EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
Especialistas russos desmentem a acusação americana de que a Rosoboronexport repassou tecnologias para mísseis iranianos.
Analistas russos rechaçaram hoje de forma categórica a acusação formulada pelo Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, de que a Rosoboronexport, empresa estatal russa que gere as exportações de material bélico, repassou ao Irã tecnologias para a fabricação de mísseis balísticos. Segundo o Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, a Rosoboronexport repassou tecnologias escondidas da ONU e do governo russo sob o pretexto de estar vendendo equipamentos para satélites comerciais.
Segundo Konstantin Makiyenko, subdiretor do Centro de Análises de Estratégia e Tecnologias a “Rússia mantem uma cooperação técnica-militar com o Irã exclusivamente nos itens que não contradizem com as sensações da ONU” de modo que a “Rosoboronexport exporta nenhuma tecnologia de mísseis para este país”.
“As informações de que a empresa atua escondida do governo são irrisórias e evidenciam total incompreensão do sistema russo de cooperação técnico-militar, que é uma engrenagem burocrática que o Estado controla através de uma vértice rígida”, disse Makiyenko.
Andrei Frolov, diretor da revista russa “Eksport Vooruzheniy” (Exportação de Armas), comentou que para “Rússia simplesmente não convém fornecer tecnologias criticas de mísseis, pois, diferentemente dos EUA, está próxima do Irã e não quer por nada que o programa iraniano de mísseis provoquem uma evolução negativa na região”.
O coronel-general reformado Leonid Ivashov, importante militar no passado e hoje em dia presidente da Academia de Ciências Políticas, afirmou que o “mecanismo que toma as decisões no sistema russo de cooperação técnico-militar sempre prioriza as normas do direito internacional”.
Porta-vozes da Rosoboronexport não comentaram até agora as acusações do Conselho de Inteligência dos EUA. Entretanto, membros do Comitê de Defesa do Senado dos EUA já exigiram que o Pentágono introduza sanções contra a empresa russa.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... sacao.html
Analistas russos rechaçaram hoje de forma categórica a acusação formulada pelo Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, de que a Rosoboronexport, empresa estatal russa que gere as exportações de material bélico, repassou ao Irã tecnologias para a fabricação de mísseis balísticos. Segundo o Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, a Rosoboronexport repassou tecnologias escondidas da ONU e do governo russo sob o pretexto de estar vendendo equipamentos para satélites comerciais.
Segundo Konstantin Makiyenko, subdiretor do Centro de Análises de Estratégia e Tecnologias a “Rússia mantem uma cooperação técnica-militar com o Irã exclusivamente nos itens que não contradizem com as sensações da ONU” de modo que a “Rosoboronexport exporta nenhuma tecnologia de mísseis para este país”.
“As informações de que a empresa atua escondida do governo são irrisórias e evidenciam total incompreensão do sistema russo de cooperação técnico-militar, que é uma engrenagem burocrática que o Estado controla através de uma vértice rígida”, disse Makiyenko.
Andrei Frolov, diretor da revista russa “Eksport Vooruzheniy” (Exportação de Armas), comentou que para “Rússia simplesmente não convém fornecer tecnologias criticas de mísseis, pois, diferentemente dos EUA, está próxima do Irã e não quer por nada que o programa iraniano de mísseis provoquem uma evolução negativa na região”.
O coronel-general reformado Leonid Ivashov, importante militar no passado e hoje em dia presidente da Academia de Ciências Políticas, afirmou que o “mecanismo que toma as decisões no sistema russo de cooperação técnico-militar sempre prioriza as normas do direito internacional”.
Porta-vozes da Rosoboronexport não comentaram até agora as acusações do Conselho de Inteligência dos EUA. Entretanto, membros do Comitê de Defesa do Senado dos EUA já exigiram que o Pentágono introduza sanções contra a empresa russa.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... sacao.html
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Re: EUA x Irã
EUA enviam um destroyer ao Golfo Pérsico.
O destroyer norte-americano Benfold, equipado com um sistema de defesa antimísseis Aegis, na sexta-feira partirá de uma base em San Diego (Califórnia) à região do Golfo Pérsico.
Foi o comando operacional da Terceira Frota da Marinha dos EUA quem informou sobre o evento, notando que uma tarefa principal do navio é garantir a defesa antimísseis. O destroyer também participará do patrulhamento das zonas marítimas e do combate contra piratas no mar. No caminho para o Oriente Próximo, o navio realizará uma parte da sua viagem de oito meses, na região ocidental do Oceano Pacífico.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_15/eu ... o-persico/
O destroyer norte-americano Benfold, equipado com um sistema de defesa antimísseis Aegis, na sexta-feira partirá de uma base em San Diego (Califórnia) à região do Golfo Pérsico.
