Notícias Espaciais (mundo afora)

[Andre Correa]

tristeza em vê-los a aposentar um vai-vem espacial e o Brasil ainda não tem um foguete nacional capaz de por um satélite brasileiro no espaço...
damn you government!

[cabeça de martelo]

Sapinhos congelados, nossa eles descobriram mesmo vida em outro planeta

Isso deve ser uma conspiração contra o Brasil, é que eu em Portugal estou a ver as fotos de todos os tópicos e só vejo os colegas brasileiros a queixarem-se.

[Bolovo]

Eu sempre quis ver uma Shuttle decolando. Deve ser duca. Não vou ver mais.

[Andre Correa]

Eu sempre quis ver uma Shuttle decolando. Deve ser duca. Não vou ver mais.

Ainda tem tempo... esse ano, pela última vez, serão lançadas a Endeavour e Atlantis...

[suntsé]

Sapinhos congelados, nossa eles descobriram mesmo vida em outro planeta

Isso deve ser uma conspiração contra o Brasil, é que eu em Portugal estou a ver as fotos de todos os tópicos e só vejo os colegas brasileiros a queixarem-se.

È a PIG Cybernética!

[Anton]

Curiosidade.

NASA ao VIVO
Acompanhe a montagem do Jipe-Robô Curiosity

http://www.apolo11.com/jpl.php

[LeandroGCard]

Acontece mesmo com quem já tem experiência em lançamentos, a questão é que quem é sério não se desiste por causa disso.

Satélite da Nasa não consegue entrar em órbita após decolagem

04 de março de 2011 | 15h 33
REUTERS

Um foguete que transportava o satélite de pesquisa Glory decolou nesta sexta-feira mas não conseguiu deixar o satélite em órbita, informou a Nasa nesta sexta-feira.

A agência espacial disse que a cobertura de proteção sobre o foguete Taurus XL não se separou dentro dos três minutos planejados, depois do lançamento às 5h09 (7h09 no horário de Brasília). A Nasa não deu maiores detalhes sobre a falha, mas deve realizar uma coletiva de imprensa nesta sexta para explicar o que aconteceu.

O satélite Glory foi desenvolvido para oferecer informações aos cientistas sobre como o sol e partículas atmosféricas chamadas de aerossóis afetam o clima na Terra.

O satélite e o foguete foram desenvolvidos pela Orbital Sciences Corp.

É a segunda vez consecutiva que a NASA encontrou problema com o foguete Taurus XL. A tentativa anterior de lançamento feita pela agência espacial em 24 de fevereiro de 2009, para colocar em órbita o Orbiting Carbon Observatory, também não conseguiu atingir a meta quando a carenagem da nave não foi separada do satélite.

Algumas imagens do Taurus, para quem tem curiosidade. Se o programa espacial brasileiro fosse a sério já deveríamos ter operacional há anos um lançador parecido com este. Vejam como a montagem é simples, eles usam uma grua alugada para empilhar os estágios pré-preparados, não existe nenhuma torre de integração:

A notícia completa (em inglês):
http://www.spacenews.com/launch/110301- ... ssion.html


Leandro G. Card

[cabeça de martelo]

Novo fato espacial da NASA testado, com sucesso, na Antárctida





Uma equipa da NASA testou um novo fato espacial numa região da Antárctida de condições ambientais extremas, que apresenta características semelhantes a algumas encontradas em Marte.

Tendo em vista uma possível visita ao planeta vermelho, Pablo De León, um investigador argentino, desenvolveu o NDX-1, que suportou temperaturas muito baixas e ventos com cerca de 75 quilómetros por hora nos testes.

"Esta foi a primeira vez que levámos os fatos espaciais para um meio tão extremo e isolado para que, se algo corresse mal, não pudéssemos simplesmente ir até à 'loja' e comprar material para os reparos", afirmou De León, depois de voltar da expedição, que teve uma semana de duração.
O protótipo do fato, no valor de 100 mil dólares (73 mil euros) e criado com recursos da NASA, é feito com mais de 350 materiais, incluindo fibras de carbono e fibras sintéticas de aramida Kevlar, para reduzir o peso sem perder resistência.

