VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Pior que voce eu sei que não pensa assim, mas tem bastante gente por aqui que pensa... e a midia tambem reproduz esta mesma ideia....
Depois nego ainda acha ruim que as forças armadas do Brasil foram esquecidas, recebendo uma quantia de verba no minimo vergonhosa....
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- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuelanos podem ser obrigados a cooperar com o governo
Lei promulgada por Chávez determina que todos devem auxiliar o serviço de inteligência com informações
CARACAS - Com o início da vigência da Lei do Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência venezuelana, promulgada na última quarta-feira pelo presidente Hugo Chávez, todo cidadão, empresa ou organização governamental - venezuelana ou estrangeira-, está obrigada a "cooperar" com o governo quando necessário. Segundo a edição desta sexta-feira, 30, do jornal venezuelano El Universal, os que não cumprirem a determinação atentarão "contra a segurança, a defesa e o desenvolvimento integral da nação" e ainda podem cumprir prisão de até 6 anos.
O recém-aprovado texto contém 29 artigos e determina que "órgãos de apoio às atividades de inteligência e contra-inteligência, as pessoas naturais e jurídicas, de Direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, assim como órgãos e organismos da Administração Pública nacional, estatal, municipal, as redes sociais, de organizações de participação popular e comunidades organizadas" devem atender quando for solicitada a sua cooperação "para a obtenção de informação ou apoio técnico por parte dos órgãos de competência social".
Quem não cumprir a medida pode ser penalizado com prisão de 2 a 4 anos nos casos de civis e de 4 a 6 anos para funcionários públicos, segundo aponta a Lei Orgânica de Segurança Nacional, sancionada em 2002. Um dos artigos da medida promulgada por Chávez, segundo o jornal, destaca a "obrigação especial" de todos os funcionários do "sistema de Justiça" em coadjuvar com o exercício de suas atividades. Além disso, as pessoas que "colaborarem" com os procedimentos exigidos pelo Estado deverão manter a confidencialidade de sua ação.
Diante da necessidade de se "articular ações" que garantam a segurança venezuelana, o Executivo ainda desativará a Direção do Serviço de Inteligência e Prevenção (Disip) e a Direção da Inteligência Militar (DIM) para criar o Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência, submetido ao Ministério do Interior, no âmbito civil, e ao da Defesa, em caráter militar.
Entre as competências do novo órgão, está "identificar, prevenir e neutralizar toda a atividade interna e externa executada por qualquer fator que pretenda atentar contra a ordem constitucional e instituições democráticas". Segundo o ministro do Interior, Ramón Rodríguez Chacín, entre elas está combater a ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos venezuelanos.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 1328,0.htm
Lei promulgada por Chávez determina que todos devem auxiliar o serviço de inteligência com informações
CARACAS - Com o início da vigência da Lei do Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência venezuelana, promulgada na última quarta-feira pelo presidente Hugo Chávez, todo cidadão, empresa ou organização governamental - venezuelana ou estrangeira-, está obrigada a "cooperar" com o governo quando necessário. Segundo a edição desta sexta-feira, 30, do jornal venezuelano El Universal, os que não cumprirem a determinação atentarão "contra a segurança, a defesa e o desenvolvimento integral da nação" e ainda podem cumprir prisão de até 6 anos.
O recém-aprovado texto contém 29 artigos e determina que "órgãos de apoio às atividades de inteligência e contra-inteligência, as pessoas naturais e jurídicas, de Direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, assim como órgãos e organismos da Administração Pública nacional, estatal, municipal, as redes sociais, de organizações de participação popular e comunidades organizadas" devem atender quando for solicitada a sua cooperação "para a obtenção de informação ou apoio técnico por parte dos órgãos de competência social".
Quem não cumprir a medida pode ser penalizado com prisão de 2 a 4 anos nos casos de civis e de 4 a 6 anos para funcionários públicos, segundo aponta a Lei Orgânica de Segurança Nacional, sancionada em 2002. Um dos artigos da medida promulgada por Chávez, segundo o jornal, destaca a "obrigação especial" de todos os funcionários do "sistema de Justiça" em coadjuvar com o exercício de suas atividades. Além disso, as pessoas que "colaborarem" com os procedimentos exigidos pelo Estado deverão manter a confidencialidade de sua ação.
Diante da necessidade de se "articular ações" que garantam a segurança venezuelana, o Executivo ainda desativará a Direção do Serviço de Inteligência e Prevenção (Disip) e a Direção da Inteligência Militar (DIM) para criar o Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência, submetido ao Ministério do Interior, no âmbito civil, e ao da Defesa, em caráter militar.