Foi o comando operacional da Terceira Frota da Marinha dos EUA quem informou sobre o evento, notando que uma tarefa principal do navio é garantir a defesa antimísseis. O destroyer também participará do patrulhamento das zonas marítimas e do combate contra piratas no mar. No caminho para o Oriente Próximo, o navio realizará uma parte da sua viagem de oito meses, na região ocidental do Oceano Pacífico.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_15/eu ... o-persico/
- rodrigo
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Re: EUA x Irã
A essa distância, vai chegar lá para o reconhecimento pós guerra.partirá de uma base em San Diego (Califórnia) à região do Golfo Pérsico.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA x Irã
Deem a Obama uma chance na questão do Irã
Em nome da paz, é preciso que o Congresso abandone seu obstrucionismo; as sanções devem ser usadas como moeda de troca, não para depor o regime dos aiatolás.
WASHINGTON - A última rodada de negociações com o Irã sobre a questão nuclear terminou num impasse e as perspectivas não são nada animadoras quanto a um eventual avanço na reunião da próxima semana em Moscou.
Neste momento, dois fatores fundamentais determinam a estratégia de negociação de Washington. O primeiro é o obstrucionismo do Congresso e o limitado espaço de manobra do presidente Barack Obama num ano eleitoral. O segundo são as expectativas exageradas sobre o resultado que as atuais sanções contra o Irã possam alcançar. Ambos terão de ser abandonados para que as conversações tenham sucesso.
Obama necessita de um constante esforço diplomático para acalmar os mercados petrolíferos em razão das próximas eleições. Entretanto, justamente por isso, ele não tem muita possibilidade de oferecer aos iranianos algum alívio em matéria de sanções em troca de concessões no programa nuclear.
O Congresso americano tenta por todos os meios impossibilitar um acordo impondo limites inviáveis, estabelecendo objetivos inatingíveis - e privando o Executivo da liberdade de barganhar.
Pouco antes das conversações que se realizaram em Bagdá, no mês passado, o Congresso aprovou uma resolução que endossava a condição estabelecida pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, sobre a questão nuclear (o Irã não deverá ter capacidade para enriquecer urânio), em contraposição à condição preferida pelo Pentágono e pelo presidente (o Irã não pode ter uma arma nuclear). O problema é que o limite estabelecido por Netanyahu não é viável e não deixa nenhuma margem para negociar.
Então, em 2010, mais uma vez a política nacional e as atividades do Congresso acabaram fazendo com que o governo Obama rejeitasse um avanço nessa área intermediado por Brasil e Turquia, pelo qual o estoque de urânio do Irã deveria ser reduzido pela metade e o país não teria a possibilidade de enriquecer o urânio a níveis elevados.
Em Bagdá, o Congresso conseguiu retirar dos negociadores americanos o poder de oferecer concessões ao Irã. Os iranianos estavam concentrados no que pudessem conseguir, Obama teve de se concentrar no que não poderia dar.
Em nome da paz, é preciso que o Congresso abandone o obstrucionismo. As sanções contra o Irã devem ser utilizadas para promover as negociações e obter concessões nucleares concretas, verificáveis e importantes dos iranianos na questão nuclear.
Embargo. O segundo problema com que se defronta a estratégia de Obama é uma exagerada confiança nos resultados concretos que as sanções possam de fato apresentar. Aparentemente, alguns membros do governo americano acham que o embargo do petróleo iraniano poderá derrubar o regime dos mulás. Convencido de que esses resultados estão próximos, o governo de Washington parece hipnotizado por suas sanções e parece duvidar da utilidade de usá-las como moeda de troca. Consequentemente, há uma crescente resistência a retirá-las, quaisquer que sejam as concessões que Teerã possa oferecer. Seria um grave erro.
Já vimos essa armadilha antes. Sempre que uma das partes acredita ser a dona do jogo, o desejo de cumprir o compromisso diminui, e o desejo de colocar em xeque o outro lado aumenta. Mas se não negociamos quando estamos fracos (porque somos fracos) e não negociamos quando estamos fortes (porque não precisamos), então quando é que vamos negociar?
Além disso, o histórico dos embargos não corrobora a ideia de que essa pressão possa depor a autoridade clerical em Teerã e conduzir à democracia.
Dos 35 países que realizaram a transição do autoritarismo para a democracia desde 1955, apenas um o fez sob a pressão de um embargo: a África do Sul. Vinte países sofreram sanções limitadas, e os 14 restantes encontraram o caminho da democracia sem nenhuma sanção.
Dos dez estados que sofreram embargos, apenas um se democratizou e desistiu de seu programa nuclear: a África do Sul. Os outros se tornaram mais antidemocráticos, reacionários e muitas vezes mais perigosos. É a direção oposta à que desejamos para o Irã.
Se o Irã concordar em Moscou em aceitar a exigência americana de parar com o enriquecimento de urânio no nível de 20%, isso efetivamente obstruirá qualquer atalho que os iranianos possam usar para chegar à bomba. O Congresso precisa conceder a Obama o espaço político para obter um "sim" como resposta.
