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Re: SYRIA

Enviado: Dom Dez 20, 2015 4:40 am
por VivaRussia
[centralizar]Risco-Síria: cataclismo nos investimentos ocidentais[/centralizar]
“Sem conquistar – ou, pelo menos balcanizar – a Síria… não há Dominação de Pleno Espectro para os EUA-OTAN” (Síria destroça o sonho do Pentágono, 16/12/2015, Pepe Escobar,
Strategic Culture Foundation.)


E se você acordasse uma bela manhã, ligasse a televisão nos canais CNN or BBC, e um rosto sorridente e amigável o/a informasse que 10 famílias mandam no mundo? E se fossem 20? E se uma única família tivesse investimentos em todos os cantos do mundo e dinheiro apostado em cada esquina de cada guerra ou conflito que há hoje sobre o planeta?

Ora! Você já sabe que CNN e BBC jamais fariam tal coisa, porque seria repetir “teorias conspiracionais”. Você e todos nós sabemos muito bem que a culpa de tudo é de Vladimir Putin, e que Barack Obama é a derradeira proteção que ainda salva os EUA, o único poder que ainda separa os EUA e o apocalipse. Pois muito bem. Aqui vai o verso real desse mundo paralelo.

As pessoas com quem falei nos últimos dias já parecem resignadas com a ideia de que marchamos para a 3ª Guerra Mundial. Se quiser verificar, faça você mesmo uma rápida pesquisa entre seus familiares e amigos. Nossos filhos têm certeza de que no último momento aparecerá Bruce Willis e nos salvará, ou o Homem de Ferro virá e esmagará os vilões. Entre esses extremos, os verdadeiros heróis estão sendo vilificados, ou são calados à força, porque é assim que o sistema opera. Os que podem aliviar o sofrimento de crianças ucranianas ou sírias arrancadas da própria vida normal, são apresentados como a encarnação do mal, no mínimo.

Por exemplo, um homem na Grã-Bretanha expôs sua heroica versão da verdade sobre a guerra contra a Síria, e nenhum jornal, televisão ou jornalista deu-se o trabalho de ‘repercutir’ as palavras dele. Para que fossem investigadas, pelo menos.

Tony Clarke, porta-voz do Partido Verde, abertamente acusou a empresa Genel Energy, de Nathaniel Rothschild, de estar financiando terroristas. Na sequência, o político e ativista foi obrigado a desdizer tudo que dissera no jornal matinal da BBC. Eis o que o Partido Verde distribuiu mais tarde; prestem atenção à seleção de palavras:


“O Partido Verde e Tony Clarke desejam retratar-se publicamente de declaração feita hoje, e aceitam que o que disseram seja falso e sem fundamento. A [empresa] Genel Energy, na qual Mr. Rothschild é simples acionista, não diretor-executivo, é empresa que produz petróleo na Região do Curdistão. Não é e jamais foi, compradora de petróleo de quaisquer outros.”

Não há dúvidas de que a nota foi redigida por advogado especialista, para salvar o Partido Verde do caldeirão fervente. Também é verdade que Nat Rothschild é “simples” acionista. Por “simples”, deve-se entender que sua “simples” atividade consiste, para começar, em dar a Tony Hayward, da super vilã BP vazadora de petróleo, o dinheiro para comprar sua participação acionária na Genel turca. Curiosamente, a história de uma figura pública na Grã-Bretanha, que declarou que a família mais rica do mundo é “financiadora de terroristas”, não sumiu da Internet. Deem uma googleada, se não acreditam em mim.

Mas vamos por partes. Quero que os leitores tenham em mente algo que o presidente Vladimir Putin disse à 70ª Assembleia Geral da ONU há pouco tempo. Depois, poderemos prosseguir:

“Em vez de algum triunfo da democracia e de mais progresso, o que obtivemos foi mais violência, mais miséria e um desastre social. (…) Não posso me impedir de perguntar aos que causaram essa situação: Os senhores dão-se conta do que fizeram?”

A questão, portanto, já existe: quem realmente criou essas situações? Será que quem lançou o próprio povo e o mundo em guerra perpétua teriam sido Muanmar Gaddafi ou Sadam Hussein? Quem sabe o presidente eleito da Síria, Bashar Hafez al-Assad? Quem sabe foi ele quem reduziu a ruínas o próprio belo país? Talvez, um caso de galinha antes do ovo, ou o contrário. Fato é que os ‘noticiários’ e a mídia-empresa nos contam uma história superficial e insuficiente da realidade em que já vivemos. Quando George W. Bush lançou sua operação “Choque e Pavor” contra Bagdá, a televisão só fez mostrar luzes brilhando nos céus sobre a cidade durante dias e dias. Mas CNN e BBC não mostraram os incontáveis civis que morriam nas sombras.

A mídia-empresa nos ‘informava’ que forças da coalizão batalhavam contra um tirano, e em busca de armas de destruição em massa de indescritível potencial mortífero. Era 2003, e pelos botequins e salões de bilhar nos EUA, todos já sabíamos: “É o petróleo. Tudo isso, pelo petróleo.”