Durante a missão "Marte em Marambio", a equipa de cientistas da NASA realizou também caminhadas espaciais simuladas, operou equipamentos e recolheu amostras enquanto usava o NDX-1. Até mesmo o criador do fato pressurizado, experimentou-o, dizendo que este é propenso a fazer com que qualquer um se sinta claustrofóbico.

De León, que dirige o laboratório de fatos espaciais na Universidade de Dakota do Sul, nos EUA, disse ainda que a Antártida é ideal para recolha de amostras, por ser um dos lugares menos contaminados da Terra e também por permitir algumas observações sobre o impacto no fato. "Marte é uma mistura de muitos ambientes diferentes: desertos e temperaturas e ventos como na Antárctida", afirmou De León. "Por isso, tentámos ir a diferentes lugares e ver se o nosso sistema pode suportar os rigores de Marte, se formos para lá", acrescentou.

Os investigadores escolheram Marambio, a base da força aérea argentina na Antárctida, pois, em comparação com outras bases com as mesmas características, esta tem acesso mais fácil à camada de "permafrost" - o subsolo que permanece congelado a maior parte do ano.

Ciência Hoje

[soultrain]

Investigação
Mistério. Atraso nas viagens espaciais explicado por portugueses
por Marta F. Reis, Publicado em 09 de Abril de 2011
Computação gráfica dá resposta definitiva à misteriosa desaceleração das naves. Mas a solução dos cientistas nacionais é controversa



No último sinal enviado pela Pioneer 10, a nave estava 400 mil quilómetros atrasada
A descoberta foi publicada online no final de Março e está a dar que falar nos sites de divulgação científica. Uma equipa de cientistas portugueses, liderada por Orfeu Bertolami, da Universidade do Porto, conseguiu a resposta mais rigorosa até ao momento para a chamada anomalia das Pioneer 10 e 11, um problema da astrofísica motivado pelo facto de as sondas lançadas nos anos 70 não avançarem no espaço profundo à velocidade que seria de esperar. Apesar de o estudo ainda não ter sido publicado numa revista científica - aguarda verificação para sair na Physical Review D - está a ser contestado por investigadores da NASA e outros que chegaram a admitir que havia um erro na teoria da relatividade e que o atraso na viagem seria provocado por forças desconhecidas no espaço.

A equipa portuguesa defendeu em 2008 que a radiação emitida pelos geradores de energia nuclear, que mantêm as naves a funcionar há mais de 30 anos, é responsável pela desaceleração. Na altura, avançaram apenas com aquilo que seria uma estimativa do atraso provocado pela radiação emitida e reflectida nas naves, que exerceria uma força oposta à da viagem. No novo trabalho, conseguiram calcular o efeito, cerca de 10 mil milhões de vezes menor que a aceleração da gravidade, mas o suficiente para causar o atraso observado: no último sinal emitido pela Pioneer 10, em 2003, a primeira nave a deixar o sistema solar estava 400 mil quilómetros mais perto da Terra do que seria suposto.

Orfeu Bertolami, que começou a investigação ainda no Instituto Superior Técnico em Lisboa, com os colegas Frederico Francisco, Paulo Gil e Jorge Páramos, explicou ao i que o método utilizado poderá ser útil para perceber fenómenos idênticos em sondas semelhantes, como é o caso da Cassini. Desde o início da década de 2000 a equipa portuguesa tem disputado uma resposta para este dilema com o Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA e com investigadores alemães. Para quantificar o efeito da radiação, perceberam que bastava conseguir calcular o comportamento de alguns pontos da nave para ter uma previsão do efeito provocado pelas fontes térmicas. O recurso à computação gráfica, durante o ano passado, e por sugestão do mais novo do grupo, Frederico Francisco, permitiu quantificar o efeito. "Usámos a mesma técnica que permite apresentar uma imagem num ecrã no computador, em que a imagem é fragmentada em várias partes e sujeita a diferentes níveis de radiação."

