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Ou quer...

abs

sgtcoelho escreveu: ↑Ter Jun 23, 2020 10:11 pm

marcusv escreveu: ↑Ter Jun 23, 2020 4:31 pm Este pessoal das pms e civil não mantém contato com seus fornecedores? Não lhes relatam o que acontece com seus equipamentos? Não tem garantia? É feedback natural entre usuário e fabricante seja lá que produto for! A Taurus não foi suspensa de participar de concorrências por problema nas suas armas!? E a Imbel?
No exército até os paraquedistas e percursores estão equipados com o ia2! Vão até a operação nos eua ano que vem com eles, lá não apresentam problemas?! Engraçado....

Cidadão, aqui na PMPR é previsto abertura de um Inquérito Técnico até para apurar munição que falha durante instrução!
Todos os problemas relatados com armamento são averiguados e a solução do IT é repassada ao setor responsável (Diretoria de Apoio Logístico/Seção de Armamento) que, após o devido procedimento, comunica a empresa que produziu o armamento.
Com a vida de quem está na linha de frente não se brinca!
Ocorre que, quase sempre, a Imbel ou a Taurus inventam uma desculpa para não assumir a responsabilidade! Sabe por que?
Por causa desse maldito monopólio que existe no Brasil, que uns loucos insistem em chamar de "indústria estratégica", "que deve ser preservada"!
Até entrada do T4 no mercado (que não é lá essas coisas também), somente a Imbel fabricava fuzis, então ela está se lixando para os problemas apresentados pelas PMs. Ou usam isso ou não usam nada!
E aquelas instituições que conseguem verbas para licitações internacionais, o que é muito difícil, não raramente, têm suas licitações amarradas por essas duas empresas criminosas, que sempre arrumam uma forma de travar alegando uma dessas leis sem noção de proteção ao "mercado de produtos estratégicos". Onde que fuzil é produto estratégico?
A vida real não é para amadores no Brasil!
Quanto aos PQDs, com todo o respeito que tenho por esse pessoal, pergunto quantos saltos fazem por ano, sendo esperados por um amigo real lá embaixo?
Nesse treinamento com os EUA vão dar quantos tiros? Quantos serão em situação real?
Aposto que se fosse para valer não iriam de IA2!
Não foi o EB que recusou no ano passado ir para uma missão num "teatro quente" na África por não ter as mínimas condições?
Treino é treino, jogo é jogo!

Sei que o T4 da Taurus não deve ter a mesma qualidade que o de algumas marcas estrangeiras, mas poderia nos dizer quais os problemas que percebeu com o mesmo?

Boa noite Ckrauslo, não vi problemas funcionais no T4 não, quando disse que "não é lá essas coisas" me referia mais a questões estéticas, pois é um modelo bem básico de plataforma AR.

Tu tens um pessoal? Dá para colocar outro trilho, tem uns que são vendidos para armas de airsoft que funcionam perfeitamente e são feito em material utilizado em armas reais (Aluminio 6061, esse é mais resistente a corrosão, apesar de ser menos duro que o 7075, ele é menos quebradiço)

Na unidade em que trabalho temos o Taurus T4, e não houve problemas com o mesmo. E na minha humilde opinião o acabamento é melhor que o praticado no ia2, só fica devendo quando comparamos com o AR10. Para não dizer que tudo são flores houve uma cagada quando a Taurus tentou logo no inicio da produção utilizar carregadores projetados por ela feitos em polimero.

Ckrauslo escreveu: ↑Qua Jun 24, 2020 6:39 pm Tu tens um pessoal? Dá para colocar outro trilho, tem uns que são vendidos para armas de airsoft que funcionam perfeitamente e são feito em material utilizado em armas reais (Aluminio 6061, esse é mais resistente a corrosão, apesar de ser menos duro que o 7075, ele é menos quebradiço)

Sim, já fiz algumas alterações nele, troquei guarda mão, coronha, empunhadura, grip frontal e coloquei uma LPVO nele, ficou com outra cara, bem mais moderno.

