Fórum Defesa Brasil

Se a Espanha lefu, Brasil idem, boa parte das empresas privatizadas vem de lá...elas vão precisar retirar o máximo de dinheiro possível para cobrir o caixa. Agora a coisa vai esquentar no mundo inteiro.

Isto já está ocorrendo companheiro, inclusive com empresas francesas, isto mesmo, daquele país que é para ser nosso grande e principal aliado e espera, desesperadamente pelos adiantamentos dos submarinos. Nos casos atuais em que as empresas dos países afetados pela crise tem concorrentes muito forte no Brasil, eles pouco podem fazer a não ser vender as participações ou degradar a empresa. A concorrência não permite que eles elevem preços, sacaneiem os clientes, coisas assim.
Como o exemplo cito a DOUX francesa, do ramo de aves e suinos (Frangosul, Lebon, etc..) que vendeu toda sua divisão de perús para a MARFRIG (da marca SEARA na camisa do Santos) para cobrir as contas na França. Especula-se que poderá vender mais coisas. Igualmente já houve especulações (desmentidas) da venda do Carretour para a WalMart.
Agora se for um segmento em que a empresa em dificuldade na matriz tenha o monopólio, "quem poderá nos ajudar". by Chavez o original.

Delmar, o caso dos espanhóis é complicado, eles participaram ativamente das privatizações através de fundo apoiado pelo governo deles com taxas de juros atraentes. A saída ou falta de investimentos deles agora, vai sobrecarregar ainda mais o BNDES já que são áreas críticas de infra-estrutura e tem que ser feito os investimentos.

Além disso agora vai ter que ocorrer venda de ativos no Brasil, como você citou. O Brasil está em alto, portanto esses ativos agora estão atraentes.

Se fosse escolher um país ruim para entrar em crise seria a Espanha, mesmo que não gere nada aqui, o que dúvido, diminuirá o crescimento latino-americano que hoje é um mercado importante para as exportações.

Já, a França a aliança estratégica só serve para ToT para KC-390, subnuc e projetos na África que nas ex-colônias de Paris, eles nos apoiaram em alguns setores, já no resto teremos como sócios África do Sul e Líbia.

As empresas multinacionais venderem filiais mundo a fora em nome de cobrir os buracos da matriz é algo normal, em que a prioridade são as filiais em mercados mais promissores e que proporcionem maiores possibilidades de ganhos. É uma ótima oportunidade para outras multinacionais, brasileiras ou não, de comprarem empresas e investimentos em liquidação. Por exemplo, a venda da divisão de caminhões e ônibus da WV para a MAN. E logo empresas brasileiras vão ao feirão e farão várias comprar interessantes.

Se os europeus estão quebrados quem compraria e aceitaria investir no Brasil? Dá uma olhada na Ásia, outros emergentes e no próprio Brasil. Investidores existem. Resta saber o quando interessados estão. Para exportações e relações comerciais também.

Marcelo, as empresas espanholas aqui no Brasil estão em áreas muito competitivas, como bancos, comunicações. hoteis, transporte e outros. Alguns bancos, como o Santander, são tão grandes no Brasil quanto na Espanha Em caso de crise estas empresa vão tentar, creio eu, entrar em "hibernação" na Espanha e continuar a crescer por aqui. Não consigo imaginar o banco Santander ou a Telefonica vendendo ativos na América do Sul, descapitalizando-se, para manter os empregos e salários na Espanha. Mas, se eles resolverem sair do mercado, vejo com preocupação o avanço dos chineses que tem bilhões de dolares em reserva e poderiam aplica-los na compra destas empresas.

Eu vejo Robin. por que as empresas tem que pagar as contas e vender ativos não é uma boa estratégia, mas é a mais fácil para conseguir recursos rápidos. Não tem a ver com manter empregos e salários no país de origem, mas sim a sobrevivência da companhia. Pode ver que quando uma grande empresa entra em dificuldades uma das primeiras coisas que entra em pauta é "o que vender para cobri o rombo?". A venda das ações da BV Financeira foi mais o menos uma forma de equilibrar as contas da Votorantim dados os prejuízos no mercado de câmbio. O ABN Ambro vendeu o Banco Real por que tinha que pagar alguns rombos. Quem acompanha a Revista Exame v~e um monte de exemplos.

O Santander é grande no Brasil. Para uma filial de banco estrangeiro é enorme. Entretanto, não é nem metade do tamanho dos maiores bancos do país: Itau Unibanco; Bradesco e Banco do Brasil. Não se assuste se um dia algum banco brasileiro comprar o Santander no Brasil. Olhem a tabela.

