Lord Nauta escreveu: ↑Ter Fev 12, 2019 12:24 am
Em minha opinião a MB deveria optar pela oferta alemã. O conceito MEKO abre possibilidades interessantes para um segundo lote de CT e posteriormente para navios na faixa de 7.000/7.500 ton os quais a MB deveria ter no futuro algumas unidades.
Sds
Lord Nauta
A Sigma ficou em primeiro na lista apresentada pela MB, seguida pela Meko.
A lista pode não representar obviamente a colocação de cada proposta, mas apenas as empresas finalistas.
Mas caso contrário, a MB já demonstrou claramente a sua visão sobre o futuro da CCT.
É nítida a necessidade de a esquadra contar com a encomenda de um segundo lote no menor tempo possível. Só isso pode evitar que fiquemos reduzidos a cinco navios efetivos na próxima década.
Talvez para facilitar as coisas, um segundo lote do mesmo navio possa diminuir custos e deixar o caminho menos complicado para a solicitação de navios de maior tonelagem.
Neste sentido, ir de uma classe de 2700 ton para uma de 4000 e posteriormente navios superiores deve ser a forma adequada de dar sustentabilidade econômica e financeira à construção desses meios.
Temos que preencher com urgência o vácuo deixado pelas fragatas aposentadas nos próximos dez anos ou menos. E como o nosso ritmo de construção naval militar nunca foi algo para se orgulhar, as CCT hoje tal como estão apresentadas são a possibilidade mais a mão que temos. A decisão sobre quem vencer o certamente atual indicará o caminho escolhido.
Doze navios é a intenção da MB com as Tamandaré.
Se forem 12 navios iguais às propostas da short list já fico muito satisfeito.
Se der para fazer algo diferente, sem obliterações de cunho financeiro ou orçamentário, ótimo.
O importante agora é termos a quantidade de navios planejados. Se possível até 2030.
Qualidade sempre foi e será muito importante, diria essencial, em qualquer esquadra moderna hoje. Mas a nossa historiografia naval militar não nos favorece.
Então sejamos práticos e realistas.
Se os italianos nos oferecerem condições de obter 12 CCT iguais até 2030, eu não vou reclamar mesmo. Até porque elas podem ser aperfeiçoadas em diversos block. E se conveniente for, eles tem um projeto próprio de corveta que se parece muito com a nossa CCT. Não vou achar ruim também colocarem um BR nela e chamar de Tamandare block III.
Resta saber se alemães e suecos/holandeses terão a mesma capacidade de facilitar a nossa vida.
Os italianos na minha opinião saíram na frente, apesar de aparecerem em terceiro lugar.
E não esquecer que o pessoal da engenharia na marinha, envolvido direta ou indireta com o projeto do CPN que gerou a CCT deve estar de dedos cruzados e torcendo para que o seu trabalho não seja simplesmente jogado fora.
A ver.
Abs
