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Enviado: Qui Mar 02, 2006 12:32 pm
por Clermont
SGT GUERRA escreveu: De onde eu tirei dizia que era argentina, o uniforme é parecido. Notou que alguém tirou a foto do ar? :lol: :lol: :lol:


Mas agora os links voltaram a funcionar perfeitamente.

1ª Mulher no Comando de um Navio da Marinha

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 8:41 am
por cabeça de martelo
1ª Mulher no Comando de um Navio da Marinha

Publicado em:
2006-03-03



No próximo dia 08 de Março, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando Melo Gomes, vai convidar a segundo-tenente Gisela Catarina Vaz Antunes, para comandar um navio da Marinha Portuguesa, o que acontece pela primeira vez desde 1992, ano em que a Marinha integrou elementos femininos nas suas unidades navais e em terra.

A segundo-tenente Gisela Antunes vai ser convidada para comandar o NRP “Sagitário”, uma lancha da classe Centauro. Este tipo de navios entrou ao serviço da Marinha e do País, em Março de 2001, com a missão de patrulha e vigilância costeira no Centro e Sul do Continente e, também, na Região Autónoma da Madeira.

A Tenente Gisela é natural de Coimbra e entrou para a Escola Naval em Outubro de 1998, tendo sido promovida a aspirante em Setembro de 2002. Realizou o tirocínio de embarque na corveta “João Roby” e na fragata “Comandante Sacadura Cabral”, desde Março de 2005 desempenha as funções de chefe do Serviço de Navegação da corveta “João Roby”.

O Chefe do Estado-Maior da Armada dirige o convite à Tenente Gisela Antunes no dia 08 de Março aproveitando, assim, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, transformando este dia simbólico numa homenagem da Marinha às mulheres em geral e a esta oficial em particular.

A Marinha Portuguesa tem neste momento 675 militares femininos, distribuídos da seguinte forma:
- 170 Oficiais
- 54 Sargentos
- 451 Praças
Presentemente, a patente mais elevada dos militares femininos corresponde ao posto de capitão-tenente.

O ingresso de mulheres na Marinha revelou-se um desafio cultural e organizativo tendo provocado alterações, a nível interno, tais como: alteração de uniformes, remodelação dos navios, alojamentos em terra, adopção de cuidados de gestão que permitam o natural desenvolvimento das carreiras dos militares femininos em conformidade com os masculinos, etc. A progressão na carreira, estabelecida na legislação aplicável, é absolutamente igual para militares masculinos e femininos, tendo ambos que frequentar as mesmas acções de formação e tirocínios de embarque.

Do desempenho das mulheres na Marinha, importa realçar a participação, embarcadas, em diversos cenários operacionais, tais como na Guiné, Timor, Mediterrâneo Oriental, e recentemente, a participação da tenente Médica Filipa Albergaria e a sargento Enfermeira Rosário Henriques, que integraram em Dezembro último a missão de ajuda humanitária da NATO no Paquistão.
É ainda de destacar a primeira mulher piloto de helicóptero da Marinha, a Tenente Mónica Martins, que conseguiu o seu “brevet” em Novembro de 2005.
A presença das mulheres na Marinha é assim um exemplo de um desafio superado.


http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... ndante.htm

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 8:50 am
por VICTOR
Essa vai ser engraçada.

Minha esposa iniciou ontem o treinamento no EB. Ela tb é médica e vai ser oficial de saúde. Ontem chegou com uma sacola cheia de coturnos e quetales. Está empolgadíssima com o lance de poder ter armas e dar tiros de FAL, mas está meio cabreira com os três dias na serra. Eu mereço. Mais notícias no decorrer do ano :mrgreen:

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 9:18 am
por nemesis
[082]

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 9:33 am
por cabeça de martelo
VICTOR escreveu:Essa vai ser engraçada.

Minha esposa iniciou ontem o treinamento no EB. Ela tb é médica e vai ser oficial de saúde. Ontem chegou com uma sacola cheia de coturnos e quetales. Está empolgadíssima com o lance de poder ter armas e dar tiros de FAL, mas está meio cabreira com os três dias na serra. Eu mereço. Mais notícias no decorrer do ano :mrgreen:


Depois vais ter que lhe bater a pala e encher 20 só para aquecer. No meio disto tudo sempre podes dizer que conheces a "TROPA" como ninguém! [018]

Não leves a mal, eu por acaso namorei com uma rapariga que estava a fazer a recruta no exército e não é fácil. Vias ter que ter muita paciência, porque vai haver muito fim-de-semana que vais ter que dar-lhe apoio moral e seres uma espécie de refúgio.