Entre as competências do novo órgão, está "identificar, prevenir e neutralizar toda a atividade interna e externa executada por qualquer fator que pretenda atentar contra a ordem constitucional e instituições democráticas". Segundo o ministro do Interior, Ramón Rodríguez Chacín, entre elas está combater a ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos venezuelanos.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 1328,0.htm
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Re: CHAVEZ: de novo.
E viva la revolucion!!!
Parabéns aos Venezuelanos, eles não tem liberdade, mas tem Flankers!!!
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- Alcantara
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Re: CHAVEZ: de novo.
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- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Lei de segurança de Chávez gera protestos por violação de liberdades
Publicada em 04/06/2008 às 00h32m
O Globo Online
RIO - Uma lei de segurança instituída por decreto - ou seja, não passou pela Assembléia - pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, gerou protestos por parte de juristas e especialistas em direitos humanos no país. Para eles, as novas regras ameaçam liberdades individuais e pavimentam o terreno para se instituir uma sociedade de dedos-duros. As críticas partiram até de uma juíza da Suprema Corte, informa matéria.
- Estamos diante de um grupo de medidas que são uma ameaça a todos nós - disse Blanca Rosa Mármol, da Corte Suprema de Justiça, numa rara crítica pública. - Isso é um passo na direção de se criar uma sociedade de informantes.
A polícia secreta Disip e a agência de inteligência militar DIM serão substituídas pelo Escritório de Inteligência Geral e pelo Escritório Geral de Contra-inteligência, ambos sob o controle de Chávez.
A lei prevê de dois a quatro anos de prisão para cidadãos que se recusarem a cooperar com o serviço secreto venezuelano. No caso de funcionários do governo, a pena vai a seis anos. O decreto também permite que forças de segurança obtenham provas por métodos de espionagem, como grampos, sem a necessidade de mandato judicial.
O texto também obriga juízes e promotores a cooperarem com a Inteligência.
- Você tem o presidente legislando por decreto que os juízes do país precisam servir como espiões para o governo - criticou Jose Miguel Vivanco, diretor para as Américas do Human Rights Watch.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 646425.asp
Publicada em 04/06/2008 às 00h32m
O Globo Online
RIO - Uma lei de segurança instituída por decreto - ou seja, não passou pela Assembléia - pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, gerou protestos por parte de juristas e especialistas em direitos humanos no país. Para eles, as novas regras ameaçam liberdades individuais e pavimentam o terreno para se instituir uma sociedade de dedos-duros. As críticas partiram até de uma juíza da Suprema Corte, informa matéria.
- Estamos diante de um grupo de medidas que são uma ameaça a todos nós - disse Blanca Rosa Mármol, da Corte Suprema de Justiça, numa rara crítica pública. - Isso é um passo na direção de se criar uma sociedade de informantes.
A polícia secreta Disip e a agência de inteligência militar DIM serão substituídas pelo Escritório de Inteligência Geral e pelo Escritório Geral de Contra-inteligência, ambos sob o controle de Chávez.
A lei prevê de dois a quatro anos de prisão para cidadãos que se recusarem a cooperar com o serviço secreto venezuelano. No caso de funcionários do governo, a pena vai a seis anos. O decreto também permite que forças de segurança obtenham provas por métodos de espionagem, como grampos, sem a necessidade de mandato judicial.
O texto também obriga juízes e promotores a cooperarem com a Inteligência.
- Você tem o presidente legislando por decreto que os juízes do país precisam servir como espiões para o governo - criticou Jose Miguel Vivanco, diretor para as Américas do Human Rights Watch.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 646425.asp
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Insensatez de Chávez beneficia Lula, diz colunista do 'El País'
Jornal espanhol afirma que iniciativas do presidente brasileiro parecem exemplos de bom senso e moderação
Ed Ferreira/ AE
Chávez visita o Brasil para firmar parcerias entre estatais petrolíferas dos dois países
MADRI - O presidente Luis Inácio Lula da Silva se beneficia no cenário internacional com a "falta de bom senso" do líder venezuelano Hugo Chávez, na opinião de um proeminente colunista do jornal espanhol El País. "Com a insensatez do líder bolivariano, as iniciativas de Lula acabam parecendo exemplos de bom senso e moderação", diz a coluna de Miguel Angel Bastenier, publicada nesta quarta-feira, 4.
