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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Abr 02, 2010 7:53 pm
por FOXTROT
suntsé escreveu:a Possibilidade o Iran, ceder as pressões é muito remota.

Na verdade eu acho incompreensível a postura iraniana, eles sabem que não tem chances de vencer um embate militar com o Ocidente. E sabem que a possibilidade de guerra é real. No entanto eles continuam com uma postura desafiadora, como se tivesem uma carta na manga, para evitar a guerra, como se o ocidente fosse ficar intimidado pelo fato deles estarem ao perto de podetencias poderosas.

Suntsé, mas e de que forma o Irã se comportaria?

Eles sabem de suas limitações, mas sabem que podem infringir danos consideráveis ao inimigo...

O Irã é grande e populoso para ser invadido, ainda mais considerando que o império está atolado no Iraque e no Afeganistão, sem contar que pode cortar o abastecimento de petróleo na região gerando uma crise sem precedentes.

Penso que o Irã se comporta da única forma que poderia se comportar, é um jogo e como todo jogo a margem para erros, mas acredito que os Iranianos têm consciência dos riscos.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Abr 03, 2010 11:11 am
por FOXTROT
terra.com.br

Exército japonês tenta tirar proveito de seu custoso pacifismo
03 de abril de 2010 •

O Japão quer exportar material militar para uso humanitário e aumentar a cooperação com seus aliados e assim rentabilizar seu investimento em defesa, um dos mais elevados do mundo, dentro dos limites de sua Constituição pacifista.
A recente aprovação do orçamento 2010, que começou ontem, no qual a despesa para Defesa aumentou 0,3%, ilustra o que para alguns generais supõe manter a custosa indústria militar de um país que se atém a uma Constituição pacifista.

Segundo disse à Agência Efe um oficial das Forças de Terra de Autodefesa, denominação do Exército "não atacante" do Japão, "a cada certo tempo é necessário adquirir um número determinado de tanques e veículos armados para manter a infraestrutura e favorecer a inovação".

O Ministério da Defesa pretende abrir os mercados com uma exceção que poderia ser aprovada no fim de ano e permitiria vender equipamentos para utilização com motivos humanitários, assim como favorecer uma cooperação conjunta maior com a União Europeia (UE) e os EUA sem contradizer a Constituição.

O titular da Defesa japonês, Toshimi Kitazawa, expressou esta semana em uma entrevista ao jornal "Nikkei" sua intenção de "pôr em prática" alternativas para o desenvolvimento armamentístico do Japão, enquanto fontes do Ministério revelaram que o objetivo é "manter o nível da tecnologia de defesa a preços estáveis".

As despesas em Defesa do Japão (38,720 milhões de euros no ano fiscal de 2010), limitados a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), são quase a metade das da China, a grande potência regional da Ásia, enquanto Tóquio segue confiando na aliança com os Estados Unidos para responder a possíveis ameaças.

Para que saiam os números, o Ministério da Defesa decidiu reduzir as despesas em pesquisa militar em 15% a partir de abril de 2011 com relação aos níveis de 2006. O orçamento em defesa do país vem sendo cortado paulatinamente desde 2002.

A Carta Magna japonesa impede que o país se transforme em "uma superpotência militar" e limita as capacidades de suas tropas à defesa, por isso entre muitas outras coisas o Japão não pode vender armamento a países implicados em conflitos.

Essa norma impôs um embargo às exportações de tecnologia militar do Japão. Empresas como a Mitsubishi Heavy Industries, que desenvolve e fabrica caças e tanques não podem vender em nível internacional.

Para o oficial japonês é necessário ampliar o pessoal destinado a infantaria e regimentos artilheiros e móveis, já que nestes tempos de crise econômica cada vez mais jovens querem se alistar.

"Para nós é relativamente fácil conseguir novos soldados, sobretudo em tempos de crise, mas não podemos aumentar mais os alistamentos por falta de orçamento e tamanho", diz.