O Congresso dos Estados Unidos precisa se decidir. Ele quer impedir que o Irã construa uma bomba nuclear ou quer continuar com as sanções? Se continuar assim, não terá nem uma coisa nem outra. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6579,0.htm
Em nome da paz, é preciso que o Congresso abandone seu obstrucionismo; as sanções devem ser usadas como moeda de troca, não para depor o regime dos aiatolás.
WASHINGTON - A última rodada de negociações com o Irã sobre a questão nuclear terminou num impasse e as perspectivas não são nada animadoras quanto a um eventual avanço na reunião da próxima semana em Moscou.
Neste momento, dois fatores fundamentais determinam a estratégia de negociação de Washington. O primeiro é o obstrucionismo do Congresso e o limitado espaço de manobra do presidente Barack Obama num ano eleitoral. O segundo são as expectativas exageradas sobre o resultado que as atuais sanções contra o Irã possam alcançar. Ambos terão de ser abandonados para que as conversações tenham sucesso.
Obama necessita de um constante esforço diplomático para acalmar os mercados petrolíferos em razão das próximas eleições. Entretanto, justamente por isso, ele não tem muita possibilidade de oferecer aos iranianos algum alívio em matéria de sanções em troca de concessões no programa nuclear.
O Congresso americano tenta por todos os meios impossibilitar um acordo impondo limites inviáveis, estabelecendo objetivos inatingíveis - e privando o Executivo da liberdade de barganhar.
Pouco antes das conversações que se realizaram em Bagdá, no mês passado, o Congresso aprovou uma resolução que endossava a condição estabelecida pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, sobre a questão nuclear (o Irã não deverá ter capacidade para enriquecer urânio), em contraposição à condição preferida pelo Pentágono e pelo presidente (o Irã não pode ter uma arma nuclear). O problema é que o limite estabelecido por Netanyahu não é viável e não deixa nenhuma margem para negociar.
Então, em 2010, mais uma vez a política nacional e as atividades do Congresso acabaram fazendo com que o governo Obama rejeitasse um avanço nessa área intermediado por Brasil e Turquia, pelo qual o estoque de urânio do Irã deveria ser reduzido pela metade e o país não teria a possibilidade de enriquecer o urânio a níveis elevados.
Em Bagdá, o Congresso conseguiu retirar dos negociadores americanos o poder de oferecer concessões ao Irã. Os iranianos estavam concentrados no que pudessem conseguir, Obama teve de se concentrar no que não poderia dar.
Em nome da paz, é preciso que o Congresso abandone o obstrucionismo. As sanções contra o Irã devem ser utilizadas para promover as negociações e obter concessões nucleares concretas, verificáveis e importantes dos iranianos na questão nuclear.
Embargo. O segundo problema com que se defronta a estratégia de Obama é uma exagerada confiança nos resultados concretos que as sanções possam de fato apresentar. Aparentemente, alguns membros do governo americano acham que o embargo do petróleo iraniano poderá derrubar o regime dos mulás. Convencido de que esses resultados estão próximos, o governo de Washington parece hipnotizado por suas sanções e parece duvidar da utilidade de usá-las como moeda de troca. Consequentemente, há uma crescente resistência a retirá-las, quaisquer que sejam as concessões que Teerã possa oferecer. Seria um grave erro.
Já vimos essa armadilha antes. Sempre que uma das partes acredita ser a dona do jogo, o desejo de cumprir o compromisso diminui, e o desejo de colocar em xeque o outro lado aumenta. Mas se não negociamos quando estamos fracos (porque somos fracos) e não negociamos quando estamos fortes (porque não precisamos), então quando é que vamos negociar?
Além disso, o histórico dos embargos não corrobora a ideia de que essa pressão possa depor a autoridade clerical em Teerã e conduzir à democracia.
Dos 35 países que realizaram a transição do autoritarismo para a democracia desde 1955, apenas um o fez sob a pressão de um embargo: a África do Sul. Vinte países sofreram sanções limitadas, e os 14 restantes encontraram o caminho da democracia sem nenhuma sanção.
Dos dez estados que sofreram embargos, apenas um se democratizou e desistiu de seu programa nuclear: a África do Sul. Os outros se tornaram mais antidemocráticos, reacionários e muitas vezes mais perigosos. É a direção oposta à que desejamos para o Irã.
Se o Irã concordar em Moscou em aceitar a exigência americana de parar com o enriquecimento de urânio no nível de 20%, isso efetivamente obstruirá qualquer atalho que os iranianos possam usar para chegar à bomba. O Congresso precisa conceder a Obama o espaço político para obter um "sim" como resposta.