O comportamento de Chávez acabaria reforçando, também, segundo Bastenier, "o sentimento coletivo na América Latina de que o Brasil se tornará "uma grande potência". "Se Hugo Chávez não existisse, o presidente brasileiro Lula da Silva teria que inventá-lo", diz o texto.
De acordo com o colunista, essa discrepância entre as imagens dos dois líderes ajuda a criar a conjuntura ideal para que o Brasil "capitalize" o sentimento coletivo na região, que "não se mostrava com tanta força desde os mil Vietnãs de Che". Bastenier afirma que a Constituição da Unasul (União das Nações Sul-americanas) seria a convocação de Lula para a união do mundo sul-americano e reforçaria ainda mais a imagem do Brasil na região.
O artigo destaca também episódios da política internacional que ajudam a estabelecer essa imagem positiva do Brasil como grande potência. Segundo o diário, a "seqüência de preocupações e desgostos para os Estados Unidos" seria uma das razões. Isso porque a crise gerada pela política exterior americana com questões relacionadas ao Irã, Afeganistão e Iraque teria afastado Washington da América Latina, que, enquanto isso, "elegia um número crescente de governos contrários ao neoliberalismo".
De acordo com o El País, combinadas, as conjunturas regional e internacional favorecem a ascensão do sentimento público acerca do potencial brasileiro e reforçam o "convencimento nacional de que o país está destinado a ser uma grande potência". "Essa conjunção astral da geopolítica mundial e regional tem as características do Brasil e favorecem Lula da Silva", conclui o texto.
Fonte: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger183612,0.htm
Jornal espanhol afirma que iniciativas do presidente brasileiro parecem exemplos de bom senso e moderação
Ed Ferreira/ AE
Chávez visita o Brasil para firmar parcerias entre estatais petrolíferas dos dois países
MADRI - O presidente Luis Inácio Lula da Silva se beneficia no cenário internacional com a "falta de bom senso" do líder venezuelano Hugo Chávez, na opinião de um proeminente colunista do jornal espanhol El País. "Com a insensatez do líder bolivariano, as iniciativas de Lula acabam parecendo exemplos de bom senso e moderação", diz a coluna de Miguel Angel Bastenier, publicada nesta quarta-feira, 4.
O comportamento de Chávez acabaria reforçando, também, segundo Bastenier, "o sentimento coletivo na América Latina de que o Brasil se tornará "uma grande potência". "Se Hugo Chávez não existisse, o presidente brasileiro Lula da Silva teria que inventá-lo", diz o texto.
De acordo com o colunista, essa discrepância entre as imagens dos dois líderes ajuda a criar a conjuntura ideal para que o Brasil "capitalize" o sentimento coletivo na região, que "não se mostrava com tanta força desde os mil Vietnãs de Che". Bastenier afirma que a Constituição da Unasul (União das Nações Sul-americanas) seria a convocação de Lula para a união do mundo sul-americano e reforçaria ainda mais a imagem do Brasil na região.
O artigo destaca também episódios da política internacional que ajudam a estabelecer essa imagem positiva do Brasil como grande potência. Segundo o diário, a "seqüência de preocupações e desgostos para os Estados Unidos" seria uma das razões. Isso porque a crise gerada pela política exterior americana com questões relacionadas ao Irã, Afeganistão e Iraque teria afastado Washington da América Latina, que, enquanto isso, "elegia um número crescente de governos contrários ao neoliberalismo".
De acordo com o El País, combinadas, as conjunturas regional e internacional favorecem a ascensão do sentimento público acerca do potencial brasileiro e reforçam o "convencimento nacional de que o país está destinado a ser uma grande potência". "Essa conjunção astral da geopolítica mundial e regional tem as características do Brasil e favorecem Lula da Silva", conclui o texto.
Fonte: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger183612,0.htm
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Re: CHAVEZ: de novo.
Acho que ele não conhece bem a America Latina nem muito menos a potencialidade dos paises da região.Edu Lopes escreveu:Insensatez de Chávez beneficia Lula, diz colunista do 'El País'
Jornal espanhol afirma que iniciativas do presidente brasileiro parecem exemplos de bom senso e moderação
Ed Ferreira/ AE
Chávez visita o Brasil para firmar parcerias entre estatais petrolíferas dos dois países
MADRI - O presidente Luis Inácio Lula da Silva se beneficia no cenário internacional com a "falta de bom senso" do líder venezuelano Hugo Chávez, na opinião de um proeminente colunista do jornal espanhol El País. "Com a insensatez do líder bolivariano, as iniciativas de Lula acabam parecendo exemplos de bom senso e moderação", diz a coluna de Miguel Angel Bastenier, publicada nesta quarta-feira, 4.