O fato de compartilhar fronteiras marítimas e áreas com os exércitos mais numerosos do mundo (China, Coreia do Norte, Coreia do Sul e Rússia) é um pressão invisível sobre o Japão, que ainda tem litígios territoriais pendentes com estes países.

A China, com um orçamento militar que deve aumentar 7,5% este ano, e a Rússia são duas grandes potências à sombra do Japão, uma economia em queda frente ao avanço rápido de seus vizinhos.

A situação estratégica mundial fez com que as Forças de Autodefesa tenham despertado pouco a pouco à realidade de um Exército moderno.

Com a Guerra Fria, os políticos japoneses descartaram em 1954 a ideia de que o Japão carecesse de um corpo militar, hoje um do maiores do mundo com 155 mil tropas de terra, 600 tanques, 260 caças e um sistema antimísseis desenvolvido conjuntamente com os EUA.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Abr 03, 2010 11:33 am
por Marino
Recebi por e-mail de um amigo, e posto mesmo não concordando com alguns itens.
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Folha de SP


16/03/2010

Mundo
Uma política ingênua e errática
Otavio Frias Filho, diretor de Redação

Na nossa diplomacia, cheia de distorções seletivas, a questão dos direitos humanos deixa de ter qualquer valor no trato com inimigos de Washington, os quais adulamos.