Até que as ‘notícias’ foram arrefecendo e todos voltamos ao serviço. E Afeganistão e Iraque converteram-se numa “Guerra ao Terror”. Negócios em que a morte era parceira, para ensinar democracia…

Tony Clarke é um herói, mas jamais será estátua em Piccadilly. Os advogados de Rothschild, ou empregados de bancos a executar seus empréstimos aqui e ali, e assim obrigaram Clarke e o Partido Verde a se desdizerem.

As palavras naquela nota ‘informam’ que Clarke não tem como provar que a Genel comprou petróleo dos terroristas do Daesh. ‘Informam’ também que a Genel tem pleno direito de extrair lucros daquela guerra. Então, como minha colaboração, gostaria de exibir informação interessante para, precisamente, começar a provar esse ponto. Vejamos, para começar: “Quem, exatamente, arranca lucros da guerra na Síria e na confusão em que está mergulhado o Oriente Médio?”

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A Genel Energy International Ltd. da Turquia fundiu-se com a Vallares Plc. de Tony Hayward, em 2011. Fundada por Rothschild e o banqueiro Julian Metherll, o sucesso da nova empresa dependia em parte de criar-se um novo “Curdistão” no norte do Iraque e áreas leste da Síria. Tony Hayward, todos lembram, era presidente executivo da BP, forçado a demitir-se depois do escândalo do vazamento do porto Deepwater Horizon. É importante, mas por hora o que mais conta é o projeto “Novo Curdistão”. Eis um excerto de Bloomberg, uma fala de Hayward, de quando apareceu o anúncio da fusão:

“São campos de produção em escala mundial. O Curdistão é uma das últimas grandes fronteiras na indústria de petróleo e gás, com baixos custos de prospectão e desenvolvimento, e próximo de mercados significativos.”

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“Próximo de mercados significativos” é item que merece melhor exame. O mapa mostra as rotas de transporte por mar para os vários “mercados” e as reservas relativas de petróleo dos vários países. Parte dos relatórios anuais de energia, esse mapa é apenas um dentre centenas de peças de inteligência compiladas nas séries de relatórios das Revisões Estatísticas da Energia Mundial da BP. São esses os relatórios com os quais Tony Hayward e outros grandes investidores operam e a partir dos quais fazem suas estratégias.

O longe e o perto, cada detalhe, cada centavo da energia do planeta, cada possível ganho é calculado por empresários e profissionais que têm mais recursos de dinheiro que qualquer outro ser humano. Mas avancemos, para mostrar aos leitores interessados o papel que um “Novo Curdistão” ou uma “Nova Síria” têm hoje no quadro geral da política exterior dos EUA. Adiante, falarei um pouco mais sobre vínculos entre Hayward e Rothschild.

Encontrei relatório, semana passada, de um jornalista chamado Dr. Nafeez Ahmed, que afirma que essa conexão do petróleo curdo-ISIL que atravessa o leste da Síria e o norte do Iraque conecta também com Bilal Erdogan, filho do presidente da Turquia. O que ele diz, apoiado em larga medida em declarações de um funcionário curdo, sugere que os curdos estão comprando petróleo do ISIL. Talvez o Sr. Tony Clarke não soubesse que um ex-deputado do Movimento Mudança no Curdistão, Burhan Rashid, está sendo processado pelo Governo Regional Curdo por dizer que o próprio Governo Regional Curdo participa do tráfico (ilegal, ilícito) de petróleo com o ISIL.

Para dar a tudo isso toques ainda mais sinistros, funcionários dos EUA sempre souberam dos comboios de caminhões-tanques e do tráfico de petróleo. Investigações das quais não se fala já teriam mostrado uma companhia chamada Meer Soma, subsidiária do Grupo Nokan, que transporta refinados de petróleo das refinarias controladas pelo ISIL até entidades curdas em ou próximas de Kirkuk. Informe lateral aqui, Tony Hayward aparece nessa matéria da rede Bloomberg, de 2012, batizando uma frota de caminhões-tanques de transporte para operarem a partir de áreas sob controle dos curdos, no norte do Iraque, até a Turquia. Essa empresa turco-britânica Genel é o elo que conecta 11 trilhões de metros cúbicos de gás natural e bilhões de barris de petróleo a Rothschild e outros.

Faça um parada nesse ponto, para organizar os pensamentos. Que tipo de lavagem cerebral terá feito o mundo esquecer que famílias fabulosamente ricas e poderosas como os Rockefellers e Rothschilds, simplesmente desaprenderam como se joga bola legalmente com o mundo?! Vemos políticos eleitos como Barack Obama, David Cameron ou Tony Blair como figuras que controlariam os eventos. Na verdade, bem no fundo de nós mesmos, todos sabemos que não são os políticos eleitos que movimentam as cordas dos eventos. Empresas como Genel Energy, Genie Energy em Israel, e outras empresas em que se conectam TODAS as fontes de energia têm impacto muito significativo sobre tudo que acontece no nosso planeta.