O Congresso dos Estados Unidos precisa se decidir. Ele quer impedir que o Irã construa uma bomba nuclear ou quer continuar com as sanções? Se continuar assim, não terá nem uma coisa nem outra. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6579,0.htm
- romeo
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Re: EUA x Irã
The basic story line, pretty well known inside the beltway, is simple: There are things Obama could do to greatly increase the chances of a negotiated solution to the Iranian nuclear problem, but he seems to have decided that doing them would bring political blowback that would reduce his chances of re-election.....
http://www.theatlantic.com/internationa ... an/258433/
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Re: EUA x Irã
Moscou: sanções anti-iranianas podem afetar companhias russas.
As sanções unilaterais dos EUA contra o Irã podem afetar companhias russas e deteriorar as relações russo-americanas, declara o Kremlin.
“Para nós, é essencial impedir as sanções anti-iranianas unilaterais dos EUA, contrárias ao Direito Internacional e prejudiciais a terceiros países. Se elas forem aplicadas a companhias e bancos russos, serão prejudicadas as relações bilaterais”, - declarou aos jornalistas Iuri Uchakov, auxiliar do presidente da Rússia, na véspera do encontro dos presidentes da Rússia e dos EUA, nos bastidores da cimeira G20, no México.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_17/sa ... as-russas/
As sanções unilaterais dos EUA contra o Irã podem afetar companhias russas e deteriorar as relações russo-americanas, declara o Kremlin.
“Para nós, é essencial impedir as sanções anti-iranianas unilaterais dos EUA, contrárias ao Direito Internacional e prejudiciais a terceiros países. Se elas forem aplicadas a companhias e bancos russos, serão prejudicadas as relações bilaterais”, - declarou aos jornalistas Iuri Uchakov, auxiliar do presidente da Rússia, na véspera do encontro dos presidentes da Rússia e dos EUA, nos bastidores da cimeira G20, no México.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_17/sa ... as-russas/
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Re: EUA x Irã
Presidente do Irã anunciou que em breve abandonará vida política.
O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad anunciou, que não intenta se candidatar nas próximas eleições presidenciais no Irã, que terão lugar em 2013.
Na entrevista dada ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung Ahmadinejad rejeitou a possibilidade de ele ficar ao poder. Ele disse, que preferirá o trabalho de professor universitário de politologia em vez de agir como líder de qualquer força política. Ahmadinejad também rejeitou a possibilidade de voltar ao supremo cargo no país depois de algum tempo. Segundo Ahmadinejad, 8 anos de presidência são suficientes para ele.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_17/Ma ... -politica/
O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad anunciou, que não intenta se candidatar nas próximas eleições presidenciais no Irã, que terão lugar em 2013.
Na entrevista dada ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung Ahmadinejad rejeitou a possibilidade de ele ficar ao poder. Ele disse, que preferirá o trabalho de professor universitário de politologia em vez de agir como líder de qualquer força política. Ahmadinejad também rejeitou a possibilidade de voltar ao supremo cargo no país depois de algum tempo. Segundo Ahmadinejad, 8 anos de presidência são suficientes para ele.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_17/Ma ... -politica/
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Re: EUA x Irã
Irã pode cessar enriquecimento de urânio por combustível.
O Irã está disposto a deixar de enriquecer urânio a 20% se receber a "garantia" das grandes potências de que fornecerão o combustível nuclear de que necessita, declarou o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, citado pelo site da presidência.
"A República Islâmica do Irã sempre disse que se os países europeus entregarem ao Irã combustível a 20%, o Irã deixará de enriquecer a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia de que nos fornecerão o combustível a 20% para nossos reatores, não haverá problema", disse Ahmadinejad.
O Irã e as grandes potências iniciaram nesta segunda-feira em Moscou uma série de negociações consideradas cruciais para as divergências sobre a questão nuclear iraniana.
Segundo a presidência, Ahmadinejad "insiste sobre o fato de que [o Irã] está disposto a negociar o enriquecimento de urânio a 20% no âmbito de uma cooperação" com as grandes potências.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1106 ... ivel.shtml
O Irã está disposto a deixar de enriquecer urânio a 20% se receber a "garantia" das grandes potências de que fornecerão o combustível nuclear de que necessita, declarou o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, citado pelo site da presidência.
"A República Islâmica do Irã sempre disse que se os países europeus entregarem ao Irã combustível a 20%, o Irã deixará de enriquecer a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia de que nos fornecerão o combustível a 20% para nossos reatores, não haverá problema", disse Ahmadinejad.
O Irã e as grandes potências iniciaram nesta segunda-feira em Moscou uma série de negociações consideradas cruciais para as divergências sobre a questão nuclear iraniana.
Segundo a presidência, Ahmadinejad "insiste sobre o fato de que [o Irã] está disposto a negociar o enriquecimento de urânio a 20% no âmbito de uma cooperação" com as grandes potências.
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Re: EUA x Irã
Irã e países ocidentais abrem negociações nucleares em Moscou.
As grandes potências e o Irã iniciaram nesta segunda-feira, em Moscou, uma nova rodada de negociações sobre o controvertido programa nuclear do Irã, consideradas a última possibilidade de resolver a crise de maneira diplomática.