Durante muito tempo, a política externa brasileira foi negligenciada no debate público. Como ocorre em toda nação continental, a agenda interna sempre esmagou a externa, efeito acentuado, em nosso caso, pelo discreto relevo internacional do país. Aos poucos, esse quadro começa a mudar.
Talvez seja nossa inexperiência no palco do mundo, combinada à afoiteza do governo Lula em projetar a todo custo o peso geopolítico que o país já alcançou, o que nos leva a cometer equívocos em cascata e enveredar por um caminho temerário.
Veja-se, por exemplo, o caso do Irã. Ao que tudo indica, a elite dirigente daquele país (incluída a facção oposicionista) acredita que possuir armas nucleares seja um imperativo de segurança nacional. Não é absurdo que pense assim. Os americanos promovem atualmente duas guerras de invasão nos países que fazem fronteira com o Irã a oeste (Iraque) e a leste (Afeganistão). A menos de mil quilômetros de seus limites territoriais, a distância entre São Paulo e Brasília, o Irã tem cinco vizinhos inamistosos e dotados de capacidade militar nuclear: Paquistão, Índia, China, Rússia e Israel.
Se essa premissa for aceita, nada deterá o Irã (exceto, talvez, um desesperado ataque preventivo de Israel). O mais provável é que Israel e Irã convivam no futuro sob o "equilíbrio do terror nuclear", o mesmo mecanismo que deteve Estados Unidos e União Soviética no passado e detém os arqui-inimigos Índia e Paquistão hoje. O que o Brasil tem a ganhar ao se imiscuir em problema que não é diretamente seu, numa conjuntura geograficamente remota e comercialmente pouco importante para nós?
Os Estados Unidos influem e se intrometem nos conflitos do Oriente Médio não para pavonear seu peso mundial, como parecem supor nosso simplório presidente e seu trêfego chanceler. Os EUA estão atolados até o pescoço na região porque sua economia é dependente do petróleo local (não é o caso da nossa) e sua comunidade judaica exerce peso desproporcional nas eleições americanas (diferente de novo do Brasil, onde comunidades de origem judaica e árabe têm expressão equilibrada e convivem de fato).
Não existe razão de política externa para que nossa atitude perante a complexa, quase insolúvel, contenda entre israelenses e palestinos seja outra que não uma equidistância comedida, sempre favorável à não violência e à negociação direta entre as partes. Retomar esse contato direto, aliás, é hoje o ponto crucial naquele conturbado trecho do globo. Nossa "diplomacia do futebol" tem pouco a fazer ali, exceto passar ridículo.
Numa entrevista recente, o novo embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, disse algo significativo, o que é inusitado entre diplomatas. Referindo-se às relações entre nossos dois países, constatou que "vamos começar a nos esbarrar por aí". Shannon aludia ao fato de que o aumento do peso econômico e comercial do Brasil aumenta sua influência externa, irradia seus interesses e o expõe a crescentes áreas de atrito com outros países relevantes, desde logo os próprios Estados Unidos.
Em outras palavras, não precisamos buscar sarnas para nos coçar, elas virão natural e infelizmente como decorrência de nossa projeção maior na geopolítica mundial. Logo teremos de enfrentar decisões realmente difíceis.
É provável, por exemplo, que o Brasil venha a ser um dos cinco entes soberanos a predominar no planeta antes de meados do século, junto com a China, os Estados Unidos, a Índia e a Europa. Continuaremos a ser o único a prescindir de armas nucleares como recurso dissuasivo? O ex-ministro Rubens Ricupero tem uma bela argumentação em defesa dessa originalidade, talvez até como contribuição da cultura brasileira ao futuro dos povos.
Mesmo no âmbito de uma perspectiva pacifista, porém, que é da nossa tradição, abdicar de arma atômica implica como contrapartida a obrigação de dotar o país de recursos militares convencionais muito mais onerosos e destrutivos do que o aparato atual. São questões graves como essa que merecem debate profundo, mais que nossa ingênua, felizmente inócua, aparição no Oriente Médio ou nossa desastrada e igualmente inócua ingerência nos assuntos internos de Honduras
.
Toda política externa deve combinar o interesse egoísta do próprio país com um elenco de valores universais (essencialmente, respeito aos direitos humanos e à autodeterminação dos povos). Ela será tanto mais sólida e respeitável quanto mais os dois aspectos se harmonizarem sem grande contradição. O que estamos fazendo é uma política errática, cheia de distorções seletivas, de modo que a questão dos direitos humanos, por exemplo, deixa de ter qualquer valor no trato com inimigos de Washington, os quais adulamos para sermos vistos como "independentes".
Vamos confrontar os Estados Unidos, sim, e cada vez mais. Mas vamos fazê-lo quando for relevante para o Brasil, não para realizar as fantasias ideológicas da militância que aplaude o presidente Lula e seu chanceler Celso Amorim, o qual errou mais uma vez quando se filiou no ano passado ao PT. Chanceler não deveria ter partido. Parodiando Clemenceau (1841-1929), a diplomacia é assunto sério demais para ser relegado a diplomatas e a ideólogos partidários.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 1:24 pm
por Marino
Empresas
China quer boicotar Vale e outras gigantes da mineração

A Associação de Ferro e Aço da China (Cisa) defendeu nesta segunda-feira um boicote de dois meses de seus membros aos três grandes produtores mundiais de ferro, entre eles a brasileira Vale, acusados de se aproveitar de uma situação de monopólio.

Durante uma reunião a portas fechadas na sexta-feira, a Cisa calculou que as atuais reservas de minério de ferro são suficientes para dois meses e estimulou as siderúrgicas a "não comprar das três grandes mineradoras durante dois meses, para boicotar a atitude de monopólio", informa o portal oficial China.net.

A "três grandes" são a brasileira Vale e as anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton, com as quais as siderúrgicas de todo o mundo negociam a cada ano os preços da matéria-prima (vigentes até 31 de março do ano seguinte). A Vale do Rio Doce (CVRD) tem 32,8% do mercado, a BHP Billiton 15,1% e a Rio Tinto 18,6%.

O minério de ferro é um dos principais componentes do aço, um material-chave para o setor do automóvel, da construção ou da fabricação de inúmeros bens de consumo. Na Ásia e na Europa, as siderúrgicas criticam cada vez mais as exigências das três gigantes, que tentaram impor fortes altas nos preços este ano, o que os compradores consideram abuso de posição dominante.

