Enviado: Seg Fev 25, 2008 7:41 am
Faço votos de que os M2K vão para os Argies, que carecem de qualquer vetor de defesa autêntico.
EDSON escreveu:o muitmenos na integração de nossas.
Mas sem isto não há tranferência de tecnologia orestespf?
Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:FIGHTERCOM escreveu:orestespf escreveu:
Se os boatos que ouvi se concretizarem de alguma forma, poderemos dizer que as conseqüências farão algumas pessoas pessoas do DB muito feliz, muito especialmente o Beraldi.
Amigo Orestes,
Houve alguma mudança na proposta ou eles ainda insistem com F-16?
Abraços,
Wesley
Desta vez eu não sei dizer, Wesley. Trata-se apenas de uma expectativa e não de uma proposta formal dos americanos.
Mas seja o que for, terá que haver transferência de tecnologia. Aí eu pergunto: o que pode acontecer se os americanos oferecerem o F-16 nos mesmos moldes da proposta francesa?
Deixo a resposta para os amigos.
Abraços,
Orestes
A proposta dos EUA tem que ser melhor que a Francesa, é só.Oferecer um caça pior, nos mesmos moldes, não, tem que ter mais coisas, porque afinal, os croassantes estão colocando mais coisas na mesa.
[ ]´s
Perfeito, PRick, perfeito.
Mas ainda resta uma pergunta: a FAB veria um F-16 "personalizado" como um caça melhor do que o Rafale com RBE-2?
Tudo está relacionado com os armamentos que estarão disponíveis para o Brasil, bem como a integração de armas nacionais. Por exemplo, até agora escutamos falar em fabricação local de Rafales, mas não se fala em armamentos e muito menos na integração de nossas.
Neste mundo de vendas bélicas acontece de tudo, menos o que o comprador deseja. Por trás de compras bélicas está um rio de dinheiro que se conquista depois da venda da arma, e por este rio passam os armamentos, a manutenção, a logística, a formação de quem vai operar e manter o equipamento e por aí vai. Ganha-se muito mais depois da venda do que com a compra do equipamento em si.
Por isso a pergunta anterior, o que é "melhor" para o Brasil e a FAB? Ainda não sei...
Abraços,
Orestes
Acho que não, Professor, por mais pragmatismo que o alto comando da FAB possa ter e se a disputa ficasse entre os dois, dificilmente ela abriria mão de um vetor mais moderno e capaz, além do que, integrar nosso armamento seria mais fácil com os franceses, os ianques colocariam mais empecilhos.
[ ]s
Túlio escreveu:Mas convenhamos, uns dois esquadrões de F-15SG mais uns quatro ou cinco de F-16E/F com CFT/IRST e liberação para integrarmos as NOSSAS armas não seria tão ruim de engolir nem tão CARO quanto a mesma quantidade de Rafales ou Typhoons, e o PRAZO de entrega seria bem menor...![]()
Quanto aos Matusas, que se vão ao Peru ou Argentina; os F-5M ficariam como LIFT e os AMX para missões de penetração em baixa altura e mau tempo, kôza a que nem o F-15 nem o F-16 são particularmente afeitos...
Luís Henrique escreveu:Americanos, franceses e russos podem nos oferecer um caça moderno.
A questão fica em quem oferecerá a Coleira Menor...
orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:FIGHTERCOM escreveu:orestespf escreveu:
Se os boatos que ouvi se concretizarem de alguma forma, poderemos dizer que as conseqüências farão algumas pessoas pessoas do DB muito feliz, muito especialmente o Beraldi.
Amigo Orestes,
Houve alguma mudança na proposta ou eles ainda insistem com F-16?
Abraços,
Wesley
Desta vez eu não sei dizer, Wesley. Trata-se apenas de uma expectativa e não de uma proposta formal dos americanos.
Mas seja o que for, terá que haver transferência de tecnologia. Aí eu pergunto: o que pode acontecer se os americanos oferecerem o F-16 nos mesmos moldes da proposta francesa?
Deixo a resposta para os amigos.
Abraços,
Orestes
A proposta dos EUA tem que ser melhor que a Francesa, é só.Oferecer um caça pior, nos mesmos moldes, não, tem que ter mais coisas, porque afinal, os croassantes estão colocando mais coisas na mesa.
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Perfeito, PRick, perfeito.
Mas ainda resta uma pergunta: a FAB veria um F-16 "personalizado" como um caça melhor do que o Rafale com RBE-2?