O facto de a Fundação para a Ciência e Tecnologia ter recusado financiar o projecto é uma das más recordações, mais do que a actual contestação. John Anderson, investigador reformado da NASA e um dos primeiros a estudar o fenómeno, já veio dizer que o efeito térmico não explica toda a desaceleração. "Em 2008 reagiram da mesma forma, mas a NASA acabou por incluir o nosso trabalho num artigo de revisão sobre a anomalia."

Para Bertolami, o balanço global é positivo: "Significa que é possível quatro pessoas, em Lisboa e no Porto, e sem financiamento, resolverem um problema que já dura uma década e envolveu recursos extraordinários na NASA, na Alemanha e em França. Conseguimos criar um ambiente criativo e intelectualmente estimulante."

Ganha também Einstein. "Não digo que fosse um dos maiores mistérios, mas era um problema intrigante. Era a única anomalia que punha em causa a teoria da relatividade geral. Era um cisco no olho da teoria." A hipótese de a teoria da relatividade geral poder estar errada foi uma das primeiras propostas para a explicar a desaceleração, numa altura em que se assumia que não se tratava de um problema de engenharia, recorda o investigador. Falou-se de forças gravitacionais diferentes no espaço profundo ou uma ilusão provocada por variações na velocidade da luz. Bertolami afasta a hipótese. "Se assim fosse, já o teríamos notado na órbita dos planetas e na trajectória dos satélites."

http://www.ionline.pt/conteudo/116203-m ... ortugueses

[cabeça de martelo]

SLS planning focuses on dual phase approach opening with SD HLV

April 25th, 2011 by Chris Bergin
Uncertainty over the configuration of the Space Launch System (SLS) Heavy Lift Launch Vehicle (HLV) may soon come to a close – at least for the interim – with a plan solidifying for using a 70mt Shuttle Derived (SD) HLV to perform a handful of flights, while another “open competition” for the main “Phase 2? HLV decides on the configuration of the launch vehicle for the Beyond Earth Orbit (BEO) missions in the next decade.

SLS Latest:

While commercial cargo and crew supply lines to the International Space Station (ISS) continue to press towards being up and running by the middle of this decade, NASA’s next flagship launch vehicle has been bogged down by studies and political brinkmanship, mostly from within the Agency itself.

At an engineering level, the RAC (Requirements Analysis Cycle) studies are coming to a close, with three teams working on potential LV architecture which has a focus on a sustainable path towards the sending humans beyond Low Earth Orbit (LEO) to destination which continue to sway between the Moon and Near Earth Objects (NEOs), with the eventual main goal of manned missions to Mars.

As a baseline instruction to the Agency, the NASA Authorization Act demands the SLS should be up and running by 2016, with a report on how this could be achieved due back in January of this year.

Instead, NASA bosses sent lawmakers a preliminary report, heavily angled to claim 2016 was not possible, both on schedule and cost, whilst adding caveats that the findings on a number of get-wells on the cost of the SLS – including the discovery of “greater efficiencies” and even a potential change of design to the SD HLV – were still being evaluated.

Since the preliminary report, mixed messages have continued, not least at the Administration level, although the basis of a plan is now being widely touted at several of the key NASA centers.



This plan (L2), subject to tweaking, involves the leading RAC-1 vehicle, a 70mt SD HLV (Block 0), which it is claimed can be delivered on cost and schedule. The SD HLV Block 0 would become known as the Phase I SLS, flying four missions from 2016, ahead of the Phase II SLS debuting early in the next decade.

The Block 0 SD HLV SLS is driven by three Space Shuttle Main Engines (SSMEs) – utilizing the existing 12 flight engines left over by the Shuttle Program – a stock length ET (External Tank) based core, with two Solid Rocket Boosters (SRBs). The Block 0 vehicle is without an Upper Stage.