Os preços acordados com as siderúrgicas japonesas e sul-coreanas geralmente servem de referência, e algumas delas aceitaram em 2010 aumentos de 80 a 90% nos preços. A BHP Billiton anunciou recentemente que não pretende fixar mais os preços para um período anual para vários clientes asiáticos, e sim para prazos mais curtos.

O acordo acabaria com o antigo sistema de negociação em que o preço do minério de ferro era acertado apenas uma vez por ano, passando a reajustes trimestrais. O atual contrato sobre os preços venceu em 1º de abril. Mas os clientes chineses preferem contratos a longo prazo, que limitem as flutuações de preço.

Segundo a China.net, a Cisa estima que há 75 milhões de t de minério de ferro armazenados nos portos chineses. Em 2009, as negociações entre os gigantes da mineração e as siderúrgicas chinesas fracassaram pela primeira vez em décadas.

Na Europa, a associação Eurofer denunciou na semana passada à Comissão Europeia, que fiscaliza a concorrência na União Europeia (UE), "fortes indícios de coordenação ilícita" entre as três gigantes da mineração para impor aumentos de preço "injustificáveis".

Por seu lado, o diretor-geral da Associação Mundial de Produtores de Aço, Ian Christmas, indicou que na quinta-feira passada que havia "uma necessidade urgente de que as autoridades da concorrência o mundo examinem o mercado do minério de ferro e o comportamento das três companhias que o dominam".

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 1:25 pm
por kurgan
05/04/2010 - 12h24
EUA 'profundamente preocupados' com ataque a consulado em Peshawar

Os Estados Unidos manifestaram nesta segunda-feira a "sua profunda preocupação" com o atentado suicida contra seu consulado na cidade paquistanesa de Peshawar.

Os Estados Unidos condenam este ataque, declarou a jornalistas Robert Gibbs, porta-voz do presidente Barack Obama.

Pelo menos oito pessoas, entre elas quatro islamitas, morreram em uma tentativa frustrada de invasão do consulado americano em Peshawar, reivindicado pelos talibãs.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... hawar.jhtm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 2:32 pm
por kurgan
05/04/2010 - 14h16
Kremlin considera assinatura do novo Start crucial para relações com os EUA

Moscou, 5 abr (EFE).- O Kremlin declarou hoje que a assinatura do novo tratado de desarmamento nuclear que os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e os Estados Unidos, Barack Obama, assinarão na próxima quinta-feira em Praga é crucial para o futuro das relações bilaterais.

"É um acontecimento crucial, que terá uma profunda influência positiva no estudo de muitos outros assuntos em nossos países", afirmou Serguei Prikhodko, assessor para Assuntos Internacionais de Medvedev e chefe adjunto do gabinete da Presidência russa.

Obama e Medvedev assinarão na quinta-feira na capital tcheca um novo Tratado sobre Medidas para a Posterior Redução e Limitação de Armas Estratégicas Ofensivas, que substitui ao Start, o qual venceu em dezembro passado, e que reduzirá seus arsenais em 30%.

O novo acordo "marca a ascensão da cooperação entre Rússia e os Estados Unidos a um novo nível e coloca os alicerces para umas relações estratégicas qualitativamente novas" que terão reflexo em novos projetos, em particular econômicos, indicou o funcionário.

Prikhodko disse que, durante as negociações realizadas em Genebra "sob o controle pessoal" dos dois líderes, os países partes fizeram "grandes concessões" que deram como fruto "um grande acordo".

Ao final, conseguiram "entrar em acordo em cortes reais das armas estratégicas ofensivas de maneira paritária, respeitando o princípio de uma segurança equitativa e indivisível, assim como novos mecanismos de verificação mais simples e menos custosos".

Em termos gerais, o novo tratado reduz em 30% o número de ogivas nucleares, até 1.550 por país, e limita a 800 o de vetores estratégicos, como mísseis intercontinentais, submarinos e bombardeiros estratégicos.