O comportamento de Chávez acabaria reforçando, também, segundo Bastenier, "o sentimento coletivo na América Latina de que o Brasil se tornará "uma grande potência". "Se Hugo Chávez não existisse, o presidente brasileiro Lula da Silva teria que inventá-lo", diz o texto.
De acordo com o colunista, essa discrepância entre as imagens dos dois líderes ajuda a criar a conjuntura ideal para que o Brasil "capitalize" o sentimento coletivo na região, que "não se mostrava com tanta força desde os mil Vietnãs de Che". Bastenier afirma que a Constituição da Unasul (União das Nações Sul-americanas) seria a convocação de Lula para a união do mundo sul-americano e reforçaria ainda mais a imagem do Brasil na região.
O artigo destaca também episódios da política internacional que ajudam a estabelecer essa imagem positiva do Brasil como grande potência. Segundo o diário, a "seqüência de preocupações e desgostos para os Estados Unidos" seria uma das razões. Isso porque a crise gerada pela política exterior americana com questões relacionadas ao Irã, Afeganistão e Iraque teria afastado Washington da América Latina, que, enquanto isso, "elegia um número crescente de governos contrários ao neoliberalismo".
De acordo com o El País, combinadas, as conjunturas regional e internacional favorecem a ascensão do sentimento público acerca do potencial brasileiro e reforçam o "convencimento nacional de que o país está destinado a ser uma grande potência". "Essa conjunção astral da geopolítica mundial e regional tem as características do Brasil e favorecem Lula da Silva", conclui o texto.
Fonte: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger183612,0.htm
O Chavez o Lula e o momento economico mundial são passageiros.
É verdade que a situação de modo geral ajuda ao Lula e ao Brasil.
Mas em absoluto, o Brasil não precisa de crise da Venezuela para se projetar no mundo e certamente seremos uma das potências do século 21.
Quanto as impressões dos hermanos de continente. Elas variam de acordo com o assunto. Esta longe a unanimidade quanto a uma possivel liderança brasileira.
O Brasil também não requer deste aval dos hermanos para ser uma potencia. Claro que com a simpatia e apoio deles será mais fácil.
Se este senhor ai não sabe durante o século 20, na corrida das nações para melhoria do seus perfil socio-economico o Brasil só perdeu para o Japão. Ou seja se mantivermos este ritmo certamente iremos eliminar nossas mazelas e seremos uma grande potencia ainda neste século.
Isso com ou sem Lula e com ou sem Hugo Chavez e com ou sem apoio do restante da AL.
É o nosso destino e esta em nossas mãos.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: CHAVEZ: de novo.
EUA querem inspecionar aviões provenientes da Venezuela
Da France Presse
CARACAS, 5 Jun 2008 (AFP) - As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.
"Os inspetores americanos não puderam verificar de maneira adequada se o sistema aeronáutico venezuelano está vulnerável em relação ao terrorismo e a segurança aeroportuária", afirmou Christopher White, porta-voz da agência federal responsável pela segurança nos transportes (TSA).
Essa agência, criada após os atentados de 11 de setembro, tem como objetivo coordenar, junto com as autoridades nacionais, as inspeções das áreas aeroportuárias e os aviões que se dirigem aos Estados Unidos.
Os funcionários americanos desejam desta forma ter acesso aos 88 aviões que decolam semanalmente da Venezuela rumo aos Estados Unidos, como ocorre na maior parte dos países.
O porta-voz da agência americana, contudo, considerou que era "provável" chegar a um acordo com as autoridades aeronáuticas venezuelanas, em um artigo publicado pelo jornal El Universal.
A Venezuela, dirigida pelo presidente socialista Hugo Chávez, mantém relações conflituosas com os Estados Unidos, que é considerado regularmente como um país "imperialista".
Caracas rompeu há vários anos a cooperação com a Agência Antidrogas americana (DEA), acusando-a de espionagem.
Da France Presse
CARACAS, 5 Jun 2008 (AFP) - As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.
"Os inspetores americanos não puderam verificar de maneira adequada se o sistema aeronáutico venezuelano está vulnerável em relação ao terrorismo e a segurança aeroportuária", afirmou Christopher White, porta-voz da agência federal responsável pela segurança nos transportes (TSA).
