Página 12 de 20

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 11:44 am
por FCarvalho
Stg. Guerra qual o você acharia melhor? HK-416/417 ou TAVOR no EB?

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 11:56 am
por cabeça de martelo
FCarvalho, quem disse que estas eram estas as opções?

Salvo erro a Imbel ia criar uma nova versão da sua MD97.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 12:39 pm
por FCarvalho
Salve Cabeça.

É só um comparativo. Até porque a PF vai dispor em seus estoques das HK, então porque não o EB não olhar essas possibilidades?

O caso da Imbel é complicado porque de alguma maneira o EB tem que justificar a existencia da empresa como estatal viável e fornencendo material (de preferência) de primeira a si, do contrário a mesma pode se tornar mais um andrajo privado a viver de exportações e das querências do humor governamental.

Não sei se foi dito aqui, mas tanto quanto o EB, há coisas na gestão da Imbel, que por costume, tradição e/ou falta de visão (moderna) administrativa, não evoluem de forma mais rápida, como deveriam, acompanhando o mercado. A insistencia no MD-97 é apenas mais um exemplo sintomático disso.

abraços

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 1:03 pm
por Kratos
SGT GUERRA escreveu:
Também não entendo a mania do exército em teimar com o MD97.
O EB, ou a IMBEL?
A única razão pela qual a Imbel teima com o MD97 é porque io EB teima em querer um FAL no 556, afinal o comando da Imbel é militar, e portanto sujeito ao comando do EB. Lógica simples.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 1:08 pm
por cabeça de martelo
FCarvalho escreveu:Salve Cabeça.

É só um comparativo. Até porque a PF vai dispor em seus estoques das HK, então porque não o EB não olhar essas possibilidades?

O caso da Imbel é complicado porque de alguma maneira o EB tem que justificar a existencia da empresa como estatal viável e fornencendo material (de preferência) de primeira a si, do contrário a mesma pode se tornar mais um andrajo privado a viver de exportações e das querências do humor governamental.

Não sei se foi dito aqui, mas tanto quanto o EB, há coisas na gestão da Imbel, que por costume, tradição e/ou falta de visão (moderna) administrativa, não evoluem de forma mais rápida, como deveriam, acompanhando o mercado. A insistencia no MD-97 é apenas mais um exemplo sintomático disso.

abraços
Olha que a Brigada de Operações Especiais já tem as G-36 e outros "brinquedos". SE houver vontade, tudo pode acontecer, desde a Tavor começar a ser vendida em grandes quantidades às FS Brasileiras e até às Forças Armadas, até essa nova versão que eles disseram que vão fazer dar certo e ser a próxima Espingarda-automática das F. Segurança /F. Armadas.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 2:46 pm
por Guerra
FCarvalho escreveu:Stg. Guerra qual o você acharia melhor? HK-416/417 ou TAVOR no EB?

Tavor. Se não der TAVOR par todo mundo, galil e tavor já me deixava feliz.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 2:50 pm
por gaitero
Sobre a fabricação do TAVOR pela Forjas Taurus. Publicado por FRED.

Segundo o site da empresa o EB iria iniciar os testes do fuzil israelense ainda em Abril, testes estes com duração aproximada de 6 meses e se aprovado, a TAURUS e IWI (Israel Weapon Industries ) formarão uma nova empresa e esta passará a fabricá-lo totalmente no Brasil, provavelmente no Rio Grande do Sul, onde a TAURUS está instalada.

O Fuzil Tavor

O Tavor em calibre 5,56mm, um fuzil de assalto de 7ª geração, com corpo de polímero e sistema Bullpup, que o caracteriza como um fuzil mais curto e de fácil operação. Este modelo, um dos mais modernos do mundo, foi desenvolvido especialmente para as Forças Armadas. A Taurus e a IWI – Israel Weapon Industries – são parceiras na fabricação e no desenvolvimento deste fuzil, que deverá ser testado pelo campo de prova da Marambaia (CAEx), ainda em abril. Se aprovado, será fabricado 100% no Brasil, com um investimento em torno de 22 milhões de dólares.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 3:03 pm
por Guerra
FCarvalho escreveu: O caso da Imbel é complicado porque de alguma maneira o EB tem que justificar a existencia da empresa como estatal viável e fornencendo material (de preferência) de primeira a si, do contrário a mesma pode se tornar mais um andrajo privado a viver de exportações e das querências do humor governamental.
Eu não tenho porque defender a IMBEL, até mesmo porque a IMBEL como empresa publica tm um monte de defeito. Mas o fato é que o EB tem o rabo preso com a emresa. Porque a IMBEL, mesmo mal e porcamente é responsavel por manter o pouco de operacionalidade que ainda sobrou no EB. Se não fosse a IMBEL o EB estaria usand o meios de comunicação da1ª GM, ou seja, mensageiro e pombo correio.
Não sei se foi dito aqui, mas tanto quanto o EB, há coisas na gestão da Imbel, que por costume, tradição e/ou falta de visão (moderna) administrativa, não evoluem de forma mais rápida, como deveriam, acompanhando o mercado. A insistencia no MD-97 é apenas mais um exemplo sintomático disso.