Prikhodko confirmou que, antes de assinar o tratado de desarmamento, os presidentes da Rússia e os EUA celebraram em Praga uma cúpula durante a qual repassarão os principais problemas internacionais e alguns aspectos das relações bilaterais.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... s-eua.jhtm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 4:43 pm
por rodrigo
Leaning On Lula
Allies who refuse to sanction Iran must themselves pay a price.

Everyone expected Russia and China to resist efforts to sanction Iran over its nuclear program. But at the United Nations, America is facing opposition from friends like Turkey and Brazil, too.

This frustrating impasse comes amid a series of challenges to U.S. leadership. Through the end of last week, the Israeli government continued to resist American demands to roll back the announcement of new Jewish housing units in East Jerusalem. U.S.-China relations are going through another tense period, as Beijing defends its overvalued currency, continues its crackdown on democracy activists, and bellows about U.S. arms sales to Taiwan. Climate-change negotiations are moribund following their collapse at the Copenhagen conference. World-trade talks are off the international agenda altogether. And even a relatively simple arms-control treaty with Russia—the replacement for the recently expired Strategic Arms Reduction Treaty agreement—has yet to be finished despite the "reset" in U.S.-Russian relations.

Now the Obama administration is having trouble getting a NATO ally (Turkey) and a Latin American democracy (Brazil) to help stop Iran from getting a nuclear weapon. This shouldn't be so hard. The International Atomic Energy Agency made clear in its most recent report that Tehran still refuses to suspend its nuclear-enrichment programs as required by previous U.N. resolutions, and notes that there are substantial grounds to believe that Iran's program is intended to build a nuclear weapon. Countries like Turkey and Brazil that have a strong stake in the international system should respond when a U.N. agency issues such a report.

One part of the problem is that nearly everyone admits that the current leadership in Iran isn't likely to capitulate as a result of restrictions on shipping, insurance, and travel. Since the chances are remote that the Obama administration will initiate another war in this volatile region, Washington can only argue that sanctions are a better alternative than an Israeli military attack, and that in any case Iran must pay a price for its noncompliance.

Another part of the problem relates to perceptions of U.S. power and influence. President Obama's reversal of Bush-era policies on global warming, Guantánamo, and international law did help restore lost respect for the United States. On a trip to Brazil in November, Iranian President Mahmoud Ahmadinejad claimed that the United States was discriminating against smaller countries trying to use nuclear technology for civilian purposes; Brazilian President Luiz Inácio Lula da Silva expressed similar sentiments during his trip to Israel last week.

China has historically opposed sanctions in most situations and has a growing dependence on Iranian oil and gas. While Russia has sounded more cooperative lately, it too has grown weary of economic sanctions as a tool of international diplomacy and says it will soon complete a nuclear-power reactor in Iran. Both Beijing and Moscow seem unwilling to offer much help to the new administration and may be testing President Obama's resolve.

This is an opportunity to demonstrate America's diplomatic strength and determination. An admired, democratically elected leader like Lula is entitled to choose his friends and pursue his nation's energy policy without interference from the United States. But Brazil aspires to a larger role in international affairs. As a result of its political dynamism, size, and economic success, it wants to join the most elite club in the world: permanent membership on the U.N. Security Council. So, if simple logic won't secure Brazil's support (Iran is breaching international rules; it should be held accountable), then the United States should make clear that it will take Brazil's position on the Iran nuclear issue into account in deciding whether to support permanent membership.

The new geopolitical order is defined by the rise in strength and independence of middle powers like Brazil, India, South Africa, and Indonesia. All say they want a rules-based international system. Fair enough. But if countries like Brazil want to play a more prominent role, then they have to shoulder the responsibility of upholding those rules. When the IAEA declares Iran is flouting those rules, responsible countries must respond and punish the rule breakers.

