Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#166 Mensagem por P44 » Qui Ago 13, 2009 10:13 am

Quantas países possuem bases onde operam estrangeiros em seus territórios, sem causar celeuma sobre questões envolvendo independência...na Europa há vários!
já dei o exemplo das Lajes, e tb não vamos comparar o envolvimento dos EUA na Europa e na AL, a AL sempre foi o quintal dos EUA, que não tinham o minimo pudor em intervir para apoiar qq ditadura ou apoiar qq golpe de estado para repor/depor consoante os seus interesses politicos, pura e simplesmente marimbando-se para os povos sul-americanos!

Os EUA vigiam aquela região com AWACS desde que operavam de Manta e vetoram interceptações feitas por aeronaves da FAC contra aeronaves suspeitas. Fazem o mesmo com embarcações suspeitas. Treinam as FAs colombianas e realizam atividades de inteligência. Se a Colômbia não tem as condição para fazer isso, não seria ilogico cooperar para debelar um problema comum?
se como vc diz os EUA já faziam tudo isso ANTES, menos lógico ainda se torna este aumento colossal da presença americana na colombia.

Para mim isto tem um objectivo , e nem se chama farc e muito menos venezuela...chama-se BRASIL e vai ser apenas uma questão de tempo até tal vir a acontecer




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#167 Mensagem por ninjanki » Qui Ago 13, 2009 10:16 am

A despeito das implicações estratégicas para nós, é fato que os EUA estão dando muito dinheiro, apoio técnico e equipamentos para a Colômbia lutar contra as FARC. Da perspectiva da Colômbia, essa é uma relação muito produtiva, ainda que não a mais desejávem em termos de soberania. De qualquer forma, enquanto não houver cessão de território para uso exclusivo americano, como é Guantanamo, não vejo um ataque direto à soberania colombiana.
E como vocês vem, tem muita gente que acha que eles deveriam negociar com as FARC. Negociar oque? A anistia para traficantes de drogas, que ao se tornarem também seres políticos, passaram a merecer perdão, respeito e admiração? Eles não querem depor as armas, querem mudar o regime político do país à força. Mas as alas de esquerda são sempre simpáticas à revolução socialista, e por isso tentam valorizar a guerrilha, romantizar. Da mesma forma, não são todos demônios, deve ter gente que se juntou a guerrilha por ódio contra aqueles que os oprimiam, contra os massacres de paramilitares etc... Com esses também não tem muito que negociar.
Acho que infelizmente, há conflitos nos quais não é possivel evitar a violência. Esse é um deles.

Se no Brasil, amanhã, o MST começasse a realizar ataques armados à fazendas, centros de distribuição e prédios públicos, alguém aqui acha que só precisaríamos negociar a reforma agrária???? A partir do momento em que você aceita evitar a violência cedendo às demandas, você justifica o uso de violência para se conseguir as coisas. É o mesmo princípio pelo qual normalmente não se negocia com terroristas. Senão todo grupo de descontentes achará que é só pegar em armas que o estado abre as pernas...

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ps. Paz e Ordem são ambos desejáveis e necessários para a sociedade. Abrir mão de um pelo outro é burrice.




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#168 Mensagem por U-27 » Qui Ago 13, 2009 10:17 am

o pior é ter que concordar com os comunas :lol:




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#169 Mensagem por P44 » Qui Ago 13, 2009 10:21 am

Até agora ninguém me explicou a aparente CONTRADIÇÃO entre os relatos que aqui têm vindo colocados no DB (onde acompanho esta situação), e que apontavam para o colapso eminente das Farc, com derrotas e reveses uns atrás dos outros, e o subito "ressurgimento" do "Poder" e "Ameaça" das Farc como justificativo para o aumento da presença americana no país.

Uma das duas versões simplesmente é falsa!




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#170 Mensagem por gaitero » Qui Ago 13, 2009 10:28 am

delmar escreveu:
gaitero escreveu:Violencia só gera violencia.

