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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 8:47 pm
por GDA_Fear
Túlio escreveu:

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Piloto morre na África do Sul depois de queda de caça em exibição aérea
14 de novembro de 2009 • 19h24


O piloto de um caça supersônico morreu hoje na África do Sul quando a aeronave caiu durante uma exibição aérea realizada perto da Cidade do Cabo, informou a agência local "SAPA".
O avião caiu na tarde de hoje a 15 quilômetros da base aérea de Overberg, na província do Cabo Ocidental, no extremo sul da África do Sul, explicou à agência uma fonte oficial.

O caça, um "Electric Lightning", de antigo uso militar, se preparava para participar de uma exibição próxima à cidade de Bredasdorp, disse o tenente Marius van den Heever.

Van den Heever acrescentou que o acidente não deixou outras vítimas.


EFE - Agência EFE
Nossa isso sim é gambiarra e das brabas, imagina o arrasto aerodinâmico da criança com aqueles tanques.

Edit : É um MIG-17 correto ?

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 8:51 pm
por Bolovo
É um Electric Lightning.

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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 9:05 pm
por Cougar_PH
GDA_Fear

"O caça, um "Electric Lightning"..."

era um caça ingles de dois motores.

E não um mig-17.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 9:08 pm
por Cougar_PH



maravilhoso é a decolagem dele...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 9:09 pm
por AlbertoRJ
GDA_Fear escreveu: Nossa isso sim é gambiarra e das brabas, imagina o arrasto aerodinâmico da criança com aqueles tanques.
É o lugar ideal para usar o IRST. :mrgreen:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 11:53 pm
por faterra
Se for a Mectron, como ficará a parceria com a África do Sul nos mísseis A-Darter? Não são concorrentes dos mísseis da Rafael?

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 1:19 am
por Enlil
GDA_Fear escreveu:
Túlio escreveu:
Nossa isso sim é gambiarra e das brabas, imagina o arrasto aerodinâmico da criança com aqueles tanques.

Edit : É um MIG-17 correto ?
A grosso modo até q ele seria parecido com um Dassault Mystere, mas pô GDA_Fear, confundiste um Electric Lightning com um MiG-17 :shock:... Esses garotos americanizados :roll: :mrgreen:...

Um MiG-17 nas cores da gloriosa Força Aérea do Vietnã do Norte para ti comparar:

http://img5.imageshack.us/img5/1980/96949439.jpg

:mrgreen:...

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 2:10 am
por Túlio
Eu nem comentei nada, deu pra ver que leu muito mais do que o título... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 7:05 am
por Corsário01
Vocês podem ver aqui também.

http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... hundercity

Chama-se Thundercity e tem as fotos de alguns Lightning, provavelmente do que caiu.

Uma pena é claro, a perda de uma vida humana.

Enfim, coisas que acontecem.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 11:05 am
por Brasileiro
faterra escreveu:Se for a Mectron, como ficará a parceria com a África do Sul nos mísseis A-Darter? Não são concorrentes dos mísseis da Rafael?
Também acho.

Caso seja mesmo a Mectron, a Rafael estaria adquirindo-a justamente no momento em que ela começa a se adentrar no mercado como potencial concorrente. Mísseis BVR, WVR de 5ª geração, bombas inteligentes, etc.



abraços]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 11:38 am
por Bourne
Brasileiro escreveu:
faterra escreveu:Se for a Mectron, como ficará a parceria com a África do Sul nos mísseis A-Darter? Não são concorrentes dos mísseis da Rafael?
Também acho.

Caso seja mesmo a Mectron, a Rafael estaria adquirindo-a justamente no momento em que ela começa a se adentrar no mercado como potencial concorrente. Mísseis BVR, WVR de 5ª geração, bombas inteligentes, etc.

abraços]
Ou seja, está absolvendo um concorrente e evitando que desenvolva equipamentos concorrentes. Contudo, dadas as condições do país, deixar que o Estado Brasileiro financie esses projetos com novas tecnologias, atue no mercado nacional, e leve esses conhecimentos para a matriz.

Não sei se a vender a Mectron seja um bom negócio para o país. O que deveria ser o foco do Estado é criar conglomerados fortes em defesa, que não sejam alvos fáceis para a aquisição por empresas estrangeiras e, ao mesmo tempo, tenham condições de levar o que desenvolveram para o setor militar para produtos civis com as mais diversas aplicações. Ou, melhor, por que não incentivar grandes grupos empresariais nacionais a criarem divisões e subsidiárias para atuarem no setor militar.