Essa agência, criada após os atentados de 11 de setembro, tem como objetivo coordenar, junto com as autoridades nacionais, as inspeções das áreas aeroportuárias e os aviões que se dirigem aos Estados Unidos.
Os funcionários americanos desejam desta forma ter acesso aos 88 aviões que decolam semanalmente da Venezuela rumo aos Estados Unidos, como ocorre na maior parte dos países.
O porta-voz da agência americana, contudo, considerou que era "provável" chegar a um acordo com as autoridades aeronáuticas venezuelanas, em um artigo publicado pelo jornal El Universal.
A Venezuela, dirigida pelo presidente socialista Hugo Chávez, mantém relações conflituosas com os Estados Unidos, que é considerado regularmente como um país "imperialista".
Caracas rompeu há vários anos a cooperação com a Agência Antidrogas americana (DEA), acusando-a de espionagem.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Os americanos gostam de cutucar louco. Agora vem aí mais um round na briga com o Chavez. Logo o chavito vai pedir a reciprocidade, com fiscais venezuelanos verificando os aviões que partem dos EUA para a Venezuela. É algo previsto nas relações entre países. Talvez, no fim, alguém esteja querendo acabar com os voos diretos entre Venezuela e EUA.CARACAS, 5 Jun 2008 (AFP) - As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Lei polêmica de Chávez pode ir a referendo
Publicada em 05/06/2008 às 04h25m
O Globo Online
RIO - A Academia de Ciências Políticas e Sociais da Venezuela anunciou na quarta-feira a possibilidade de promover um referendo derrogatório ou impugnar no Supremo Tribunal de Justiça a polêmica Lei do Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência, promulgada pelo presidente Hugo Chávez no fim de maio, como mostra matéria publicada no jornal O Globo. A academia afirmou em nota que a lei "é uma grave violação aos direitos humanos e fere o estado de direito, transformando a Venezuela em um país autoritário". O anúncio recebeu o apoio da ONG de direitos humanos Human Rights Watch, que classificou a nova lei de absurda.
- A divisão de poderes na Venezuela está ameaçada com esta nova lei pois juízes, funcionários públicos e praticamente todos os cidadãos estão agora obrigados a colaborarem com a espionagem - disse o diretor da ONG para as Américas, José Miguel Vivanco.
De acordo com a nova lei, todo cidadão, empresa ou organização governamental - venezuelana ou estrangeira - passa a ser obrigada a "cooperar" com o governo quando necessário. O texto, que contém 29 artigos, acabou com a Disip, a polícia secreta da Venezuela, e com a DIM, a agência de inteligência militar. Os órgãos deram lugar a duas novas agências, o Escritório Geral de Inteligência e o Escritório Geral de Contra-Inteligência. De acordo com o texto, quem não colaborar com os dois órgãos quando solicitado, e isso inclui até juízes, pode cumprir penas de 2 a 6 anos de prisão, dependendo da função.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 662970.asp
Publicada em 05/06/2008 às 04h25m
O Globo Online
RIO - A Academia de Ciências Políticas e Sociais da Venezuela anunciou na quarta-feira a possibilidade de promover um referendo derrogatório ou impugnar no Supremo Tribunal de Justiça a polêmica Lei do Sistema Nacional de Inteligência e Contra-inteligência, promulgada pelo presidente Hugo Chávez no fim de maio, como mostra matéria publicada no jornal O Globo. A academia afirmou em nota que a lei "é uma grave violação aos direitos humanos e fere o estado de direito, transformando a Venezuela em um país autoritário". O anúncio recebeu o apoio da ONG de direitos humanos Human Rights Watch, que classificou a nova lei de absurda.
- A divisão de poderes na Venezuela está ameaçada com esta nova lei pois juízes, funcionários públicos e praticamente todos os cidadãos estão agora obrigados a colaborarem com a espionagem - disse o diretor da ONG para as Américas, José Miguel Vivanco.
De acordo com a nova lei, todo cidadão, empresa ou organização governamental - venezuelana ou estrangeira - passa a ser obrigada a "cooperar" com o governo quando necessário. O texto, que contém 29 artigos, acabou com a Disip, a polícia secreta da Venezuela, e com a DIM, a agência de inteligência militar. Os órgãos deram lugar a duas novas agências, o Escritório Geral de Inteligência e o Escritório Geral de Contra-Inteligência. De acordo com o texto, quem não colaborar com os dois órgãos quando solicitado, e isso inclui até juízes, pode cumprir penas de 2 a 6 anos de prisão, dependendo da função.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 662970.asp
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Re: CHAVEZ: de novo.