The boosters would be four segments boosters, although there are notes claiming the SRBs would be based on the RSRMV-1, which is the Ares I/V five segment booster, with the middle segment removed.



The RSRMV-1 is understood to have better performance than the current four segment Reusable Solid Rocket Motor (RSRM) used by the Shuttle, whilst retaining a number of get-wells, such as avoiding the restart of the Shuttle four segment production, and the ability to use Ares SRB hardware.

The four flights of the Phase I SLS would be classed as test flights, with missions yet to be determined, although Orion – or the MPCV (Multi-Purpose Crew Vehicle – as NASA managers now insist on calling it) – will be flown, allowing for missions of crew and/or cargo to the ISS.

The Phase I SLS would fly from Pad 39A, via a modified Fixed Service Structure (FSS) and Mobile Launch Platform (MLP).

The configuration of the Phase II SLS would placed on backburner until the 2013-2016 timeframe, when an “open competition” would be held between several configurations, such as a 130mt SD HLV from RAC-1, the RP-1 vehicle which has been leading the RAC-2 studies, or even a super-heavy EELV or SpaceX Super Heavy.



The Phase II SLS would launch from Pad 39B, which is currently being demolished to make way for a “clean pad”.

No actual “leading candidates” for the Phase II SLS have been listed on documentation, or cited by sources, at this time – although it is likely to be a battle between an evolved SD HLV and the RP-1 powered options, due to their favor at the RAC studies.

This vehicle’s role is focused only on BEO missions, in other words to a NEO (asteroid) or what is now becoming more likely – a return to the moon. While the lunar destination was wiped out via the death of the Constellation Program (CxP), a reignited political will is not going unnoticed within the SLS planning groups.

As far as further changes to the plan of a dual phased approach to the SLS, time is running out, with documentation and sources citing the much-awaited final report is expected in June, some schedules showing a specific date of June 20.

It is highly expected the Block 0 SD HLV will be represented as the winning option for the interim requirements of the NASA Authorization Act.

Meetings to emphasize the direction are expected to be conducted between NASA and lawmakers from early May.

Click here for NASASpaceflight.com HLV- related news articles: http://www.nasaspaceflight.com/tag/hlv/

SLS Decision Required:

The need for definitive decisions to be taken, and taken soon, can also be seen in a mid-April Program Requirements Control Board (PRCB) presentation by the Shuttle Propulsion Assets Assessment Team (SPAAT), who note the “scope and level of intensity/urgency is highly dependent on the SLS Architecture Selection.”



SPAAT have established an “Integrated” team to fill a void that presently exists between the close out of the Shuttle and Constellation Programs and the start up of the new SLS program, ensuring assets relating to – for instance – the SSMEs and SRBs remain in place, per the current leading forward-plan.

“To provide a plan and a process to ensure that propulsion assets/capabilities from Shuttle and Ares are retained for the new program(s). To develop a team approach that will include all SSP, CxP, SLS, and Center Institutional “Stakeholders”. To provide a clearing house to work issues and provide recommendations to management for the resolution of these issues,” outlined the presentation (L2).

“Issues Include: Contract responsibilities between MSFC, KSC & JSC. Equipment disposition between SSP, CxP and SLS. Work requirements for building assets (MP labs, Engine shop). Work coordination of documentations between all parties. Created a single entry point for all new request for SSP propulsion and CxP assets needed by SLS.”

Preparing for an expected positive decision on a SD HLV configuration is cited as an example in the presentation.



The team will work with the different organization to ensure that, what ever architecture is selected by SLS, the capabilities and assets specific to that system can be identified for transfer,” the SPAAT added.

“An example as follows: If a shuttle derived system is selected then we will work with projects like SSME, J2X, RSRB, KSC Launch and Landing, Orbiter, & ET. All other systems that would be needed to support SLS propulsion needs such as orbiter feed lines would be coordinated with appropriate Shuttle and CxP elements.”

However, given the current uncertainty into the approved design of the SLS – something which will continue until the final report is approved by all relevant parties – the SPAAT members are utilizing a “Triage Approach” for support and gap Coverage.

