Túlio escreveu:Vai ser duro como o inferno esperar até lá, POWS!!!
Mas se o Cabôco falou, pra mim tá falado!
Rafale, Gripen ou Flanker, vai ser kôza buena...
Atente para esses fatores,
-Os mísseis BVR estão cada vez mais longos. Alcançam cerca de 150 Km,
-Os meios passivos de detecção IRST não chegam nem perto desse alcance dos BVR;
-Um caça com Radar ligado, passa as informações para os outros, via datalink, o que diminui a importância dos RWR detectar e orientar o ataque dos caças,
-Estão entrando no mercado mísseis ar-ar com mais de 300Km de alcance específicos para alvos estratégicos como AWACS e aviões-tanque,
Portanto, o alcance do radar de um caça é importantíssimo. Ademais, os radares AESA modernos, são LPI, o que aumentam a discrição e diminuem a detectabilidade,
Os EUA e a OTAN continuarão a usar AWACS sem problema, uma vez que são forças imensas e atuam contra pobres países isolados do 3º mundo. Até os AMX se saem bem, como foi mostrado em Kosovo. Aliás, até os Xavante se sairiam bem.
Tanto o Rafale (mesmo com o futuro RBE2AA que terá um alcance, segundo a Thales 50% maior, portanto, ainda será comparativamente curto) quanto o GripenNG erram nesta filosofia de Radar comparativamente curto para privilegiar um ambiente de guerra NCW.
Numa arena ar-ar, o caminho a seguir é o da maioria, como EFA, F18E, F15G,F22, F35, Su35, ou seja, aeronaves com radares de longo alcance. Isso não quer dizer que estes não trabalhem em ambiente NCW. Mas não
dependem deste. Ao contrário do Gripen e Rafale.
Quando o então Comandante do COMGAR, J. Carlos Pereira em entrevista a Revista Força Aérea, disse há alguns anos atrás que era importante um caça ter um radar de longo alcance. O que ele disse não é algo inusitado. Inusitado mesmo é a França e a Suécia ir em direção contrária a isso. E se depender de Tenentes-Brigadeiros como o J. Carlos e o Saito ( que até as pedras sabem que ele prefere o Su35), o Rafale e Gripen com esses radares curtos não vem mesmo.
Atenciosamente