Tudo está relacionado com os armamentos que estarão disponíveis para o Brasil, bem como a integração de armas nacionais. Por exemplo, até agora escutamos falar em fabricação local de Rafales, mas não se fala em armamentos e muito menos na integração de nossas.
Neste mundo de vendas bélicas acontece de tudo, menos o que o comprador deseja. Por trás de compras bélicas está um rio de dinheiro que se conquista depois da venda da arma, e por este rio passam os armamentos, a manutenção, a logística, a formação de quem vai operar e manter o equipamento e por aí vai. Ganha-se muito mais depois da venda do que com a compra do equipamento em si.
Por isso a pergunta anterior, o que é "melhor" para o Brasil e a FAB? Ainda não sei...
Abraços,
Orestes
Acho que não, Professor, por mais pragmatismo que o alto comando da FAB possa ter e se a disputa ficasse entre os dois, dificilmente ela abriria mão de um vetor mais moderno e capaz, além do que, integrar nosso armamento seria mais fácil com os franceses, os ianques colocariam mais empecilhos.
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Olá Immortal,
acho que não é bem assim, não vejo problema algum com os americanos, eles integrariam nossos armamentos sim, mas não repassariam os códigos fontes. Já os franceses... Estes historicamente sem prometem tudo o que os compradores desejam, mas dificilmente cumprem. Por exemplo, suponha que eles aceitem repassar os códigos do radar, mas é mais do que natural pra mim que passarão do RBE-2 e não o do AESA. Sacou? Teremos que ter um radar capado e míope se quisermos integrar nossos armamentos. E acho que é isso o que vai acontecer.
Abraços,
Orestes
Marino escreveu:Valor:
Defesa comprará helicópteros e planeja binacional com França
De Brasília
25/02/2008
O governo decidiu encomendar algumas dezenas de helicópteros de transporte para viabilizar uma nova fábrica da Helibras em Itajubá (MG). A garantia de compras por parte da Força aérea Brasileira foi a condição imposta pela empresa para investir até 1 bilhão de euros , transferir tecnologia e fazer da cidade mineira o segundo pólo de aviação do país, em referência a São José dos Campos (SP), sede da Embraer. "Para isso, é preciso uma encomenda, e ela vai acontecer. São 30 a 40 helicópteros de transporte, estamos discutindo", disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A Helibras tem 45% de seu capital votante nas mãos da Eurocopter, que é controlada pelo consórcio aeroespacial europeu EADS. Em 2007, a Aeronáutica iniciou um processo de licitação para adquirir helicópteros de transporte e de ataque, do qual participam, entre outros, a russa Rosoboronexport e a italiana Agusta. A Helibras não apresentou proposta, mas encaminhou ao Ministério da Defesa um plano de fabricação local dos helicópteros de transporte Super Cougar. A compra de helicópteros de ataque está sendo negociada com os russos, disse Jobim.
A transferência de tecnologia é uma das obsessões do ministro nas compras para o reaparelhamento das Forças Armadas. É por isso, ele reconheceu, que será difícil avançar em negócios com os Estados Unidos, que vetam o compartilhamento de equipamentos estratégicos. "Sem transferência de tecnologia não se faz nada", adiantou Jobim. Junto com o ministro Mangabeira Unger, responsável pelas ações de longo prazo, e com a cúpula das três Forças, ele prepara um Plano de Estratégia Nacional de Defesa.
O plano, a ser lançado dia 7 de setembro, mudará a forma como são feitas as compras de produtos militares no país, segundo Jobim. "O reaparelhamento das Forças era sempre visto como uma reivindicação dos militares, não havia nenhuma política em torno disso", comentou Jobim. Foram formuladas seis hipóteses de uso das Forças Armadas. A primeira delas, que o ministro citou para explicar como tem sido montado o plano, é a tarefa de monitoramento do território, costa e espaço aéreo. "Primeiro procuramos delimitar quais mudanças no perfil e na organização das tropas são necessárias para o melhor cumprimento da tarefa. É aí que vemos onde os quartéis do Exército devem estar localizados, por exemplo. Depois, analisamos as práticas operacionais. Só em seguida estudamos quais são os equipamentos necessários. E, por último, como cada Força pode colaborar com as outras para o cumprimento das tarefas propostas."