“SLS requirements currently not well defined (What transfers vs. disposal). No SLS contracts in-place to transfer the ownership. Seek approval to utilize existing contracts to assure assets and capabilities are maintained until new contracts are in place.

“Examples: Shuttle Assets/Capabilities Matrix in-work, SSME Storage location in work (PWR support to maintain SSME). Shuttle Orbiter MPS Hardware needed for SLS in work. Maintain selected Vendor support. Will utilize SPOC where needed through closeout effort for short periods of time to accomplish work at KSC. Coordination with JSC on this approach. If approved will need to close loop at HQ.”

(The progress on the SLS evaluations will be followed up over the coming weeks. L2 members, follow our exclusive RAC coverage via the HLV tag. Images used: Via L2 content and NASA.gov photos).

http://www.nasaspaceflight.com/2011/04/ ... ng-sd-hlv/

[cabeça de martelo]

Açores investem em telescópio de vanguarda


A única supernova descoberta por astrónomos portugueses foi vista pela primeira vez através do telescópio que está instalado no Observatório Astronómico de Santana (OASA), em São Miguel, nos Açores, que será em breve substituído por um equipamento mais moderno.

“O novo equipamento será do mais moderno que existe no país”, revelou Helena Sousa Soares, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Sócio-Profissional e Cultural da Ribeira Grande, que gere o observatório.

O modelo do novo telescópio ainda não foi definitivamente escolhido, sendo uma das opções em estudo um aparelho que pode ser comandado remotamente, por exemplo, a partir de uma sala de aula, onde os alunos podem dar ordens para que o telescópio mostre o ponto do céu que indicaram. A aquisição do novo aparelho deve envolver um investimento de 20 mil euros e permitirá melhorar as condições disponibilizadas a todos os que se deslocam ao OASA para observar o céu, que ascendem a várias dezenas nas noites em que a lua está no quarto crescente.

O aluguer de horas a astrónomos de outros pontos do país e do estrangeiro que pretendam deslocar-se aos Açores para observar o céu a partir do centro do Atlântico também é uma das possibilidades que fica em aberto.

O novo telescópio, que deve estar operacional dentro de poucos meses, vai substituir o que está actualmente ao serviço, através do qual, às 23h07 de 12 de Abril de 1999, os astrónomos João Porto e Juan Gonçalves viram pela primeira vez a supernova (corpo celeste que surge depois da explosão de estrelas) que veio a ser baptizada com a designação ‘SN1999bw’.

O OASA, situado no Pico do Bode, na Ribeira Grande, integra a rede de centros de ciências existente nos Açores que pretende promover o conhecimento científico e o acesso a inovações tecnológicas. Nesse sentido, o observatório, que está a comemorar o décimo aniversário, assume-se como um ponto de encontro de astrónomos amadores, mas também como espaço de apoio interativo e didático aos programas escolares na área da ciência.

“A divulgação da ciência é fundamental, hoje em dia já não existe conhecimento científico só para algumas pessoas”, afirmou o secretário regional da Ciência e Tecnologia, José Contente, frisando que “a ciência é uma mais valia para a sociedade pelo papel que pode desempenhar na economia”.

Nesse sentido, assegurou que o executivo açoriano “vai continuar a apoiar a rede de centros de ciência que está a ser criada pelo papel que tem na divulgação do conhecimento científico e pela sua importância pedagógica”, frisando que o objectivo é “ter uma população cada vez mais consciente e educada para a ciência”.

José Contente, que falava na cerimónia comemorativa do décimo aniversário do OASA, realizada ontem à noite, definiu a “democratização do conhecimento científico” como uma das prioridades da rede de centros de ciência criada pelo Governo dos Açores.

Ciência Hoje

[cabeça de martelo]

NASA plans capsule to take humans into deep space
By Rich Phillips, CNN Senior ProducerMay 25, 2011 -- Updated 0210 GMT

Miami (CNN) -- NASA plans a return to yesteryear by developing a space capsule that will carry humans into deep space, it announced Tuesday.