O chefe da delegação iraniana, Said Jalili, começou suas reuniões com Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia e emissária do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) nas negociações com o Irã.
"Estas negociações constituem um grande teste para ver se o Ocidente está ou não a favor do progresso do Irã", declarou Jalili à televisão iraniana, pouco antes do início das conversações.
A atividade de enriquecimento de urânio do Irã, que as grandes potências e Israel suspeitam que visam à adoção de armas atômicas, está no centro das conversas.
O grupo 5+1 quer que o Irã cesse o enriquecimento de urânio a 20% e que troque suas reservas desse tipo de urânio enriquecido pelo combustível nuclear de que necessita.
Em contrapartida, os 5+1 propõem aliviar as sanções internacionais, assim como uma cooperação em vários terrenos nucleares de caráter civil.
TROCAS
O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, citado pelo site da presidência, afirmou que o Irã está disposto a deixar de enriquecer urânio a 20% se receber a "garantia" das grandes potências de que fornecerão o combustível nuclear de que necessita.
"A República Islâmica do Irã sempre disse que se os países europeus entregarem ao Irã combustível a 20%, o Irã deixará de enriquecer a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia de que nos fornecerão o combustível a 20% para nossos reatores, não haverá problema", disse Ahmadinejad.
Segundo a presidência, Ahmadinejad "insiste sobre o fato de que [o Irã] está disposto a negociar o enriquecimento de urânio a 20% no âmbito de uma cooperação" com as grandes potências.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1106 ... scou.shtml
As grandes potências e o Irã iniciaram nesta segunda-feira, em Moscou, uma nova rodada de negociações sobre o controvertido programa nuclear do Irã, consideradas a última possibilidade de resolver a crise de maneira diplomática.
O chefe da delegação iraniana, Said Jalili, começou suas reuniões com Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia e emissária do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) nas negociações com o Irã.
"Estas negociações constituem um grande teste para ver se o Ocidente está ou não a favor do progresso do Irã", declarou Jalili à televisão iraniana, pouco antes do início das conversações.
A atividade de enriquecimento de urânio do Irã, que as grandes potências e Israel suspeitam que visam à adoção de armas atômicas, está no centro das conversas.
O grupo 5+1 quer que o Irã cesse o enriquecimento de urânio a 20% e que troque suas reservas desse tipo de urânio enriquecido pelo combustível nuclear de que necessita.
Em contrapartida, os 5+1 propõem aliviar as sanções internacionais, assim como uma cooperação em vários terrenos nucleares de caráter civil.
TROCAS
O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, citado pelo site da presidência, afirmou que o Irã está disposto a deixar de enriquecer urânio a 20% se receber a "garantia" das grandes potências de que fornecerão o combustível nuclear de que necessita.
"A República Islâmica do Irã sempre disse que se os países europeus entregarem ao Irã combustível a 20%, o Irã deixará de enriquecer a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia de que nos fornecerão o combustível a 20% para nossos reatores, não haverá problema", disse Ahmadinejad.
Segundo a presidência, Ahmadinejad "insiste sobre o fato de que [o Irã] está disposto a negociar o enriquecimento de urânio a 20% no âmbito de uma cooperação" com as grandes potências.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1106 ... scou.shtml
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Re: EUA x Irã
Conversações entre "5+1" e Irão decorrem com grande dificuldade
Michael Mann, porta-voz da delegação europeia, declarou que os representantes do “5+1” estão dispostos a prolongar as conversações em Moscovo além dos prazos previstos se for conseguido progresso.
Segundo o programa, o fim da conferência de Moscovo sobre o programa nuclear iraniano está previsto para terça-feira.
Em declarações à rádio Voz da América, Mann frisou que por enquanto o “5+1” não recebeu sinais claros de que o Irão está disposto a cooperar.
Porém, ele considerou que as conversações em Moscovo foram mais concretas que as de Bagdade.
“As conversações foram intensivas, elas decorreram numa atmosfera de trabalho, mas não foram simples… Não foi a repetição das conversações de Bagdade. Houve uma troca de opiniões, embora elas divergissem. Desta vez a discussão foi mais produtiva”, acrescentou.
Mann revelou que ainda não foi marcada a data da próxima conferência sobre o programa nuclear iraniano.
“Por enquanto não se fala nisso. É preciso esperar o fim das conversações em Moscovo e ver os resultados da discussão de amanhã para marcar um novo encontro”, frisou.
Ali Bageri, vice-secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão, considerou as conversações “construtivas” e “sérias”, sublinhando que Teerão deu uma resposta pormenorizada às propostas do “sexteto” apresentadas em Bagdade.
“Hoje realizámos duas voltas de conversações construtivas… Elas continuarão amanhã, depois das 12 horas (9 horas em Lisboa)”, acrescentou.
