de garantidor da Constituição e da democracia. Ficou ótimo na foto.
Já o presidente da Colômbia preferiu abrir mais uma vaga no elenco dos três patetas bolivarianos. Ao se fazer parecido com Chávez, Correa e Morales, o colombiano só confirma o descrédito político da América do Sul.
Não há como levar a sério países que mantêm o comportamento próprio de republiqueta ao manipular a Constituição para satisfazer caprichos eleitorais de presidentes com pretensões monárquicas de exercício do poder.
Democracia pressupõe segurança jurídica, instituto que fica bastante prejudicado quando se segue a doutrina bolivariana de usurpar dos estatutos jurídicos para dar azo ao populismo.
A Colômbia de Uribe melhorou muito. Tinha um indicador de pobreza de 53,7% em 2002 e fechou o ano passado com uma taxa de 46%. As vitórias contra a narcoguerrilha e os cartéis da cocaína ajudaram a fazer a popularidade do presidente.
Nada que justifique o golpe de terceiro mandato, ainda mais com as denúncias de mala preta correndo para adquirir a vontade de parlamentares.
Nesta semana, a representação diplomática da Colômbia na Organização dos Estados Americanos (OEA) prometeu ingressar no Conselho Permanente da instituição com representação contra o governo de Chávez, a quem acusa de intervenção política no País.
Tudo porque o Chapolin Colorado encomendou à sua ministra da comunicação um plano de marketing para levar a doutrina bolivariana ao conhecimento do povo da Colômbia.
Não é preciso o esforço externo da Venezuela. Uribe se encarregou ele próprio de importar o ideal de Chávez ao manipular o Congresso em busca de um terceiro mandato.
É o que podemos chamar de bolivariano neoliberal.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Cheguei agora aqui neste blog, vou ler um pouco e depois .......
Chavez chavez nesta hora na TV ... Uribe Uribe chegou para ver!
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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São Paulo
Fidel Castro: EUA buscam liquidar Chávez e controlar a América Latina
19:36 | 27 de Agosto de 2009
HAVANA, Cuba (AFP) - O líder cubano, Fidel Castro, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos buscam "liquidar" o governo venezuelano de Hugo Chávez e manter a América Latina sob seu alcance "em questão de horas" através do acordo que autoriza os americanos a usar bases militares na Colômbia.
"O único propósito dos Estados Unidos com essas bases é pôr a América Latina ao alcance de suas tropas em questão de horas", afirmou Castro em artigo publicado no site governista Cubadebate.cu.
O ex-presidente, de 83 anos, destacou que o "objetivo mais imediato" do plano é "liquidar o processo revolucionário" de Chávez e "assegurar o controle do petróleo e de outros recursos naturais da Venezuela".
Castro, que passou o comando da nação a seu irmão Raúl há três anos devido a uma doença, disse que não dirige sua coluna aos governos mas aos povos da América Latina, na véspera da cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que abordará o tema espinhoso na cidade argentina de Bariloche.
"A entrega de território para o estabelecimento de sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia ameaça diretamente a soberania e a integridade dos demais povos do Sul e da América Central com as que nossos próceres sonharam criar a grande pátria latino-americana", destacou.
fonte : http://veja.abril.uol.com.br/agencias/a ... 9691.shtml
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Fidel Castro: EUA buscam liquidar Chávez e controlar a América Latina
19:36 | 27 de Agosto de 2009
HAVANA, Cuba (AFP) - O líder cubano, Fidel Castro, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos buscam "liquidar" o governo venezuelano de Hugo Chávez e manter a América Latina sob seu alcance "em questão de horas" através do acordo que autoriza os americanos a usar bases militares na Colômbia.
"O único propósito dos Estados Unidos com essas bases é pôr a América Latina ao alcance de suas tropas em questão de horas", afirmou Castro em artigo publicado no site governista Cubadebate.cu.
O ex-presidente, de 83 anos, destacou que o "objetivo mais imediato" do plano é "liquidar o processo revolucionário" de Chávez e "assegurar o controle do petróleo e de outros recursos naturais da Venezuela".
Castro, que passou o comando da nação a seu irmão Raúl há três anos devido a uma doença, disse que não dirige sua coluna aos governos mas aos povos da América Latina, na véspera da cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que abordará o tema espinhoso na cidade argentina de Bariloche.
"A entrega de território para o estabelecimento de sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia ameaça diretamente a soberania e a integridade dos demais povos do Sul e da América Central com as que nossos próceres sonharam criar a grande pátria latino-americana", destacou.
fonte : http://veja.abril.uol.com.br/agencias/a ... 9691.shtml
ALEXTRON BRASILhttp://alextronbrasil.com/forcasarmadasbrasil.htm
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Apesar de ser de autoria de um "demoniocrata" essa foi boa. Um é "bolivariano pseudo-socialista"; o outro é "bolivariano neoliberal"...Clermont escreveu:BOLIVARIANO PROGRESSISTA.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Chavez & Uribe
ainda vai acabar em casamento....