"We are committed to human exploration beyond low-Earth orbit and look forward to developing the next generation of systems to take us there," NASA Administrator Charles Bolden said.

The new spacecraft, to be built by Lockheed Martin, will be known as the Multi-Purpose Crew Vehicle, or MPCV. It will carry four astronauts and be based on designs originally planned for NASA's Orion Crew Exploration Vehicle, whose development was canceled by President Barack Obama.

NASA says astronauts would not fly onboard until at least 2016. NASA has not flown astronauts beyond low-Earth orbit since the Apollo program, in the 1970s.

"We hope to have test flights in this decade. We're not sure when but certainly as early as possible," said Douglas Cooke, NASA's associate administrator for exploration systems mission.

Like the Apollo spacecraft, which landed 12 men on the moon, the MPCV will splash down in the Pacific Ocean upon return to Earth. However, the new craft will be the 21st-century version: Much larger and 10 times safer to launch and land than the space shuttle, NASA says.

"We would have an abort system, all the way from sitting on the pad, to flying up, up and away. The space shuttle has never had that capability," Cooke said.

This new spacecraft is NASA's first step forward in its next great leap, as the U.S. space shuttle program heads into retirement.

Officials say this vehicle will be able to go to the moon or do a deep space mission to Mars. Any deep space mission would be accompanied by a larger compartment for the crew, Cooke said.

The MPCV is currently at Lockheed Martin's facility in Denver, undergoing testing.

NASA is hoping to start flying as soon as possible to close the gap in the U.S. manned space program. With the retirement of the space shuttle, expected in July, the U.S. will have to pay the Russian space agency to take astronauts back and forth from the station until the MPCV is ready.

NASA is also hoping that private, commercial companies will soon be able to fly astronauts to the space station in newly developed vehicles.

The original Orion spacecraft was part of NASA's Constellation program to take man back to the moon, and later, to Mars. That program was canceled.

In 2010, it was resurrected, and downsized to be used as a "lifeboat," in the event of an emergency on the space station. Five billion dollars have already been spent on Orion -- another reason to keep the design.

NASA has not yet developed a rocket powerful enough to propel this spacecraft out of Earth's atmosphere.

"As we aggressively continue our work on a heavy-lift-launch vehicle, we are moving forward with an existing contract to keep development of our new crew vehicle on track," Bolden said.

Obama has committed $3 billion for NASA to develop the heavy-lift-launch vehicle.


http://edition.cnn.com/2011/US/05/24/na ... tml?hpt=C1

[LeandroGCard]

NASA plans capsule to take humans into deep space
By Rich Phillips, CNN Senior ProducerMay 25, 2011 -- Updated 0210 GMT

Miami (CNN) -- NASA plans a return to yesteryear by developing a space capsule that will carry humans into deep space, it announced Tuesday.

"We are committed to human exploration beyond low-Earth orbit and look forward to developing the next generation of systems to take us there," NASA Administrator Charles Bolden said.
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In 2010, it was resurrected, and downsized to be used as a "lifeboat," in the event of an emergency on the space station. Five billion dollars have already been spent on Orion -- another reason to keep the design.

NASA has not yet developed a rocket powerful enough to propel this spacecraft out of Earth's atmosphere.

"As we aggressively continue our work on a heavy-lift-launch vehicle, we are moving forward with an existing contract to keep development of our new crew vehicle on track," Bolden said.