Não sei por que a Taurus não está vendendo os SA aqui.
Já que desistiram do mercado americano, por que não vender por aqui, certeza que os atiradores interessados iriam preferir ela do que a versão milspec.
Poderiam até vender elas para unidades especiais.

Vídeo meio chapa branca mas tem coisas interessantes

Eu fiquei curioso agora. Se o IA-2 é uma arma para ser usada em combate pelo exército, admite-se então que a tensão à qual ela foi submetida neste teste do vídeo acima seria o padrão normal de utilização pelos usuários, no caso militares do EB em missões reais.

Então, dizer que a arma não vai ser usada neste mesmo padrão no mundo real fora da Imbel no mínimo sugere que a mesma nunca seria usada em combate de verdade em uma guerra de verdade, e que portanto, o uso escasso e planejado que os EB faz dele o torna automaticamente adequado e bom. O que está longe da verdade.

No caso de uso policial, poderia até ser considerado verdade, já que a imensa maioria das PM/PC não enfrenta a mesma realidade, por exemplo, que a PMRJ, ou de FOPEsp policiais onde com certeza a arma é muito mais exigida.

Enfim, alguém poderia perguntar ao autor do vídeo se o fuzil da Imbel é seria adequado caso fosse adotado como padrão de uma tropa em missão de paz em um TO quente na África ou Oriente Médio, onde o esforço que ele apresentou no estande da Imbel seria praticamente diário. Teríamos que levar um balde em cada GC ou sub-unidade também para o fuzil não pegar fogo ou explodir?

abs

dalton romao escreveu: ↑Sáb Jun 27, 2020 1:23 pm

Vídeo meio chapa branca mas tem coisas interessantes

Só eu que quero saber o que foi atualizado, corrigido e melhorado? Em suma: o que o IA2 de hoje tem de diferente em relação aos produzidos há alguns anos?

Deixei essa pergunta com ele, lá no Papo de Atirador. Disse que aí o vídeo seria extenso. Eu respondi dizendo que mais 5 minutos de explicação e menos cena de tiro resolveria

dalton romao escreveu: ↑Sáb Jun 27, 2020 5:41 pm Deixei essa pergunta com ele, lá no Papo de Atirador. Disse que aí o vídeo seria extenso. Eu respondi dizendo que mais 5 minutos de explicação e menos cena de tiro resolveria

Qual o problema em pegar um IA2 de 2012-2014 e um recém saído de fabrica, abrir e mostrar as diferenças? Em no máximo 30 minutos de vídeo dá para fazer isso.

sgtcoelho escreveu: ↑Ter Jun 23, 2020 10:11 pm

marcusv escreveu: ↑Ter Jun 23, 2020 4:31 pm Este pessoal das pms e civil não mantém contato com seus fornecedores? Não lhes relatam o que acontece com seus equipamentos? Não tem garantia? É feedback natural entre usuário e fabricante seja lá que produto for! A Taurus não foi suspensa de participar de concorrências por problema nas suas armas!? E a Imbel?
No exército até os paraquedistas e percursores estão equipados com o ia2! Vão até a operação nos eua ano que vem com eles, lá não apresentam problemas?! Engraçado....