Se você quer acabar com uma guerrilha, deve primeiro enteder qual o interesse de sua luta. Negociar e resolver. São muitos os militantes que não queriam estar lutando. São muitos os que gostariam de negociar. Agora, para que isto ocorra, deve haver justiça nas negociações. Igualdade e boa vontade.
O companheiro é daquela ONG eu sou da paz? É a mesma idéia usada para desarmar a população brasileira. A violência gera a violência, vamos nos desarmar e tentar entender os criminosos e seus problemas. Com dialogo e amor vamos convence-los a abandonar a violência e o crime. :(

saudações
Você não me conhece então não deveria falar este tipo de coisa...

PS: Eu votei contra o desarmamento.... ( não sei o que uma coisa tem haver com a outra, no meu entendimento nada.... )




Editado pela última vez por gaitero em Qui Ago 13, 2009 10:32 am, em um total de 1 vez.
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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#171 Mensagem por gaitero » Qui Ago 13, 2009 10:32 am

ninjanki escreveu:A despeito das implicações estratégicas para nós, é fato que os EUA estão dando muito dinheiro, apoio técnico e equipamentos para a Colômbia lutar contra as FARC. Da perspectiva da Colômbia, essa é uma relação muito produtiva, ainda que não a mais desejávem em termos de soberania. De qualquer forma, enquanto não houver cessão de território para uso exclusivo americano, como é Guantanamo, não vejo um ataque direto à soberania colombiana.
E como vocês vem, tem muita gente que acha que eles deveriam negociar com as FARC. Negociar oque? A anistia para traficantes de drogas, que ao se tornarem também seres políticos, passaram a merecer perdão, respeito e admiração? Eles não querem depor as armas, querem mudar o regime político do país à força. Mas as alas de esquerda são sempre simpáticas à revolução socialista, e por isso tentam valorizar a guerrilha, romantizar. Da mesma forma, não são todos demônios, deve ter gente que se juntou a guerrilha por ódio contra aqueles que os oprimiam, contra os massacres de paramilitares etc... Com esses também não tem muito que negociar.
Acho que infelizmente, há conflitos nos quais não é possivel evitar a violência. Esse é um deles.

Se no Brasil, amanhã, o MST começasse a realizar ataques armados à fazendas, centros de distribuição e prédios públicos, alguém aqui acha que só precisaríamos negociar a reforma agrária???? A partir do momento em que você aceita evitar a violência cedendo às demandas, você justifica o uso de violência para se conseguir as coisas. É o mesmo princípio pelo qual normalmente não se negocia com terroristas. Senão todo grupo de descontentes achará que é só pegar em armas que o estado abre as pernas...

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Reforma agraria deveria ser prioridade aqui como assim foi em todo o mundo desenvolvido.... Terra é um direito que esta na constituição...

O único sucesso do plano Colômbia, ocorreu quando as negociações andaram.... os ''sequestrado'' resgatados são a franca minoria, o resto, resolveu-se negociando....




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#172 Mensagem por rodrigo » Qui Ago 13, 2009 12:55 pm

No livro segredos dos presidentes, do jornalista Geneton Moraes Neto, FHC revelou que Bill Clinton pressionou muito o Brasil para que participássemos ativamente com tropas no conflito colombiano.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#173 Mensagem por gaitero » Qui Ago 13, 2009 2:43 pm

rodrigo escreveu:No livro segredos dos presidentes, do jornalista Geneton Moraes Neto, FHC revelou que Bill Clinton pressionou muito o Brasil para que participássemos ativamente com tropas no conflito colombiano.
Durante 1994 até 2002, o que mais ocorreu no governo FHC, foi pressão dos EUA...




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#174 Mensagem por Penguin » Qui Ago 13, 2009 7:14 pm

U-27 escreveu:por mim a colombia podia muito bem vencer sem as tais bases, é só manter pressão como fazem ...
Amigo,

Os americanos estão presentes treinando, equipando e fornecendo inteligência há muito tempo para o excercito colombiano.
De qq forma isso é uma decisão soberana da Colômbia, não?

Alguém gritou qd o Equador arredou a base de Manta aos EUA?