Lembram que mencionei que a invasão ao Iraque teve “tudo a ver com petróleo”? E teve mesmo, e pode-se argumentar que esses titãs da energia desempenharam, ali, papel importante. Essa página de Judicial Watch mostra links para documentos que tiveram o sigilo quebrado e nos quais se veem os interesses que o governo dos EUA tinha investidos no petróleo do Iraque e do Oriente Médio momentos antes das invasões ao Afeganistão e ao Iraque e, também, pouco antes do 11/9.

Duas sessões merecem exame mais detalhado. São intituladas Foreign Suitors for Iraqi Oilfield Contracts – Part 1 & 2, datadas de março de 2001, seis meses antes de as Torres Gêmeas terem sido detonadas.

São informações tornadas públicas, porque foram requeridas por um juiz, obedecendo à Lei para Liberdade de Informação [ing. Freedom of Information Act (FOIA)], e têm a ver com o que se chama “Força Tarefa de Energia de Dick Cheney” [ing. “Cheney Energy Task Force”]. Não há espaço aqui para teorias sobre o 11/9, mas o que esses documentos mostram são as pessoas e empresas que tinham interesse intenso e ativo naquela região, com olhos postos diretamente no petróleo e no gás. O leitor encontrará ali a lista dos que naquele momento aspiravam a beneficiar-se diretamente da riqueza do Iraque, e pode compará-la com quem já se beneficia hoje da mesma riqueza, bem concretamente.

Há estudo muito profundo e complexo a ser feito, sobre, digo eu, o trânsito e os lucros da energia naquela região. Mas permitam-se abreviar e resumir aqui uma argumentação que sempre será muitíssimo mas longa .

Esse estudo, de 2011, da Heritage Foundation, de autoria de Ariel Cohen, Ph.D., praticamente sintetiza o que os acadêmicos têm a dizer sobre a guerra por energia que vemos tomar forma hoje, e é a fonte da estratégia dos EUA para o Cáucaso hoje. O ponto central de todo o argumento é que o Irã é a chave para o futuro da energia mundial; e que as sanções, já desde 1995 (Lei de Sanções sobre Petróleo Estrangeiro, Sessão n. 1.228) contra o Irã, e de 1996 contra Irã e Líbia (Lei n. 104-172), bem pouco algum dia tiveram a ver com fundamentalismo islamista ou terrorismo.

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A chamada Força Tarefa de Energia do então vice-presidente Dick Cheney revela a preocupação de alguns no ocidente com as reservas de energia iraniana; com as reservas e a infraestrutura de energia do Cazaquistão e da Rússia. Se se continua a ler, logo se vê que os Rothschilds e outros estavam também muito, muito interessados. Exatamente como o Departamento de Estado, o Pentágono, o MI6 e todo e qualquer empresário ou executivo de alto posto no mundo da energia.

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O mapa do Departamento de Estado, de 2002, que se vê nesse link, indica que, sim, havia planos em andamento, considerado o posicionamento de Rússia e Irã para transportar aquela energia. Vejam que, nesse mapa, não aparece coisa alguma da infraestrutura da Arábia Saudita. Colin Powell era secretário de Estado naquele momento, como todos devem lembrar. E permitam-me observar que esse mapa também era secreto, antes que Judicial Watch obtivesse acesso a ele, pela Lei da Liberdade de Informação [ing. FOIA]. Não é difícil entender por que era tão secreto.

Já resumi em artigo anterior para SputnikNews os investimentos e movimentos de Rothschild dentro da Ucrânia. Outras figuras movimentam-se também na periferia desses “conflitos de investimentos”.

George Soros aparece frequentemente associado tanto à Ucrânia como à região da Síria, mediante suas conexões com os dois lados, com a Ucrânia e em território sírio, com os Rothshilds, Dick Cheney e o empresário de mídia Rupert Murdoch, que em 2010 voltaram todos a ser acionistas de Genie Oil & Gas (não é a Genel, são empresas diferentes). Considerando Genie por um momento, essa fachada de energia é subdivisão de IDT Corporation, uma empresa holding constituída de tantas empresas que é praticamente impossível rastreá-las todas.

Tyler Durden, de Zero Hedge organiza praticamente a mesma informação. Genie Oil & Gas tem outra afiliada, Israel Energy Initiatives Ltd (IEI), empresa israelense com sede em Jerusalém, proprietária dos 40 bilhões de barris de petróleo da bacia Shfela de Israel, que não estão sendo extraídos por causa da catástrofe ambiental que a extração pode causar. Mais uma história de ganância, que só menciono para que não haja dúvidas de que Rothschild e outros estão sempre com as mãos metidas em qualquer ponto do mundo de onde possam brotar caos e desgraça. (…)

Como se pode ver por essas migalhas do épico “banqueiros reúnem-se a terroristas”, há uma trilha bem clara. Nada mais fácil que ver as conexões entre Baron Browne, Rothschild e Mikhail Khodorkovsky, expulso da Rússia por Vladimir Putin, para quem o presidente russo é o pior dos homens e seu pior inimigo.

