Fórum Defesa Brasil

soultrain escreveu:Para começar, essa história de horas de vôo é estranha, porque não é uma progressão linear, um caça de altas performances não é uma aeronave de carreira.

Segundo os airframes são eternos, podem é ser inviáveis económicamente a partir de um certo ponto. Os Americanos é que têm essa mania, a questão aqui é que estão a aparecer fissuras inesperadas (ie: não esperadas, não contempladas no projecto de operação etc...).

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Estrannha pq?

Cada celula possui uma vida util e ela eh calculada (levado em conta N fatores) em horas de voo.
Na OTAN se voa e media 200h/ano?

Nada eh eterno, nem as asas do Mirage 2000. Todo estrutura um dia vai perder suas propriedades iniciais. Essse processo pode ser acelerado com o us intenso ou nao.

Os caras estao usando os Hornets ate o osso. Jah ha celulas com 6.500h de voo [32 anos de uso intenso ousando (chtando 200/ano) e decolanado de porta avioes]. E depois das modificacaoes ira para 10.000h/ano.

[]s

Bom, considerando que a aeronave voa em um regime extremamente 'pesado' que é a operação embarcada por 7000 horas, participa de um número considerável de operações de combate desde a Líbia até agora no Iraque/Afeganistão e sofre todo o stress estrutural que essas operações demandam e agora vão ter as horas extendidas e tem problemas na asa que em muitos casos poderão ser sanados no próprio local de operação e casos aonde realmente terão que ser enviados para uma manutenção mais detalhada, até que não é nada mal não.

Além disso existe um plano para extender a vida útil das células para 10000 horas de vôo...

Olha... até que não é nada ruim não!

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CB_Lima

Nunca li em nenhum lugar que um SU-3x ou M-2000 encostou por falha estrutural ou quebra de asas.
Colocar na propagandinha que dura 8000hs e depois ficar fazendo remendo meia-boca, gambiarra MLU é dose. Porque não se é honesto e declara que o avião só aguenta 2000hs se usado como caça? Tá certo que se for usado como ultraleve ou teco-teco vai durar muito, mas aí os que NUNCA quebram asas ou a estrutura serão eternos.

Fraquim e ruinzinho de manobra. Mas enxerga bem , isso é verdade.

Carlos Mathias escreveu:Nunca li em nenhum lugar que um SU-3x ou M-2000 encostou por falha estrutural ou quebra de asas.
Colocar na propagandinha que dura 8000hs e depois ficar fazendo remendo meia-boca, gambiarra MLU é dose. Porque não se é honesto e declara que o avião só aguenta 2000hs se usado como caça? Tá certo que se for usado como ultraleve ou teco-teco vai durar muito, mas aí os que NUNCA quebram asas ou a estrutura serão eternos.

Fraquim e ruinzinho de manobra. Mas enxerga bem , isso é verdade.

CM,

Os airframes do Flanker estao programados para durar quanto mesmo? Segundo o site FAV Club me parace que seria 3000h, nao? Dizem que a vida do Su-35 foi extendida para aguenta 6.000h. Isso eh ruim? Acho que nao. Seriam 30 anos voando 200h/ano. Quantas horas voa a FAB? 100h/ano?

[]s

Essa vida útil dos aviões russos é medida com a aeronave voando sempre no máximo da perfomance. Você já deve ter lido sobre as diferenças de metodologias e tal, até da vida dos MIG-21, que era prevista para 1500hs e na verdade passava das 6000hs. Também deve ter lido sobre a vida dos motores, inclusive da experiência com os motores dos AN-125.

Mas deixemos os russos fora disso. Quem tá quebrando antes da hora é F-18.

Carlos Mathias escreveu:Essa vida útil dos aviões russos é medida com a aeronave voando sempre no máximo da perfomance. Você já deve ter lido sobre as diferenças de metodologias e tal, até da vida dos MIG-21, que era prevista para 1500hs e na verdade passava das 6000hs. Também deve ter lido sobre a vida dos motores, inclusive da experiência com os motores dos AN-125.