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#175 Mensagem por Penguin » Qui Ago 13, 2009 7:19 pm

P44 escreveu:
Quantas países possuem bases onde operam estrangeiros em seus territórios, sem causar celeuma sobre questões envolvendo independência...na Europa há vários!
já dei o exemplo das Lajes, e tb não vamos comparar o envolvimento dos EUA na Europa e na AL, a AL sempre foi o quintal dos EUA, que não tinham o minimo pudor em intervir para apoiar qq ditadura ou apoiar qq golpe de estado para repor/depor consoante os seus interesses politicos, pura e simplesmente marimbando-se para os povos sul-americanos!

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se como vc diz os EUA já faziam tudo isso ANTES, menos lógico ainda se torna este aumento colossal da presença americana na colombia.

Para mim isto tem um objectivo , e nem se chama farc e muito menos venezuela...chama-se BRASIL e vai ser apenas uma questão de tempo até tal vir a acontecer
Vc quer dizer que os americanos querem invadir o Brasil :shock:? Francamente.... :?
Mais factível tomar os Açores...rsrsrsrs.

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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#176 Mensagem por delmar » Qui Ago 13, 2009 8:35 pm

gaitero escreveu:
delmar escreveu: O companheiro é daquela ONG eu sou da paz? É a mesma idéia usada para desarmar a população brasileira. A violência gera a violência, vamos nos desarmar e tentar entender os criminosos e seus problemas. Com dialogo e amor vamos convence-los a abandonar a violência e o crime. :(

saudações
Você não me conhece então não deveria falar este tipo de coisa...

PS: Eu votei contra o desarmamento.... ( não sei o que uma coisa tem haver com a outra, no meu entendimento nada.... )
Companheiro, não se pode negociar com grupos extremistas ou terroristas. Como negociar com a "Brigada Vermelha" da itália, o grupo "Baaden-Meinhof" da Alemanha, com o "Eta" da Espanha, com as FARC? Estes grupos julgam-se portadores de uma missão quase messiânica. Seu objetivo é a implantação do regimem que eles defendem. No seu projeto não há espaço para oposição. Quem não está com eles está contra eles. Quem não é amigo é inimigo. A unica negociação que eles querem é a rendição do inimigo e a entrega do poder para seu grupo.
Companheiro, acreditas que se as FARC assumissem o governo da Colombia fariam digamos após uns dez anos, uma eleição democrática e, se derrotados, entregariam o governo à oposição conservadora? Aceitariam um parlamento com deputados da oposição. Aceitariam uma imprensa hostil que os criticassem?
O povo da Colombia odeia as FARC, sua brutalidade e seus crimes. Se o povo do país não os apoia porque insistem em seu projeto? São como o PSTU e o PCO aqui no Brasil. Tem militantes aguerridos e barrulhentos, porém não tem apoio do povo e nem voto. Para assumirem o poder e implantarem seus projetos só pela força. Ai vem a cantinela de sempre. O povo está alienado. O povo não tomou consciência. A mídia burguesa desinforma, etc.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
HIGGINS

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#177 Mensagem por HIGGINS » Sex Ago 14, 2009 12:19 am

ninjanki escreveu:A despeito das implicações estratégicas para nós, é fato que os EUA estão dando muito dinheiro, apoio técnico e equipamentos para a Colômbia lutar contra as FARC. Da perspectiva da Colômbia, essa é uma relação muito produtiva, ainda que não a mais desejávem em termos de soberania. De qualquer forma, enquanto não houver cessão de território para uso exclusivo americano, como é Guantanamo, não vejo um ataque direto à soberania colombiana.
E como vocês vem, tem muita gente que acha que eles deveriam negociar com as FARC. Negociar oque? A anistia para traficantes de drogas, que ao se tornarem também seres políticos, passaram a merecer perdão, respeito e admiração? Eles não querem depor as armas, querem mudar o regime político do país à força. Mas as alas de esquerda são sempre simpáticas à revolução socialista, e por isso tentam valorizar a guerrilha, romantizar. Da mesma forma, não são todos demônios, deve ter gente que se juntou a guerrilha por ódio contra aqueles que os oprimiam, contra os massacres de paramilitares etc... Com esses também não tem muito que negociar.
Acho que infelizmente, há conflitos nos quais não é possivel evitar a violência. Esse é um deles.