Itaú Unibanco Bradesco Banco do Brasil
Lucro liquido (em bi de R$) 10,10 8,01 8,80
Patrimônio liquido (em bi de R$) 50,70 41,75 36,12
Depósitos (em bi de R$) 190,80 171,07 337,56
Operações de crédito (em bi de R$) 278,40 190,99 224,80
Ativos totais (em bi R$) 608,30 506,22 708,55
Correntistas (em milhões) 23,40 20,90 32,36
Eficiência operacional (menor, mais eficiente) 42,40 41,00 41,90
Nº de agências 3.948 3.454 4.897
Nº de caixas eletrônicos 30.276 30.657 45.442
Nº de empregados 106.210 85.072 113.888

delmar escreveu:Marcelo, as empresas espanholas aqui no Brasil estão em áreas muito competitivas, como bancos, comunicações. hoteis, transporte e outros. Alguns bancos, como o Santander, são tão grandes no Brasil quanto na Espanha Em caso de crise estas empresa vão tentar, creio eu, entrar em "hibernação" na Espanha e continuar a crescer por aqui. Não consigo imaginar o banco Santander ou a Telefonica vendendo ativos na América do Sul, descapitalizando-se, para manter os empregos e salários na Espanha. Mas, se eles resolverem sair do mercado, vejo com preocupação o avanço dos chineses que tem bilhões de dolares em reserva e poderiam aplica-los na compra destas empresas.

Foram muitas áreas Delmar, nos casos de grandes empresas eu nem penso que ocorrerá e se, será um bom negócio para quem comprar. Mas tem estradas, ferrovias, hotelaria, saneamento é grande...em alguns casos eles são minoritários, a saída pode gerar problemas com outros sócios pelo controle.

Espero que Bourne esteja certo, eu só acho que tem muito investimento a ser feito nessa década e o Brasil não tem poupança interna, dos países que vieram agora os espanhóis é que tinham a menor taxa de retorno de investimento, não vi franceses, ingleses, alemães, japoneses e até americanos só em áreas que eles já tinham empresas.

Provavelmente o que ocorrerá que as firmas serão vendidas ou para grupos nacionais ou para os chineses...como teremos que nos concentrar aqui, perderemos a janela aberta que estava ocorrendo de investimentos em outros países da região.

tflash escreveu:Estamos a culpar a agências de rating que são de facto uns verdadeiros fdp, mas pior é quem acredita nelas. Qual era o rating da Islândia antes destes problemas? Por muito que eu deteste este governo, mesmo a saber que somos nós os trabalhadores a pagar a crise, quero ver como é que fica o "rating" das agências de rating no fim desta crise. Chamem-me optimista mas acho que não haverá nenhum país da zona euro a entrar em bancarrota. Só lamento é que sejam sempre os mesmos a pagar para isso não acontecer.

A aceitação dessas "agências de risco" é algo inacreditável e atesta e esculhembação e pornografia econômica q rege o mercado financeiro mundial e tem só um objetivo: máximo lucro possível com a miséria alheia. Não passam de uma máfia q deveria pegar prisão perpétua. Executivos q se lixam para qualquer coisa além dos lucros, um verdadeiro câncer q não produz nenhum bem ou serviço além a acumulação imoral de renda nas mãos de banqueiros e especuladores. São uma sombra ao Estado. Está aí o exemplo máximo do q significa Estado Mínimo.

P44 escreveu:a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

Y la bajaron media hora antes del cierre de la bolsa, para que ciertos inversores pudieran hacer caja cerrando posiciones cortas.

La calificación de Reino Unido no corre el menor riesgo, por supuesto. Que tenga más déficit, más deuda y menos crecimiento que España no interesa a S&P

Pero no le demos más importancia de la que tiene...

marcelo l. escreveu:

Bourne escreveu: Acredita quem quer. Porém se preocupem com as figuras chamas especuladores, sem rosto e pátria. A S&P só reflete isso. Portugal se aproxima do furacão e está trazendo a Espanha. Enquanto não se resolve a situação grega a situação tende a evoluir para coisas cada vez piores.

Se a Espanha lefu, Brasil idem, boa parte das empresas privatizadas vem de lá...elas vão precisar retirar o máximo de dinheiro possível para cobrir o caixa. Agora a coisa vai esquentar no mundo inteiro.

Eso no va a pasar

Estamos asistiendo a un ataque especulativo en contra del euro. La economía española seguirá dentro de la Zona Euro y las empresas españolas seguirán como siempre. La posibilidad de insolvencia de España es igual a la que pueda tener Francia, no más. De hecho, dos de las tres agencias de calificación más conocidas mantienen la máxima calificación para la deuda española

Los resultados empresariales en España del primer trimestre de 2010 están siendo buenos. Antes o después la bolsa subirá

Lo anterior no significa que España no necesite hacer reformas, especialmente en su mercado laboral. Pero los efectos de esas reformas se ven a largo plazo

marcelo l. escreveu:Delmar, o caso dos espanhóis é complicado, eles participaram ativamente das privatizações através de fundo apoiado pelo governo deles com taxas de juros atraentes. A saída ou falta de investimentos deles agora, vai sobrecarregar ainda mais o BNDES já que são áreas críticas de infra-estrutura e tem que ser feito os investimentos.