Diga-se a crédito dele que John Browne, Barão de Madingly, em seu mais recente livro, dá sinais de tentar distanciar-se do conhecido bilionário da empresa Yukos de petróleo, mas era mesmo obrigado a tentar, dada a posição de poder de Browne. Documento de Wikileaks relembra artigo do Times no qual Browne conta que o ex-presidente da BP Jacob Rothschild o apresentou a Khodorkovsky, então poderoso czar do petróleo russo.

Todos esses acabaram por ter de sentar-se à mesa com Vladmir Putin para discutir a entrada da BP na Rússia. De Putin, o que Browne tinha a relatar foi:


“Decida Putin o que decidir, não há como negar que é homem excepcionalmente competente.”


Realmente é. Rumores de que Putin teria decidido descartar a Nova Ordem Mundial parecem hoje perfeitamente comprovados. Quanto ao que Browne diz de Mikhail Khodorkovsky, não há dúvidas de que os Rothschilds se deitariam com qualquer cão sarnento, se assim conseguissem arrancar algumas moscas que os interessassem. Khodorkovsky é sujeito desprezível, e Putin e Baron Browne concordam nesse ponto. Mas o que mais impressiona nesse documento de WikiLeaks são as sementes da confusão que hoje vemos já plenamente desfraldada.

Quando Browne e Tony Blair, então relações públicas, fizeram o negócio da BP com a Rússia, foi o maior negócio na história russa.

Segundo anotações de Browne, presumo que se referindo à capacidade para operar tantas informações na cabeça, “Putin foi impressionante”. O negócio, de fato, como Browne recorda, acabou tomando o rumo que Putin previra. É assunto para outro ensaio, mas é crucial compreender que estamos falando de apenas umas poucas pessoas realmente importantes, pelo menos nos postos de decisão e comando.

Hoje, basta dizer que todos esses temem Putin, como temeriam um grande urso russo andando pela sala de casa. Entendo que as provas mostram claramente que Jacob e o filho Nathaniel Rothschild já trabalham pelo menos há dez anos para criar um Curdistão ‘livre’ (“Powering the Future of the Kurdistan Region of Iraq”). Tampouco seria exagerado ou descabido dizer que as implicações disso são absolutamente estarrecedoras.

Essa empresa porá as mãos não apenas numa riqueza imensa em petróleo, mas em mais de 11 trilhões de metros cúbicos de gás natural, para nem falar das vantagens geoestratégicas e de transporte. Permitam que lhes mostre uma frase de Tony Hayward falando dos lucros que extraiu de um norte do Iraque destroçado pela guerra. Depois, os próprios leitores podem decidir se é possível acreditar que os Rothschild de modo algum financiaram terroristas.


“O início das exportações de petróleo pelo oleoduto Curdistão Iraquiano-Turquia, pelo Governo Regional Curdo foi um marco na história da indústria do petróleo curdistão-iraquiano. A capacidade para vender petróleo pelo [porto de] Ceyhan, recebendo preços internacionais, confirmou o status da região como importante província petroleira, e os ganhos ajudam a garantir um Curdistão Iraquiano forte e próspero”
– Tony Hayward.


Há mais de dois milhões de crianças pequenas órfãs e completamente sem ter onde morar. Milhares morreram, há ameça de guerra mundial, e Tony Hayward e sua empresa vivem uma corrida ao petróleo de proporções monstruosas. Nathaniel Rothschild e outros apostaram pesadamente nessa jogada. Não se sabe como, semântica e lucros passaram a ter importância descomunal e sempre são mais importantes. O problema principal, pelo qual algum britânico decente teria de pedir desculpas, seria só o fato de a empresa Genel Energy comprar petróleo do Daesh?

Falei com meu colega de pesquisas Holger Eekhof sobre esse ponto. A opinião dele foi como um raio de sol do mais luminoso senso comum. Eekhof perguntou-me: “Mas Phil, por que Rothschild ou qualquer outro daquele pessoal precisaria comprar petróleo do ISIL? Por que, se eles já são proprietários daquele petróleo?!” Foi quando a semântica profunda de “ser proprietário” encaixou-se perfeitamente na frase. Não é mesmo? *****

Re: SYRIA

Enviado: Sáb Dez 26, 2015 11:30 am
por P44
:twisted:

Notícias
Líder rebelde Zahran Alloush morto em ataque revindicado pelo exército sírio

Por António Oliveira e Silva | Com AFP

26/12 02:26 CET

A líderança do principal movimento rebelde presente na região da capital síria Damasco sofreu um duro golpe esta sexta-feira, golpe que acabou com a vida do insurgente Zahran Alloush.

Um dos responsáveis do grupo armado disse à agência France Presse que Aloush morreu num ataque ocorrido na localidade de Marj al-Sultan, juntamente com outros elementos de Jaich al-Islam e de outros grupos rebeldes.

ataque, já reveindicado pelas forças de Damasco, traduz-se numa perda sem precedentes para os rebeldes e poderia significar novos entraves às negociações entre o governo de Bachar al-Assad e os opositores, que deveriam começar em janeiro próximo.