Se no Brasil, amanhã, o MST começasse a realizar ataques armados à fazendas, centros de distribuição e prédios públicos, alguém aqui acha que só precisaríamos negociar a reforma agrária???? A partir do momento em que você aceita evitar a violência cedendo às demandas, você justifica o uso de violência para se conseguir as coisas. É o mesmo princípio pelo qual normalmente não se negocia com terroristas. Senão todo grupo de descontentes achará que é só pegar em armas que o estado abre as pernas...

Allan
ps. Paz e Ordem são ambos desejáveis e necessários para a sociedade. Abrir mão de um pelo outro é burrice.
Ninjanki,
Algumas perguntas - meu caro:
Você ignora que as AUC, não só sempre deram cobertura aos produtores e refinadores de coca, em escala nunca imaginada às guerrilhas colombianas, como se envolveram no comércio das mesmas?
Ignora que Uribe, não tem apenas relações, como já foi membro?
Desconhece que a desmobilização das AUC foi apenas de fachada?
Não sabe que membros "desmobilizados" das AUC, intimidam jornalistas e outros que "ousam" fazer oposição política a Uribe?

Eu já disse e vou repetir: a luta contra guerrilha deve partir do Estado Colombiano, e a chave para a vitória é a união política do povo Colombiano. Fornecimento financeiro e material é bem vindo, mas bases para USAF é desnecessário para tanto.
Estas bases estão apontadas para o futuro e contra o nosso coração: só não vê quem não quer... E aqui no DB, em se falando de "estrelas e tiras", há uma multidão de cegos...

:wink:




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#178 Mensagem por Enlil » Sex Ago 14, 2009 1:24 am

Pois é; todo mundo esqueçe das denúncias envolvendo membros da base de governo de Uribe envolvidos com os Paramilitares, "desmobilizados" e com relações "íntimas" com os cartéis do narcotráfico...




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#179 Mensagem por P44 » Sex Ago 14, 2009 10:37 am

Santiago escreveu:
P44 escreveu: já dei o exemplo das Lajes, e tb não vamos comparar o envolvimento dos EUA na Europa e na AL, a AL sempre foi o quintal dos EUA, que não tinham o minimo pudor em intervir para apoiar qq ditadura ou apoiar qq golpe de estado para repor/depor consoante os seus interesses politicos, pura e simplesmente marimbando-se para os povos sul-americanos!

se como vc diz os EUA já faziam tudo isso ANTES, menos lógico ainda se torna este aumento colossal da presença americana na colombia.

Para mim isto tem um objectivo , e nem se chama farc e muito menos venezuela...chama-se BRASIL e vai ser apenas uma questão de tempo até tal vir a acontecer
Vc quer dizer que os americanos querem invadir o Brasil :shock:? Francamente.... :?
Vc é que acha que os EUA são santos e ajem sem interesses, eu não
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já controlam as Lajes, chega-lhes, até porque os Açores não têm petróleo 8-]




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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

#180 Mensagem por EDSON » Sex Ago 14, 2009 4:30 pm

14/08/2009
Uribe pressiona pela aprovação da lei que permitirá sua reeleição como presidente da Colômbia
El País
Pilar Lozano
Em Bogotá (Colômbia)
Duas frentes ocuparam nos últimos dias a atenção do presidente colombiano, Álvaro Uribe. Na frente interna, o dirigente está empenhado em levar adiante o projeto de lei do referendo que lhe abriria as portas para um terceiro mandato. Pela primeira vez ele pediu abertamente que os deputados que o apoiam se envolvam na iniciativa para que seja aprovada o quanto antes. Na frente internacional, Uribe pretende fechar neste fim de semana um acordo de cooperação militar com os EUA que levantou grande polêmica na região. Para tentar aplacar essa crise, na quinta-feira confirmou que participará da cúpula extraordinária da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que se realizará em 28 de agosto na Argentina, para falar sobre o tema.