Para Jobim, o significado do plano é mais amplo, por reincorporar a agenda de defesa aos setores políticos e acadêmicos, de modo que não seja só da alçada dos militares. "Quando acabou o regime militar, surgiu uma classe política, na qual eu mesmo me incluo, que tinha um imaginário. Defesa e segurança eram sinônimos de repressão política, não podiam ser discutidos pela esquerda. Defesa tornou-se um assunto exclusivamente militar. Nos Estados Unidos e na Europa, há intelectuais aptos a discutir políticas de defesa. No Brasil, tem um professor aqui e acolá, nas universidades, mas não uma burocracia", disse.
Enquanto o plano não é concluído, a agenda de compras do país não ficará parada. Jobim afirmou que estão garantidos recursos anuais de R$ 130 milhões à Marinha, por oito anos, para finalizar o ciclo de desenvolvimento do combustível nuclear. A Marinha se encarregará de fabricar um reator próprio, para mover o submarino atômico do Brasil, cuja tecnologia servirá para a produção futura de energia elétrica. Com a França, está avançada a discussão para uma parceria que deverá resultar na criação de uma empresa binacional. Ela fabricará, no Brasil, o casco reforçado do submarino nuclear e a parte interna do equipamento.
"O acerto com a França é para trazer ao Brasil, com transferência de tecnologia, a construção de submarinos convencionais, que precisamos dominar para chegar ao casco e ao "recheio" do nuclear", disse. "Todas as empresas francesas de defesa são controladas pelo governo e o presidente (Nicolas) Sarkozy já decidiu transferir a tecnologia. Uma hipótese é criar uma empresa binacional, com controle brasileiro, para construir aqui a parte não-nuclear."
A retomada do projeto F-X, para compra de caças para a Aeronáutica, só ocorrerá após a conclusão do plano de defesa. Jobim antecipou que "a premissa maior é criarmos uma vanguarda tecnológica na área de defesa, com capacitação nacional". Entre caças de ponta, sem transferência de tecnologia, e equipamentos de uma geração anterior, com compartilhamento de informações estratégicas, Jobim deixou claro. "Prefiro a segunda opção. Não somos um país de pretensões expansionistas. O que precisamos é de uma estrutura de defesa dissuasória. Não se fala mais em conflitos clássicos, de um Estado nacional contra outro. Não temos esse tipo de ameaça na América do Sul. Precisamos ter a capacidade de monitorar e negar o espaço aéreo a terceiros". (RB e DR)
Marinha Perde Helicóptero Super Puma
Na manhã de quarta-feira (20 Fevereiro), um helicóptero Super Puma da Marinha fez um pouso forçado no aeródromo de Cabo Frio, na Região dos Lagos (Rio de Janeiro).
A assessoria de imprensa da Marinha informou, para os órgãos de comunicação do Rio de Janeiro que nenhum triupulante da aeronave tinha se ferido. Ainda segundo a Marinha, o acidente ocorreu durante um treinamento de rotina e só não foi mais grave, por causa da habilidade do piloto, cujo nome não foi informado.
A Comissão de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer) deverá fornecer relatório final sobre as causas do acidente em 60 dias.
O helicóptero Eurocopter AS332F1 SUPER PUMA (registro MB 7075), denominado da MB como UH-14, é a versão naval da aeronave que já opera em diversas Forças Armadas do mundo, inclusive na Força Aérea Brasileira.
A propulsão é realizada por duas turbinas Turbomeca MAKILA 1A1, modulares, controladas e monitoradas eletronicamente e com potência máxima de 1877 SHP cada.
São operados pelo 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2), instalado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ).
Marino escreveu:Valor:
Defesa comprará helicópteros e planeja binacional com França
De Brasília
25/02/2008
O governo decidiu encomendar algumas dezenas de helicópteros de transporte para viabilizar uma nova fábrica da Helibras em Itajubá (MG). A garantia de compras por parte da Força aérea Brasileira foi a condição imposta pela empresa para investir até 1 bilhão de euros , transferir tecnologia e fazer da cidade mineira o segundo pólo de aviação do país, em referência a São José dos Campos (SP), sede da Embraer. "Para isso, é preciso uma encomenda, e ela vai acontecer. São 30 a 40 helicópteros de transporte, estamos discutindo", disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A Helibras tem 45% de seu capital votante nas mãos da Eurocopter, que é controlada pelo consórcio aeroespacial europeu EADS. Em 2007, a Aeronáutica iniciou um processo de licitação para adquirir helicópteros de transporte e de ataque, do qual participam, entre outros, a russa Rosoboronexport e a italiana Agusta. A Helibras não apresentou proposta, mas encaminhou ao Ministério da Defesa um plano de fabricação local dos helicópteros de transporte Super Cougar. A compra de helicópteros de ataque está sendo negociada com os russos, disse Jobim.