Good will and respect is not always enough. Sometimes even friendly countries must understand that they will pay a price for defying the United States. In all likelihood, this approach will work. Brazil will adjust its position. And the rest of the world will take notice. That might not solve the Iran conundrum. But at least it's a start.

Rubin is an adjunct professor of International Affairs at Columbia University. He was an assistant secretary of state in the Clinton administration.

http://www.newsweek.com/id/235217

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 5:28 pm
por Marino
Alguém já mandou este Rubin tomar onde as patas tomam?
Então, sou o primeiro: VAI SE F _ _ _ R. :evil:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 5:43 pm
por EDSON
Se eu entendi bem, este desgraçado nos ameaçou. [053] [017] [008] :x :x

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 5:52 pm
por tflash
É por essas e por outras que os Norte-Americanos se enterram cada vez mais.

Elegeram o Obama e toda gente tem que baixar as calças porque o Obama é diferente. Eu sou contra o armamento do Irão, mas na minha terra costuma-se dizer que não se apanham moscas com vinagre.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 6:18 pm
por rodrigo
Postei o artigo porque o autor é da cúpula democrata, formador de opinião na casa branca, e a revista que publicou é relevante.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 6:19 pm
por Vinicius Pimenta
Que arrogante. Se acha o dono do mundo:

"Às vezes até mesmo países amigos deve compreender que eles vão pagar um preço por desafiarem os Estados Unidos."

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 6:24 pm
por Grifon
eu me pergunto o que esse cara vai escrever no dia que pularmos fora do TNP. :?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 8:08 pm
por Enlil
Só há um jeito de compreenderem bem o q isso significa:

12:05 - Brasil sai oficialmente do TNP;

12:10: sismógrafos registraram às 12:10 de hoje... Um quilotonzinho basta...

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Seg Abr 05, 2010 8:10 pm
por Penguin
segunda-feira, 5 de abril de 2010 16:52T

Para evitar retaliação, EUA oferecem US$ 147 mi para agricultores brasileiros
Proposta de reforma do sistema de crédito à exportação dos EUA está sendo avaliada pela Camex

Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Para evitar a retaliação, o governo dos Estados Unidos propôs um fundo de US$ 147 milhões para os produtores de algodão e se comprometeu a reformar o sistema de créditos à exportação, conhecido como GSM, informou uma fonte que participou das negociações. A proposta, que chegou nesta segunda-feira, 5, está sendo avaliada agora pelos ministros da Camex e é bem provável que o governo atrase a retaliação em 60 dias. Negociadores do governo consideraram a proposta "muito boa".

Segundo uma fonte, os americanos se comprometeram, inclusive, a "segurar" os empréstimos via GSM enquanto reformam o programa. Em um prazo determinado, o governo dos EUA vai mexer nos prazos e nos juros do programa, e, assim, reduzir sua utilização. A promessa do governo Obama ao Brasil promete provocar polêmica no Congresso dos Estados Unidos, que alega que apenas os deputados e senadores podem alterar o GSM.

Os US$ 147 milhões que serão depositados no fundo é o equivalente aos programas de apoio domésticos de subsídios que os americanos não podem alterar sem mexer na Lei Agrícola (Farm Bill), que só será revista em 2012. O principal montante da retaliação autorizada pela OMC – que chega a US$ 830 milhões – se refere ao programa GSM.

"A proposta deles é muito boa. Temos que ver se vão cumprir nos prazos que definimos", disse um negociador. O governo brasileiro tinha programado para esta segunda-feira iniciar a cobrança de sobretaxa para 102 produtos americanos. Na quinta-feira da semana passada, a vice-representante de Comércio dos Estados Unidos, Mirian Sapiro, esteve no Brasil para pedir ao governo brasileiro para adiar a retaliação. O governo respondeu que só atrasaria com uma proposta concreta em mãos.

(ATUALIZADO ÀS 17H48)