Se for verdade e se for aprovado. A republica irmã vai se tronar um estado policial.
Uma pena mesmo para os irmãos Venezuelanos.
Uma pena mesmo para os irmãos Venezuelanos.
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Re: CHAVEZ: de novo.
07/06/2008 - 19h20 - Atualizado em 07/06/2008 - 19h25
Chávez acusa Bush de conspiração para assassiná-lo
Da EFE
Caracas, 7 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou hoje o Governo dos Estados Unidos de ter contatado grupos "enlouquecidos" venezuelanos para tentar matá-lo e pediu paz ao sucessor do líder George W. Bush.
O Governo de Washington "suscitou neste continente todas as forças do mal" e na Venezuela tenta "desestabilizar a economia e as ruas com uma campanha de medo tentando aterrorizar os venezuelanos, gerar angústias e temores e está lançando de novo iniciativas para tentar me matar (se valendo dos) grupos mais enlouquecidos", declarou.
Acrescentou em um discurso televisionado o propósito da apresentação de seus candidatos às eleições municipais de novembro que estes "grupos enlouquecidos" não ocultam ter "por trás a mão do império" e agora buscam um novo golpe de Estado contra si ou, pelo menos, "uma revolta militar, embora seja com um pelotão por lá".
Chávez se referiu à corrida à Casa Branca e admitiu que "gostaria muito de ir preparando o terreno, desde já, para que o novo presidente dos EUA comece a trabalhar junto" com ele.
"A campanha presidencial nos EUA passou para uma nova etapa e os dois candidatos presidenciais (o republicano John McCain e o democrata Barack Obama) começaram a usar meu nome", acrescentou, embora tivesse dito que isto não importava.
"Digam o que quiserem, mas tomara que o povo dos EUA, os que votam, porque lá não votam todos, lá não é como aqui, lá têm um sistema eleitoral estranho (...), tenham o bom senso de escolher um presidente que se dedique em primeiro lugar a solucionar os problemas do povo dos EUA.", afirmou.
Como segunda tarefa, Chávez afirmou que Obama ou McCain devem dirigir "um Governo que se esqueça do projeto de dominação mundial imperialista e respeite todos os povos e Governos do mundo".
Lembrou que "um destes candidatos (Obama) disse que falaria com Chávez e o outro (McCain) não", embora tenha dito que isto não lhe importava.
Declarou que "a única coisa" que pede, "e não pela Venezuela, mas pelo mundo, é que o novo presidente dos EUA seja um verdadeiro líder deste povo e respeite e retire a Quarta Frota agressora e as tropas do Iraque".
Os EUA anunciaram que reativarão, a partir do dia primeiro de julho e após 58 anos, a sua Quarta Frota que se encarregará de vigiar as águas na América Latina e no Caribe.
"Que se esqueça das guerras e que declaremos uma guerra mundial contra a fome, a miséria, a pobreza, contra as doenças. Esta é a guerra mundial que necessitamos!", declarou.
"Enquanto isto", afirmou o governante venezuelano, Washington mantém "contra a Venezuela uma feroz campanha mundial" com um presidente como Bush "que quer ser o dono do mundo e que já sente que sairá e que, por isto, é muito mais perigoso nestes últimos meses que lhe restam". EFE
Chávez acusa Bush de conspiração para assassiná-lo
Da EFE
Caracas, 7 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou hoje o Governo dos Estados Unidos de ter contatado grupos "enlouquecidos" venezuelanos para tentar matá-lo e pediu paz ao sucessor do líder George W. Bush.
O Governo de Washington "suscitou neste continente todas as forças do mal" e na Venezuela tenta "desestabilizar a economia e as ruas com uma campanha de medo tentando aterrorizar os venezuelanos, gerar angústias e temores e está lançando de novo iniciativas para tentar me matar (se valendo dos) grupos mais enlouquecidos", declarou.
Acrescentou em um discurso televisionado o propósito da apresentação de seus candidatos às eleições municipais de novembro que estes "grupos enlouquecidos" não ocultam ter "por trás a mão do império" e agora buscam um novo golpe de Estado contra si ou, pelo menos, "uma revolta militar, embora seja com um pelotão por lá".