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Cúpula da Unasul é teste para liderança do Brasil na região, diz ‘El País’
Uribe e Lula durante encontro em Brasília
Pressão sobre a Colômbia levou Uribe a confirmar a presença em Bariloche
Um eventual fracasso da cúpula da Unasul (bloco dos países da América do Sul) seria também um fracasso para a tentativa do Brasil de mostrar liderança na região, segundo afirma artigo publicado nesta sexta-feira pelo jornal espanhol El País.
O texto observa que a cúpula desta sexta-feira em Bariloche, na Argentina, tem como principais objetivos “tanto desativar o conflito surgido entre Colômbia e Venezuela a propósito da decisão de Bogotá de permitir o acesso de tropas americanas a sete bases militares próprias quanto proteger a existência da própria Unasul”.
O artigo comenta que “o Brasil, principal impulsor da Unasul, tenta fazer com que a reunião termine com um desacordo não traumático, mas o presidente venezuelano, Hugo Chávez, já deixou entrever que a reconciliação é impossível e que não descarta anunciar ali mesmo em Bariloche a ruptura de relações com a Colômbia”.
leia mais ... http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_rw.shtml
Uribe e Lula durante encontro em Brasília
Pressão sobre a Colômbia levou Uribe a confirmar a presença em Bariloche
Um eventual fracasso da cúpula da Unasul (bloco dos países da América do Sul) seria também um fracasso para a tentativa do Brasil de mostrar liderança na região, segundo afirma artigo publicado nesta sexta-feira pelo jornal espanhol El País.
O texto observa que a cúpula desta sexta-feira em Bariloche, na Argentina, tem como principais objetivos “tanto desativar o conflito surgido entre Colômbia e Venezuela a propósito da decisão de Bogotá de permitir o acesso de tropas americanas a sete bases militares próprias quanto proteger a existência da própria Unasul”.
O artigo comenta que “o Brasil, principal impulsor da Unasul, tenta fazer com que a reunião termine com um desacordo não traumático, mas o presidente venezuelano, Hugo Chávez, já deixou entrever que a reconciliação é impossível e que não descarta anunciar ali mesmo em Bariloche a ruptura de relações com a Colômbia”.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Chávez e Uribe elevam a tensão
AMÉRICA DO SUL Cúpula da Unasul será marcada pelo conflito entre Venezuela e Colômbia sobre bases dos EUA
Viviane Vaz
Talvez o ar fresco do inverno em Bariloche não seja suficiente para esfriar hoje os ânimos dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A operação de tropas norte-americanas em sete bases militares na Colômbia levantou preocupações dos líderes de países vizinhos e originou a cúpula extraordinária na Argentina. Porém, outros atritos entre integrantes do bloco podem vir à mesa de negociações do Conselho de Defesa do bloco ou esquentar os bastidores da reunião: a polêmica busca por uma saída ao mar para a Bolívia provocou tensão nas relações entre Peru e Chile. E as últimas compras de armas pela Bolívia vêm incomodando o Paraguai.
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, manifestou ontem em Paris a preocupação do Brasil com o acordo militar e disse torcer para que o encontro regional resolva a questão. “Queremos saber que tipo de equipamentos e como serão utilizados, e gostaríamos de ter garantias formais de que não vão ser usados de maneira diferente da que tem sido declarada”, afirmou.
Bogotá e Washington defendem que o acordo tem por objetivo combater o narcotráfico e o terrorismo. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe(1), afirmou ontem em Cali que o acerto entre os dois países é o que faltava para o Plano Colômbia, assinado por ambos países em 2000. Por meio do documento, Washington destina a Bogotá US$ 600 milhões por ano para o financiamento de programas de segurança e cerca de 600 oficiais norte-americanos são autorizados a treinar tropas locais para combater o narcotráfico e a guerrilha. O ministro da Defesa, Gabriel Silva Luján, disse que o governo não mudará uma linha do acordo.
Entretanto, o texto enfrenta forte resistência, especialmente do venezuelano Hugo Chávez, que o aponta como uma agressão “imperialista” e promete levar um documento redigido pela Força Aérea dos EUA. Segundo ele, o texto demonstra que toda a Colômbia seria convertida em base americana. “É parte de um plano político e militar orquestrado para acabar com o projeto da Unasul”, acusou Chávez, em nota publicada pelo jornal argentino Página 12. O venezuelano qualifica o acordo como “a maior ameaça neste momento histórico, para as infinitas riquezas do continente”, ao citar o petróleo, as grandes reservas aquíferas e a amazônia.