Além disso, o ataque aconteceu um dia antes da posta em prática de um acordo considerado inédito entre rebeldes e governo, que supõe a partida de 4 mil pessoas de três bairros a sul de Damasco, incluindo jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (EI) ou Daesh, pela sigla em árabe, da Frente al-Nosra, e de civis.

Líder do grupo Jaich al-Islam, (os combatentes do Islão, em língua árabe), Zahran Alloush tinha 44 anos e era filho de um salafista, o Xeque Abdallah Aloush, que vive atualmente na Arábia Saudita.

Alloush tinha sido detido pelas autoridades sírias em 2009 e libertado dois anos depois, numa amnistia geral decretada três meses depois do conflito que cobrou, até ao momento, mais de 250 mil vítimas. Tinha escapado a diversas tentativas de assassinato em território sírio.

Khaled Khoja, dirigente da Coligação Nacional Síria (CNS), a principal formação da oposição no exílio, confirmou a morte de Zahran Alloush na sua conta Twitter, em língua árabe, lamentando o sucedido.

Apoiado pela Arábia Saudita, o grupo controla zonas próximas da capital, alvo de constantes bombardeamentos da aviação russa. Por outro lado, o grupo rebelde foi por diversas vezes acusado pelo governo de Bachar al-Assad de bombardeamentos em plena capital.

Alloush chegara a recusar a “noção de democracia imposta pelos ocidentais” e chegou a falar na “criação de uma república islâmica na Síria”.

http://pt.euronews.com/2015/12/26/lider ... ito-sirio/

Re: SYRIA

Enviado: Seg Dez 28, 2015 11:59 am
por FCarvalho
É o velho negócio. Vamos negociar, mas antes disso vamos te pressionar até você cair. Depois a gente senta e conversa. Passa guerra e entre guerra é sempre a mesma coisa.

Depois da intervenção russa, se sobrar alguém para negociar de verdade na oposição síria, já vai ser uma boa notícia. Para eles, claro.

abs.

Re: SYRIA

Enviado: Ter Dez 29, 2015 4:03 am
por VivaRussia
Síria, 2015: Não é “guerra civil”. E os que lutam contra o governo sírio eleito não são “oposição”
28/12/2015, Ulson Gunnar, New Eastern Outlook, NEO

Traduzido por Vila Vudu

“Se o conflito sírio foi criado por interesses externos que alimentaram e armaram grupos militantes, e há décadas vem sendo usado como instrumento para executar uma determinada política externa (dentro e fora da Síria) de terceiros –, o que caracteriza exatamente uma invasão a serviço de terceiros, invasão ‘por procuração’, não, de modo algum, uma guerra civil –, como precisamente se poderia pensar em ‘acordo’ que ponha fim à invasão?!”

As armas são estrangeiras, os combatentes são estrangeiros, a agenda é estrangeira. Mas, com as forças sírias lutando para defender o controle sobre o próprio país e para restaurar a ordem dentro de suas fronteiras nacionais, o que mais se ouve no ‘ocidente’ são referências a uma “guerra civil síria”. Claro que há sírios que se opõem ao governo sírio e também sírios que pegaram em armas contra o governo legitimamente eleito e, portanto, contra o próprio povo sírio. Mas desde o início (de fato, desde antes do início) essa guerra foi concebida e dirigida de fora para dentro.

Chamar esse tipo de confronto de “guerra civil” é erro tão grave e vicioso quando chamar de “oposição” os que se armaram para lutar contra um governo eleito. Não é “guerra civil”. E os que lutam contra o governo sírio eleito não são oposição.

Quem insiste em falar de guerra civil, e de chamar de terroristas os que combatem contra insurgentes armados contra um governo eleito legítimamente, contam com que ninguém do seu público ‘midiático’ jamais se afasta dessas mentiras ‘jornalísticas’, procura compreender melhor todo o contexto do conflito, os movimentos feitos antes de o conflito ter começado e de onde surgiram aqueles movimentos.

Quem fez começar tudo isso?

É válido querer saber quando, precisamente, tudo isso começou. A Guerra Fria assistiu a uma luta de vai-e-vem entre Leste e Oeste entre EUA & Europa (OTAN), e não apenas a União Soviética, mas também contra uma China já em ascensão. Mas a Guerra Fria propriamente dita foi simples continuação da luta geopolítica que se arrasta há séculos entre vários centros de poder pelo planeta. Os centros primários incluem há muito tempo na Europa Paris, Londres e Berlin, e Moscou, é claro; e nos dois últimos séculos, Washington.
Nesse contexto, contudo, podemo ver que o que pode ser descrito como conflito local, pode ser parte intrínseca de luta geopolítica muito maior entre esses grandes centros de interesses especiais. O Conflito na Síria não foge de parâmetro.

A Síria manteve laços muito íntimos com a União Soviética durante toda a Guerra Fria. Esses laços levaram a que, com o colapso da União Soviética, a Síria continuou a ter laços com a Rússia. Usa armas e táticas russas. Tem laços econômicos, estratégicos e políticos com a Rússia e partilha com a Rússia interesses comuns, inclusive o interesse por fazer prosperar uma ordem mundial multipolar que enfatize o primado da soberania nacional.

