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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 4:38 pm
por flanker
irlan escreveu:olá flanker, não é a questão de vir ou não, mas terá a transferência de tecnologia para eles?
Então Irlan, o que o pessoal da Boeing comentou foi que da forma que a FAB pediu a transferência de tecnologia seria algo possível de se realizar, visto que a FAB não estaria pedindo a transferência de todas a informações de construção dos equipamentos que compõem o avião. Seria mais ou menos o seguinte, não estou pedindo para me ensinar a fazer esse radar, eu quero que você me ensine como se desenvolve radares desse tipo. Essas são as palavras do representante da Boeing, se isso é verdade, aí são outros quinhentos. Essa info está na FA ou T&D, umas duas edições atrás.

Sds,

ps: desculpa aos moderadores por está discutindo FX aqui.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 4:48 pm
por Carlos Mathias
Essa a razão da tática russa de mandar uma salva de uns 100 Granit contra o PA e suas escoltas. Uns iam pro PA, outros paras escoltas, uns baixo, outros alto, todos manobrando e com ECCM.

O pessoal dos navios diz que dá conta, o pessoal que disparou os Granit diz que afunda tudo. Como nunca houve tal embate, não sabemos o resultado real.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:04 pm
por Glauber Prestes
Carlos Mathias escreveu:Essa a razão da tática russa de mandar uma salva de uns 100 Granit contra o PA e suas escoltas. Uns iam pro PA, outros paras escoltas, uns baixo, outros alto, todos manobrando e com ECCM.

O pessoal dos navios diz que dá conta, o pessoal que disparou os Granit diz que afunda tudo. Como nunca houve tal embate, não sabemos o resultado real.
Nunca houve, e por enquanto, é muito difícil acontecer. Mas se acontecer, acho que o resultado seria bem parecido com o ataque do filme "A Soma de Todos os Medos", onde o CIWS do NAe até pega os mísseis, mas dois passam. Só dois.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:05 pm
por Marino
PQP (FSP):

Às armas

Lula e o governo entregam-se a uma mentalidade belicista, de concepções apanhadas na matriz norte-americana

Janio de Freitas


O BRASIL do século 21 afasta-se do "Brasil pacífico e amante da paz" e adere ao mundo das guerras. Lula e seu governo entregam-se a uma mentalidade belicista, de concepções apanhadas na matriz norte-americana. O propósito de liberar a transformação em pequenas pílulas, para o conhecimento lento e sem reações da opinião pública, é feito por algumas notícias, mais à maneira de relações públicas que de jornalismo. São notícias pinçadas entre os muitos negócios em curso para compra de material bélico; referências à fronteira da Amazônia e à insuficiência de recursos para manutenção do equipamento militar atual. E há ainda um Plano Nacional de Defesa, de apresentação prometida desde o ano passado. E cuja exposição na Presidência suscitou tamanho susto, que retornou ao chamado "gabinete filosófico", ou "pentagoninho", para modificar certos tons e calibres.

A primeira intromissão direta no mundo das guerras deu-se agora. O ato terrorista em Mumbai pôs em suspenso a trégua afinal promissora entre Índia e Paquistão, que se confrontam por todos os meios há 60 anos, e os repôs em tensão mutuamente aguda. Este é, no entanto, o momento em que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estabelece a venda de foguetes especiais brasileiros, que nem os Estados Unidos querem vender, para equipar aviões do Paquistão (Folha de ontem).

Ainda que os foguetes não possam estar disponíveis para os paquistaneses em futuro imediato ou próximo, não há caracterização possível para a atitude do Brasil senão como ingerência favorável a um dos dois países em estado de risco de beligerância.

Posto diante desse sentido da transação por integrantes do governo, Nelson Jobim, como publicado na Folha, deu esta resposta: "O negócio é com o governo paquistanês, e não com terroristas do Paquistão". Mesmo para Nelson Jobim, que não é dado a impressionar pelo brilho, a resposta é menos do que infantil e mais do que grotesca. Pois é, o negócio é com um dos governos, e são governos, e não terroristas, que se ameaçam de voltar à hostilidade armada. O que torna a venda de armamento a um deles, não importa qual, um ato de ingerência na situação e de parcialidade.

Não foi por outro motivo que a representação diplomática da Índia no Brasil movimentou-se em imediatos contatos com o governo brasileiro. Como adendo, vale lembrar que Brasil e Índia estão desenvolvendo vários projetos conjuntos, um deles, médico-farmacológico, com a perspectiva de grandes benefícios para vasta maioria da população brasileira.

A resposta de Jobim arriscou-se ainda na temeridade de um complemento: "Se cancelássemos o negócio, estaríamos atribuindo ao governo paquistanês atividades terroristas". Nesse caso, tudo o que o Paquistão quisesse, fosse de quem fosse, deveria ser-lhe concedido, para não haver atribuição insultuosa. Todo o necessário, porém, era só a mínima inteligência do negociador brasileiro para explicar que o Brasil, tendo boas relações com os dois países, devia adiar o negócio para não as macular, com a aparência de posição e contribuição no quadro conflituoso.

A mudança por que passa o Brasil, na concepção de sua geopolítica e do futuro sul-americano, hoje nem chama a atenção. Se vingar, nossos filhos, netos e vizinhos de continente não poderão viver o mesmo desaviso.