A transferência de tecnologia é uma das obsessões do ministro nas compras para o reaparelhamento das Forças Armadas. É por isso, ele reconheceu, que será difícil avançar em negócios com os Estados Unidos, que vetam o compartilhamento de equipamentos estratégicos. "Sem transferência de tecnologia não se faz nada", adiantou Jobim. Junto com o ministro Mangabeira Unger, responsável pelas ações de longo prazo, e com a cúpula das três Forças, ele prepara um Plano de Estratégia Nacional de Defesa.
O plano, a ser lançado dia 7 de setembro, mudará a forma como são feitas as compras de produtos militares no país, segundo Jobim. "O reaparelhamento das Forças era sempre visto como uma reivindicação dos militares, não havia nenhuma política em torno disso", comentou Jobim. Foram formuladas seis hipóteses de uso das Forças Armadas. A primeira delas, que o ministro citou para explicar como tem sido montado o plano, é a tarefa de monitoramento do território, costa e espaço aéreo. "Primeiro procuramos delimitar quais mudanças no perfil e na organização das tropas são necessárias para o melhor cumprimento da tarefa. É aí que vemos onde os quartéis do Exército devem estar localizados, por exemplo. Depois, analisamos as práticas operacionais. Só em seguida estudamos quais são os equipamentos necessários. E, por último, como cada Força pode colaborar com as outras para o cumprimento das tarefas propostas."
Para Jobim, o significado do plano é mais amplo, por reincorporar a agenda de defesa aos setores políticos e acadêmicos, de modo que não seja só da alçada dos militares. "Quando acabou o regime militar, surgiu uma classe política, na qual eu mesmo me incluo, que tinha um imaginário. Defesa e segurança eram sinônimos de repressão política, não podiam ser discutidos pela esquerda. Defesa tornou-se um assunto exclusivamente militar. Nos Estados Unidos e na Europa, há intelectuais aptos a discutir políticas de defesa. No Brasil, tem um professor aqui e acolá, nas universidades, mas não uma burocracia", disse.
Enquanto o plano não é concluído, a agenda de compras do país não ficará parada. Jobim afirmou que estão garantidos recursos anuais de R$ 130 milhões à Marinha, por oito anos, para finalizar o ciclo de desenvolvimento do combustível nuclear. A Marinha se encarregará de fabricar um reator próprio, para mover o submarino atômico do Brasil, cuja tecnologia servirá para a produção futura de energia elétrica. Com a França, está avançada a discussão para uma parceria que deverá resultar na criação de uma empresa binacional. Ela fabricará, no Brasil, o casco reforçado do submarino nuclear e a parte interna do equipamento.
"O acerto com a França é para trazer ao Brasil, com transferência de tecnologia, a construção de submarinos convencionais, que precisamos dominar para chegar ao casco e ao "recheio" do nuclear", disse. "Todas as empresas francesas de defesa são controladas pelo governo e o presidente (Nicolas) Sarkozy já decidiu transferir a tecnologia. Uma hipótese é criar uma empresa binacional, com controle brasileiro, para construir aqui a parte não-nuclear."
A retomada do projeto F-X, para compra de caças para a Aeronáutica, só ocorrerá após a conclusão do plano de defesa. Jobim antecipou que "a premissa maior é criarmos uma vanguarda tecnológica na área de defesa, com capacitação nacional". Entre caças de ponta, sem transferência de tecnologia, e equipamentos de uma geração anterior, com compartilhamento de informações estratégicas, Jobim deixou claro. "Prefiro a segunda opção. Não somos um país de pretensões expansionistas. O que precisamos é de uma estrutura de defesa dissuasória. Não se fala mais em conflitos clássicos, de um Estado nacional contra outro. Não temos esse tipo de ameaça na América do Sul. Precisamos ter a capacidade de monitorar e negar o espaço aéreo a terceiros". (RB e DR)
alcmartin escreveu:orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:FIGHTERCOM escreveu:orestespf escreveu:
Se os boatos que ouvi se concretizarem de alguma forma, poderemos dizer que as conseqüências farão algumas pessoas pessoas do DB muito feliz, muito especialmente o Beraldi.
Amigo Orestes,
Houve alguma mudança na proposta ou eles ainda insistem com F-16?
Abraços,
Wesley
Desta vez eu não sei dizer, Wesley. Trata-se apenas de uma expectativa e não de uma proposta formal dos americanos.