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 6:11 pm
por Guerra
VICTOR escreveu:Essa vai ser engraçada.

Minha esposa iniciou ontem o treinamento no EB. Ela tb é médica e vai ser oficial de saúde. Ontem chegou com uma sacola cheia de coturnos e quetales. Está empolgadíssima com o lance de poder ter armas e dar tiros de FAL, mas está meio cabreira com os três dias na serra. Eu mereço. Mais notícias no decorrer do ano :mrgreen:


Esses estagios geralmente são no 20º BIB...cuidado com trote!!! :lol: :lol:

Enviado: Sáb Mar 04, 2006 9:49 pm
por VICTOR
Por enquanto tá sendo lá na 5a. RM / 5. B Log (bairro Pinheirinho)

Enviado: Dom Mar 05, 2006 11:23 am
por Clermont
MILITARES OCULTAM A CAUSA DA MORTE DE SOLDADOS MULHERES.

Por Marjorie Cohn (*)

http://www.sftt.org

Numa estarrecedora revelação, a antiga comandante da prisão de Abu Ghraib testemunhou que o tenente-general Ricardo Sanchez, ex-comandante superior das forças armadas dos Estados Unidos no Iraque, deu ordens para acobertar a causa das mortes de algumas soldados mulheres americanas servindo no Iraque.

Recentemente, a coronel Janis Karpinski contou a um grupo de juízes da Comissão de Inquérito por Crimes Contra a Humanidade Cometidos pela Administração Bush, em New York, que várias mulheres haviam morrido de desidratação devido a se recusarem a ingerir líquidos no fim do dia. Elas estavam receosas de serem agredidas ou mesmo estupradas por soldados homens se tivessem de utilizar a latrina feminina após o escurecer.

A latrina para soldados mulheres, no Campo Vitória, não estava localizada próximo às suas barracas, portanto elas tinham de ir para fora se precisassem utilizar o banheiro. “Não havia iluminação próximo a quaisquer de suas instalações, portanto as mulheres eram alvos fáceis na escuridão da noite,” disse Karpinski ao coronel reformado do Exército dos Estados Unidos, David Hackworth, numa entrevista em setembro de 2004. Era ali que os soldados homens agrediam e estupravam soldados mulheres. Assim as mulheres resolveram lidar com a situação por sua própria conta. Elas não bebiam ao cair da tarde para que não tivessem que urinar à noite. Elas não eram estupradas. Mas algumas morreram de desidratação no calor do deserto, disse Karpinski.

Karpinski testemunhou que um cirurgião das forças conjuntas da coalizão, disse num “briefing” que “as mulheres, com o temor de se levantarem nas horas de escuridão para irem à latrina, não estavam ingerindo líquidos após 15:00 ou 16:00 h, e com o calor do deserto, pois não havia ar-condicionado na maioria das instalações, elas estavam morrendo de desidratação durante o sono.”

“E, ao contrário de tornar todo mundo ciente disso – porque isso é chocante, e como líder, se isso não choca você, então é porque você não é grande coisa como líder – o que eles disseram ao cirurgião para fazer foi não relatar esses detalhes nunca mais. E para não dizer, especificamente, que eram mulheres. Você pode pôr isso num relatório escrito, mas não relate isso abertamente, nunca mais.”

Por exemplo, o major-general Walter Wojdakowski, mais graduado auxiliar de Sanchez no Iraque, viu “desidratação” listada como a causa da morte no atestado de óbito de uma sargento-mestre, em setembro de 2003 (**). Sob ordens de Sanchez, ele determinou que a causa da morte não mais fosse listada, salientou Karpinski. A explicação oficial para isso era para proteger a privacidade das mulheres.

A atitude de Sanchez era: “As mulheres pediram para estar aqui, portanto, que elas agora agüentem o resultado disso,” (no original: “The women asked to be here, so now let them take what comes with the territory,”), Karpinski o cita dizendo isso. Karpinski me disse que Sanchez, que era o patrão dela, era muito sensível às ramificações políticas de tudo o que fazia. Ela acha ser provável que, ao ser passada para o Pentágono, a informação sobre a causa das mortes dessas mulheres, Donald Rumsfeld ordenou que os detalhes não fossem liberados. “É como Rumsfeld trabalha,” disse ela.