Uribe está dedicando grande parte de sua agenda a insuflar oxigênio no referendo que possibilitaria sua reeleição. A iniciativa legislativa, apoiada por 5 milhões de assinaturas, está bloqueada no Congresso. O referendo derrapa há meses no último trâmite: uma conciliação, já que as duas Câmaras - devido a um erro inicial de redação - aprovaram textos diferentes. Um indica que a reeleição seria em 2010; o outro, em 2014. O senador liberal Héctor Helí Rojas afirma que o governo, apesar da divisão e de inícios de rebelião na bancada, tem os votos necessários para conseguir seu objetivo. Mas acredita que o projeto terá problemas quando for submetido à aprovação do Tribunal Constitucional, devido aos erros na tramitação da iniciativa.
Leia outras reportagens de jornais internacionais





Enquanto se refina e implementa a estratégia para que na próxima quarta-feira ocorra a votação final do referendo da reeleição, na quinta em Washington os negociadores se sentarão à mesa para dar os últimos retoques no acordo de cooperação militar que permitirá que os EUA utilizem sete bases militares colombianas. "Se Deus quiser, neste fim de semana estará tudo encerrado", anunciou o comandante das forças militares, general Freddy Padilla. "Mais de 99% estão de acordo", acrescentou o general. A declaração foi feita na quarta-feira à tarde na base de Palanquero - uma das sete do acordo. Ali, em pleno centro do país, vários generais e o recém-empossado ministro da Defesa, Gabriel Silva, se reuniram com os membros da Comissão de Relações Internacionais do Senado.

Em Palanquero, os EUA investirão US$ 46 milhões. A base será reformada para receber os aviões da inteligência Orion e Awa que operavam na base de Manta, no Equador. Dali será coordenada a luta antinarcóticos. "Não haverá aviões de combate"; "Na tripulação sempre haverá um colombiano"; "Não haverá trânsito de tropas americanas pelo país", foram frases do comandante da força aérea, general Jorge Ballesteros. Mas a letra miúda do acordo não foi revelada e as dúvidas persistem.

Alguns parágrafos divulgados causam preocupações. "Ter exercícios conjuntos para manter a paz, a segurança, a democracia e a estabilidade abre muitas interrogações", adverte o senador liberal Juan Manuel Galán. Ele também se preocupa com expressões como "outras ameaças de caráter transnacional" colocadas na lista de objetivos dessas operações conjuntas, ao lado do combate ao terrorismo e ao narcotráfico. "Isso pode ser qualquer coisa", diz o jovem senador. Mas ele deixa claro que a ampliação da cooperação panamericana é necessária; a Colômbia sozinha não pode combater a droga, diz.

Outros temem que se tenha deixado de lado uma verdade: a luta contra os narcóticos, na qual foram investidos milhões de dólares, foi um fracasso. Nesse contexto, a decisão do presidente Uribe de participar em 28 de agosto da reunião extraordinária dos chefes de governo do sul do continente foi qualificada como "um acerto". A Colômbia não participou da cúpula de segunda-feira passada no Equador por considerar que o governo desse país a agride.

A Colômbia irá a Bariloche representada pelo chanceler Jaime Bermúdez e porá sobre a mesa três temas: o tráfico ilegal de armas, a escalada armamentista na região e o terrorismo. Em um comunicado, deixou claro que a reunião "não implica condição para o acordo entre Colômbia e EUA".

Alguns preveem que Equador e Venezuela levarão embaixo do braço a entrevista pela Internet com o comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Alfonso Cano, publicada na quinta-feira na revista "Cambio". Cano disse categoricamente: "Não entreguei o dinheiro a governos ou organizações de outros países". Acusações nesse sentido e de tráfico de armas, entre outras, mantêm rompidas as relações da Colômbia com esses dois vizinhos. Uribe não dá valor a essas declarações: "Não se pode transformar um criminoso em legítimo interlocutor", disse em entrevista coletiva com seu homólogo mexicano, Felipe Calderón, que apoiou a presença militar americana na Colômbia. Também se ofereceu para mediar e pôr fim à disputa que mantém em tensão a região andina.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves




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