Contenciosos
Outras discussões atormentam a Unasul. Peru e Chile possuem contenciosos de longa data sobre questões de fronteira marítima. O chanceler chileno, Mariano Fernándz, rejeitou ontem, de maneira categórica, a intromissão de um terceiro país nas relações bilaterais do Chile com a Bolívia, sobre a possibilidade que o Peru proponha o tema da saída para o mar. “Isto não é tema para nenhum organismo multilateral e menos para que haja uma instituição da parte de terceiros países contra o Chile”, reclamou. O embaixador peruano no Chile, Carlos Pareja, prometeu que o assunto ficará de fora do encontro. Já o chanceler paraguaio, Héctor Lacognata, pediu ao colega boliviano, David Choquehuanca, um relatório sobre as armas que La Paz busca adquirir. A cúpula de Bariloche será uma prova para o Conselho de Defesa mostrar ao mundo que não existe corrida armamentista na América Latina.
1 - Projeto adiado
A Câmara dos Deputados da Colômbia adiou para a próxima terça-feira, 1º de setembro, a votação do projeto que convoca um referendo sobre a reforma constitucional que permitirá ao presidente Álvaro Uribe disputar o terceiro mandato consecutivo, em 2010. A decisão foi tomada na noite de quarta-feira, após uma sessão de sete horas na qual a oposição conseguiu obstruir a tramitação do texto. A bancada uribista acredita que dispõe dos 84 votos necessários para aprovar o referendo, mas persistem ameaças de “deserção” em partidos aliados.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
AMÉRICA DO SUL Cúpula da Unasul será marcada pelo conflito entre Venezuela e Colômbia sobre bases dos EUA
Viviane Vaz
Talvez o ar fresco do inverno em Bariloche não seja suficiente para esfriar hoje os ânimos dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A operação de tropas norte-americanas em sete bases militares na Colômbia levantou preocupações dos líderes de países vizinhos e originou a cúpula extraordinária na Argentina. Porém, outros atritos entre integrantes do bloco podem vir à mesa de negociações do Conselho de Defesa do bloco ou esquentar os bastidores da reunião: a polêmica busca por uma saída ao mar para a Bolívia provocou tensão nas relações entre Peru e Chile. E as últimas compras de armas pela Bolívia vêm incomodando o Paraguai.
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, manifestou ontem em Paris a preocupação do Brasil com o acordo militar e disse torcer para que o encontro regional resolva a questão. “Queremos saber que tipo de equipamentos e como serão utilizados, e gostaríamos de ter garantias formais de que não vão ser usados de maneira diferente da que tem sido declarada”, afirmou.
Bogotá e Washington defendem que o acordo tem por objetivo combater o narcotráfico e o terrorismo. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe(1), afirmou ontem em Cali que o acerto entre os dois países é o que faltava para o Plano Colômbia, assinado por ambos países em 2000. Por meio do documento, Washington destina a Bogotá US$ 600 milhões por ano para o financiamento de programas de segurança e cerca de 600 oficiais norte-americanos são autorizados a treinar tropas locais para combater o narcotráfico e a guerrilha. O ministro da Defesa, Gabriel Silva Luján, disse que o governo não mudará uma linha do acordo.
Entretanto, o texto enfrenta forte resistência, especialmente do venezuelano Hugo Chávez, que o aponta como uma agressão “imperialista” e promete levar um documento redigido pela Força Aérea dos EUA. Segundo ele, o texto demonstra que toda a Colômbia seria convertida em base americana. “É parte de um plano político e militar orquestrado para acabar com o projeto da Unasul”, acusou Chávez, em nota publicada pelo jornal argentino Página 12. O venezuelano qualifica o acordo como “a maior ameaça neste momento histórico, para as infinitas riquezas do continente”, ao citar o petróleo, as grandes reservas aquíferas e a amazônia.
Contenciosos
Outras discussões atormentam a Unasul. Peru e Chile possuem contenciosos de longa data sobre questões de fronteira marítima. O chanceler chileno, Mariano Fernándz, rejeitou ontem, de maneira categórica, a intromissão de um terceiro país nas relações bilaterais do Chile com a Bolívia, sobre a possibilidade que o Peru proponha o tema da saída para o mar. “Isto não é tema para nenhum organismo multilateral e menos para que haja uma instituição da parte de terceiros países contra o Chile”, reclamou. O embaixador peruano no Chile, Carlos Pareja, prometeu que o assunto ficará de fora do encontro. Já o chanceler paraguaio, Héctor Lacognata, pediu ao colega boliviano, David Choquehuanca, um relatório sobre as armas que La Paz busca adquirir. A cúpula de Bariloche será uma prova para o Conselho de Defesa mostrar ao mundo que não existe corrida armamentista na América Latina.