Por causa disso, os centros ocidentais de poder tentam, há décadas, extrair a Síria para fora dessa órbita (como várias outras nações). Com o fim do Império Otomano, o Oriente Médio fraturado foi dominado, primeiro, pela Europa colonial, antes de se varrido por levantes nacionalistas em luta pela independência. Os interessados em manter rompidos os laços coloniais que eles mesmos acabavam de romper procuraram o apoio dos soviéticos; os que buscavam simplesmente chegar ao poder a qualquer custo, muito frequentemente procuraram o apoio do ocidente.

O conflito de 2011 de início, nada teve a ver com a Síria. A Fraternidade Muçulmana, criada e cultivada pelo Império Britânico desde o fim os otomanos, fora apoiada do final dos anos 70s até primeiros anos da década dos 1980s numa abortada tentativa para derrubar o presidente Sírio Hafez al-Assad, pai do atual presidente Bashar al-Assad da Síria.

Os militantes armados que participaram daquela tentativa de golpe seriam caçados em várias ações de segurança desde o início, e vários membros da Fraternidade Muçulmana viriam a se integrar a uma iniciativa de EUA e sauditas, que hoje se conhece como “Al-Qaeda”. Essas duas organizações, a Fraternidade Muçulmana e depois a Al-Qaeda, passariam a guerrear contra quem quer que se aspirasse a destino independente para o Oriente Médio. Começou ali, e dura até hoje.

Nada há de “civil”, na guerra na Síria

Nesse contexto, vê-se claramente que o mais recente conflito na Síria é parte dessa luta mais ampla, não alguma “guerra civil” que surgisse no vácuo, para a qual, depois de iniciados os ataques, importaram-se muito dinheiro e importantes interesses do exterior.

A Fraternidade Muçulmana e seu desdobramento, a Al Qaeda, estiveram presentes e ativas desde o primeiro momento na Síria, em 2011. Ao final do ano de 2011, a franquia síria da Al-Qaeda (“Frente Al-Nusra) já executava operações de âmbito nacional, em escala que fazia sumir os chamados grupos rebeldes. E o sucesso não se devia a recursos e apoio que tivessem encontrado em território sírio, mas, sim, de fluxo descomunal de recursos e apoios que vinham de bem mais longe, além das fronteiras da Síria.

A Arábia Saudita abertamente arma, paga e provê apoio político para muitos dos grupos militantes que operam ns Síria desde o início. De fato, recentemente, muitos desses grupos, incluindo aliados da própria Al-Qaeda reuniram-se em Riad para discutir com os patrocinadores sauditas o futuro de sua missão conjunta.

Ao lado da Frente Al-Nusra, há também o auto declarado ‘Estado Islâmico’ (EI). O EI, como todo o conflito sírio, foi pintado pela mídia ocidental enquanto foi possível como entidade gerada no vácuo, do nada. A fonte de tanta força militar e política permaneceu envolta em mistério, para a sempre tão esperta e bem informada comunidade de inteligência ‘ocidental’. A verdade só começou a vir à tona depois que a Rússia aumentou seu envolvimento no conflito. Qudno os russos começaram a bombardear comboios e combois de caminhões tanques que viviam entrando e saindo do território turco, transportando petróleo extraído em território da Síria, o mistério afinal foi decifrado. O EI, como todos os demais grupos militantes que operam na Síria, eram recipiendários de estoques generosos, infinitos, de armas, munição, equipamento, dinheiro e combatentes recrutados pelo mundo inteiro.

O conflito sírio nasceu de organizações que foram criadas há décadas, por centros de ativação de interesses que nada tinham a ver com interesses dos sírios e as quais desde então vivem a guerrear, não para preservar o futuro do povo sírio, mas para conseguir que a Síria seja mais completamente diluída na ordem global que criou aquelas organizações. Depois, o conflito foi alimentado ininterruptamente por torrentes de armas, dinheiro, apoio e até combatentes arregimentados não dentro da população da Síria, mas lá mesmo, nos centros daqueles interesses estrangeiros especiais: em Riad, Ancara, Londres, Paris, Bruxelas e Washington.

A questão é: como pôr fim a uma guerra civil que não é guerra civil?

Se o conflito sírio foi criado por interesses externos que alimentaram e armaram grupos militantes, e há décadas vem sendo usado como instrumento para executar uma determinada política externa (dentro e fora da Síria) de terceiros –, o que caracteriza exatamente uma invasão a serviço de terceiros, invasão ‘por procuração’, não, de modo algum, uma guerra civil –, como poderia alguém pensar em ‘acordo’ que ponha fim à invasão?!

Com quem o governo sírio deve(ria) negociar para alcançar o tal ‘acordo’? Deve talvez negociar com os testas-de-ferro da Frente Al-Nusra e do Estado Islâmico, que claramente têm ascendência sobre os terroristas que agem em Damasco? Ou deve talvez negociar com os que foram e são fatores decisivos para a perpetuação do conflito – Riad, Ancara, Londres, Paris, Bruxelas e Washington, os quais, todos esses, parecem envolvidos no apoio aos terroristas, até os mais extremistas daqueles grupos ‘militantes’?