Além disso agora vai ter que ocorrer venda de ativos no Brasil, como você citou. O Brasil está em alto, portanto esses ativos agora estão atraentes.

Se fosse escolher um país ruim para entrar em crise seria a Espanha, mesmo que não gere nada aqui, o que dúvido, diminuirá o crescimento latino-americano que hoje é um mercado importante para as exportações.

Já, a França a aliança estratégica só serve para ToT para KC-390, subnuc e projetos na África que nas ex-colônias de Paris, eles nos apoiaram em alguns setores, já no resto teremos como sócios África do Sul e Líbia.

No tengo noticias de empresas españolas que vayan a vender negocio en Brasil, apenas se comentó hace meses que Repsol podía vender algunos derechos de extracción de petróleo.

Yo creo que las empresas españolas seguirán invirtiendo en Brasil mientras puedan ganar dinero en su país. E invertirán todavía más si España crece por debajo de lo previsto

BENEFICIOS EMPRESARIALES, 1º TRIMESTRE:

Repsol: +30%
Santander: +5.7%

Repsol invertirá 37 billones de dólares hasta 2014, principalmente en exploración y extracción

http://www.cincodias.com/articulo/empre ... _2/cdsemp/

P44 escreveu:a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

Na verdade não.

Os Investidores (fundos, bancos, megafirmas, especuladores, mafiosos, etc...) tem o seu próprio departamento de avaliação de risco, em que julga as informações disponíveis no mercado e avalia se vale a pena investir ou não em certo país ou tomar outras medidas. A nota da S&P é só uma informação que diz quase nada e ninguém é louco de acreditar nisso e lastrear uma informação.

O mercado não é racional e o contágio de uma crise financeira ou de confiança facilmente ultrapassa os limites do razoável.Resumindo, é como uma largada do Rubinho, sempre é uma surpresa o que pode acontecer.

marcelo l. escreveu:

Bourne escreveu: Acredita quem quer. Porém se preocupem com as figuras chamas especuladores, sem rosto e pátria. A S&P só reflete isso. Portugal se aproxima do furacão e está trazendo a Espanha. Enquanto não se resolve a situação grega a situação tende a evoluir para coisas cada vez piores.

Se a Espanha lefu, Brasil idem, boa parte das empresas privatizadas vem de lá...elas vão precisar retirar o máximo de dinheiro possível para cobrir o caixa. Agora a coisa vai esquentar no mundo inteiro.

Li ontem que após o downgrade da Espanha, os mercados da América Latina despencaram todos, vcs confirmam?

manuel.liste escreveu:

P44 escreveu:a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

Y la bajaron media hora antes del cierre de la bolsa, para que ciertos inversores pudieran hacer caja cerrando posiciones cortas.

Exacto, de certeza que foi uma "coincidência"...

a trampa toda é que os ingleses, aliás como bons caniches dos americanos, tb no plano económico tentam sabotar o euro para beneficiar o dólar.

Agora o que me mete nojo é que os governos não agem contra estas organizações, que ao fim e ao cabo vai -se a ver são quem na verdade MANDA na economia.

No tengo noticias de empresas españolas que vayan a vender negocio en Brasil, apenas se comentó hace meses que Repsol podía vender algunos derechos de extracción de petróleo.

Yo creo que las empresas españolas seguirán invirtiendo en Brasil mientras puedan ganar dinero en su país. E invertirán todavía más si España crece por debajo de lo previsto

Eu também penso assim Manuel. Mesmo com a crise do Euro os espanhois vão fazer de tudo para manter suas posições na América do Sul. Toda crise acaba passando, por maior que seja, e ao final a presença de empresas espanholas por aqui continuará forte. Penso que este será o pensamento dos empresários da Espanha.

FMI desconfia de agências de risco

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou nesta quarta (28) que não dá para "acreditar muito" nas agências de classificação de risco. Para ele, isso acontece porque elas refletem o que recolhem no mercado, o que às vezes pode ser muito instável. Ontem (27), a agência de risco Standard&Poor´s rebaixou as notas das dívidas soberanas da Grécia, Portugal e Espanha.

Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/

Quando as tais agências rebaixam o Brasil, só por exemplo, tá tudo bem, mas como rebaixou países europeus não se pode confiar nelas. Tá certo.

Foram mexer com o dólar...