Obama has committed $3 billion for NASA to develop the heavy-lift-launch vehicle.


http://edition.cnn.com/2011/US/05/24/na ... tml?hpt=C1

Como a própria NASA admite este seu novo projeto na verdade mantém o mesmo conceito do projeto anterior, o Orion. Basicamente é o mesmo “Super-Apollo”, com uma cápsula tripulada de porte maior para mais passageiros que a Apollo, acoplada a um módulo de serviço que leva os sistemas de propulsão, manobra, energia, etc... . Mas o conjunto todo deve ser lançado já montado, e no retorno a cápsula tripulada seria ejetada para pousar no mar e o restante do conjunto abandonado. Isso exigiria o desenvolvimento de um grande foguete lançador man-rated, da mesma classe do Ares-I/V, que já estava nos planos anteriores e em princípio foi cancelado. Ao que parece o pessoal da NASA está lutando para manter os mesmos planos anteriores dando-lhes uma certa "maquiada", talvez esperando passar a crise para poder retomá-los exatamente como queriam antes.

Mas uma grande parte deste interesse em manter o programa como originalmente proposto é eminentemente corporativista. Uma boa parte dos engenheiros e pesquisadores da NASA fez suas carreiras no desenvolvimento e operação de hardware de lançamento (desde a família Saturno, passando pelos Space Shuttles e chegando ao programa Ares), e se a NASA não tiver mais nenhum veículo lançador sob sua responsabilidade direta eles terão que encerrar suas carreiras. Então os programas são meio que dirigidos para criar a necessidade de veículos de lançamento que só a NASA se interessaria (e teria a capacidade) em desenvolver e operar.

Mas esta talvez não seja a melhor linha de raciocínio se o interesse for realmente alavancar a pesquisa do espaço em bases mais agressivas do que as das últimas décadas. A simples colocação de cargas em órbita com motores-foguete de combustível químico já passou do limite em que novas tecnologias podem ser geradas, e é uma linha de pesquisa evidentemente declinante. Desenvolver um programa de exploração espacial visando manter pesquisadores e engenheiros trabalhando nesta área será um enorme (e lamentável) desperdício de recursos.

As áreas que hoje tem maior potencial para alavancar novos desenvolvimentos e descobertas seriam as ligadas aos métodos de propulsão avançados (nuclear, iônico, etc...), às sondas interplanetárias e às tecnologias para a permanência prolongada do homem no espaço (em instalações diferentes da ISS, onde se pudesse pesquisar especificamente estruturas infláveis, gravidade artificial por rotação, novos materiais, ciclos biológicos fechados, etc...) . A simples colocação de todo o hardware dedicado a estas pesquisas em órbita não necessitaria de novos lançadores de grande porte da NASA, poderiam ser utilizados os já disponíveis Atlas, Delta e Falcon (isto para ficar só nos foguetes americanos), em muitos casos lançando as estruturas em partes para montagem posterior no espaço. Os astronautas que fossem necessários para efetuar estas montagens e para as missões de pesquisa sobre a permanência humana no espaço poderiam subir em naves bem menores, mais leves e mais simples que a antiga Orion ou esta nova proposta repaginada, usando talvez o próprio foguete Falcon-9, que está sendo preparado para receber a certificação man-rated. A própria empresa SpaceX que desenvolve este foguete está avançada no desenvolvimento de uma nave assim, a Dragon (cerca de 5 vezes menor e mais leve que a Orion).

O uso em maior escala de foguetes já existentes e a necessidade de sistemas man-rated menores levaria a grandes economias nas operações de lançamento em si, permitindo que os recursos fossem gastos nas pesquisas mais interessantes. Só que estas novas pesquisas seriam o campo de trabalho para novas levas de novos cientistas e engenheiros, e muitos dos especialistas que trabalham hoje na NASA ficariam sem emprego ou teriam que fazer um grande esforço para se adaptar e poder acompanhar as novas linhas de pesquisa.



Leandro G. Card

[rodrigo]

NASA lanza satélite diseñado entre EE.UU. y Argentina

WASHINGTON. La agencia espacial de Estados Unidos (NASA) lanzó hoy desde la base Vandenberg de la Fuerza Aérea, en California, el satélite Aquarius/SAC-D, diseñado en conjunto con Argentina y que estudiará la salinidad de los océanos terrestres.