Se Damasco negociar alguma ‘paz’ com líderes políticos naquelas capitais, estará construindo solução para uma ‘guerra civil’ inexistente, ou para guerra que aquelas potências nacionais fazem contra a Síria? No cenário mundial, já não há dúvida alguma de que aquelas capitais mundiais falam direta e completamente em nome dos terroristas e militantes. Não surpreende ninguém, portanto, que os terroristas pareçam estar buscando, na Síria, exatamente o que mais interessa àquelas capitais ocidentais.

Determinar com honestidade e clareza que tipo de conflito abateu-se sobre a Síria e contra quem os sírios estão lutando é o primeiro passo para encontrar meio de pôr fim ao conflito. Mas o ocidente insiste que se trata(ria) de uma “guerra civil”. Assim, o ocidente pode continuar a tentar influenciar o resultado final do conflito e o tipo de estado político que será a Síria depois de passada a guerra.

Cada vez que repete que o governo sírio não seria legítimo ou teria perdido a credibilidade, o ocidente fortalece a sua própria mão, na resolução de um conflito que o próprio ocidente criou.

As tentativas de declarar ilegítimo o governo do presidente Assad da Síria baseiam-se no fato de que o governo de Assad firmou-se no poder e combateu contra militantes armados que se levantaram contra ele organizados em torno de um eixo de interesses estrangeiros que, se não fossem enfrentados, estabeleceriam perigoso precedente. Não é surpresa que a Síria tenha encontrado número crescente de aliados na sua luta, porque outros países logo se deram conta de que serão os próximos a serem desconstituídos a ferro e fogo ‘ocidental’, se o “modelo sírio” for bem-sucedido.

Reconhecer e fazer reconhecer que o conflito sírio é resultado de agressão externa contra Damasco tornará muito mais fácil a discussão para pôr fim a ele. A solução será admitir que Damasco restaure a ordem dentro das próprias fronteiras, ao mesmo tempo em que se tomam medidas na ONU ou no campo de batalha contra as nações que só fazem amplificar a violência contra a Síria. [Precisamente o que a Rússia de Putin está fazendo, com notável sucesso (NTs)].

É possível que, justamente para ocultar a clareza desse encaminhamento para encerrar o conflito, os mais culpados tenham sido e continuem a ser os mais esforçados em pintar uma agressão militar não provocada contra país soberano, como se fosse ‘guerra civil’.’

Para todos que tentam sem sucesso entender essa suposta ‘guerra civil’ na Síria desde 2011, a explicação é simples: ninguém consegue entender coisa alguma – e nesse campo de sem-sentido semeiam-se e prosperam todas as mentiras –, porque não há nem nunca houve guerra civil na Síria.

Só se todos compreenderem claramente que o conflito sírio é e sempre foi, desde o início, uma invasão militar a serviço de terceiros, uma invasão ‘por procuração’, não, de modo algum, uma guerra civil, será possível ver quais são e onde estão as soluções óbvias para encaminhar a paz.******

Re: SYRIA

Enviado: Ter Dez 29, 2015 2:44 pm
por VivaRussia
PIADA DO DIA, VAMOS RIR....


John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, escreveu no blog oficial da agência:

"Washington conseguiu os seus esforços no sentido de trazer a paz e a segurança para a Síria este ano".

Vocês acreditam? isso mesmo que acabaram de ler. Depois que os EUA fizeram o seguinte:

1- Junto com Arábia Saudita, Catar, Turquia e outros, criarem o ISIS e vários outros grupos terroristas para atacarem a Síria, derrubarem Assad e dividirem a Síria (com Israel pegando um teco, Turquia outro, etc), colocando um governo títere pró-ocidente;

2- Depois de assassinarem mais de 250.000 sírios e deixarem milhões de refugiados no processo;

3- Depois de tentarem sabotar de todas as formas a campanha aérea da Rússia na Siria;

4- Depois de "fingerem" que estão bombardeando e combatendo o ISIS por mais de um ano;

5- Depois de ficarem "cegos" para o contrabando de petróleo do ISIS via Turquia.

Depois de tudo isso, quando a campanha russa na Síria começa a fazer resultado visível, quando o ISIS e outros terroristas começam a perder terreno, o que fazem os EUA? o que dizem?


Que ELES, finalmente, "conseguiram alcançar os seus esforços de paz na Síria."

Viva Tio Sam, vivaaaaa....Eles finalmente estão trazendo paz à Síria....kkkkk

É uma piada realmente hilária.

Seria hilária, se não fosse tão trágica. Humor realmente muito negro.

Mas esse é o mote da política ocidental: podemos fazer o que quisermos, podemos cometer o crime que quisermos: se algo der errado, se formos pegos, a Impresa-empresa, a propaganda corrige tudo.

Mas será que cola, dessa vez?