Bageri frisou que o programa nuclear iraniano é “transparente” e que Teerão está pronto a dar os “passos propostos para a normalização da situação”.
O dirigente iraniano considerou “ilegítima” a aprovação de novas resoluções contra Teerão.
Serguei Riabkov, diplomata russo que participa nas conversações, considerou que “a principal dificuldade consiste na difícil compatibilidade das posições de ambas as partes”.
Na reunião de Moscovo sobre o programa nuclear iraniano, além de representantes do Irão e União Europeia, participam também diretores políticos do “5+1”: Rússia, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Alemanha.
O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que o seu país está pronto para abandonar o enriquecimento de urânio a 20 por cento, se receber das grandes potências a “garantia” de que lhe será fornecido o combustível nuclear que precisa.
“A República Islâmica do Irão sempre disse que se os países europeus venderem ao Irão o combustível a 20 por cento, o Irão não fará o enriquecimento a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia que nos fornecerão combustível a 20 por cento para os reatores, não haverá problema” em parar, declarou o líder, segundo a transcrição de uma entrevista publicada no portal eletrónico da presidência.
O enriquecimento de urânio a 20 por cento deixa receios por ser uma atividade que aproxima o país do nível de enriquecimento necessário ao fabrico da bomba atómica (90 por cento).
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... orrem.html
Michael Mann, porta-voz da delegação europeia, declarou que os representantes do “5+1” estão dispostos a prolongar as conversações em Moscovo além dos prazos previstos se for conseguido progresso.
Segundo o programa, o fim da conferência de Moscovo sobre o programa nuclear iraniano está previsto para terça-feira.
Em declarações à rádio Voz da América, Mann frisou que por enquanto o “5+1” não recebeu sinais claros de que o Irão está disposto a cooperar.
Porém, ele considerou que as conversações em Moscovo foram mais concretas que as de Bagdade.
“As conversações foram intensivas, elas decorreram numa atmosfera de trabalho, mas não foram simples… Não foi a repetição das conversações de Bagdade. Houve uma troca de opiniões, embora elas divergissem. Desta vez a discussão foi mais produtiva”, acrescentou.
Mann revelou que ainda não foi marcada a data da próxima conferência sobre o programa nuclear iraniano.
“Por enquanto não se fala nisso. É preciso esperar o fim das conversações em Moscovo e ver os resultados da discussão de amanhã para marcar um novo encontro”, frisou.
Ali Bageri, vice-secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão, considerou as conversações “construtivas” e “sérias”, sublinhando que Teerão deu uma resposta pormenorizada às propostas do “sexteto” apresentadas em Bagdade.
“Hoje realizámos duas voltas de conversações construtivas… Elas continuarão amanhã, depois das 12 horas (9 horas em Lisboa)”, acrescentou.
Bageri frisou que o programa nuclear iraniano é “transparente” e que Teerão está pronto a dar os “passos propostos para a normalização da situação”.
O dirigente iraniano considerou “ilegítima” a aprovação de novas resoluções contra Teerão.
Serguei Riabkov, diplomata russo que participa nas conversações, considerou que “a principal dificuldade consiste na difícil compatibilidade das posições de ambas as partes”.
Na reunião de Moscovo sobre o programa nuclear iraniano, além de representantes do Irão e União Europeia, participam também diretores políticos do “5+1”: Rússia, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Alemanha.
O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que o seu país está pronto para abandonar o enriquecimento de urânio a 20 por cento, se receber das grandes potências a “garantia” de que lhe será fornecido o combustível nuclear que precisa.
“A República Islâmica do Irão sempre disse que se os países europeus venderem ao Irão o combustível a 20 por cento, o Irão não fará o enriquecimento a esse nível. Hoje mesmo, se nos derem a garantia que nos fornecerão combustível a 20 por cento para os reatores, não haverá problema” em parar, declarou o líder, segundo a transcrição de uma entrevista publicada no portal eletrónico da presidência.
O enriquecimento de urânio a 20 por cento deixa receios por ser uma atividade que aproxima o país do nível de enriquecimento necessário ao fabrico da bomba atómica (90 por cento).
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... orrem.html
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Re: EUA x Irã
Putin e Obama pedem que Irã respeite compromissos nucleares.
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, pediram nesta segunda-feira ao Irã que respeite "completamente" seus compromissos em matéria nuclear, em um momento em que as conversas com Teerã em Moscou se complicam.
"Estamos de acordo que o Irã deve empreender sérios esforços para recuperar a confiança internacional sobre a natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear", afirmaram os dois líderes mundiais em um comunicado conjunto após se reunir no balneário mexicano de Los Cabos, antes da cúpula do G20.
"Para isso, Teerã deve cumprir seus compromissos completamente (...) e cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para solucionar rapidamente todos os assuntos pendentes", advertiram.
Esta declaração conjunta foi emitida apenas algumas horas depois do primeiro dia de reuniões em Moscou entre Irã e cinco potências mundiais para tentar encontrar uma saída diplomática para o estancamento atual em torno do programa nuclear iraniano.