abraços
Não tem nada a ver com costume, tradição, sina, carma. É tudo uma questõ de mercado. Qual foi a empresa de material bélico que cresceu no BrasiL nos ultimos 20 anos? Não é a nossa geraçõ a chamada "viúva do osório", viúva do charrua"?
A IMBEL é um empresa que não desenvolveu porque não tinha mercado. Se ela não fosse estrategica já teria fechado a muito tempo.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 3:18 pm
por Guerra
Kratos escreveu:
A única razão pela qual a Imbel teima com o MD97 é porque io EB teima em querer um FAL no 556,
O EB queria um FAL 5,56 nos anos 90. E a IMBEL não conseguiu fabricar porque não tinha dinheiro. Porque a tal da FT 90 foi mais um plano que ficou no papel. Ou era a aviação ou o FAL 5,56. Eu acho que o EB escolheu bem.
O fato é que a IMBEL tentou empurrar o MD 2 e o EB disse não, esta tentando empurrar o MD 97 e o EB já disse não. O que mais é preciso par acabar com esse mito.


afinal o comando da Imbel é militar, e portanto sujeito ao comando do EB. Lógica simples.
Não é bem assim. Quem menos manda na IMBEL são o militares. No governo José sarney para frente a ordem era pra IMBEL e virar sozinha. E foi o que ela sempre fez. Por isso tentaram empurrar o MD 2 e tudo que é porcaria.

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 3:24 pm
por Guerra
Só tem uma forma de acabar com o mito que o EB so quer saber de FAL.

Imagem

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 3:25 pm
por Bolovo
:lol: :lol: :lol:

Re: Tavor - Made In Brazil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 4:03 pm
por Vitor
cabeça de martelo escreveu:
ninjanki escreveu:Alguém me explica uma coisa? Porque o exército é contrário ao uso de bullpup? Tem alguma dificuldade técnica real, prática, ou apenas teimam em preferir o outro modelo? Pergunto porque os americanos também não gostam de bullpup, como arma principal do exército...

Não faria sentido adquirir algo desse tipo, pelo menos para tropas especiais, e para combate urbano???

Também não entendo a mania do exército em teimar com o MD97. Essa arma não é tecnológicamente complexa de fazer, o desenvolvimento não deve ser tão caro assim, como podem gastar tanto tempo, e tanto dinheiro, e acabar com uma coleção de remendos, com material de baixa qualidade???? A FAB pelo menos parece perceber quando um projeto não anda, e então fazer alguma coisa a respeito, comprar tecnologia, criar parceria com empresas estrangeiras, oque for necessário. E olhem que eu acho muita gente de peso na FAB totalmente tapada!!!!

Allan
O problema é que só há uma única espingarda-automática que tem todas as vantagens das bullpup e nenhuma das desvantagens:

:arrow: A FN F2000.

A Tavor é jeitosa, mas mantém alguns dos problemas deste tipo de armas.
O que me impressionou na F2000 foi o o levíssimo recuo. Além de ser um dos poucos bullpups amigáveis com canhotos. Mas a ausência de recuo é mesmo impressionante...