Fonte: http://sputniknews.com/politics/2015122 ... z3vjSIq5PZ

VR

Re: SYRIA

Enviado: Sex Jan 01, 2016 8:54 pm
por Bolovo
Saca como foi a comemoração de ano novo em Latakia, Síria.

http://www.youtube.com/watch?v=m_tqymcqg9c

[003] :mrgreen:

Re: SYRIA

Enviado: Sáb Jan 02, 2016 2:31 am
por Ilya Ehrenburg
Exército Árabe da Síria avança no Sul.

https://debategeopolitico.wordpress.com ... ca-no-sul/

Re: SYRIA

Enviado: Sáb Jan 02, 2016 6:30 pm
por Viktor Reznov
Bolovo escreveu:Saca como foi a comemoração de ano novo em Latakia, Síria.

http://www.youtube.com/watch?v=m_tqymcqg9c

[003] :mrgreen:
Sabe o que eu acho mais fascinante disso tudo? Não importa o quão devastada for uma zona de guerra, vai ter alguem no meio com acesso à internet.

Re: SYRIA

Enviado: Qua Jan 06, 2016 4:12 pm
por LeandroGCard
Exemplo do destino que terão os moderados que combatem o governo de Assad caso um dia seu regime realmente caia:
EI executa jornalista que escrevia sobre vida em Raqqa
Ruqia Hassan, de 30 anos, foi acusada pelo grupo extremista de ser espiã

Por O Globo / Com agências internacionais - 06/01/2016 10:42

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Sobre o pseudônimo de Nissan Ibrahim, Ruqia descrevia nas redes sociais a vida dos moradores de Raqqa -

RAQQA — Uma jornalista que escreveu sobre o cotidiano da vida na cidade síria de Raqqa, principal reduto dos Estado Islâmico, foi morta pelos jihadistas informaram ativistas e jornalistas sírios. Ruqia Hassan, de 30 anos, foi acusada pelo grupo extremista de ser espiã e teve a morte confirmada por sua família nos últimos dias.
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Sob o pseudônimo de Nissan Ibrahim, Ruqia descrevia nas redes sociais a vida dos moradores de Raqqa e os frequentes ataques da coalizão internacional contra os jihadistas. Depois de se formar em filosofia da Universidade de Aleppo, ela se uniu à oposição ao regime de Bashar al-Assad, se baseou em Raqqa e se recusou a sair da cidade após o EI tomar o local. Não se sabe ao certo quando ela foi sequestrada pelo EI, mas sua última publicação no Twitter ocorreu em 21 de julho do ano passado.

“Vá em frente e cortem a internet, nossos pombos correios não vão reclamar”, escreveu ela no microblog, mantendo o senso de humor e esperança mesmo nos momentos difíceis.

Segundo o ativista local sírio Abu Mohammed, as últimas palavras da jornalistas foram:

“Estou em Raqqa e recebi ameaças de morte. Quando o EI me prender e me matar, não tem problema... porque é melhor do que (viver) humilhada por eles”.

O Estado Islâmico tem realizado uma campanha de assassinatos cruéis para silenciar todos os que se posicionem contra o grupo ou forneçam informações sobre os acontecimentos em Raqqa. Em alguns vídeos, os extremistas já mostraram a execução de membros da organização jornalística “Raqqa is Being Slaughtered Silently” (Raqqa está sendo massacrada silenciosamente).
Leandro G. Card

Re: SYRIA

Enviado: Qui Jan 07, 2016 8:30 pm
por FCarvalho
Como costumam dizer por aí, a propaganda é a alma do negócio. E o ISIS sabem muito bem disso. Quem controla os meios de comunicação, controla tudo.

abs.

Re: SYRIA

Enviado: Sáb Jan 09, 2016 1:42 pm
por Wingate
Caças franceses destroem fábrica de foguetes do EI em Aleppo


http://internacional.estadao.com.br/not ... p-,1819431


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Wingate

Re: SYRIA

Enviado: Sáb Jan 09, 2016 2:58 pm
por Bolovo
Suqur al-Sahara/Falcões do Deserto. Unidade do Exército Sírio composta por veteranos e voluntários atuando na província de Latakia.

http://www.youtube.com/watch?v=G0q4H4eEOI8

Re: SYRIA

Enviado: Ter Jan 19, 2016 6:39 pm
por Viktor Reznov
Ivan Sidorenko descobriu que dá pra você pedir pra Força Aérea Russa bombardear qualquer alvo na Síria

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Que tempos incríveis, senhores. Que tempos incríveis.


Re: SYRIA

Enviado: Ter Jan 19, 2016 6:58 pm
por Bolovo
#Syria, #Aleppo: #Kindi Hospital, 4th largest cancer hospital in the Middle East, before and after #Arab Spring

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Re: SYRIA

Enviado: Sáb Fev 13, 2016 11:14 am
por Wingate
3/02/2016 10h35 - Atualizado em 13/02/2016 10h36

Exército sírio avança contra reduto do EI; jatos russos bombardeiam cidades

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... 61433.html

Wingate