1 - Projeto adiado
A Câmara dos Deputados da Colômbia adiou para a próxima terça-feira, 1º de setembro, a votação do projeto que convoca um referendo sobre a reforma constitucional que permitirá ao presidente Álvaro Uribe disputar o terceiro mandato consecutivo, em 2010. A decisão foi tomada na noite de quarta-feira, após uma sessão de sete horas na qual a oposição conseguiu obstruir a tramitação do texto. A bancada uribista acredita que dispõe dos 84 votos necessários para aprovar o referendo, mas persistem ameaças de “deserção” em partidos aliados.
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A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Colômbia provoca Hugo Chávez em outdoors
BOGOTÁ - A desavença diplomática entre Colômbia e Venezuela ganhou novos contornos nesta semana com a instalação de uma série de outdoors em Bogotá com fotos do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de olhos fechados: “Ei! Abra os olhos!”, lê-se nos outdoors. O presidente equatoriano Rafael Correa também aparece em alguns dos outdoors. Chávez e Correa têm se afastado de Washington enquanto reforçam os laços com a China, a Rússia e o Irã.
O senador colombiano Armando Benedetti, partidário do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, organizou a campanha publicitária para promover o apoio dos colombianos ao governo.
O governo colombiano disse ontem que pedirá respeito à sua soberania na cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que, segundo disse, será uma “feliz ocasião” para falar de temas como a cooperação internacional, a corrida armamentista e a tolerância ao narcotráfico e ao crime internacional.
A Colômbia mantém um absoluto respeito pela soberania de outros países e exige o mesmo – disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva, na Base Naval ARC Bolívar, na cidade de Cartagena, no norte da Colômbia.
O ministro visitou a base com um grupo de congressistas, aos quais explicou o acordo que permitirá ao Exército americano usar instalações militares colombianas.
Segundo o Governo colombiano, o pacto, que gerou polêmica em países como Venezuela, Equador e Bolívia, só deve ser temido por terroristas e narcotraficantes.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
BOGOTÁ - A desavença diplomática entre Colômbia e Venezuela ganhou novos contornos nesta semana com a instalação de uma série de outdoors em Bogotá com fotos do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de olhos fechados: “Ei! Abra os olhos!”, lê-se nos outdoors. O presidente equatoriano Rafael Correa também aparece em alguns dos outdoors. Chávez e Correa têm se afastado de Washington enquanto reforçam os laços com a China, a Rússia e o Irã.
O senador colombiano Armando Benedetti, partidário do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, organizou a campanha publicitária para promover o apoio dos colombianos ao governo.
O governo colombiano disse ontem que pedirá respeito à sua soberania na cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul), que, segundo disse, será uma “feliz ocasião” para falar de temas como a cooperação internacional, a corrida armamentista e a tolerância ao narcotráfico e ao crime internacional.
A Colômbia mantém um absoluto respeito pela soberania de outros países e exige o mesmo – disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva, na Base Naval ARC Bolívar, na cidade de Cartagena, no norte da Colômbia.
O ministro visitou a base com um grupo de congressistas, aos quais explicou o acordo que permitirá ao Exército americano usar instalações militares colombianas.
Segundo o Governo colombiano, o pacto, que gerou polêmica em países como Venezuela, Equador e Bolívia, só deve ser temido por terroristas e narcotraficantes.
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A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
A m... é que se o conflito se desencadear, termos que lutar com F-5....
- Sterrius
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Lutar? Os 2 governos não tem dinheiro, equipamento ou o país preparado pra isso. Felizmente ambos sabem disso e vão ficar apenas na gritaria!
A colombia arriscaria todas as vitorias contra as Farc no lixo.
A venezuela e os EUA ambos agravariam suas crises devido ao petroleo que deixaria de ser vendido/comprado e ao dinheiro que seriam obrigados a investir.
E isso tudo numa guerra que seria quase que totalmente aerea e no litoral. Ja que o interior do país tem a boa e velha amazonia que não faz distinção de lados atrapalhando e impedindo o avanço de ambos.
A colombia arriscaria todas as vitorias contra as Farc no lixo.
A venezuela e os EUA ambos agravariam suas crises devido ao petroleo que deixaria de ser vendido/comprado e ao dinheiro que seriam obrigados a investir.
E isso tudo numa guerra que seria quase que totalmente aerea e no litoral. Ja que o interior do país tem a boa e velha amazonia que não faz distinção de lados atrapalhando e impedindo o avanço de ambos.