Enviado: Ter Jul 28, 2009 10:00 pm
por A.K. for T-7
SGT GUERRA escreveu:Não tem nada a ver com costume, tradição, sina, carma. É tudo uma questõ de mercado. Qual foi a empresa de material bélico que cresceu no BrasiL nos ultimos 20 anos? (...)
A IMBEL é um empresa que não desenvolveu porque não tinha mercado. Se ela não fosse estrategica já teria fechado a muito tempo.
E a culpa disso, dessa ausência de mercado, é de quem? Uma lida num tal de R-105 responde esta questão de maneira simples e objetiva. Não tem empresa de material bélico que sobrevive fabricando só espingarda de chumbinho, revólver .38 e pistola .380, que é o que o mercado brasileiro pode absorver. Se a legislação para se abrir uma empresa de Mat Bel fosse realista, viabilizando a criação de novas empresas e não só a manutenção das já existentes, se extinguissem as exigências absurdas de Marambaia e se a burocracia do EB fosse um pouco menor, e se para coroar tudo isso o mercado pudesse absorver carabinas semi-automáticas calibre .223 Remington, ou seja, se a lista de armas "de uso exclusivio das FFAA" fosse menos ridícula, aposto que o EB teria uma plêiade de fuzis de fabricação nacional para escolher.

Re:

Enviado: Ter Jul 28, 2009 11:02 pm
por Guerra
A.K. for T-7 escreveu: E a culpa disso, dessa ausência de mercado, é de quem? Uma lida num tal de R-105 responde esta questão de maneira simples e objetiva.
Partindo do seu raciocinio a culpa é o governo federal, porque todos os regulamentos do Eb são assinados pelo ministro dadefesa.
Não tem empresa de material bélico que sobrevive fabricando só espingarda de chumbinho, revólver .38 e pistola .380, que é o que o mercado brasileiro pode absorver. Se a legislação para se abrir uma empresa de Mat Bel fosse realista, viabilizando a criação de novas empresas e não só a manutenção das já existentes, se extinguissem as exigências absurdas de Marambaia e se a burocracia do EB fosse um pouco menor, e se para coroar tudo isso o mercado pudesse absorver carabinas semi-automáticas calibre .223 Remington, ou seja, se a lista de armas "de uso exclusivio das FFAA" fosse menos ridícula, aposto que o EB teria uma plêiade de fuzis de fabricação nacional para escolher.
Se nesse país não tivesse crianças de 13 anos andando com um fuzil em bandoleira eu até concordaria que a legislação é ridicula. Se a grande maioria das armas não caisse nas mãos atraves da policia eu até viajaria na maionese junto com você. Se a nossa realidade fosse igual do EUA, eu até comprava a idéia. Se minha vô não estivesse morta ela estaria viva

Re:

Enviado: Ter Jul 28, 2009 11:05 pm
por DDNN
A.K. for T-7 escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Não tem nada a ver com costume, tradição, sina, carma. É tudo uma questõ de mercado. Qual foi a empresa de material bélico que cresceu no BrasiL nos ultimos 20 anos? (...)
A IMBEL é um empresa que não desenvolveu porque não tinha mercado. Se ela não fosse estrategica já teria fechado a muito tempo.
E a culpa disso, dessa ausência de mercado, é de quem? Uma lida num tal de R-105 responde esta questão de maneira simples e objetiva. Não tem empresa de material bélico que sobrevive fabricando só espingarda de chumbinho, revólver .38 e pistola .380, que é o que o mercado brasileiro pode absorver. Se a legislação para se abrir uma empresa de Mat Bel fosse realista, viabilizando a criação de novas empresas e não só a manutenção das já existentes, se extinguissem as exigências absurdas de Marambaia e se a burocracia do EB fosse um pouco menor, e se para coroar tudo isso o mercado pudesse absorver carabinas semi-automáticas calibre .223 Remington, ou seja, se a lista de armas "de uso exclusivio das FFAA" fosse menos ridícula, aposto que o EB teria uma plêiade de fuzis de fabricação nacional para escolher.
Se nao abre mao "de uso exclusivio das FFAA".

Que tal uma versão em 222 rem ou ate 221 Rem fireball (este, pela potencia, teoricamente entra como de uso permitido) e liberar para o mercado de atiradores.

Quem melhor do que este grupo de heavy user para dar um feedback dos produtos, que facil facil atira 500 tiros em uma prova, que gosta e entende realmente de armas. E tudo isso, sem precisar GASTAR UM CENTAVO do .gov

Imbel que os diga, pergunta ao Cel Julio Cesar se ele recebe mais reclamacao e critica construtiva de um minusculo grupo de atiradores ou a soma de toda a forca armada e forca policia que usam as pistolas Imbel.


Unico impedimento e a "ideologia de desarmamento" que hoje circula no pais.