Chávez se referiu à corrida à Casa Branca e admitiu que "gostaria muito de ir preparando o terreno, desde já, para que o novo presidente dos EUA comece a trabalhar junto" com ele.
"A campanha presidencial nos EUA passou para uma nova etapa e os dois candidatos presidenciais (o republicano John McCain e o democrata Barack Obama) começaram a usar meu nome", acrescentou, embora tivesse dito que isto não importava.
"Digam o que quiserem, mas tomara que o povo dos EUA, os que votam, porque lá não votam todos, lá não é como aqui, lá têm um sistema eleitoral estranho (...), tenham o bom senso de escolher um presidente que se dedique em primeiro lugar a solucionar os problemas do povo dos EUA.", afirmou.
Como segunda tarefa, Chávez afirmou que Obama ou McCain devem dirigir "um Governo que se esqueça do projeto de dominação mundial imperialista e respeite todos os povos e Governos do mundo".
Lembrou que "um destes candidatos (Obama) disse que falaria com Chávez e o outro (McCain) não", embora tenha dito que isto não lhe importava.
Declarou que "a única coisa" que pede, "e não pela Venezuela, mas pelo mundo, é que o novo presidente dos EUA seja um verdadeiro líder deste povo e respeite e retire a Quarta Frota agressora e as tropas do Iraque".
Os EUA anunciaram que reativarão, a partir do dia primeiro de julho e após 58 anos, a sua Quarta Frota que se encarregará de vigiar as águas na América Latina e no Caribe.
"Que se esqueça das guerras e que declaremos uma guerra mundial contra a fome, a miséria, a pobreza, contra as doenças. Esta é a guerra mundial que necessitamos!", declarou.
"Enquanto isto", afirmou o governante venezuelano, Washington mantém "contra a Venezuela uma feroz campanha mundial" com um presidente como Bush "que quer ser o dono do mundo e que já sente que sairá e que, por isto, é muito mais perigoso nestes últimos meses que lhe restam". EFE
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Esse babaca segue a cartilha de seu mentor nos mínimos detalhes. E o pior é que tem muito idiota que acredita nas sandices desse FDP (aqui no Brasil, principalmente).
- Tigershark
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Re: CHAVEZ: de novo.
07/06/2008 - 20h06
Chávez suspende polêmica lei de inteligência
CARACAS, 7 Jun 2008 (AFP) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou neste sábado que a polêmica lei de inteligência e contra-informação, aprovada no final de maio, está temporariamente suspensa e será modificada para corrigir "alguns erros".
"Escutei as críticas e conclui que há alguns erros. Não me custa nada reconhecer isto (...). Então, decidi esta manhã corrigir esta lei", disse Chávez durante um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A lei, que regulamentava as atividades de inteligência e contra-informação, abriu um áspero debate entre o governo e a oposição, que acusou Chávez de violar os direitos humanos ao impor uma delação "oficial".
Chávez citou especialmente o artigo que obriga qualquer cidadão, empresa ou organização - privada ou pública, nacional ou estrangeira - a colaborar com os serviços de inteligência, sob pena de prisão.
"Isto é um erro, e não pequeno, que não posso defender (...) Não posso obrigar ninguém (...) a cooperar sob a ameaça de prisão", disse o líder venezuelano.
Chávez, um ex-militar golpista, lembrou que quando foi preso, após tentar derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992, jamais deu informações aos órgãos de inteligência. "Poderiam ter me matado ou torturado, jamais seria um delator!"
A Lei de Inteligência foi promulgada por um decreto de Chávez, graças aos poderes extraordinários que recebeu do Parlamento em 2007.
Chávez destacou que "a lei não é má", apesar de alguns elementos negativos, e estimou que a "discussão é política, e não legal".
O presidente insistiu na necessidade da lei para se "criar um sistema nacional de inteligência e acabar com a autonomia" dos atuais órgãos de informação, que carregam "histórias negras de desaparecimentos e torturas".
"Garanto ao país que não ocorrerão atropelos e que não forçaremos ninguém a dizer o que não queira (...) A lei será reformulada ouvindo as críticas e contribuições, e teremos muito cuidado na redação final".
Esta é a segunda vez no ano que Chávez se retrata publicamente de um erro: Em meados de abril, após uma série de protestos de estudantes e professores, o presidente decidiu adiar sua reforma "socialista" dos programas de educação, prevista inicialmente para o terceiro trimestre de 2008
Chávez suspende polêmica lei de inteligência
CARACAS, 7 Jun 2008 (AFP) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou neste sábado que a polêmica lei de inteligência e contra-informação, aprovada no final de maio, está temporariamente suspensa e será modificada para corrigir "alguns erros".