Nela foi feito um chamado para "minimizar o uso civil de urânio altamente enriquecido".
SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA
Apesar de ter havido poucos indícios na reunião de Moscou de que o Irã tenha a vontade de ceder às pretensões do Ocidente de reduzir seu programa, Obama e Putin afirmaram que esperam "um compromisso construtivo com o Irã através do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unidos e Alemanha)".
Obama, que advertiu que não descartará uma ação militar contra as pretensões nucleares do Irã, disse que ainda "há tempo" para uma solução diplomática.
A Rússia havia descartado anteriormente a ideia de atacar o Irã, mas assegura esperar que este país dê o primeiro passo no processo diplomático em Moscou para evitar um cenário mais drástico.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1106 ... ares.shtml
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, pediram nesta segunda-feira ao Irã que respeite "completamente" seus compromissos em matéria nuclear, em um momento em que as conversas com Teerã em Moscou se complicam.
"Estamos de acordo que o Irã deve empreender sérios esforços para recuperar a confiança internacional sobre a natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear", afirmaram os dois líderes mundiais em um comunicado conjunto após se reunir no balneário mexicano de Los Cabos, antes da cúpula do G20.
"Para isso, Teerã deve cumprir seus compromissos completamente (...) e cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para solucionar rapidamente todos os assuntos pendentes", advertiram.
Esta declaração conjunta foi emitida apenas algumas horas depois do primeiro dia de reuniões em Moscou entre Irã e cinco potências mundiais para tentar encontrar uma saída diplomática para o estancamento atual em torno do programa nuclear iraniano.
Nela foi feito um chamado para "minimizar o uso civil de urânio altamente enriquecido".
SOLUÇÃO DIPLOMÁTICA
Apesar de ter havido poucos indícios na reunião de Moscou de que o Irã tenha a vontade de ceder às pretensões do Ocidente de reduzir seu programa, Obama e Putin afirmaram que esperam "um compromisso construtivo com o Irã através do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unidos e Alemanha)".
Obama, que advertiu que não descartará uma ação militar contra as pretensões nucleares do Irã, disse que ainda "há tempo" para uma solução diplomática.
A Rússia havia descartado anteriormente a ideia de atacar o Irã, mas assegura esperar que este país dê o primeiro passo no processo diplomático em Moscou para evitar um cenário mais drástico.
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Re: EUA x Irã
Pequenos progressos nas conversações sobre programa nuclear iraniano
A dirigente da diplomacia europeia, Catherine Ashton, mostrou-se satisfeita com o facto de a delegação de Teerão nas conversações em Moscovo se ter finalmente envolvido na solução do problema nuclear iraniano.
“Recebemos uma primeira resposta às nossas pretensões. Hoje, decidimos em que sentido é preciso avançar. Finalmente, pela primeira vez realizaram-se verdadeiras discussões sobre a necessidade de colocar pormenores técnicos”, declarou Ashton, numa conferência de imprensa depois de uma maratona de dois dias de conversações.
“Esperamos que, nos próximos tempos, se realizem discussões técnicas”, revelou a chefe da diplomacia da UE, acrescentando que, depois delas, terá lugar um novo encontro entre ela e Said Djalili, secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão.
A próxima reunião entre os membros do “5+1” (os cinco membros do CS da ONU: Rússia, China, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, mais a Alemanha) realizar-se em Istambul no próximo dia 3 de julho.
“As discussões técnicas em Istambul permitirão discutir com os peritos em problemas nucleares a essência das questões que nós [“5+1] temos a colocar ao Irão. Depois do encontro em Istambul, os peritos entregarão um relatório aos “5+1” e darão uma resposta à parte iraniana”, desenvolveu Ashton.
Ela frisou que as exigências da comunidade internacional face ao programa nuclear iraniano continuam a ser as mesmas: suspensão, por parte do Irão, da atividade de enriquecimento de urânio até 20 por cento e encerramento da fábrica nuclear de Fordu.
O representante iraniano, pelo seu lado, considerou este encontro mais sério e realista do que os anteriores.
“As conversações foram mais sérias e realistas e foram além do quadro das declarações das partes”, declarou Djalili no fim das conversações.
Porém, Djalili frisou que o enriquecimento de urânio para fins pacíficos é um direito inalienável do Irão.
“A nossa posição foi clara e aberta. Sublinhámos que o enriquecimento do urânio a todos os níveis é um direito inalienável do Irão”, sublinhou.
Porém, frisou que o seu país não pretende fabricar armas nucleares.
“Os nossos parceiros dizem que eles são contra as armas de destruição massiva. Nós afirmamos que a República Islâmica do Irão é o principal país que também proibiu a difusão desse tipo de armas. Somos contra a difusão de armas nucleares”, declarou Djalili.
O representante iraniano considerou existir maior compreensão entre as partes do diálogo.