Mas deixemos os russos fora disso. Quem tá quebrando antes da hora é F-18.

Com toda a sinceridade, gosto do SH, principalmente do F/A-18F Block II. Acho que eh um conjunto equilibrado, equipado com o estado da arte, multirole e de baixo risco. Um sistemas de armas interessante.

CM, Maximo de performance? Tomavam viagra 200h/ano? Pelo que entendo, os cacas russo tinham outra filosofia de manufatura. Eram mais toscos, mais baratos e menos duraveis. Mas nao menos eficazes. Isso torna-os de producao mais barata e facil. Produzia-se em maior quantidades e mais rapido. Por isso duravam menos. Claro que poderiam durar mais que o planejado. Mas nao era planejado para durarem mais.

Mas sendo realista, acho que a FAB ira de monomotor. Seria uma escolha racional e que podera render bons frutos em termos de parceria industrial e tecnologica.

[]s

Carlos Mathias escreveu:Essa vida útil dos aviões russos é medida com a aeronave voando sempre no máximo da perfomance. Você já deve ter lido sobre as diferenças de metodologias e tal, até da vida dos MIG-21, que era prevista para 1500hs e na verdade passava das 6000hs. Também deve ter lido sobre a vida dos motores, inclusive da experiência com os motores dos AN-125.

Mas deixemos os russos fora disso. Quem tá quebrando antes da hora é F-18.

CM é um sádico! Os EUA sempre dizem isso duram 100000000 em horas, mas tem que fazer MLU, tem que trocar as asinhas, tem que colar as rachaduras, claro, isso sai baratinho.

O velho Dassault é que tinha razão, dizia: devia aprender a fazer caças descartáveis como os EUA para ganhar mais dinheiro, os meus duram a vida toda, até mais que os pilotos depois de aposentados...

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PRick escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Essa vida útil dos aviões russos é medida com a aeronave voando sempre no máximo da perfomance. Você já deve ter lido sobre as diferenças de metodologias e tal, até da vida dos MIG-21, que era prevista para 1500hs e na verdade passava das 6000hs. Também deve ter lido sobre a vida dos motores, inclusive da experiência com os motores dos AN-125.

Mas deixemos os russos fora disso. Quem tá quebrando antes da hora é F-18.

CM é um sádico! Os EUA sempre dizem isso duram 100000000 em horas, mas tem que fazer MLU, tem que trocar as asinhas, tem que colar as rachaduras, claro, isso sai baratinho.

O velho Dassault é que tinha razão, dizia: devia aprender a fazer caças descartáveis como os EUA para ganhar mais dinheiro, os meus duram a vida toda, até mais que os pilotos depois de aposentados...

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Deve ser por isso que ele só garante 5.000h.

[]s

Santiago escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Essa vida útil dos aviões russos é medida com a aeronave voando sempre no máximo da perfomance. Você já deve ter lido sobre as diferenças de metodologias e tal, até da vida dos MIG-21, que era prevista para 1500hs e na verdade passava das 6000hs. Também deve ter lido sobre a vida dos motores, inclusive da experiência com os motores dos AN-125.

Mas deixemos os russos fora disso. Quem tá quebrando antes da hora é F-18.

Com toda a sinceridade, gosto do SH, principalmente do F/A-18F Block II. Acho que eh um conjunto equilibrado, equipado com o estado da arte, multirole e de baixo risco. Um sistemas de armas interessante.

CM, Maximo de performance? Tomavam viagra 200h/ano? Pelo que entendo, os cacas russo tinham outra filosofia de manufatura. Eram mais toscos, mais baratos e menos duraveis. Mas nao menos eficazes. Isso torna-os de producao mais barata e facil. Produzia-se em maior quantidades e mais rapido. Por isso duravam menos. Claro que poderiam durar mais que o planejado. Mas nao era planejado para durarem mais.

Mas sendo realista, acho que a FAB ira de monomotor. Seria uma escolha racional e que podera render bons frutos em termos de parceria industrial e tecnologica.