Cidadão, aqui na PMPR é previsto abertura de um Inquérito Técnico até para apurar munição que falha durante instrução!
Todos os problemas relatados com armamento são averiguados e a solução do IT é repassada ao setor responsável (Diretoria de Apoio Logístico/Seção de Armamento) que, após o devido procedimento, comunica a empresa que produziu o armamento.
Com a vida de quem está na linha de frente não se brinca!
Ocorre que, quase sempre, a Imbel ou a Taurus inventam uma desculpa para não assumir a responsabilidade! Sabe por que?
Por causa desse maldito monopólio que existe no Brasil, que uns loucos insistem em chamar de "indústria estratégica", "que deve ser preservada"!
Até entrada do T4 no mercado (que não é lá essas coisas também), somente a Imbel fabricava fuzis, então ela está se lixando para os problemas apresentados pelas PMs. Ou usam isso ou não usam nada!
E aquelas instituições que conseguem verbas para licitações internacionais, o que é muito difícil, não raramente, têm suas licitações amarradas por essas duas empresas criminosas, que sempre arrumam uma forma de travar alegando uma dessas leis sem noção de proteção ao "mercado de produtos estratégicos". Onde que fuzil é produto estratégico?
A vida real não é para amadores no Brasil!
Quanto aos PQDs, com todo o respeito que tenho por esse pessoal, pergunto quantos saltos fazem por ano, sendo esperados por um amigo real lá embaixo?
Nesse treinamento com os EUA vão dar quantos tiros? Quantos serão em situação real?
Aposto que se fosse para valer não iriam de IA2!
Não foi o EB que recusou no ano passado ir para uma missão num "teatro quente" na África por não ter as mínimas condições?
Treino é treino, jogo é jogo!

Saltos operacionais reais de tropas regulares no Século XXI, são raríssimos os exércitos que possuem, pois cada vez mais são raros as guerras totais entre Estados, sendo agora mais comuns os conflitos contra agentes não estatais, e neste caso, são forças de operações especiais que saltam.

Entretanto, tenha certeza, que dificilmente um policial militar de qualquer Estado do país, que não seja do Rio de Janeiro, já tenha enfrentado como a Brigada Paraquedista já enfrentou várias vezes, a narcoguerrilhas, que usam técnicas de guerrilhas urbanas e rural, armamentos de uso restrito das FFAA, e que em muitos casos são ex membros das forças armadas com treinamento de elite, como ex paraquedistas e fuzileiros navais.

E inclusive, na famosa ocupação do Complexo do Alemão né Penha em 2010, que a PMERJ não tinha força para entrar, foi o EB que entrou e ocupou a região que tinha 300 bandidos armados de fuzil, 90% do contingente daquela operação eram paraquedistas.

Eu concordo contigo que a Taurus deixe a desejar na produção de pistolas, mas a Imbel nunca deixou a desejar, o Para-FAL atira até em baixo d'água, e a PMERJ, que é a PM brasileira que mais experiência tem em combate real, e quando digo combate real é combate real mesmo, 5, 6, 7 horas de confrontos, e não apenas perseguir ladrão de rua, nunca reclamou dos seus FAL da Imbel, e quando apresentam incidente de tiro, é porque ou a arma já tem 30 anos de uso e o governo não comprou peças novas do sistema interno de tiro, ou porque o policial não fez adequadamente a manutenção em primeiro escalão do seu fuzil, lamentavelmente a escala das PMs, onde raramente o policial está no batalhão, acaba deixando o policial sem tempo de manutenir o seu fuzil todos os dias, que é o adequado pra ele funcionar bem, e depois quando falham culpam apenas o fabricante.

E sobre o Imbel IA2, eu desconheço uma instituição militar brasileira que tenha maior estrutura de testes de armamentos que o EB, então quando o EB homologa um armamento para seu próprio uso, é porque ele já foi testado trocentas vezes e foi aprovado.

Sobre a questão da África, o problema eram blindados 4x4, e não no fuzil.

Um abraço.

Realmente eu tô vendo esse review do IA2 agora e tá meio chapa branca mesmo.

Olá, Henrique, com relação ao FAL, tem razão, minha pequena experiência como oficial R2 no começo dos anos 70 corrobora o que disse. A pistola M973 também, armas robustas e com a devida manutenção não te deixavam na mão. Mas com relação ao IA2 tem muita coisa que deixa muita gente em dúvida embora acredite que devam ter resolvido a maioria dos problemas. O problema é que esse tipo de vídeo como o do Papo do Atirador tem cara de coisa chapa branca