A configuração "leve" seria o padrão nos Batalhões de Infantaria de Selva, que atuam na região Norte, majoritariamente coberta pela floresta amazônica, onde coletes porta placa não são indicados. Também seria utilizada por frações de reconhecimento (Pelotões ou Turmas de Reconhecimento), caçadores (Turmas de Caçadores), unidades de operações especiais (Comandos e Forças Especiais)... ou mesmo por qualquer combatente de qualquer OM de infantaria, já que não é necessário usar o colete com proteção balística a todo momento.
A configuração "protegida" (com colete e placa balística) seria utilizada pelos combatentes de qualquer OM de infantaria localizada em regiões onde o uso de coletes porta placa não seja contraindicado (exemplo: os BIB e BIMec na região Sul) ou pela tropa que for atuar nesse tipo de ambientes (exemplo: BIL e BI Pqdt, que compõem a Força de Ação Rápida do Exército, com possibilidade de atuar em qualquer região do país).
Cara, com as tecnologias atuais, você tem plate carriers que em configuração plena, aumentam apenas de 3 a 5kg na quantidade de peso carregada pelo combatente, trazendo uma proteção valiosa para os combatentes de SELVA, REC ou OPESP.
Normalmente você vai sem proteção em operações de REC onde você não tem pretensão de ter contato.
Meu cunhado sobreviveu por sorte a um disparo de espingarda de caça em uma operação do 61 BIS no ACRE, pelo que minha esposa me falou, foi em uma aldeia indígena.
Ckrauslo escreveu: ↑Sex Jul 31, 2020 11:52 pm
Cara, com as tecnologias atuais, você tem plate carriers que em configuração plena, aumentam apenas de 3 a 5kg na quantidade de peso carregada pelo combatente, trazendo uma proteção valiosa para os combatentes de SELVA, REC ou OPESP.
Normalmente você vai sem proteção em operações de REC onde você não tem pretensão de ter contato.
Meu cunhado sobreviveu por sorte a um disparo de espingarda de caça em uma operação do 61 BIS no ACRE, pelo que minha esposa me falou, foi em uma aldeia indígena.
O uso de placa balística em operações continuadas no ambiente de selva não é possível por complicações decorrentes do uso (transpiração, peso e retenção de calor). Você pode usar em determinadas situações, como operações rápidas (uma incursão, ida e volta no mesmo dia) ou em zonas com vegetação menos densa, nas cidades, etc. Mas para se embrenhar na selva, ficando dias no meio do mato, aí acaba virando mais um problema e a proteção extra acaba não compensando.
Sistemas e Materiais de Emprego Militar-Projeto Cobra
Brasília (DF) - Em 04 de agosto de 2020, durante a 332ª Reunião do Alto Comando do Exército (RACE), o Comando de Operações Terrestres (COTER) apresentou os Sistemas e Materiais de Emprego Militar já adquiridos pelo Projeto Combatente Brasileiro (COBRA) que serão distribuídos ainda no corrente ano para as Subunidades que integram o projeto.
Foram apresentados o novo uniforme, o novo colete tático balístico, o capacete e diversos outros itens.
se for como a compra de fuzis IA2, em doses homeopáticas, essas peças, quando realmente chegarem a tropa em número desejável já vão mais do que estar ultrapassadas
gabriel219 escreveu: ↑Sex Ago 21, 2020 5:28 pm
Não sei se notaram, mas o coturno é em camurça. Pena que ainda é preto, mas já é um avanço!
A foto ficou muito escura (ou regulei mal o modo de img), não deu pra ver direito o boot, se há alguma novidade em equipamentos ou sequer se houve alguma alteração no padrão de camuflagem...
A foto ficou muito escura (ou regulei mal o modo de img), não deu pra ver direito o boot, se há alguma novidade em equipamentos ou sequer se houve alguma alteração no padrão de camuflagem...
Você nota pelo "bico", dá pra ver uma diferença de tom entre o emborrachado e o tecido do coturno, bem mais opaco. Se fosse o tradicional de lona, seria mais brilhante. Aliás nem consegui identificar qual é o coturno, mas nem é do modelo atual - só que em camurça - trata-se de outro modelo.
O conjunto também é diferente, com uma Combat Tshirt toda camuflada e optaram por um plate carrier ao invés de um armor carrier, ACH High-Cut e entre outros. Me parece exatamente o mesmo conjunto adotado pelos Australianos, recentemente.
Eu mudaria algumas coisas, como capacete Airframe, calças G3, coturno em cor mais neutra como Bege, além de um novo padrão de camuflagem, mas já está de bom tamanho.
Ckrauslo escreveu: ↑Sex Ago 21, 2020 7:07 pm
É, demorou mas tudo aquilo que falei em meu artigo está aos poucos sendo apresentado.
Hora de atualizar e avançar então.
Então, cupincha.
Tinha escrito outros, como te mandei o rascunho de um, porém não teria exatamente onde publicar.
Não sei se depois desse longo hiatus de 4 anos, se o defesa aerea e naval ainda publicaria um texto meu.