“Durante a segunda etapa das conversações em Moscovo foi feita uma avaliação precisa das propostas que o Irão recebeu em Bagdade. Os “5+1” saudaram a posição do Irão expressa em Bagdade e assinalaram que ela contribuiu para uma melhor compreensão da posição do Irão nas conversações”, disse.
Segundo ele, os “5+1” tiveram em conta a posição do Irão que foi exposta no plano de solução do problema nuclear iraniano, mas pediram tempo para “analisar essa posição”.
Quanto ao reinício da cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica, o Irão só o em troca do levantamento das sanções contra ele.
“O Irão não tem qualquer problema com a transparência. Ele tem um problema de confiança. Nós estamos totalmente prontos a cooperar com a AIEA, mas como resposta à cooperação esperamos que sejam levantadas as medidas tomadas contra o povo iraniano”, concluiu o representante iraniano.
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... acoes.html
A dirigente da diplomacia europeia, Catherine Ashton, mostrou-se satisfeita com o facto de a delegação de Teerão nas conversações em Moscovo se ter finalmente envolvido na solução do problema nuclear iraniano.
“Recebemos uma primeira resposta às nossas pretensões. Hoje, decidimos em que sentido é preciso avançar. Finalmente, pela primeira vez realizaram-se verdadeiras discussões sobre a necessidade de colocar pormenores técnicos”, declarou Ashton, numa conferência de imprensa depois de uma maratona de dois dias de conversações.
“Esperamos que, nos próximos tempos, se realizem discussões técnicas”, revelou a chefe da diplomacia da UE, acrescentando que, depois delas, terá lugar um novo encontro entre ela e Said Djalili, secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão.
A próxima reunião entre os membros do “5+1” (os cinco membros do CS da ONU: Rússia, China, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, mais a Alemanha) realizar-se em Istambul no próximo dia 3 de julho.
“As discussões técnicas em Istambul permitirão discutir com os peritos em problemas nucleares a essência das questões que nós [“5+1] temos a colocar ao Irão. Depois do encontro em Istambul, os peritos entregarão um relatório aos “5+1” e darão uma resposta à parte iraniana”, desenvolveu Ashton.
Ela frisou que as exigências da comunidade internacional face ao programa nuclear iraniano continuam a ser as mesmas: suspensão, por parte do Irão, da atividade de enriquecimento de urânio até 20 por cento e encerramento da fábrica nuclear de Fordu.
O representante iraniano, pelo seu lado, considerou este encontro mais sério e realista do que os anteriores.
“As conversações foram mais sérias e realistas e foram além do quadro das declarações das partes”, declarou Djalili no fim das conversações.
Porém, Djalili frisou que o enriquecimento de urânio para fins pacíficos é um direito inalienável do Irão.
“A nossa posição foi clara e aberta. Sublinhámos que o enriquecimento do urânio a todos os níveis é um direito inalienável do Irão”, sublinhou.
Porém, frisou que o seu país não pretende fabricar armas nucleares.
“Os nossos parceiros dizem que eles são contra as armas de destruição massiva. Nós afirmamos que a República Islâmica do Irão é o principal país que também proibiu a difusão desse tipo de armas. Somos contra a difusão de armas nucleares”, declarou Djalili.
O representante iraniano considerou existir maior compreensão entre as partes do diálogo.
“Durante a segunda etapa das conversações em Moscovo foi feita uma avaliação precisa das propostas que o Irão recebeu em Bagdade. Os “5+1” saudaram a posição do Irão expressa em Bagdade e assinalaram que ela contribuiu para uma melhor compreensão da posição do Irão nas conversações”, disse.
Segundo ele, os “5+1” tiveram em conta a posição do Irão que foi exposta no plano de solução do problema nuclear iraniano, mas pediram tempo para “analisar essa posição”.
Quanto ao reinício da cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica, o Irão só o em troca do levantamento das sanções contra ele.
“O Irão não tem qualquer problema com a transparência. Ele tem um problema de confiança. Nós estamos totalmente prontos a cooperar com a AIEA, mas como resposta à cooperação esperamos que sejam levantadas as medidas tomadas contra o povo iraniano”, concluiu o representante iraniano.
http://darussia.blogspot.com.br/2012/06 ... acoes.html
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Re: EUA x Irã
20/06/2012 - 21h28
Irã pode ter bomba atômica em 4 meses, diz especialista dos EUA
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
(...)
Fonte: Folha.com/France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1107 ... -eua.shtml
Irã pode ter bomba atômica em 4 meses, diz especialista dos EUA
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
(...)
Fonte: Folha.com/France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1107 ... -eua.shtml
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Re: EUA x Irã
Essa notícia é dos republicanos ou democratas? Porque eu não acredito que iam falar em um prazo que praticamente coincide com as eleições americanas.Irã pode ter bomba atômica em 4 meses, diz especialista dos EUA
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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