Toda Mídia :: Nelson de Sá

ARMAS MULTILATERAIS

Submarinos da França, helicópteros da Rússia e agora, como vendedor, mísseis para o Paquistão. A americana AP, a chinesa Xinhua e desta vez também a indiana PTI, entre outras agências pelo mundo, ecoaram o divulgação pelo ministro Nelson Jobim da venda de cem unidades do MAR-1 ao Paquistão. São "capazes de destruir os equipamentos de radar do inimigo", registrou a PTI, sublinhando a resposta de Jobim de que a venda era ao governo paquistanês, não aos terroristas que, dias atrás, atacaram Mumbai.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:08 pm
por Marino
glauberprestes escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Essa a razão da tática russa de mandar uma salva de uns 100 Granit contra o PA e suas escoltas. Uns iam pro PA, outros paras escoltas, uns baixo, outros alto, todos manobrando e com ECCM.

O pessoal dos navios diz que dá conta, o pessoal que disparou os Granit diz que afunda tudo. Como nunca houve tal embate, não sabemos o resultado real.
Nunca houve, e por enquanto, é muito difícil acontecer. Mas se acontecer, acho que o resultado seria bem parecido com o ataque do filme "A Soma de Todos os Medos", onde o CIWS do NAe até pega os mísseis, mas dois passam. Só dois.
Onde estava a PAC?
E os escoltas? Hoje em dia, são Arleigh Burke, com toda capacidade que conhecemos.
Treino é treino, jogo é jogo.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:09 pm
por Bolovo
Nossa. Agora o Brasil é o Iraque, só porque vendeu meia dúzia de mísseis e porque vai substituir as velharias.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:11 pm
por Marino
E começa o lobby contra a indústria de defesa.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:13 pm
por Skyway
:evil: :evil: :evil:

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:33 pm
por Carlos Mathias
Num falei? O povo dos navios derruba todos, e o povo dos aviões afunda todos. :lol:

Brincadeira hein?!
Mas Marino, mais de 100 mísseis chegando a MACH 2.8, raspando na água e manobrando feito louco é uma coisa chatinha de se lidar. Seriam lançados a uns 500~600Km, dados dos navios-alvo atualizados diretamente dos satélites, ou seja, nada de avião chegando perto e provavelmente fora do alcance dos AWACS dos PAs.

É briga de cachorro bem grande mesmo.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:34 pm
por Carlos Mathias
Vamos ver se o pessoal aprende a fazer boca de siri. :?

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:38 pm
por Gerson Victorio
O cara pra ser brasileiro preocupado com a Defesa tem que ter estômago forte!!!...lendo notícias como a que o Marino postou....da vontade de vomitar!!! [024] [024] [024] [096] [096] [096]


Gerson

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:39 pm
por Carlos Mathias
Eu puxei a cordinha da descarga do banheiro de botequim de ponto de ônibus.

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:46 pm
por U-27
povo ridiculo e cinico, isso para mim não devia ser considerado brasileiro, po, o Brasil não pode querer se defender, não pode querer ganhar dinheiro sem ser vendendo comida?


pelo amor né!

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:46 pm
por brisa
Sera que o Jobin foi convocado ao Tio SAM para tomar um puxao de orelha e melar o negócio?????...Ou foi la dizer em alto e bom tom......se voces liberarem o que nos queremos do RHINO, a gente cancela o contrato??? :roll:

É muita coincidencia um anuncio forte destes apos aqueles atentados de Bombain 8-]

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

Enviado: Qui Dez 04, 2008 5:49 pm
por Delta Dagger
Vinicius Pimenta escreveu:
Skyway escreveu:Mas aí é que está...

Vamos supor...o pessoal no navio vê no radar que um míssil foi lançado contra ele...se ele não tiver como identificar esse míssil* ele não vai saber se é um anti-navio, anti-radar ou até um Maverick. Vai desligar o radar, aí se for um míssil anti-navio ele não se livra da pemba por que tanto faz o radar ligado ou não, aí o cara não desliga o radar e tenta jammear o puto...aí se for um míssil anti-radar ele fornece o alvo mais delicioso que o míssil podia querer.
E se for um Maverick tudo que ele pode fazer é tentar derrubar o míssil ou se esconder do sensor do míssil.

*A questão é, tem como um navio não saber o tipo de míssil que foi lançado contra ele? Sei que entra aí envelope de lançamento, comportamento do míssil após lançamento, velocidade e até registros desse míssil...tudo isso conta para a identificação e depois a manobra defensiva mais adequada.

Mas sei lá, vai que existe uma forma que isso tudo faça o pessoal do navio ficar nessa dúvida cruel e mortal descrita acima.

Acho que o Marino pode me tirar essa dúvida. :P

Um abraço!
Não sei, também tenho dúvidas. O MAR-1 é lançado em modo passivo, então, como ele não emite, não sei se dá pra saber que ele está vindo. O radar até pode captá-lo, mas aí é justamente o que o míssil quer: que um radar o guie até ele.

Em um raciocínio simples eu diria que o MAR-1 é uma arma de uma utilidade ímpar. Se o inimigo está emitindo, ele é alvo do MAR-1. Quando o míssil é lançado, supondo que o inimigo saiba disso, se ele desligar o radar, vai passar a ser alvo fácil para os ataques com mísseis ar-solo ou mesmo bombas burras ou inteligentes. Ainda que o MAR-1 por ventura seja detectado, erre o alvo ou seja destruído, terá ganho segundos/minutos preciosos para que o ataque seja bem sucedido com outras armas. É o tal do "se ficar o bicho pega, se correr o bicho come". :twisted:
É, então seria uma combinação letal por ex. um AMX, A4, etc. armado com 01 MAR-1 e 01 míssil anti-navio (Maverick, Exocet, ou outro) pois caso o alvo desligasse seus radares, poderia lançar o outro míssil que daria conta do recado.