“Isso está fora do controle,” Karpinski contou a um grupo de estudantes na Escola de Direito Thomas Jefferson, outubro último. Há um número de telefone, 800, que as mulheres podem utilizar para relatar agressões sexuais. Mas ninguém tinha um telefone, salientou ela. E ninguém respondia a esse número, que estava localizado nos Estados Unidos. Qualquer mulher que conseguisse conexão para ele, recebia uma gravação. Mesmo após mais de 83 incidentes terem sido relatados durante um período de seis meses no Iraque e no Kuwait, a linha direta de estupro, 24 horas, ainda era respondida por uma máquina e dizia para quem fazia a chamada, para deixar uma mensagem.

“Houve incontáveis situações tais como essas por todo o teatro de operações – Iraque e Kuwait – pois as soldados mulheres não tinham voz, individual ou coletivamente,” Karpinski disse a Hackworth.

“Mesmo como uma general eu não tinha voz com Sanchez, portanto eu sabia o que as soldados estavam passando. Sanchez não queria ouvir sobre os requerimentos ou coisas semelhantes das soldados mulheres.”

Karpinski foi a oficial de maior posto a ser punida pelo escândalo da tortura em Abu Ghraib, embora os detalhes dos interrogatórios tenham sido cuidadosamente ocultos dela. Rebaixada de brigadeiro-general para coronel, Karpinski sente que foi escolhida para bode-expiatório (***) por ser mulher.

(...)


(*) Marjorie Cohn is a professor at Thomas Jefferson School of Law, President-elect of the National Lawyers Guild, and the U.S. representative to the executive committee of the American Association of Jurists.

_______________________________


(**): Verdade seja dita, eu dei uma olhadinha na lista de mulheres americanas mortas no Iraque, e não vi nenhuma com essa graduação de sargento-mestre. Além disso, em setembro de 2003, só consta a morte de uma especialista do Exército, segundo se diz, por acidente no manejo de arma de fogo.

Até agora, as mais graduadas a morrerem foram uma sargento de 1ª Classe (morta por IED) e uma suboficial-chefe 5 (Chief Warrant Officer 5), vítima de um ataque contra helicóptero. Também morreram duas tenentes. Uma vítima de queda de helicóptero. A outra por “causa não especificada”, mas é difícil de acreditar que uma oficial possa ser enquadrada no problema acima.

No todo, se não errei, desde o início da aventura no Iraque, umas oito mortes de mulheres foram enquadradas em categorias dúbias, como: “manejo acidental de armas”; “causa não especificada”; “doença” etc.

(***): Ou seria melhor “cabra-expiatória”? Brincadeirinha...

Enviado: Dom Mar 05, 2006 9:55 pm
por Guerra
VICTOR escreveu:Por enquanto tá sendo lá na 5a. RM / 5. B Log (bairro Pinheirinho)


xiiii... ouvi dizer que é justamente lá que a turma da pantera esta adida para responder IPM...to falando serio :lol: :lol: :lol: mas a parte do trote é brincadeira é claro.

Enviado: Ter Mar 07, 2006 11:26 am
por Rui Elias Maltez
O o que dizem dessa militar do Exército português?

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Enviado: Ter Mar 07, 2006 1:18 pm
por nemesis
eu fazia

Enviado: Ter Mar 07, 2006 1:49 pm
por Sideshow
Colombianas

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Chilenas
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Enviado: Qua Mar 08, 2006 7:51 am
por VICTOR
Sideshow escreveu:Colombianas

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Chilenas
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100%, nota dez para a colombiana e a chilena :D

Enviado: Qua Mar 08, 2006 11:41 am
por Don Pascual
O o que dizem dessa militar do Exército português?

Tem cara de paquistanesa... talvez seja descentende, vnda de moçambique.

Enviado: Qua Mar 08, 2006 2:04 pm
por Rui Elias Maltez
Dom Pascual:

Por cá há muitos africanos já cá nascidos e que por isso ingressam nas FA's e nas polícias.

No caso que refere, há algmas pessoas vindas de Moçambique em 1975 que eram oriundas da Índia Portuguesa, mais propriamente de Goa, e eram cristãos católicos (os chamados "canecos").

Do Paquistão há cá alguns imigrantes, mas não têm expressão numérica, e por não terem nacionalidade portuguesa não intregram as FA's.

A jovem da foto tanto pode ter ascendência de Cabo Verde, como de Angola ou de Moçambique.