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Bom, pelo que sei essa filosofia mudou no mig29 ou su-27... nao me recordo bem, mas esse negocio de maior quantidade e menor qualidade era da epoca do mig21 que voa MUITO em muitos paises a fora.

Abs.

Boeing apresenta Super Hornet para a imprensa brasileira

Por Vinicius Pimenta
29 de Outubro de 2008

Maior empresa aeroespacial do mundo confia na vitória na concorrência da FAB.

O Vice-Presidente da Boeing para os Programas F/A -18 e EA-18, Bob Gower, apresentou para a imprensa brasileira, nesta terça (28/10), em São Paulo-SP, a aeronave F/A-18 E/F Super Hornet Block II, uma das três finalistas do Projeto F-X da Força Aérea Brasileira. Ele ressaltou as a capacidades da aeronave e a disposição da empresa e do governo dos Estados Unidos em construir uma parceira estratégica de longo prazo com o Brasil. Além de Gower, estavam presentes na coletiva de imprensa as principais lideranças da Boeing Integrated Defense Systems e o adido de imprensa do Consulado norte-americano.

Leiam mais em:

http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... leira.html

Os F-18 estão fazendo uma "revisão" porque estão sendo muito utilizados EM COMBATE, ou seja, voando direto com as asas carregadas de bombas, mísseis, pods, manobrando forte com o caça pesado, etc. Isto não se faz em tempo de paz em nenhuma força aérea. Não com a intensidade e a freqüência que são feitos em combate.

Nunca se viu um caça russo que tenha uso em situação real ter que trocar as asas, pois normalmente eles não duram o suficiente para tal: são abatidos pelos caças ocidentais bem antes disso, ainda com poucas horas de vôo...

E nunca se precisou trocar as asas de um caça francês também porque normalmente, quando foram utilizados em combate:
1) ou o foram contra caças russos, e aí não precisa voar muito mesmo pois destruíram todos em menos de uma semana (Guerra dos Seis Dias, Bekaa) ;
2) ou combateram contra caças dos americanos, e foram logo abatidos (IrãxIraque, Líbia)

acho engraçado...

e o f-2000 que atrasou a entrega, justamente pq as asas fecharam em vôo...

isso todo mundo esqueçe...

resumindo, fadiga acontece com qualquer aeronave...
num maior ou menor grau e em maior ou menor frequência...
depende do seu uso...

A.K. for T-7 escreveu:Nunca se viu um caça russo que tenha uso em situação real ter que trocar as asas, pois normalmente eles não duram o suficiente para tal: são abatidos pelos caças ocidentais bem antes disso, ainda com poucas horas de vôo...

São projetados para serem produzidos de forma barata e em grande quantidade, podem ver as fotos da fábrica dos Sukhoi que parece uma oficina de fundo de quintal. Como são abatidos sempre muito rapidamente a durabilidade não é essencial. Se produzidos em quantidade podem fazer a diferença na batalha. É assim desde a Segunda Guerra.

Já os norte-americanos estão ficando especialistas em remendos de asas (F-16, F-18, A-10 e talvez o F-15).

[]'s

projeto escreveu:

A.K. for T-7 escreveu:Nunca se viu um caça russo que tenha uso em situação real ter que trocar as asas, pois normalmente eles não duram o suficiente para tal: são abatidos pelos caças ocidentais bem antes disso, ainda com poucas horas de vôo...

São projetados para serem produzidos de forma barata e em grande quantidade, podem ver as fotos da fabrica dos Sukhoi que parece uma oficina de fundo de quintal. Como são abatidos sempre muito rapidamente a durabilidade não é essencial. Se produzidos em quantidade podem fazer a diferença na batalha. É assim desde a Segunda Guerra.

Já os norte-americanos estão ficando especialistas em remendos de asas (F-16, F-18, A-10 e talvez o F-15).

[]'s

Com a crise os remendos serão estendidos e os aviões irão voar até o limite do insuportável.

Resumo da opera:

Toda aeronave apresenta fadiga e aeronaves que estao constantemente em combate tendem a apresentar fadiga mais rapido...

Nada mais natural...

[]s
CB_Lima