É ceticismo achar que empresas "pequenas" como a Mectron consigam sobreviver a sanha compradora de empresas estrangeira. Por que a capacidade delas se defenderem é baixa, sem a intervenção direta do governo ou defesa de algum grande grupo nacional. Por isso que o caminho é criar grandes conglomerados.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 1:10 pm
por Brasileiro
Mas e aquele projeto que fazia com que empresas do setor de Defesa fossem também 'do Estado'? Parece que a Avibrás já tem um 'dedinho' do estado... não sei a quantas anda.
A Mectron também tem sua parcela pertencente ao Estado (BNDESpar, é estatal não é?), de repente, com a capacidade de decisão, mesmo tendo uma empresa estrangeira como majoritária, o governo possa intervir nas decisões da mesma.



abraços]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 1:18 pm
por Bourne
O problema não é esse. É que com empresas pequenas (relativamente, é claro) não se consegue realmente criar um complexo de defesa forte que desenvolva tecnologia e seja a caça de outras empresas estrangeiras. Que não só desenvolva tecnologias e produtos para atender as demandas internas, mas também utilize os conhecimentos para os ramos civis e eleve a produtividade do país como um todo.

Não acredito que o caminho seja a grande participação do Estado nesse tipo de empresa. É claro que para investimentos de fundos de pensão e BNDES, se derem lucro e forem os dirigentes dos fundos considerarem um bom investimento. O Estado pode e deve ter o poder de intervir em certas decisões desse tipo de firma na medida de em que desenvolve equipamentos e tecnologias consideradas de segurança nacional, mas intervir na gestão do negócio é complicado.

Para a criação de uma indústria de defesa no Brasil de fato tem que ir muito além da mera ação do Estado. Grandes e fortes empresas tem que participar, saber se defender e manter a tecnologia no país ou exportá-la com royalties.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 4:57 pm
por Gerson Victorio
Brasileiro escreveu:Mas e aquele projeto que fazia com que empresas do setor de Defesa fossem também 'do Estado'? Parece que a Avibrás já tem um 'dedinho' do estado... não sei a quantas anda.
A Mectron também tem sua parcela pertencente ao Estado (BNDESpar, é estatal não é?), de repente, com a capacidade de decisão, mesmo tendo uma empresa estrangeira como majoritária, o governo possa intervir nas decisões da mesma.



abraços]
Brasileiro,

outro problema nesse tipo de "aquisição" é se poderemos ter independência para vender armamentos pra quem quisermos sem a benção da Matriz/governo do país adquerinte ... :?

teriamos liberdade pra negociarmos armamentos como fizemos com o paquistão no caso MAR-1?

pois eh...não vejo com bons olhos [049]

Gerson

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 15, 2009 5:21 pm
por Bourne
Ter até teriamos em vender armas para quem quiser. A questão é se o país de origem da empresa vai autorizar ou não segundo seus interesses, fazendo o uso de meios de pressão contra a empresa e de recursos jurídicos internos. Se a empresa disser que não quer vender certo produto para determinado país não há como falar que o Estado não aceita. Ou, melhor, a empresa pode simplesmente não se esforçar para oferecer o produto e o pacote de assistência técnica adequado para deliberadamente perder a venda. No fim o resultado será o mesmo.

Para desenvolver uma indústria de defesa nacional precisamos ter uma gigante como a Boeing, LM, Safran, BAe System, etc... Tendo musculatura e capacidade de bater de frente com qualquer concorrente e defender a suas fornecedoras menores.

Um exemplo recente é o caso do Urutu III que quem ganhou a licitação foi a IVECO por W.O frente a incapacidade das demais empresas provarem que estavam aptas para embarcar no projeto. Outras empresas nacionais do setor automobilistico não se interessaram em associar-se com alguma outra companhia internacional que tivesse experiência para fazer o veículo, entrando para ganhar a licitação.

Isso é falta de incentivo ou, melhor, de uma política industrial de defesa que busque desenvolver as suas capacidades no longo prazo. Não apenas se preocupando com o equipamento em si, mas com toda a estrutura industrial e empresarial necessária.