Mas seja o que for, terá que haver transferência de tecnologia. Aí eu pergunto: o que pode acontecer se os americanos oferecerem o F-16 nos mesmos moldes da proposta francesa?
Deixo a resposta para os amigos.
Abraços,
Orestes
A proposta dos EUA tem que ser melhor que a Francesa, é só.Oferecer um caça pior, nos mesmos moldes, não, tem que ter mais coisas, porque afinal, os croassantes estão colocando mais coisas na mesa.
[ ]´s
Perfeito, PRick, perfeito.
Mas ainda resta uma pergunta: a FAB veria um F-16 "personalizado" como um caça melhor do que o Rafale com RBE-2?
Tudo está relacionado com os armamentos que estarão disponíveis para o Brasil, bem como a integração de armas nacionais. Por exemplo, até agora escutamos falar em fabricação local de Rafales, mas não se fala em armamentos e muito menos na integração de nossas.
Neste mundo de vendas bélicas acontece de tudo, menos o que o comprador deseja. Por trás de compras bélicas está um rio de dinheiro que se conquista depois da venda da arma, e por este rio passam os armamentos, a manutenção, a logística, a formação de quem vai operar e manter o equipamento e por aí vai. Ganha-se muito mais depois da venda do que com a compra do equipamento em si.
Por isso a pergunta anterior, o que é "melhor" para o Brasil e a FAB? Ainda não sei...
Abraços,
Orestes
Acho que não, Professor, por mais pragmatismo que o alto comando da FAB possa ter e se a disputa ficasse entre os dois, dificilmente ela abriria mão de um vetor mais moderno e capaz, além do que, integrar nosso armamento seria mais fácil com os franceses, os ianques colocariam mais empecilhos.
[ ]s
Olá Immortal,
acho que não é bem assim, não vejo problema algum com os americanos, eles integrariam nossos armamentos sim, mas não repassariam os códigos fontes. Já os franceses... Estes historicamente sem prometem tudo o que os compradores desejam, mas dificilmente cumprem. Por exemplo, suponha que eles aceitem repassar os códigos do radar, mas é mais do que natural pra mim que passarão do RBE-2 e não o do AESA. Sacou? Teremos que ter um radar capado e míope se quisermos integrar nossos armamentos. E acho que é isso o que vai acontecer.
Abraços,
Orestes
Fala, mestre!
Verdade verdadeiríssima o que afirmou...como o que afirmou na mensagem seguinte, é tudo igual, o "ato carnal" é igual, mas mudam as formas de cortejo, a cantada...![]()
Só para ilustrar, umas pequenas citações historicas: há na aviação, até hoje, uma expressão chamada "pano preto". É usada quando alguém faz "mistério" de alguma atividade. Isso nasceu no início do século passado, quando os instrutores franceses de aviação, de manutenção e vôo, estendiam uma lona preta em voltas dos aviões, quando de suas revisões periódicas...
E olha que nas tais revisões o que se fazia era trocar o óleo e limpar as velas...![]()
E não ficava só aí: os alunos aviadores brasileiros eram proibidos de voarem fora do "cone dos afonsos", num raio de dez milhas em volta dos Afonsos.
O que acabou acontecendo é que o povo do EB e da MB acabaram por desrespeitar todas as regras restritivas e aprenderam tudo sozinhos, apanhando. Ganharam muita experiencia em atividades como mala postal e etc.
Aproveitando, lembro aos colegas aqui que ao contrario do que muitos afirmam, a FAB não foi uma cria americana...a caça da FAB pode até ser dito isso, já que atividades de caça no Brasil antes da IIGm eram "timidas"... Mas a caça é somente parte da FAB , visto que essa veio em sua maioria do EB e MB e como já disse, apanharam sozinhos...
Foi mal o off topic, mas sou dos que acreditam que a historia sempre se repete...
abs aí, mestre!
"Com a França, está avançada a discussão para uma parceria que deverá resultar na criação de uma empresa binacional. Ela fabricará, no Brasil, o casco reforçado do submarino nuclear e a parte interna do equipamento. "
A França é que vai produzir os subs no Brasil???
Marino escreveu:"Com a França, está avançada a discussão para uma parceria que deverá resultar na criação de uma empresa binacional. Ela fabricará, no Brasil, o casco reforçado do submarino nuclear e a parte interna do equipamento. "
A França é que vai produzir os subs no Brasil???
Interpretei que a Empresa binacional fabricará, e não a França sozinha.
Forte abraço