"Escutei as críticas e conclui que há alguns erros. Não me custa nada reconhecer isto (...). Então, decidi esta manhã corrigir esta lei", disse Chávez durante um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A lei, que regulamentava as atividades de inteligência e contra-informação, abriu um áspero debate entre o governo e a oposição, que acusou Chávez de violar os direitos humanos ao impor uma delação "oficial".
Chávez citou especialmente o artigo que obriga qualquer cidadão, empresa ou organização - privada ou pública, nacional ou estrangeira - a colaborar com os serviços de inteligência, sob pena de prisão.
"Isto é um erro, e não pequeno, que não posso defender (...) Não posso obrigar ninguém (...) a cooperar sob a ameaça de prisão", disse o líder venezuelano.
Chávez, um ex-militar golpista, lembrou que quando foi preso, após tentar derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992, jamais deu informações aos órgãos de inteligência. "Poderiam ter me matado ou torturado, jamais seria um delator!"
A Lei de Inteligência foi promulgada por um decreto de Chávez, graças aos poderes extraordinários que recebeu do Parlamento em 2007.
Chávez destacou que "a lei não é má", apesar de alguns elementos negativos, e estimou que a "discussão é política, e não legal".
O presidente insistiu na necessidade da lei para se "criar um sistema nacional de inteligência e acabar com a autonomia" dos atuais órgãos de informação, que carregam "histórias negras de desaparecimentos e torturas".
"Garanto ao país que não ocorrerão atropelos e que não forçaremos ninguém a dizer o que não queira (...) A lei será reformulada ouvindo as críticas e contribuições, e teremos muito cuidado na redação final".
Esta é a segunda vez no ano que Chávez se retrata publicamente de um erro: Em meados de abril, após uma série de protestos de estudantes e professores, o presidente decidiu adiar sua reforma "socialista" dos programas de educação, prevista inicialmente para o terceiro trimestre de 2008
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Re: CHAVEZ: de novo.
Menos Mau.Tigershark escreveu:07/06/2008 - 20h06
Chávez suspende polêmica lei de inteligência
CARACAS, 7 Jun 2008 (AFP) - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou neste sábado que a polêmica lei de inteligência e contra-informação, aprovada no final de maio, está temporariamente suspensa e será modificada para corrigir "alguns erros".
"Escutei as críticas e conclui que há alguns erros. Não me custa nada reconhecer isto (...). Então, decidi esta manhã corrigir esta lei", disse Chávez durante um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A lei, que regulamentava as atividades de inteligência e contra-informação, abriu um áspero debate entre o governo e a oposição, que acusou Chávez de violar os direitos humanos ao impor uma delação "oficial".
Chávez citou especialmente o artigo que obriga qualquer cidadão, empresa ou organização - privada ou pública, nacional ou estrangeira - a colaborar com os serviços de inteligência, sob pena de prisão.
"Isto é um erro, e não pequeno, que não posso defender (...) Não posso obrigar ninguém (...) a cooperar sob a ameaça de prisão", disse o líder venezuelano.
Chávez, um ex-militar golpista, lembrou que quando foi preso, após tentar derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992, jamais deu informações aos órgãos de inteligência. "Poderiam ter me matado ou torturado, jamais seria um delator!"
A Lei de Inteligência foi promulgada por um decreto de Chávez, graças aos poderes extraordinários que recebeu do Parlamento em 2007.
Chávez destacou que "a lei não é má", apesar de alguns elementos negativos, e estimou que a "discussão é política, e não legal".
O presidente insistiu na necessidade da lei para se "criar um sistema nacional de inteligência e acabar com a autonomia" dos atuais órgãos de informação, que carregam "histórias negras de desaparecimentos e torturas".
"Garanto ao país que não ocorrerão atropelos e que não forçaremos ninguém a dizer o que não queira (...) A lei será reformulada ouvindo as críticas e contribuições, e teremos muito cuidado na redação final".
Esta é a segunda vez no ano que Chávez se retrata publicamente de um erro: Em meados de abril, após uma série de protestos de estudantes e professores, o presidente decidiu adiar sua reforma "socialista" dos programas de educação, prevista inicialmente para o terceiro trimestre de 2008
Nossos irmãos venezuelanos agradcem a cortezia do ilustrissimo e magnânimo El presidente.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!