El satélite propiamente dicho fue construido por la agencia espacial argentina CONAE y lleva a bordo instrumental estadounidense, además de equipos de medición de Brasil, Francia, Italia y Canadá, informó la NASA. Sin problemas, el Aquarius fue lanzado sobre un cohete Delta II a las 7.20 locales (10.20GMT) , y pocos minutos después se despegó para seguir su trayecto autónomo.

Alrededor de una hora después del lanzamiento, el satélite ya estaba en su órbita alrededor de la Tierra, indicaron voceros de la agencia espacial norteamericana. El principal objetivo de la misión es recolectar desde sus posición -unos 657 kilómetros sobre la Tierra- “ mediciones globales ” de la salinidad de los océanos para alcanzar “ una mejor comprensión de la circulación ” de las aguas y los ciclos climáticos del planeta, se explicó.

La NASA adelantó que en breve el satélite será sometido a un periodo de pruebas antes de que comience su misión de tres años de mediciones. Gracias al trabajo del Aquarius/SAC-D, añadieron, los científicos podrán contar “ con el sumario más detallado de las condiciones oceánicas jamás relevado ” .

Hasta ahora, se explicó, las mediciones de la salinidad de los océanos dependían exclusivamente de lo que podían recolectar barcos especializados, pero “ esa información era muy incompleta ” .

http://www.abc.com.py/nota/nasa-lanza-s ... argentina/

[LeandroGCard]

Mais notícias sobre o pobre e atrasado país do oriente médio que nos humilha com seu programa espacial:

Irã diz que em breve lançará cápsula com macaco ao espaçoPaís quer enviar homem ao espaço por volta de 2020; programa espacial é visto com suspeita por grandes potências

20 de junho de 2011 | 7h 58
Efe

Teerã - O Irã anunciou neste fim de semana que planeja enviar três novos foguetes ao espaço nos próximos meses, incluindo um no qual poderia viajar um símio, para avançar em seu propósito de enviar um homem ao espaço por volta de 2020.

O anúncio, feito pelo chefe do programa espacial iraniano, Hamid Fazeli, ocorre dias depois do país pôr em órbita seu segundo satélite "de fabricação nacional", batizado "Rashad".
"Após o bem-sucedido lançamento do Rashad, o próximo objetivo é enviar ao espaço o Kavoshgar 5, que levará a bordo animais, explicou em declarações à agência Irna, nas quais precisou que "este ser vivo é um tipo de macaco especial, pequeno, um Rhesus, que tem boa resistência".
O novo satélite, cujo peso será de cerca de 285 quilogramas, será lançado entre 22 de julho e 22 de agosto.

Na última quarta-feira, o Irã deu um passo adiante com o lançamento do satélite "Rashad", que orbitará em torno da terra durante 40 dias. O programa espacial iraniano é visto com suspeita pelas grandes potências, já que algumas das aplicações para o lançamento de satélites servem também para melhorar o sistema dos mísseis balísticos.

Pelo que se sabe hoje o Irã ainda está muito longe de possuir um foguete com capacidade de lançar um astronauta ao espaço, seus lançadores mal conseguem colocar umas poucas dezenas de Kg em órbita. E esta história de ficar lançando seres vivos ao espaço em tais condições não deixa de ser uma forma de brincadeira cruel, pois se ainda não há condições reais de lançar um homem ao espaço porquê ficar sacrificando os pobres animais?

Mas eles estão trabalhando como se deve, uma das coisas mais importantes em um programa espacial é a continuidade dos lançamentos, imprescindível para manter a infra-estrutura técnica e humana atualizada e em contínuo aperfeiçoamento, de forma a aumentar a confiabilidade dos lançadores e não deixar se perder o conhecimento já adquirido (como acontece conosco). Isto é fundamental também para minimizar o custo por lançamento (por permitir a produção em escala dos componentes dos foguetes). Assim, é correto inventar motivos para efetuar os lançamentos em si, mesmo que as cargas úteis não sejam lá estas coisas, pois o mais importante é manter o ritmo.

Os iranianos parecem já ter percebido isso. Os brasileiros ainda não.


Leandro G. Card